A escola tem uma grande abrangência populacional e recebe crianças ainda muito pequenas, por isso ela é estratégica para o desenvolvimento de estratégias de proteção e promoção da saúde como a disseminação da alimentação saudável. A explicação é da nutricionista e professora adjunta do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília, Elisabetta Recine.
“Quanto mais cedo a criança desenvolve conhecimentos e práticas sobre alimentação adequada melhor. Por isso, os primeiros anos escolares são um período estratégico para o estabelecimento de hábitos saudáveis”, afirma.
Elisabetta é também coordenadora do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (OPSAN/UnB), integrante do GT Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e do Consea – DF.
Confira aqui, sua análise sobre a importância da escola para o enfrentamento da epidemia de obesidade e valorização da alimentação saudável.
Rede Mobilizadores – O Brasil, assim como diversas outras nações, vive hoje uma epidemia de obesidade. Qual o papel da escola no controle desse problema?
R.: A escola tem uma grande abrangência populacional e recebe crianças ainda muito pequenas, o que a torna estratégica para proteção e promoção da saúde, incentivando o desenvolvimento humano saudável.
Quanto mais cedo a criança desenvolve conhecimentos e práticas sobre alimentação adequada melhor. Por isso, os primeiros anos escolares são um período estratégico para o estabelecimento de hábitos saudáveis. Compartilhar refeições, aprender em grupo sobre a alimentação, novos saberes, alimentos, etc são oportunidades únicas. Modificar maus hábitos alimentares de um adolescente é um desafio muito maior do que entre crianças pequenas.
Os ambientes coletivos facilitam os processos educativos, por isso, a escola pode ajudar a formar valores e ensinar práticas que terão um efeito multiplicador, já que a criança leva para casa o que aprende e pode sensibilizar seus familiares, ajuda a criar novos hábitos.
A alimentação é um tema contemporâneo, diretamente ligado ao autocuidado com a saúde. É uma questão prática que tem de estar presente no cotidiano escolar de diferentes maneiras e não apenas nas salas de aula. Na verdade, precisamos educar não apenas as crianças, mas toda a população.
Rede Mobilizadores – Que tipo de ações de educação alimentar e nutricional as escolas devem desenvolver para promover uma dieta saudável?
R.: A alimentação deve ser um tema presente dentro das escolas. É importante entender que não se trata apenas de um item curricular, que deve ser abordado uma só vez. Ela é um recurso pedagógico que deve fazer parte do processo de ensino de forma contínua e extrapolar as salas de aula. É preciso voltar ao tema de diferentes maneiras, ao longo do tempo.
O ensino do tema não deve se limitar a abordar os aspectos biológicos ou de composição nutricional dos alimentos. É preciso trabalhar com o professor, sensibilizá-lo e mostrar que ele pode utilizar a temática para o desenvolvimento de outros conteúdos. É possível, por exemplo, ensinar História do Brasil, História Geral, a partir da alimentação, da mudança dos hábitos alimentares ao longo do tempo, das diferenças alimentares de acordo com as regiões brasileiras e os diferentes países. Da mesma forma, pode-se usar o tema da alimentação para ensinar outras disciplinas, como matemática, português e geografia.
É fundamental também manter a coerência dentro das escolas. Não se pode ensinar a importância da alimentação saudável em sala de aula e oferecer alimentos inadequados na alimentação escolar ou nas cantinas.
Rede Mobilizadores – Os alimentos oferecidos pelas cantinas escolares têm sido fonte de preocupação para muitos pais que desejam que seus filhos tenham uma dieta saudável. Tem havido mudanças no tipo de alimentos oferecidos nesses espaços?
R.: Sim, tem havido muitas mudanças. Nas últimas duas décadas, houve um processo de requalificação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A lei determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal para a alimentação escolar devem ser utilizados na compra de gêneros alimentícios adquiridos diretamente da agricultura familiar. Isso aumentou a qualidade dos alimentos destinados às escolas públicas, que passaram a ser mais frescos e diversificados.
Agora temos novos desafios, como prever número adequado de profissionais para preparar as refeições, assim como manter um processo contínuo de formação. As instalações escolares também precisam ser adequadas para o preparo de refeições saudáveis.
