Marcel Bursztyn, professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília e pesquisador sênior no Programa de Ciência da Sustentabilidade na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fala da banalização do conceito de sustentabilidade e explica sua importância para que o desenvolvimento seja duradouro e socialmente justo. Ele lembra que todos somos favoráveis à proteção do meio ambiente, mas tendemos a ser indulgentes conosco mesmos e com os demais quando se trata de mudar de hábitos e adotar medidas efetivas para conservação dos recursos naturais. Ele é autor dos livros ?A Difícil Sustentabilidade? e ?A Grande Transformação Ambiental : uma cronologia da dialética homem-natureza?, este em co-autoria com Marcelo Persegona. As duas obras foram editadas pela Editora Garamond.
Mobilizadores COEP – Atualmente se fala muito em desenvolvimento e em sustentabilidade. O que cada um desses termos quer dizer? R. Na verdade, o termo desenvolvimento não é novidade no cotidiano de nossa sociedade. Com enfoque econômico, tem sido muito usado desde os primórdios da industrialização moderna, ainda no século XVIII. Desenvolvimento significa melhoria do desempenho da economia, ao mesmo tempo em que as condições sociais também melhoram. Por muito tempo achava-se que bastava o progresso econômico para que o bem-estar social aumentasse. Hoje, sabemos que não é bem assim. Em muitas sociedades, a economia melhorou muito, mas junto com elas as desigualdades sociais aumentaram e as condições de vida pioraram. É aí que entra em cena a idéia de sustentabilidade. O desenvolvimento não se dá plenamente se as pessoas estiverem vivendo em piores condições. Gastar muito tempo em transportes, respirar ar poluído, comer alimentos impregnados de produtos químicos, estar sujeito a inúmeras doenças associadas ao consumo de produtos tóxicos, tudo isso significa perda de qualidade de vida.Hoje, sabemos que associada à busca de avanços na economia temos de considerar a durabilidade de tal processo. De que adianta usufruirmos no presente de vantagens materiais, se não pudermos manter o mesmo padrão a longo prazo? Gastar recursos naturais que não são renováveis, consumir energia em excesso, romper o equilíbrio da capacidade natural de renovação do ambiente físico, são elementos que comprometem a durabilidade do desenvolvimento. Portanto, a sustentabilidade é tão somente uma qualificação necessária para que o processo de desenvolvimento se dê em moldes duradouros e compatível com a qualidade de vida no presente e o direito das futuras gerações ao usufruto de condições semelhantes ou melhores.Mobilizadores COEP – Não há contradições fortes entre a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável? R. Essa questão tem sido veiculada em alguns fóruns, sobretudo entre ativistas do ambientalismo. Não me parece um tema relevante. A rigor, de fato, a simples apropriação do estoque de recursos não renováveis para efeito de transformação em bens de consumo significa que estamos gastando algo que não pode ser reposto. A humanidade tem feito isso desde o início da civilização, há uns 10 mil anos. É claro que até recentemente esse processo não era preocupante, pois não se dava em grande intensidade. Agora a coisa mudou. Consumimos em escala acelerada e além disso somos muitos. Seria ingênuo supor hoje uma sociedade absolutamente sustentável, em termos de balanço entre consumo e capacidade de recomposição do meio natural. Nesse sentido, em termos absolutos, não existiria sustentabilidade. Mas temos de considerar processos. Os últimos 30 anos mostraram uma notável mudança não apenas na percepção, como também nas condutas das pessoas. Desde os primeiros alertas sobre impasses ecológicos de nossas práticas econômicas (ainda nos anos 1960) até hoje, muita coisa mudou. Se naquela época os alertas pareciam maluquice ou alarmismo de um punhado de sonhadores, agora é bem diferente. Primeiramente, porque a realidade parece ter sido bem mais grave do que os alertas, segundo, porque as pessoas passaram a sentir na própria pele os efeitos que haviam sido anunciados, terceiro, graças a um notável avanço nas ciências, que hoje permite comprovar uma série de problemas que antes parecia apenas hipóteses remotas (as mudanças climáticas são exemplo disso).O lado positivo é que tem havido um maior zelo com práticas econômicas, como o