A mobilizadora Zora Yonara Torres, assistente social e coordenadora do Departamento de Responsabilidade Social do Teatro Mapati, em Brasília, fala sobre o conceito de homofobia, as fases e as conseqüências da violência intrafamiliar contra o/a adolescente homossexual, e apresenta os instrumentos jurídicos e sociais – como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o programa Brasil sem Homofobia – que podem promover ações não discriminatórias e de defesa dos direitos dos/as homossexuais.
Mobilizadores COEP – O que é a homofobia e como ela se reflete na vida de adolescentes e jovens homossexuais?
R. A homofobia é um termo conceitual, o qual se refere à aversão ou ao ódio irracional aos homossexuais. A discriminação e a violência se materializam com práticas de opressão e humilhações àqueles que têm orientação sexual diferente da heterossexual. Podendo ser expressa de modo velado e com atitudes preconceituosas, a homofobia poderá estar presente, no trabalho, na escola, na família, através de atitudes que levam à injustiça e à exclusão, ferindo a dignidade humana.
A palavra homofobia, (homo= igual, fobia= medo), originou-se em 1971, quando o psicólogo George Weinberg, em sua obra impressa, utilizou a palavra grega phobos (“fobia”), com o prefixo homo. Fobia seria assim um medo irracional (instintivo) de algo, porém o termo também pode ser utilizado como aversão ou repulsa.
No Brasil, registra-se um crime de ódio anti-homossexual a cada três dias. As idades das vítimas variam de 12 a 82 anos, o que leva a identificar que os/as adolescentes estão também dentro das estatísticas de homicídios por homofobia.
A homofobia reflete-se na vida dos/as adolescentes por meio de elementos cruéis, destacando-se a desconstrução de suas identidades, especificamente relacionada à orientação sexual. Muitos/as relatam sentir um peso insuportável e desespero quando pensam na família; ou, quando contaram sua orientação sexual para seus responsáveis, sofreram insultos e humilhações; não tiveram apoio; e as torturas psíquicas, físicas e verbais levaram a uma postura de fuga, negação ou encorajamento para romper com o estado de violência.
Mobilizadores COEP – Como as famílias reagem quando descobrem a orientação sexual de seus filhos/as? Há diferenças para meninos e meninas?
R. Nos casos que pesquisei, as famílias reagiram de maneira contrária à homossexualidade dos seus filhos e filhas. São inúmeras a histórias de violência e homofobia, como a história da lésbica D. que, na ocasião da agressão sofrida, tinha 17 anos. Ela relatou que, no momento em que se assumiu para sua mãe, esta reagiu de forma contrária e chamou o irmão mais velho para que desse uma lição e a corrigisse; seu irmão a jogou contra a parede e bateu muito nela. D. foi parar no hospital, levada pela mãe. Na ocasião, o médico perguntou o que teria acontecido e a mãe disse que D. caiu. Com a insistência do médico, a mãe relatou uma briga de irmãos. O médico perguntou se D. queria denunciar, mas, por medo, a adolescente não contou o que aconteceu e logo depois fugiu de casa. Casos como estes são comuns entre os/as adolescentes que silenciam a agressão sofrida por medo.
Desta forma, pensar a homofobia é também pensar a questão de gênero: gays e lésbicas de maneira específica vivenciam humilhações, agressões e insultos presentes nas relações familiares, mas é importante destacar que como a violência sempre está relacionada ao poder e culturalmente as mulheres estão à margem, as lésbicas adolescentes se encontram em desvantagem e, considerando sua condição, estão mais vulneráveis às imposições machistas e heterossexistas determinantes.
Mobilizadores COEP – Quais as principais razões que levam à rejeição de práticas sexuais que não seguem o modelo da heterossexualidade?
R. As razões que levam ao desrespeito é o medo irracional ou aversão contra os/as homossexuais. A história apresenta inúmeros fatos que promoveram esta intolerância e desrespeito à dignidade humana. A igreja, a sociedade, o Estado sempre estiveram presentes nesta materialização da homofobia. Por exemplo, ao negar a parceria civil registrada para os casais homossexuais, o Estado contribui para a que a violência se propague.
A ignorância e o preconceito social também permitem que atos violentos se propaguem. Assim, as piadas que se contam, as imitações de gestos comuns a lésbicas e gays ou um olhar podem fazer um homossexual sentir-se mal. Recentemente a pesquisa “Juventudes e Sexualidade”, da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura], envolvendo milhares de estudantes brasileiros de ensino fundamental, seus pais e professores, revelou que os professores não apenas tendem a silenciar frente à homofobia, mas muitas vezes colaboram ativamente na reprodução de tal violência, e mais de um terço dos pais de alunos não gostaria que homossexuais fossem colegas de escola de seus filhos.
