Nesta entrevista, Miguel Satter explica o que são construções sustentáveis e de que forma elas contribuem para a conservação do meio ambiente. Ele fala também o Protótipo Casa Alvorada, construído no campus da UFRGS, e de sua importância para a disseminação de casas populares com mais qualidade e economicamente viáveis. Miguel Satter é coordenador do Núcleo Orientado para Inovação da Edificação (NORIE), braço do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) dedicado à área de construção. De 1981 a 1997, trabalhou na avaliação de desempenho de edificações habitacionais e na coordenação dos programas de pesquisa em Habitação e Construção Civil, da Fundação de Ciência e Tecnologia. De 1988 em diante, realizou uma série de estudos no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), da UFRGS. Participou ainda, por quase vinte anos, da Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.
Mobilizadores COEP ? O que é uma construção sustentável?
R. Construções sustentáveis seriam aquelas que atendessem adequadamente às assim denominadas dimensões da sustentabilidade, ou seja: questões econômicas, sociais e ambientais. Mais recentemente, este número de dimensões foi ampliado e passou a incluir também aspectos culturais (identidade com a cultura ou anseios culturais de uma população), políticos (participação da população-alvo nas decisões que lhe dizem respeito), entre outros. Dentro deste quadro, cabe assinalar que não existem (ou, se existirem, são muito raras) construções sustentáveis que atendam a todos estes requisitos. Elas constituem metas a serem buscadas, gradativamente. O que podemos almejar, então, são construções mais sustentáveis, em cuja materialização se tenta introduzir tais dimensões. Feita esta ressalva, eu diria que construções mais sustentáveis são aquelas que resultam de processos onde são observadas algumas ou todas as dimensões do termo sustentabilidade. São, pois, construções que buscam:?minimizar impactos sobre o ambiente e sobre a saúde humana, resultando no respeito à capacidade de suporte dos sistemas locais e globais, assim como têm preocupação com a qualidade dos ambientes internos às edificações;?proporcionar construções de qualidade economicamente acessíveis às populações a que se destinam, e onde se computam os custos iniciais, os custos de manutenção e de uso, e se busca realizar a contabilidade ambiental das soluções adotadas;?contribuir para geração de empregos e qualificação de mão-de-obra, ao mesmo tempo em que se preocupam com a qualidade do ambiente de trabalho e com a justa remuneração;?preservar as tradições, os valores éticos e morais das populações a que se destinam;?envolver os diferentes atores na discussão da construção pretendida, através de um processo participativo.
Mobilizadores COEP – Existem diferenças entre construções ecológicas e construções sustentáveis? Quais?
R. Sim. Como expusemos acima, as construções ecológicas são aquelas cuja maior, ou única, preocupação é a dimensão ambiental da sustentabilidade.
Mobilizadores COEP – Quais são as características e principais soluções oferecidas pelo Protótipo Casa Alvorada, construído no campus Vale da Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com recursos do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare)?
R. O NORIE ? Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação é o braço do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFRGS que se dedica à área de construção. Vem desenvolvendo pesquisas, desde o início desta década, que resultaram em propostas para conjuntos habitacionais e habitações voltadas para populações de baixa renda. A finalidade é promover avanços no atendimento, principalmente, de duas dimensões de sustentabilidade: a ambiental e a econômica. Também houve preocupação com as dimensões sociais e culturais, mas não houve um envolvimento maior das populações-alvo na discussão do projeto.
Figura 1. Fachada principal (Norte) do Protótipo Casa Alvorada, conforme concebido para execução no campus da UFRGS.
O Protótipo Casa Alvorada, construído no Campus do Vale da Agronomia (Figura 1), foi um projeto desenvolvido por mais de trinta profissionais de diferentes áreas (arquitetos e engenheiros civis e agrônomos) enquanto eram alunos do NORIE. A idéia era projetar e construir uma habitação popular, que promovesse o máximo avanço possível nas diferentes dimensões da sustentabilidade, e que somente depois fosse avaliada pela população a qual se destinava.