consumo de energia e matérias-primas, a reciclagem de materiais e a toxicidade de certos produtos. Isso se deve tanto ao aumento do grau de exigência dos consumidores, quanto à percepção por parte dos produtores de que certas práticas ambientalmente insustentáveis podem gerar prejuízos e, não menos relevante, pelo fato de que os governos passaram a ser mais exigentes em matéria de qualidade ambiental dos processos produtivos.Mobilizadores COEP – O que é preciso para se obter sustentabilidade numa prática econômica? Ela é realmente possível no sistema econômico capitalista? R. Não conheço hoje nenhuma sociedade que não seja minimamente capitalista. Portanto, seria irreal supor um contexto que não este. Como assinalei acima, tem havido fatos surpreendentes em matéria do que poderíamos chamar de ?esverdeamento? de práticas produtivas. Isso dentro dos moldes capitalistas. Nesse processo, interagem pelo menos três categorias de atores: o poder público, mediante normas, políticas e instrumentos de regulação; os consumidores, revertendo uma tendência que foi hegemônica no século XX ? a imposição de hábitos de consumo pelos produtores ?, agora determinam o que e como deve ser produzido (isso ainda é apenas uma tendência, mas parece estar se afirmando); os produtores, que pressionados pelo mercado e pelo Estado, mas também atraídos por perspectivas de bons negócios, passam a se interessar por práticas menos degradadoras. Mobilizadores COEP – É possível falar de sustentabilidade sem que se mude a racionalidade da nossa sociedade que é orientada pelo crescimento econômico ilimitado? Qual deveria ser o limite para o aumento da produção de riquezas? R. Não. Limites à produção de riquezas é algo difícil de estabelecer. Principalmente porque as sociedades são muito desiguais. Em alguns casos, será preciso ainda aumentar muito a produção, para se atingir padrões mínimos do que hoje exigimos como condições básicas de bem-estar. Mas há outras sociedades onde claramente já se passou do patamar ideal de bem-estar. Por exemplo, nos Estados Unidos a obesidade é um problema de saúde pública, enquanto no Sudão o problema é a fome. Antes de se falar em limitar o crescimento (o que é uma tese arriscada), temos primeiro de pensar em melhorar a equidade. Mobilizadores COEP – Hoje se fala muito em desenvolvimento sustentável e o termo virou um modismo. Por que isso acontece? O que isso trouxe de positivo e/ou de negativo? R. Nelson Rodrigues já dizia que toda a unanimidade é burra. Concordo. Tenho notado uma preocupante banalização do conceito de sustentabilidade. A mídia em geral abraçou o termo, mas não estou seguro se abraçou consistentemente os princípios inerentes. Desafio qualquer um a fazer uma enquete sobre a posição das pessoas a respeito da sustentabilidade e da proteção do meio ambiente. As respostas favoráveis estão bem próximas a 100%. Mas se fosse por isso, não teríamos mais problemas. Não é bem assim. O risco que temos hoje é que, ao expressar-se como favoráveis, todos acabem encontrando uma forma de não mudar, de serem indulgente consigo mesmos e com os demais. A isso chamo de lõgica do discurso: eu digo que concordo e você também, então tudo fica como está.Mobilizadores COEP – Quando se fala de promover o desenvolvimento sustentável de uma determinada localidade, muitas vezes se esquece do ser humano, de suas características sócio-culturais. Como conciliar a sustentabilidade ambiental e social? (exemplo: uma comunidade pesqueira que se vê impedida de continuar praticando essa atividade tradicional em função de necessidades ambientais.) R. Esse é um problema crescente e que vem sendo de certa forma empurrado para baixo do tapete. Já temos hoje um conjunto de vítimas das políticas ambientais. Isso pode parecer paradoxal, mas é real. Quando decidimos que um território deve ser preservado, deixado como área de não-uso, esquecemos que dentro dele existem pessoas que lá vivem há muito tempo e que não necessariamente são algozes do meio ambiente. Se as pessoas não forem consideradas, não se pode falar de sustentabilidade.Mobilizadores COEP – Na sua avaliação, quais são os principais problemas ambientais e sociais que dificultam o desenvolvimento sustentável do Brasil? R. Um mercado que incita produtores a transformar o meio natural em áreas produtivas e a gastar cada vez mais energia e matérias-primas; políticas