No caso das escolas privadas, tem havido um movimento de sensibilização dos donos de cantinas para fazê-los entender que é possível mudar os alimentos oferecidos nas cantinas, sem que isso tenha de representar diminuição nos negócios ou menor faturamento. Nosso desafio é sensibilizar também os responsáveis pela administração dessas escolas para que eles entendam que ter uma cantina que ofereça produtos saudáveis para as crianças faz parte da qualidade do ensino que é oferecido.
Rede Mobilizadores – Na sua avaliação, quais deveriam ser as principais ações governamentais para melhorar a alimentação nas escolas e tornar o ambiente escolar um multiplicador de bons hábitos alimentares?
R.: Aos governos cabe a responsabilidade de desenvolver ações de promoção da saúde e essas ações têm de ser articuladas. Uma medida isolada não é suficiente para reverter um quadro como o crescimento da obesidade, por exemplo. A obrigatoriedade de aquisição de 30% dos alimentos da alimentação escolar da agricultura familiar é uma medida importante, que deve ser mantida e ampliada. É preciso que as escolas vejam esses 30% como quantidade mínima a ser adquirida e não como o máximo.
Outras iniciativas que devem receber mais atenção é a parceria feita pelo Ministério da Saúde com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) para que sejam oferecidos alimentos mais saudáveis nas cantinas dos estabelecimentos privados de ensino básico, fundamental e médio, e o Programa Saúde na Escola (PSE), que articula redes públicas de saúde e de educação.
É preciso também manter um programa permanente de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no ambiente escolar, preparando e capacitando os professores.
Rede Mobilizadores – Como escolas e famílias podem interagir para disseminação de hábitos alimentares saudáveis e controle do sobrepeso e da obesidade entre crianças e adolescentes?
R.: A alimentação tem de voltar a ser vista como solução e não como um problema. As práticas de alimentação saudável têm de estar inseridas no nosso cotidiano. Precisamos mudar os hábitos das famílias, resgatar a tradição de preparar os alimentos em casa, de valorizar as comidas regionais, de dedicar tempo à alimentação de toda a família, incorporando esse cuidado ao nosso dia a dia. Toda a família precisa se envolver na alimentação e não apenas as mulheres.
As escolas têm de intensificar o diálogo com as famílias, fazendo com que se sintam parte do processo de mudança de hábitos. Aprendemos a partir da vida, do que vivenciamos.
Entrevista concedida a: Eliane Araujo
Editada por: Sílvia Sousa
Muito elucidativa essa entrevista. Um grande aprendizado.
Aprendi muito com essa rica entrevista, Valeu!
Excelente entrevista! Concordo plenamente com ela. A escola é o melhor local para começar desde cedo a promoção destes hábitos e alimentação saudável. Muitos pais não se alimentam bem e depois querem que os filhos tenham consciência que é fundamental ter boa alimentação. Neste ato que a escola entra como co-participação para fundar bons hábitos e propagar além dos alunos.
A escola é o local mais fácil de trabalhar a alimentação pois trata- se de um ambiente que se consegue abordar várias participantes do processo, sejam eles professores, cantoneiras, pais e as próprias crianças. Mas acho que para isso ser mais efetivo ainda precisamos de mais nutricionistas nas escolas públicas, visto que muitos municípios não cumprem nem a exigência de 1 nutricionista para cada 500 alunos, e para apenas um profissional cuidar de cardápios, educação nutricional programada de forma a incluir nas disciplinas entre outras exigências acaba que as ações de educação nutricional não são rotina durante todo o ano.
Exatamente! A escola é um local verdadeiramente propício para implementação de ações de Educação Alimentar e Nutricional. Dessa forma, os governantes e profissionais da área da educação e saúde devem assumir o compromisso de criar programas que possam subsidiar/fomentar as estratégias de promoção da alimentação de qualidade, visando, assim, uma nação menos doente.
Segundo a entrevista, quanto mais cedo a criança desenvolve conhecimentos e práticas sobre alimentação adequada melhor. Por isso, os primeiros anos escolares são um período estratégico para o estabelecimento de hábitos saudáveis.
A escola é o local responsável pela formação do futuro cidadão e portanto deve ser a primeira escolha dos governantes para criação de condições que vão influenciar o modo de vida das pessoas. As crianças, se bem orientadas, serão agentes de mudança dentro de suas casas no presente e na sociedade no futuro.