Figura 2. Protótipo Casa Alvorada, tal como construído no Campus da UFRGS.
As diretrizes gerais adotadas para a concepção do protótipo foram as seguintes:
?Otimização da capacidade funcional da habitação, transferindo para um segundo momento a avaliação dos seus custos;?Especificação de materiais de construção alinhados com princípios de sustentabilidade, priorizando aqueles com o menor impacto ambiental possível, assim como os disponíveis no local;?Inclusão, no projeto, de relações espaciais que permitissem a utilização da habitação por pessoas com deficiências físicas e/ou idosos;?Utilização de princípios da arquitetura bioclimática, para produzir espaços com condições otimizadas de conforto ambiental, com mínima ou nenhuma dependência de sistemas ativos de resfriamento ou aquecimento;?Utilização de tecnologias que pudessem ser facilmente assimiladas pelos futuros usuários, de modo a possibilitar processos de autoconstrução;?Projeto do protótipo considerando os condicionantes climáticos do local onde estava para ser construído;?Previsão de um ambiente que possibilitasse o desenvolvimento de atividades geradoras de renda, no programa de necessidades da habitação;?Desenvolvimento do projeto, de modo a possibilitar ampliações e remanejo de espaços.
O protótipo foi também concebido de acordo as seguintes estratégias:?Arquitetura solar passiva;?Coletor solar de baixo custo, para aquecimento de água;?Níveis de isolamento térmico para telhados, paredes e pisos, adequados à realidade climática local e à condição econômica dos futuros usuários;?Uso de pinturas e produtos preservativos não-tóxicos para madeiras;?Prioridade no uso de materiais locais e na à reutilização, ou reciclagem, de materiais de demolição;?Uso de vegetação, tanto para sombreamento, como para produção de alimentos (paisagismo produtivo);?Previsão de utilização de fogão à lenha para cozinhar e, ao mesmo tempo, aquecer o ambiente interior, nos períodos frios;?Sistema de coleta e reutilização de água de chuva para descarga do vaso sanitário, assim como para irrigação de jardim;?Tratamento local de esgoto doméstico.
Mobilizadores COEP – Qual a importância desse protótipo para a disseminação de casas populares sustentáveis? Elas são economicamente viáveis? O que seria preciso para disseminá-las?
R. A resposta é óbvia para quem tenha se dedicado, mesmo que minimamente, ao tema de habitação de interesse social no Brasil. No nosso caso, estamos envolvidos com o tema há mais de um quarto de século. As conclusões (não apenas minhas, mas expressas em diversos trabalhos de pesquisa) apontam para os seguintes fatos:?A habitação (assim dita) popular raramente é projetada ? praticamente o mesmo modelo de habitação é reproduzido de norte a sul do país. Isto vale tanto para a o projeto da casa em si, como para a parte urbanística;?Esse mau produto prioriza a quantidade, em detrimento de sua qualidade ? a tônica tem sido a produção do maior número possível de unidades, ao menor custo possível;?Em sua grande maioria, as unidades habitacionais são destinadas às unidades familiares, e, independentemente de sua composição (seja uma família composta por duas ou por 10 pessoas), elas recebem a mesma habitação;?Raramente existe uma preocupação com aspectos bioclimáticos (de adequação às condições climáticas do local), com o oferecimento de conforto, ou com a eficiência energética da edificação;?Há uma preocupação crescente com a normatização de cada um dos componentes (tijolos, blocos, telhas, tubulações, componentes elétricos, hidrosanitários), mas a preocupação com os aspectos funcionais e o enfoque sistêmico/funcional da edificação ou do empreendimento habitacional ainda é mínima;?Por outro lado, também é mínima a preocupação com o conteúdo energético dos materiais que compõem a edificação, com sua toxicidade para o homem (usuário da edificação, trabalhador envolvido na sua produção ou aplicação) ou emissões (sólidas, líquidas ou gasosas) para o ambiente;? As licitações de empreendimentos habitacionais raramente explicitam preocupação com a origem dos materiais (distância de transporte), ou se preocupam