e instrumentos de intervenção publica impostos de cima para baixo, que nem sempre se adaptam a contextos locais; instituições frágeis e muitas vezes corrompidas; pobreza, miséria e exclusão social; um comportamento geral de esperar que os outros façam algo primeiro, para depois eu mudar; falta de compromisso dos políticos; descontinuidade das ações públicas, crescimento urbano desordenado.Mobilizadores COEP – O que seria fundamental para enfrentar esses problemas a curto e médio prazos? R. Vontade!Entrevista concedida à: Marize ChicanelEdição: Eliane AraújoEsperamos que tenham gostado da entrevista. Lembramos que o espaço abaixo é destinado a comentários. O entrevistado não se compromete a responder as perguntas aqui postadas.
Essa entrevista forneceu muito conhecimento básico a respeito da estrutura e construção de uma sociedade sustentável, possibilita muita análise para alcançarmos nossos objetivos e começar a trabalhar de acordo com essa complexibilidade de sustentabilidade, sabendo da importância de desempenhar fundamento na consolidação e como referência à citação do autor, vontade de fazer acontecer.
Esse texto vai ser de grande importancia para o meu projeto q/ é sobre o desemvolvimento em areas rurais estou arquivando todos os aquivos que vai ser de grande utilidade para mim.
Também concordo que o desenvolvimento susstentável é o único caminho para assegurar as pessoas os direitos humanos fundamentais. Perfeitamente claro os esclarecimentos quanto o entendimento do desenvolvimento sustentável e sua implicação na vida das pessoas. Mas ainda resta um questionamento quais são as alternativas de mobilização para as pessoas envolverem-se com esta questão? Maria Aparecida de Moraes
Professor muito esclarecedora a sua entrevisata. Obrigada! Entendo o problema da “lógica do discurso”… Fiz parte dessa unanimidade burra até bem recentemente. Nos últimos meses, por vários motivos, comecei a ver “a água subindo nos meus joelhos” e resolvi me mexer. Estou começando a participar das reuniões do meu condomínio para a instalação dos coletores de RSU e mobilizando meus amigos e familiares a fazerem o mesmo. Também estou indo ao encontro dos candidatos a prefeitos e vereadores para conhecer suas propostas ambientais. Ainda é muito pouco, mas já não acho que esse seja um problema para ser resolvido somente pelo poder público: tem que começar por mim. Como o senhor disse, precisa de vontade sim, mas principalmente da compreensão de que estamos vivendo uma explosão populacional e a Terra já está nos mostrando os seus limites! Cada um de nós que compreende isso tem, no mínimo, a obrigação de conscientizar outras pessoas sobre a trilogia dos 3 Rs: Reduzir, Reciclar e Reaproveitar. Caso contrário, pode-se dizer também que o que falta para todos nós é coerência!…
Bom Dia! Gostei muito da entrevista, principalmente da última parte. Estou lendo o livro “O mito do desenvolvimento sustentável:meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias”, no primeiro momento, senti o que entrevistada enfocou na última parte “VONTADE”, tudo começa por aí, não dá para eliminar essa palavra tão fundamental e tão valiosa, mas difívil de ser aplicada no âmbito das políticas públicas. Grata, Nara
Gostei muito da entrevista. E dos textos também. É importante pensar em desenvolvimento sustentável, porém acho que se algumas mazelas da sociedade não forem superadas, e essas mazelas existem muito antes de se falar em sustentabilidade, não teremos progressos. Não é possível exigir de determinados povos que pratiquem modos de produção sustentáveis, que se preocupem com o meio ambiente, que atentam para o aquecimento global, se o básico eses povos não têm: comida, água, saneamento, condições dignas de vida. Por isso, concordo que mais do que se produzir de maneira sustentável, devemos alcançar equidades sociais. Se a distribuição de renda não for realizada de maneira minimamente equitativa, não poderemos alcançar melhorias na qualidade de vida e consequentemente, melhorias ambientais. Acredito, e os textos também me fizeram refletir e reafirmar ainda mais essa idéia, que o modo capitalista de produção não converge a uma sustentabilidade. Ao mesmo tempo em que se fala em preservação ambiental, práticas sustentáveis de produção, o crescimento dos maiores poluidores mundiais sustentam o crescimento do resto do mundo.