Ter uma correta orientação alimentar vai criar cidadãos mais conscientes e saudáveis, facilitando a gestão pública na medida em que muitas das doenças associadas aos maus hábitos alimentares não acontecerão.
Acho que existe uma enorme resistência das equipes pedagógicas para que o tema “Alimentação” seja inserido no cotidiano das unidades escolares, nas mais diversas disciplinas curriculares. É ainda, realmente, um tema tratado isoladamente. No município onde atuo, o tema “Alimentação” é tratado na Semana de Educação Alimentar, celebrada na terceira semana de maio, conforme Lei Estadual 4.856/2006, do RJ, o que considero insuficiente em virtude da magnitude do tema. Acredito que o conceito de alimentação saudável, para extrapolar os limites da sala de aula, deva ser mais amplamente trabalhado com toda a comunidade escolar, ao longo de todo o ano letivo.
Boa Tarde!!
acredito que trabalhos voltados a alimentação saudável na escola seja um bom inicio para uma mudança de habito, mas as crianças já vem de casa com uma cultura alimentar ja pronta e reeduca-la não é fácil, principalmente vendo que muitas pessoas não tem a vontade ou convicção de mudar seus hábitos alimentares vendo que todas essas coisas que são prejudiciais a saúde são atrativas aos olhos e ao paladar. Diminuir as propagandas nas redes de TV e panfletos ajudaria muito.
bom dia pessoal.
Ótima entrevista. Vemos aqui que as palavras chaves são contatos, intercãmbios, interligação e parcerias cooperativas entre diversos segmentos: famílias, escolas, sociedade e governos, unidos e articulados, a partir de ações sócio-educativas e lúdicas, podem fazer muito mais em favor do crescimento sadio de nossas crianças, bem como dos adultos.
Boa tarde! Realmente, a entrevista foi muito boa!
Começar na escola o incentivo a uma alimentação adequada é uma estratégia potente para a formação de práticas saudáveis, valorização dos alimentos, e por consequência combate à obesidade. É um trabalho complexo e que envolve ação conjunta (governo, escola e família), e que certamente trará grandes resultados.
Acho que o grande desafio hoje em dia é que o tema alimentação saudável esteja inserido no cotidiano da escola. Como disse a professora “é um recurso pedagógico que deve fazer parte do processo de ensino de forma contínua e extrapolar as salas de aula”. É inserir a hábitos saudáveis dentro das disciplinas curriculares, dentro das refeições servidas, dentro do dia a dia mesmo. Não acredito que o tema deva apenas ser trabalhado de forma isolada, dentro de uma semana especial. Aqui temos a Semana de Educação Alimentar, uma estratégia muito válida, mas ainda sim, é pouco. Alimentação saudável, por todos, deve fazer parte do dia a dia.
A escola, seja por meio do nutricionista ou dos professores, deve adotar prática de hábitos alimentares saudáveis a fim de influenciar no hábito de seu aluno. Trazer os pais e/ou responsáveis para dentro da escola, para a família e a escola andarem em parceria, também é uma importante tarefa.
Concordo com essa entrevista. Sou recém formanda, Adorei a experiência que tive no estágio de social 2 que voltado para alimentação escolar. Vivenciando a dificuldades que se tem para elabora um cardápio de qualidade esses 30% realmente é pouco, durante esse período de estágio foi possível nota que educação Nutricional tem uma importância, é apenas 1’mês ppresencie crianças adquirindo hábitos alimentares melhores .
Bom entrevista,
Penso em algumas situações vivenciadas, uma em casa como meu filho que passou a frequentar a escola antes dos 5 anos e lá aprendeu a deixar de comer legumes e verduras. Em casa passou a rejeitar e investigando descobrimos que foi um hábito que adquiriu com outros colegas.
Outra questão que recordo sempre são algumas escolas na floresta que tive a oportunidade de conhecer, que seu cardápio era vivo e rico graças ao ânimo e entusiasmo dos professores/merendeiros (lá eles ocupam duas funções) que junto com alunos plantavam, regavam, criavam e assim incrementavam o fuba que era enviado da cidade pro campo (coisas sem lógica). Gostei da entrevista e da cartilha, devemos pensar regionalmente, devemos pensar em lugares e modos de vidas dos sujeitos. Como o fuba produzido em São Paulo tem maior importância na composição alimentar que a macaxeira produzida na amazônia?
Boa tarde!!