em privilegiar materiais produzidos na própria região, para benefício das indústrias e mão-de-obra locais;?Quanto à viabilidade econômica da construção, ela tem um custo similar à de outras habitações voltadas para populações de baixa renda e da mesma área. No entanto, sua qualidade é muito superior. E foi a busca desta qualidade que orientou o desenvolvimento do projeto. Mas deve ser destacado que tão ou mais importante que as habitações em si são os projetos urbanísticos dos locais onde elas vão se inserir. O NORIE também desenvolveu um projeto para o que pretendíamos que fosse um Centro Experimental de Tecnologias Habitacionais Sustentáveis (Figura 3). Este projeto estava voltado à realidade de uma pequena municipalidade, Nova Hartz, na área metropolitana (a 80 quilômetros) da cidade de Porto Alegre. No local, estava prevista a construção de 49 unidades habitacionais e de um centro sócio-educacional, em uma área de 2,7 hectares, assim como uma infra-estrutura para tratamento local de esgotos domésticos, geração local de biogás, gestão de águas cinzas e pluviais, gestão de resíduos sólidos, produção local de alimentos e de biomassa, paisagismo produtivo etc.
Figura 3. Proposta de implantação do CETHS, em Nova Hartz.
Pode-se dizer que, como em toda e qualquer construção, os custos seriam adequados aos interesses do cliente e a sua disponibilidade de recursos. Por exemplo, quem quiser investir em geração fotovoltaica, hoje, no Brasil, sabe que não obterá, ao longo da vida útil dos coletores, retorno do investimento realizado. É uma opção feita como uma contribuição individual para a preservação dos recursos energéticos disponíveis. Mas, certamente, existem diversas opções de materiais e técnicas saudáveis, limpas, belas e, ao mesmo tempo, viáveis economicamente. Por outro lado, os projetos habitacionais que hoje são desenvolvidos ainda não realizam qualquer tipo de contabilidade ambiental dos empreendimentos. Não se avalia, por exemplo, quanto iria custar a regeneração de um corpo d´água que poluímos com resíduos orgânicos, biológicos, industriais, agrícolas, etc., para que este nos supra de água com qualidade que atenda aos parâmetros estabelecidos pelo órgãos ambientais. Por quanto tempo poderemos continuar sendo tão irresponsáveis perante aqueles que nos sucederão? A quem deixaremos como herança nosso planeta?
Mobilizadores COEP – A casa construída na universidade leva em conta conceitos de permacultura. O que isto significa e que benefícios traz para os moradores e o meio ambiente?
R. A formulação dos princípios da permacultura é devida a Bill Mollison, um biólogo da Tasmânia, que afirmava ser a cooperação, e não a competição, a verdadeira base da vida no planeta. A proposta da permacultura é buscar uma relação de ?harmonia produtiva com a natureza?, de forma que todas as atividades humanas sejam desempenhadas sob uma ótica conservacionista. O próprio termo ?permacultura?, ao resultar da conjunção das palavras ?permanente? e ?cultura?, implica o estabelecimento de concepções que se baseiem em uma relação mais duradoura e equilibrada com o meio socioambiental. Exemplos das propostas de permacultura têm ocorrido nos assim denominados projetos ecológicos, alguns deles concebidos a partir de um tripé de considerações: paisagismo produtivo, edificações autônomas e infra-estrutura ecológica. Com o paisagismo produtivo se busca, além dos usos convencionalmente estabelecidos para o paisagismo, a produção de alimentos isentos de produtos tóxicos. Com as edificações autônomas o objetivo é assegurar, naturalmente, o conforto térmico e ambiental, reduzindo ou eliminando o uso de sistemas artificiais de ventilação, arrefecimento e aquecimento. Através da infra-estrutura ecológica, almeja-se uma maior independência energética, fazendo uso de energia eólica ou solar, além do aproveitamento das águas pluviais e da reutilização de águas residuárias. O objetivo é captar os fluxos energéticos naturais do sol, do vento, da água e dos nutrientes, que constituem a matéria biológica, criando ciclos produtivos no sistema, evitando a ocorrência de efeitos nocivos.