Fica para se refletir.
Gostei imensamente das colocações da história da sustentebilidade por Leonardo Boff, pela transparência, quando coloca que a sutentabilidade acoplada ao desenvolvimento, irá harmonizar com um trabalhao orquestrado e juntos, com intuito de pensar em uma sociedade como um todo, com seus cidadões se sentido amparado pelo Estado, principalmente para as camadas menos favorecidas que são os pobres desse país, que não possuem politicas publicas que visem o bem estar dessas populações.
Para haver desenvolvimento sustentável é preciso que todos os seres humanos tenham acesso a uma boa alimentação, saúde e principalmente educação, mas protegendo o meio ambiente. Parabenizo o autor pela excelente entrevista e concordo com ele quando ele diz sobre “O que seria fundamental para enfrentar todos os problemas”: VONTADE e é isso realmente.
Boa Tarde, amigos.
Refletindo sobre a situação a que este tema nos reporta parei em alguns pontos e não consigo avançar, por isso gostaria de compartilhar com vocês minhas interrogações: se o consumo está exagerado (do lado dos afortunados) e abaixo do desejado (do lado dos pobres) como resolver esta equação se quem está consumindo muito pensa que merece esta posição em nome da qualidade de vida (imposta) a que estão acostumados e se quem está consumindo pouco (os mais interessados) sequer sabe de toda essa discussão, pois estão ocupados tentando conseguir o alimento de hoje? Se a produção e o consumo são os combustíveis do capitalismo, como esperar que sejam reduzidos ou equilibrados dentro da nossa realidade de mercado? Por que não existe uma lei, ou mecanismo regulador do obsoletismo e vida útil dos produtos (que na minha opinião é o que impulsiona o consumo desefreado)? Como é possível uma discussão como esta sem a participação (em nível mundial) dos povos, e não somente pensadores e políticos, será que dá para mudar hábitos coletivos por meio de discussões e leitura de livros que nem todos poderão opinar e dispor? A vontade precisa ser visível e concreta com a participação de todos os habitantes dessa Terra. Será que quem consome muito está bem informado sobre as conseqüências de seus hábitos ou será que pensa que está colaborando com a economia mundial, ou seja, está caindo numa armadilha revestida (mascarada?) de qualidade de vida? Será que todos esses produtos e serviços inventados até agora para atender às necessidades (algumas, pura ilusão!) são sinônimo e garantia de qualidade de vida? Se a eqüidade ainda é objetivo e não realidade, e se ainda não se cogita parar com o crescimento econômico (porque ninguém quer pensar em parar, pelos mais variados motivos) então, como será possível garantir qualquer coisa que seja à geração futura? E por falar em geração futura, ela já não está presente? Pois é, parei nesses pontos e quanto mais eu reflito mais interrogações aparecem.
VONTADE, esta é realmente a palavra que muitos necessitam em seu vocabulário. Parabéns Professor.