Mobilizadores COEP – Sua pesquisa “Vivências da Homofobia na Adolescência” mostrou que um dos problemas enfrentados pelas adolescentes e jovens lésbicas é a violência intrafamiliar, um processo que apresenta fases. Quais são essas fases e como elas se caracterizam?
R. Nesta pesquisa pôde-se constatar que existe um ciclo da situação de homofobia/violência intrafamiliar, composto de fases que se manifestam na medida em que a/o adolescente revela sua orientação sexual, seu desejo afetivo/sexual por pessoas do mesmo sexo, para os/as responsáveis.As fases da homofobia intrafamiliar são:1.Conflito: Há um acúmulo do conflito que se manifesta por meio de atritos, com insultos e ameaças; nasce de uma desconfiança sobre a orientação do/a adolescente;2.Agressão psíquica e verbal: Há uma descarga descontrolada de desconfiança e o conflito aumenta, o/a agressor/a atinge a/o adolescente com xingamentos, humilhações. Por exemplo, ?prefiro ter uma filha puta do que sapatona, ou um filho ladrão do que bicha?. Daí vem à tortura e se afasta a/o adolescente dos/as amigos/as, tentando isolá-lo/a, trancando dentro de casa, obrigando a ir a médico, psicólogo e igreja. Depois vem a indiferença, que consiste no silêncio ou na rejeição de carinho por parte deste filho/a; 3.Violência física: bate, espanca, utiliza objetos para bater e marcar como ferro, pau, garrafa, até a expulsão da casa ou fuga por parte do/a adolescente.
Mobilizadores COEP – O que esse contexto traz como conseqüência para os/as jovens e adolescentes?
R. Infelizmente, a violência/homofobia mergulha este/a adolescente num poço sem fundo, com muitas dúvidas. Ele/ela, que não conta com o apoio familiar, tem sua saúde física e emocional abalada, percorrendo um caminho doloroso de abandono. A homofobia/violência intrafamiliar deixam marcas na vida deste/a adolescente, com conseqüências desastrosas como: desenvolvimento de depressão, ansiedade, insegurança, baixa auto-estima e, até mesmo, algum grau de fobia, além de comportamentos autodestrutivos e tentativas de suicídio.
Segundo dados do Instituto Paulista de Adolescência (IPA), 7% dos suicídios cometidos por adolescentes e jovens estão relacionados a conflitos com a identidade sexual. As lembranças da homofobia/violência na família são sempre muito dolorosas e podem, em alguns casos, serem carregadas ao longo de toda a vida como feridas difíceis de cicatrizar.
Mobilizadores COEP – Em vez de optar pela violência e opressão, certamente outras famílias escolhem o caminho do respeito e da aceitação. De que forma o tema da orientação sexual poderia ser abordado para tornar possível um diálogo entre pais e filhos/as?
R. Sim, muitas famílias têm uma boa aceitação e respeito pela homossexualidade dos/as filhos/as, e é importante deixar nítido que só por meio do diálogo é que se pode estabelecer uma compreensão sobre questões como estas apresentadas aqui. É importante destacar que quem bate para ensinar, ensina a bater. Como será então uma sociedade que não respeita a diversidade?
A família aparece como um elemento fundante nesta construção, servindo como elo referencial para a existência humana. Esta referência permite o desenvolvimento da auto-estima, da liberdade, da educação e do prazer pela vida e pelo respeito ao próprio corpo. Neste contexto, a família, pela sua importância no campo de socialização do adolescente, é um veículo muito importante para a estruturação psíquica e emocional e para formação de sua sexualidade. Muitas famílias se utilizam de mecanismos educacionais, por meio de diálogo e respeito à subjetividade dos/as filhos/as, permitindo que estes/as sejam livres em sua orientação sexual.
Desta forma, debater com os/as filhos/as questões que abordem sexualidade, desenvolver diálogos em família sobre a discriminação; preparar os/as filhos/as para situações de preconceito e para a diversidade; estas ações podem ser um bom começo.
Mobilizadores COEP – Quais os principais instrumentos para o enfrentamento da violência contra os/as adolescentes homossexuais? Como as políticas públicas e sociais podem ajudar a combater os preconceitos?
R. O desafio é garantir que o direito das/os adolescentes seja respeitado, por meio dos instrumentos jurídicos e sociais como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Brasil sem Homofobia [Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual], Lei Orgânica Municipal ou Estadual, e que eles/elas rompam com a invisibilidade da sua condição e denunciem a homofobia/violência. Esses instrumentos coíbem a discriminação. O Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo, diz que:
Art. 5° – Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.Art. 18 – É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Brasil sem Homofobia: IX – Política para a Juventude: Apoiar a realização de estudos e pesquisas na área dos direitos e da situação socioeconômica dos adolescentes GLBT (gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais), em parceria com agências internacionais de cooperação e com a sociedade civil organizada; Apoiar a implementação de projetos de prevenção da discriminação e a homofobia nas escolas, em parceria com agências internacionais de cooperação e com a sociedade civil organizada; Capacitar profissionais de casas de apoio e de abrigos para jovens em assuntos ligados à orientação sexual e ao combate à discriminação e à violência contra homossexuais, em parceria com agências internacionais de cooperação e a sociedade civil organizada.