A escola tem papel importantíssimo na alimentação, devendo orientar não só às crianças como também os responsáveis através de palestas, apostilas, ações educativas, teatros..è desde pequeno que adquirimos os hábitos em geral.o alimentar é um deles. Assim podemos prevenir muitas doenças cardiovasculares, diabetis, depressão…Nós somos o que comemos.Criança saudável , adulto saudável.
Embora as escolas tenham um papel fundamental no processo e por ser ator principal no quesito educação, ainda deixa muito a desejar quando o tema é alimentação. A começar pela instalação de cantinas dentro da própria instituição. Embora seja um facilitador, as cantinas dentro das escolas não procuram introduzir nas suas prateleiras alimentos mais saudáveis. ao contrário, buscam atrair o público estudantil com alimentos ultra processados que por si já servem de atrativo para o público em questão. E é aí onde entra o descaso das escolas, uma vez que, não fiscalizando os alimentos comercializados, torna-se diretamente responsável pela alimentação desregrada. Embora saibamos que algumas escolas já estão se preocupando com a qualidade dos alimentos comercializados em suas cantinas, o universo ainda é muito pequeno. Enquanto educadora as escolas deveriam intensificar o diálogo com as famílias conscientizando que a reeducação alimentar no lar levaria a uma mudança de hábito no comportamento não só dos alunos, mas, da população em geral uma vez que, levaria pra dentro dos lares uma nova filosofia de consumo.
Concordo plenamente com a entrevistada. A escola é um espaço importante de ensino – aprendizado, portanto, deve-se ensinar e praticar hábitos alimentares saudáveis na unidade escolar. Contudo, a promoção da saúde e do hábito alimentar é uma questão de saúde pública que envolvem o poder público, a família e toda a sociedade.
Sabe-se que a alimentação saudável possue característica própria, como exemplo pode citar: a variação de alimento e quanto mais colorida melhor, cherosa e sal ou açucar reduzidos.
Boa noite,
Esse texto é simplesmente fenomenal:
“Quanto mais cedo a criança desenvolve conhecimentos e práticas sobre alimentação adequada melhor. Por isso, os primeiros anos escolares são um período estratégico para o estabelecimento de hábitos saudáveis”, afirma.
É o que precisamos intensificar em todo o Brasil, ainda mais que são ambientes coletivos facilitam o aprendizado, com as escolas intensificando o diálogo com as famílias, pois, precisam do apoio de todos ao redor das crianças para que o processo de mudança de hábitos se realiza com 100%. Para as crianças que tem a facilidade de levar para casa tudo o que aprendeu e disseminar por todos. Sobre a alimentação deve ser tema presente juntamente com o guia alimentar que é uma ótima fonte de informação.
Forma muito legal que os colégios de todo o Brasil deveriam adotar, não apenas uma alimentação saudável e nutricional, mais interligando as outras matérias para que fiquem ainda mais presente essas ideias, muito importante esse pensamento.
Já foi um grande avanço esse programa nacional de alimentação escolar que ficamos na torcida que se espalhe e seja obrigatório em toda e qualquer escola do Brasil. Mais para isso precisamos investir pesado em qualificação e estruturação para atender a todos, não vai ser fácil. Porem acha que temos que um dia começar se não nunca vai conseguir.
Uma forma bem simples de voltarmos a ter refeições saudáveis é primeira voltarmos a termos a obrigação de sentar em cada refeição com a família toda e comer.
Não podemos desmotivar que um dia teremos 100% da população saudável!!!
Amigos gostaria de saber como participo do Mini fórum pois estou com dificuldade, obrigado
No passado, criança gordinha era sinônimo de criança saudável. Hoje, a obesidade infantil – como a adulta – é um problema de saúde pública. Quase metade (47,6%) das crianças brasileiras de 5 a 9 anos tem obesidade ou sobrepeso, de acordo com dados do IBGE. Na faixa etária de 10 a 19 anos, um em cada quatro (26,45) está acima do peso. Alimentação inadequada e sedentarismo são os principais vilões da obesidade infantil.A obesidade infantil pode causar nos pequenos problemas considerados de adultos, como diabetes, colesterol alto, insônia e hipertensão. “Essa criança também terá mais predisposição à obesidade no futuro”, em praticamente 100% dos casos, os culpados pela obesidade infantil são os pais. Afinal, o ambiente familiar determina o comportamento do filho até a idade adulta. “Será mais difícil uma criança ter um estilo de vida saudável se ela tem pais sedentários que comem juntos nos fest food”,
Sou Nutricionista de duas creches conveniadas com a Prefeitura, as crianças na sua maioria possuem peso normal, porém o grande desafio é educar os pais pois as crianças não comem legumes, nem frutas nem verduras. Realizo um trabalho com os pais, educadores e com as crianças. O resultado tem sido positivo.