Figura 4. A construção coletiva de elementos permaculturais (espiral de ervas), com resíduos de construção, junto ao Protótipo Casa Alvorada).
Mobilizadores COEP – Os materiais utilizados nas construções sustentáveis são acessíveis ao grande público? A mão-de-obra deve ser especializada?
R. Os profissionais, normalmente, selecionam os materiais de construção baseados na satisfação de propósitos construtivos e de critérios estéticos. A escolha, por exemplo, entre uma esquadria de alumínio e uma de madeira considera custos, valor estético, transmissão de radiação solar, taxas de ventilação, durabilidade, ?estanqueidade?, entre outras propriedades. Porém, levando-se em conta o desempenho ambiental destes dois componentes, deve-se ter em mente a ?reciclabilidade? do produto, a ?renovabilidade? da matéria-prima, o conteúdo energético do material, dentre outros fatores. O entendimento dos sistemas ecológicos introduz um novo conjunto de critérios para a escolha de materiais, que buscam o apoio em processos naturais e que consideram os impactos de produção e de uso. Uma das vantagens dos países em desenvolvimento é a tradição no uso de materiais sustentáveis e de métodos construtivos locais. Assim, as construções mais sustentáveis buscam se valer de materiais locais, naturais, que tenham capacidade de incorporar mão-de-obra intensiva e que sejam de baixo custo, tais como o adobe, os tijolos e telhas cerâmicos, a taipa, a madeira de reflorestamento sem tratamento tóxico, o bambu etc, como alternativas para os materiais de maior conteúdo energético e não-renováveis existentes no mercado.
Mobilizadores COEP – É possível tornar sustentável uma construção erguida de acordo com as técnicas convencionais? Que adaptações, geralmente, precisam ser feitas? Essas adaptações são economicamente viáveis?
R. É mais difícil, certamente, aplicar muitos de tais princípios às edificações já prontas, mas certamente muitas atitudes poderão ser adotadas no sentido de torná-las mais sustentáveis. É claro que isto vai depender muito do contexto. Mas, em maior ou menor extensão, elas poderão se tornar mais sustentáveis por meio de ações que minimizem impactos. Certamente que, com relação aos materiais que foram empregados na construção – desde que eles não sejam nocivos (não estejam mais emitindo substâncias nocivas ao homem e ao ambiente)-, as melhores atitudes serão aquelas que procurarão estender sua vida útil, fazendo com que menos materiais sejam extraídos da natureza. Ainda deverá haver critério no instante da demolição da edificação, para que a maior quantidade possível de seus materiais possa ser empregada em novas construções. Existem várias estratégias no sentido de conservação e uso eficiente de energia, seja através da escolha e do uso de lâmpadas energeticamente eficientes e que não liberem substâncias tóxicas ao serem descartadas, seja, em determinadas circunstâncias, através do emprego de coletores solares. As edificações poderão ser adaptadas, através do uso de calhas para coletar e reusar as águas de chuva. Em determinadas circunstâncias, obedecendo a critérios técnicos adequados, mesmo as águas cinzas poderão ser reusadas. Os sistemas de descarte de esgotos poderão ser repensados, no sentido de reduzir a poluição dos recursos hídricos e, em certas circunstâncias, poderão gerar energia, através do uso de biodigestores. Em uma edificação ou em um conjunto de edificações, os resíduos sólidos poderão ser separados adequadamente (facilmente biodegradáveis e não-facilmente biodegradáveis). Os facilmente biodegradáveis poderão ser compostados, gerando produtos enriquecedores das características do solo. Algumas vezes, as coberturas das edificações poderão ser transformadas em hortas ou jardins que, além da proteção térmica, poderão dar origem a alimentos, ervas, temperos, etc.