Assim, a promoção de políticas públicas – que são práticas coletivas e representam ações ou mediações político-institucionais, definidas principalmente pela existência de recursos públicos e pelos mecanismos de intervenção do Estado na sociedade – permite que haja um arcabouço jurídico-legal em que serão elaboradas e normatizadas ações institucionais, projetos ou programas de ações decorrentes deste referencial jurídico, promovendo de maneira equitativa ações não discriminatórias as quais subsidiam os direitos sociais dos/as homossexuais.
Mobilizadores COEP – Como as/os adolescentes e jovens homossexuais podem ser envolvidos na luta por seus direitos?
R. Gostaria de citar Marisa Fernandes [Coletivo de Feministas Lésbicas de São Paulo] que afirma: As jovens que se descobrem lésbicas, e que vivem com seus pais, são as que mais sofrem violência. A família reprova a lesbianidade da filha e procura impor a heterossexualidade como normalização da prática sexual do indivíduo… os pais buscam sujeitar e controlar o corpo das filhas lésbicas, lançando mão de diferentes formas de violência, como os maus-tratos físicos e psicológicos… é o exercício do poder, utilizado como ferramenta de ensino, punição e controle.
Sendo assim, pensar na emancipação e autonomia dos corpos dos/as adolescentes é uma forma de romper com a opressão imposta pela sociedade, este é um passo importante na desconstrução da homofobia, o exercício da sexualidade livre de opressões é um direito dos/as adolescentes. Por conseguinte, a educação e o diálogo tornam-se uma saída. Muitas iniciativas como a criação de grupos de adolescentes homossexuais é uma forma de discutir as dificuldades relativas à homossexualidade nessa faixa etária.
Portanto, criar canais que possibilitem a discussão e desmistifiquem este tema é uma maneira de empoderar os adolescentes que vivenciam a homofobia na adolescência. O silêncio pode matar.
Entrevista concedida à: Danielle Bittencourt
Edição: Danielle Bittencourt e Eliane Araujo
Gente é muito pior a Turma ainda esta maquiando a realidade,outra coisa dentro do sistema Prisional os Homossexuais obrigados a serem escravos e calados sem direito algum, servem como lavanderia e Piscina de esperma,são brutalmente maltratados quando não assassinados.
A matéria é muito boa, somente gostaria de mencionar minha opinião no assunto, sempre quando alguma coisa sai do seu ramo natural a tendência é de imediato uma reprova, mas com muto diálogo e carinho as coisas irão se encaixar, agora a violência eu acredito que é mais na sociedade do que na família, pois queira ou não essas pessoas fazem parte de uma familia.
Li todas opiniões e cada uma, dentro de sua abrangência tem a devida importância. Também já trabalhei com jovens, como professora de segundo grau, felizmente não me deparei com esse tipo de problema. Toda discriminação é nociva e imoral. Havemos sim, que debater muito e muito mais esse tema nas escolas. Não como incentivadores do homossexualismo, mas como educadores que combatem preconceitos e administram conflitos. Parabéns pela iniciativa e pela abordagem do tema, sem falso moralismo. A realidade deve ser enfrentada com realidade, seja em casa, na escola, no trabalho e em qualquer idade.
Zora muito importante a matéria parabéns. A Propósito o silêncio Mata!.
Trabalhei durante oito anos com adolescentes e jovens em situação de risco e conflito com a lei no nordeste. E foi por conta desse trabalho, que me envolvi na época com o Movimento Homossexual Brasileiro- MHB hoje GLBT, afim de fundamentar minha defesa em prol dos adolescentes/ jovens abrigados( meninas e meninos) que ate hoje sofrem discriminação por conta de sua orientação sexual. Nessa época 1999 eu estava responsável por um Programa que atendia a 120 jovens sendo que destes 40 viviam em sistema de abrigo. E foi durante este período que presenciei ações de discriminação. Humilhação e violação total de direitos humanos dos jovens e adolescentes com orientação sexual diferenciada. Também ao fazer o levantamento desses mesmos atendimentos após saírem dos abrigos, para ser mais exata de 12 atendimento de Jovem e adolescente homossexuais, 8 tinham tentado o suicídio, dois sobreviveram, seis vieram a óbito e quatro dos atendimentos restantes 1 menino e três meninas morreram antes de completar 19 anos pelo uso do O crack ( Que é uma mistura de cloridrato de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades.Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte em pouco tempo ( 2 anos)por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.)
