A proposta cadastrada no Mobcidadania por Lenizes Brandão, secretária-executiva do COEP Roraima, teve o objetivo de apoiar os agricultores familiares do estado a partir de um levantamento de necessidades relacionadas às suas atividades na produção de alimentos. Foram pesquisados assuntos de interesse e fornecidas orientações sobre, por exemplo, como acessar assistência técnica, linhas de crédito e sobre como melhorar a comercialização dos produtos provenientes da agricultura familiar. Lenizes Brandão falou sobre a iniciativa ao Mobilizadores.
O Mobcidadania é uma estratégia lançada pela Rede Mobilizadores para incentivar o desenvolvimento de ações coletivas ou de mobilização social que visem enfrentar problemas sociais e comunitários, melhorar a qualidade de vida e defender direitos.
A definição das ações coletivas a serem realizadas e da estratégia a ser adotada são debatidas em grupos criados no Facebook. Por meio de reuniões virtuais, os integrantes do grupo decidem o que é preciso para colocar as ideias em prática. Todo o processo é registrado pelo administrador do grupo na página do Mobcidadania (www.mobilizadores.org.br/mobcidadania) e todos os participantes e demais interessados podem acompanhar o desenvolvimento das atividades no site.
Confira a entrevista.
Rede Mobilizadores – Qual foi a proposta do grupo cadastrado no Mobcidadania “COEP Roraima na agricultura familiar”?
R.: A proposta foi trabalhar com um dos três eixos de atuação do COEP. Optamos pelo eixo Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade, com o apoio aos Fóruns de Agricultura Familiar buscando ações para os gargalos que dificultam o desenvolvimento da pequena propriedade agrícola.
Rede Mobilizadores – Quais foram os resultados obtidos a partir da ação do grupo?
R.: Foi iniciada uma mobilização entre as associações e cooperativas para identificar as principais culturas de interesse no estado.
No levantamento, foram apontados como cultivos agrícolas de maior interesse a banana, a melancia, a macaxeira, o açaí e o milho. Na pecuária, a demanda envolveu a criação de gado, galinha e carneiro. As reivindicações se concentraram na regularização fundiária, falta de acesso à assistência técnica e às linhas de crédito, além das dificuldades na comercialização dos produtos.
Rede Mobilizadores – Vocês tiveram alguma dificuldade? Qual, ou quais foram? Como superaram?
R.: Devido ao corte nos recursos da União, as reuniões que eram mensais passaram a ser bimestrais ou trimestrais, dependendo da localidade. A logística com transporte ficou mais difícil, então foi refeito o planejamento para saída do veículo e as viagens sem diárias para outros municípios.
Rede Mobilizadores – O grupo “COEP Roraima na agricultura familiar” continua? O que estão planejando para 2016?
R.: Continuaremos apoiando a Agricultura Familiar, pois está alinhado ao nosso eixo de atuação. Para 2016, planejamos um projeto-piloto para atuação duas frentes: Sistema Integrado de Sustentabilidade e Gestão Ambiental para Provisão de Alimentos Saudáveis; e Geração de renda: Mobilização Social em associação e cooperativa de catadores de resíduos sólidos de Boa Vista, capital de Roraima.
Entrevista concedida à Sílvia Sousa
Editada por Eliane Araújo
Então,.: Devido ao corte nos recursos da União, as reuniões que eram mensais passaram a ser bimestrais ou trimestrais, dependendo da localidade. A logística com transporte ficou mais difícil, então foi refeito o planejamento para saída do veículo e as viagens sem diárias para outros municípios.
Para estes fins nossos representantes não tem verba, e digo isto não levantando mastro deste ou daquele partido, porque devemos lutar por um país mais justo e cooperador com seu povo, mas, parece que quando algo parece caminhar à solução, eles vem e dificultam e isto tem virado rotina e não podemos deixar que continue assim. A política seja ela qual for tem que ser primeiramente aos que mais precisam e digo isto não por demagogia e sim de forma que não seja feito o que é hoje,a qualificação por baixo, onde se pega as classes E,D,C; E UNIFICAM TODAS NA D. Onde quem estava na E teoricamente subiu, mas, na realidade quem desceu foi a C. As escolas tem que dar um ensino compatível e quem não aprender repete e possivelmente seja ajudado no próximo, todos os subsídios necessários sejam destinados a educação e afins.