Mobilizadores COEP – As tecnologias para construção sustentável são acessíveis para o grande público? Onde é possível encontrar informações?
R. Cada vez mais tais tecnologias vêm sendo divulgadas pela mídia. Em diversas regiões do país já existem os Institutos de Permacultura, que divulgam técnicas construtivas e práticas permaculturais adequadas a tais regiões. Normalmente, os produtores agrícolas ecológicos e suas associações, diversas ongs, universidades (em seus cursos de Arquitetura, Engenharia, Agronomia etc.) têm condições de informar sobre as tecnologias disponíveis e aplicáveis a cada região. Hoje, a internet permite acesso fácil a todas essas fontes de informações.
Mobilizadores COEP – Existem diferenças nas construções sustentáveis na área urbana e na rural?
R. Elas naturalmente existem, e não é difícil entender o porquê. Na área rural, é possível dispor de muitos materiais naturais (terra, pedra, madeira e até resíduos agrícolas ? como palhas residuais da produção de diversos cereais), que podem ser acessados quase sem necessidade de transporte. Nas áreas urbanas, seja por sua inacessibilidade, seja pela inviabilidade de seu emprego (por questões técnicas ou normativas, ou inerentes à legislação), os materiais a serem utilizados deverão ser outros. Nestes casos, vale lembrar algumas diretrizes orientadoras do processo de produção mais sustentável para as indústrias, e cujo cumprimento deve ser verificado por aqueles que buscam ser mais criteriosos na seleção de fornecedores/produtores ?amigos do meio-ambiente?:
?Reduzir o consumo de energia no processo de produção; eliminar ou reduzir as emissões aéreas no processo de produção;?Reduzir o consumo de recursos minerais; reduzir a geração de resíduos e perdas no processo;?Conservar as áreas naturais e a biodiversidade; ?Prolongar a vida útil das edificações; possibilitar a desconstrução; possibilitar a reciclagem;?Produzir materiais de fácil absorção pela natureza; e baixa toxicidade durante a produção, construção, uso e descarte final;?Usar recursos locais;?Buscar a geração de novos empregos;?Promover a economia local.Observar quais indústrias seguem tais princípios e exigir de seus projetistas, construtores, executivos do governo etc., a observação de critérios ecológicos na seleção de fornecedores de materiais é um grande passo em direção à sustentabilidade e a construções mais sustentáveis. É fundamental lembrar que é o usuário, o comprador, quem define os produtos colocados no mercado. Um mau produto só irá persistir no mercado enquanto existir alguém disposto a ?comprá-lo?. O mesmo vale, é claro, com relação aos projetistas, construtores e políticos, entre outros.
Glossário de Termos Técnicos
Água cinza: águas provenientes de lavatórios, chuveiros e tanques de lavar. Tais águas podem ser utilizadas para irrigação, após processo simples de filtragem. A água proveniente de pias de cozinha e de máquinas de lavar louça nem sempre pode ser considerada água cinza. Água negra: águas provenientes do vaso sanitário. Possui níveis de nitrogênio e coliformes fecais bem mais altos do que a água cinza. Algumas jurisdições nos Estados Unidos incluem a água da pia de cozinha e da máquina de lavar louça como água negra devido a sua dificuldade de reuso após filtração simples.
Arquitetura solar passiva: arquitetura que se apropria das condições climáticas (incidência solar) e melhora o desempenho ambiental do edifício (iluminação e conforto térmico), sem a necessidade de equipamentos mecânicos.
Condições bioclimáticas: condições naturais de disponibilidade de radiação solar, umidade, regime de ventos, morfologia do terreno, vegetação, edifícios construídos no entorno, obstruções solares, entre outras.Entrevista concedida à: Marize Souza ChicanelEdição: Eliane Araújo
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