Dessa forma perdemos as 12 VIDAS por preconceito, discriminação, proporcionada por pessoas que deveriam garantir acolhimento, reestruturação e inclusão social, amor e etc…
Ao tentar modificar as ?regras de comportamento institucional? fui eliminada da equipe mesmo tendo minha metodologia de socialização sido premiada pela Coordenação geral na Itália.
Qualquer tipo de preconceito é inconcebível e humilhante em si, pois se
Deus desejasse criar um ser perfeito e com cópias iguais em quantidade não criaria o mundo tal como ele é. Já existe esta possibilidade de clonagem que também é revoltante, pois da mesma forma que o original poderá ser um Ghandi poderá também ser um Hitler, qual será a opção sexual deste original, ser for homossexual os heterossexuais serão os discriminados e a terra em vez de azul será rosa choque? respeite-mos então os diferentes porque deles será o Reino dos Céus, pois ser criança hoje é a diferença, já que tem criança de 8 anos sendo aprovados em vestibular de Direito em Goiás, etc…
A educação é a atitude mais pontual e eficaz para quebrar paradigmas. Mas ela deve ser perseverante. É humanamente impossível para um adolescente lutar contra o preconceito da própria família, que deveria ser o seu esteio moral, psicológico e, não menos importante, físico. Ao perder esse apoio, todos os perigos do mundo invadem sua ainda curta jornada pela vida. E é justamente para defendê-lo daqueles que deveriam protegê-la que o Estado deve agir imediatamente, através do simples cumprimento do ECA. Diante de todas essas atrocidades cometidas contra crianças, ficamos com a impressão de que são as últimas pessoas com quem os governos se preocupam. Talvez porque ainda não sejam eleitores…? Então, nós, mais uma vez, cidadãos que lutam pelo bem, devemos proteger nossos adolescentes: da discriminação, dos abusos, das drogas. Começando em casa; a partir do momento em que damos o exemplo, rejeitando qualquer demonstração de discriminação, inclusive piadas sobre o assunto, estamos extirpando da cultura de nossos filhos o desrespeito à diversidade. Obrigada, Zora, por esta matéria tão elucidativa! Parabén, COEP, pela feliz idéia!
Achei muito interessante a matéria. Acredito sim, que devemos proteger nossos adolescentes da discriminação, da violência, dos abusos, pois estes não se encontram somente na sociedade, mas tais acontecimentos tem como origem a própria casa. A família preocupada com a imagem, acaba criando mais conflitos com o adolescente. Sucessos a todos.
Com toda certeza Girlane, a educação tem um papale muito importante na promoção dos direitos dos homossexuais.
Agradeço a todas e todos pelos comentários e mensagens, estou respondendo individualmente a cada um/uma.
Ola Vera,
Agradeço imensamente a sua contribuição nesta discussão, acredito que ainda há uma resistencia muito grande para falar sobre tal assunto, as instituições ainda negam a existencia desta questão, e quando tratamos destas questões somos tidas como revolucionárias, as questões então devem ser silenciadas, falar destas coisas é mexer numa ferida.
Parabens pela coragem temos que causar uma ruptura com este tabu que habita as instituições publicas.
Um abraço,
Zora
Gostaria de agradecer a todas e todos que participaram do forum, é por meio do diálogo que transformaremos a realidade destes/as adolescentes, deixo um desafio a todas e todos aqui, poderiamos pensar em fazer um projeto de capacitação nos conselhos tutelares, escolas e tambem em instituições que atendam os/as adolescentes.
Vamos escrever uma história nova em relação a orientação sexual e direitos dos/as adolescentes, pois uma vida sem homofobia é um direito dos/as adolescentes.
parabéns pela matéria e infelizmente falta educação para aceitar o homossexualismo, apesar do avanço que a sociedade fez, mas ainda existe o precconceito na aceitação plena.
Se alguém tiver algum material ou livro sobre o assunto, eu agradeço! Pois pretendo realizar um fórum de discussão também na escola que leciono na Bahia, pois o silêncio tem matado muitos alunos e principalmente alunas por aqui, não me refiro à morte no aspecto físico, mas no aspecto social, emocional e psicologico. Precisamos mobilizar sim, fazer alguma coisa por essas pessoas, discutir e agir, e, acredito que a escola pode contribuir muito para isso. Um abraço todos(as)!!!
Parabéns pela matéria!!! Sou professora e vejo frequentemente meus alunos se agredindo por causa do preconceito contra àqueles que são homossexuais. Presencio isso todos os dias e, lendo esta matéria, tive um insight de programar uma aula promovendo um debate sobre homofobia já que esta temática faz parte dos temas transversais que integram os parâmetros curriculares educacionais. Esse texto com certeza irá embasar a discussão em sala e gostaria também de obter outras referências. Pois, do jeito que está, realmente “o silêncio pode matar”. Mais uma vez, parabéns!!!