Uma visão mais realista permite identificar 3 pontos importantes:
a) alguns estão consumindo muito mais do que outros, auferindo e mantendo bem-estar, conforto, riqueza, cultura e, consequentemente poder de definir suas práticas futuras e a do restante da humanidade. Eles dificilmente reduzirão seu padrão de consumo. Admita-se que consigam estabilizar.
b) alguns – a maioria – passam fome e miséria, necessitando consumir mais para sobreviver e para atingir padrões raozáveis de dignidade de vida e, portanto, aumentarão seu consumo no futuro. Isto nos permite inferir que a degradação e poluição irão aumentar no futuro, competindo com os ricos até atingir um nível de equilíbrio possível.
c) com o aumento da população, aumentará ainda mais a demanda de recursos ambientais e a poluição.Sob o aspecto matemático, sendo o consumo o resultado da divisão do numero de pessoas pelo consumo médio individual, aumentando a população, aumenta o consumo, acelerando com isto o processo de deterioração ambiental.
Admitido que:
os pobres precisam aumentar seu consumo a niveis razoáveis;
os ricos não reduzirão em mesmos volumes para compensar este aumento, pois o poder mundial é detido por eles;
haverá aumento de população nos próximos anos e talvez século;
o atual consumo e poluição já são superiores aos níveis de possibilidade de recomposição da natureza,
então, tudo indica que no futuro próximo haverá um agravamento da situação.A falta de equidade, por si só, não é o unico determinante.
A alteração poderá vir num futuro, mediante redução do consumo total, que somente pode ocorrer, matematicamente, pela redução de um dos componentes da equação: numero de pessoas ou consumo médio individual.
A redução do consumo/ poluição médio individual pode ocorrer mediante processos tecnológicos mais avançados ou por um grau de conscientização e mudança cultural e de hábitos.
De outro lado, um controle populacional e redução do número de habitantes no longo prazo, priorizando qualidade de vida e consumo em níveis suportáveis se mostra como uma meta matemática irreversivel, senão única,pois mesmo a redução de consumo individual não seria suficiente se a população aumentar acima do percentual desta redução,tendendo ao infinito. Um dia a população deverá se estabilizar no nível mínimo de sobrevivencia, pois não se pode imaginar uma população ilimitada cujo consumo minimo seja superior à capacidade do planeta, de forma eterna.
A questão é de estratégia ampla e de longo prazo: deve ser enfrentada tambem e principalmente sob o aspecto matemático, que é pragmatico, racional, dificilmente falho.
Ações isoladas, desvinculadas de uma visão estratégica ampla perdem muito o sentido.
Bem interessante o ponto de vista do prof. Marcel. Sem dúvida existe uma banalidade no tema sustentabilidade, sem que a maioria de fato saiba o que é isto. Além do mais senão se pensar no coletivo, em melhores condições de vida essenciais para o ser humano, equilíbrio das dimensões sociais, econômicas e ambientais, como ser dará este desenvolvimento sustentável? Temos tempo para ver isto acontecer? Realmente falta vontade, algumas vezes até em nosso meio, pois mudar hábitos não é uma tarefa das mais rápidas e simples, mexe com interesse nosso e do outro. Até onde estamos preparados para isto?
Gostei da entrevista, a fala dele “bate” com a minha, parece que não há mais esperanças, apesar de trabalhar-mos para mitigar o impacto ambiental. Vemos cada vez mais o aumento do consumo, apesar dos discurso. Devemos aplaudir a descoberta de um novo poço de petróleo? se isso significa aumento da emissão de GEE? o aumento do PIB, se ele traz em seu bojo um aumento do impacto ambiental? aumento do consumo do descarte? Mesmo se toda a humanidade parar com tudo, a inércia que empreendemos no planeta, só vai parar a hora que “bater”.
Edgard Moreno
este artigo é de suma importâncio para meu trabalho em desenvolvimento local