Gabriela W. B. De Ol.
Seguindo o raciocínio, desta nutricionista e também colega no debate, é que venho expondo a dificuldade de entendimento sobre este tema tão emblemático, pois digo isto devido a não consistência e conscientização dos pais. As escolas deveriam ter um programa de reeducação de pais, pois só assim teríamos condições de alcança los, já que os mesmos nem aparecem nas reuniões. E uma vez que houvesse algum tipo de penalização aos pais, penso eu que assim teriam uma melhor atitude, tanto para seu filho que as vezes vemos que o mesmo se sente jogado na escola (pois os pais não estão lá para nada), como também para o corpo docente da mesma.
É preciso proibir a propaganda direcionada às crianças, pois essas fazem pressão sobre os pais para que adquiram esses alimentos. Os pais, por sua vez, acabam sucumbindo aos pedidos em função da ausência e distância que têm dos filhos em função da rotina diária de trabalho, muitas vezes só os vendo à noite quando chegam em casa.
Em adição a essa medida, incentivar as ações de orientação nas escolas, conscientizando essas crianças e fazendo com que elas desenvolvam senso crítico e atuem como agentes de transformação dentro dos seus lares, forçando os pais a também buscarem alimentação saudável. Não esquecer também que tanto governos quanto escolas particulares deve oferecer comida saudável em suas merendas para que elas cresçam saudáveis.
Importante pensar que essas crianças serão os adultos do futuro e assim as novas crianças poderão já nascer em uma família com hábitos saudáveis.
Bom dia.
O assunto é de muita relevância e deve ser amplamente discutido com os alunos, professores e governo.
A escola é um local apropriado para educação nutricional, porém a merenda caminha em outra direção e isto gera no aluno uma certa desconfiança.
Ao longo da história do PNAE houve significativos avanços, como aquisição de alimentos da agricultura familiar, porem nos deparamos com muitos alimentos processados e ultraprocessados.
As escolas precisariam ser devidamente organizadas para alteração efetiva da merenda. Acredito que só assim as cantinas não terão mais espaço dentro da unidade escolar.
A interação da comunidade escolar com a família é essencial para bons resultados na temática “Alimentação Escolar” pois grande parte de seus filhos fazem duas ou mais refeições na escola. A família não pode se omitir assim como a escola não pode excluir a família. Educação nutricional começa na infância mas é para a vida toda.
Todos têm responsabilidade nesse processo de Educação Nutricional para que a criança cresça com saúde, mas acredito ser os pais os grandes responsáveis pelo o processo de escolha saudável dos alimentos pelas crianças, uma vez que são eles que adquirem e preparam os alimentos. As crianças aprendem com o exemplo e não com o que dizem.
Estamos no caminho certo, e essas oficinas só fortalece a todos rumo ao combate à obesidade infantil.
Sou Nutricionista de duas creches conveniadas com a Prefeitura, as crianças na sua maioria possuem peso normal, porém o grande desafio é educar os pais pois as crianças não comem legumes, nem frutas nem verduras. Realizo um trabalho com os pais, educadores e com as crianças. O resultado tem sido positivo.
Realmente e muito mais facil de se introduzir alimentos saudáveis em crianças ainda pequenas.Elas ainda não estão contaminadas com os “fast foods’.Geralmente são enviados cardápios semanais que podem servir de base para uma alimentação saudável em casa, facilitando a família toda em fazer uma dieta saudável e equilibrada. Também podemos enviar apostilas com os benefícios , vitaminas e sais minerais encontrados em cada um desses alimentos.
concordo com a Abel que é fundamental e de grande importância o engajamento de todos nessa lutas conta a obesidade
Notei que tem havido grande mudanças na área escolar em sentido alimentação escolar.
acho que é fundamental o envolvimento e engajamento de todos, para o enfrentamento da obesidade e outros males decorrentes da má alimentação, mas contar com as escolas é uma boa iniciativa.