O voluntariado ambiental vem ganhando força e espaço, tornando-se uma prática necessária em tempos de adaptação às mudanças climáticas. Porém, mais do que uma simples ação pontual, o voluntariado exige responsabilidade, cuidado e continuidade.Nesta entrevista, a bióloga Cláudia Ribeiro Barbosa, que atua na DNA ? Identidade Ambiental, e a engenheira florestal Joelma Cavalcante de Souza, da ONG Nasce – Núcleo de ação em Ambiente, Saúde, Cultura e Educação, ambas envolvidas com a disseminação da educação ambiental e da sustentabilidade, falam sobre o voluntariado ambiental e como podemos contribuir para a causa ambiental.
Mobilizadores COEP – O que é o voluntariado ambiental?R.: É um compromisso social, onde cada um pode fazer a diferença. Mais do que uma ação pontual, como observamos em boa parte das vezes, voluntariado exige responsabilidade, cuidado e continuidade. Na atualidade, a temática ambiental vem ganhando espaço na mídia e nas discussões diárias. Hoje em dia, muitos já sabem que meio ambiente é um direito garantido por lei. Da mesma forma, todos nós temos o dever de cuidar do planeta e de seus habitantes. E, com certeza, ações voluntárias poderão tornar nosso planeta um lugar melhor de se viver.
Mobilizadores COEP – Qual a importância de ações voluntárias para a preservação do meio ambiente e para ajudar nos processo de adaptação às mudanças climáticas?R.: Partimos de uma premissa antiga que dizia: ?Pensar globalmente e agir localmente?. É isso mesmo, nós precisamos fazer a nossa parte. No entanto, só isso não basta, precisamos contagiar a todos. Atuarmos juntos e de maneira integrada. E para tal, precisamos repensar posturas e mudar hábitos. Quer um exemplo? O simples ato de utilizarmos a bicicleta ou mesmo adotarmos a carona solidária para irmos ao trabalho, poderá fazer a diferença. Ao adotarmos uma árvore em nossa calçada, teremos contribuído para deixar nossa rua mais bonita e fresca.
Mobilizadores COEP – Na sua avaliação, quais os principais desafios ambientais enfrentados pelas comunidades mais vulneráveis? De que maneira as populações podem atuar para minorar esses problemas? R.: As comunidades mais vulneráveis são as primeiras a serem atingidas pelos problemas socioambientais como enchentes, desabamentos, secas, dentre outros. Afinal, os recursos naturais não estão disponibilizados de forma igualitária. Nem todos têm acesso à informação e a espaços democráticos de participação. Criar espaço de participação como fóruns, comitês e conselhos podem ajudar a minorar tais problemas.
Mobilizadores COEP – Como podemos estimular o voluntariado ambiental?R.: Criando espaços de treinamento e de estímulo. Locais onde as pessoas possam ajudar os outros, atuando em ações com as quais elas próprias se identifiquem. É necessário aprender a ser um voluntário e entender o que ele faz. Por exemplo, imagine-se como um voluntário, pode ser de sua igreja ou local de trabalho. Digamos que você está atuando junto a algum hospital, tendo como público crianças. Além do conforto de sua presença e de seu grupo, você gostaria de organizar uma ação para a coleta de brinquedos ou livros. Para isso, é preciso organização e comprometimento. É preciso enviar e-mail, avisos e organizar listas para a organização dos materiais doados. É necessário selecionar os brinquedos, organizá-los por faixa etária, etc. Pense, sozinho você não conseguiria. Você precisa de mais pessoas. Pessoas que gostem de crianças e que tenham tempo. Pessoas que queiram participar. Assim, a sua ação pode motivá-los. A motivação alimentará a ação. Mobilizadores COEP – O que é a Agenda 21 e qual a importância de pautarmos por ela as ações ambientais?R.: É um dos principais produtos oriundos da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Rio 92. Os 179 países participantes do evento acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, denominado ?desenvolvimento sustentável?. Além da Agenda 21 Global, existem as agendas 21 brasileira e local. A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população brasileira. Já a Agenda 21 Local é o processo de planejamento participativo de um determinado território que envolve a implantação, naquela localidade, de um Fórum de Agenda 21. Composto por governo e sociedade civil, o fórum é responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável, que estrutura as prioridades locais por meio de projetos e ações de curto, médio e longo prazos. No Fórum são também definidos os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses projetos e ações. É, portanto, um documento que preconiza a participação de todos na resolução de problemas locais.
Mobilizadores COEP – De que maneira os conceitos de Agenda 21, desenvolvimento local, desenvolvimento territorial e voluntariado ambiental se interrelacionam? R.: Essas temáticas se encontram e interagem na discussão do território. É no âmbito territorial que pautamos nossas ações e intenções. Os compromissos com um futuro sustentável como preconiza a Agenda 21 são materializados no território. O desenvolvimento local, não aquele pautado no crescimento econômico a todo custo, e sim, aquele cujo planejamento envolve pessoas e lugares, requer ações integradas e coletivas. Nesse viés, o voluntário pode assumir papel de destaque. A organização de comitês e conselhos pode ser uma tarefa de todos nós; o fomento ao debate e a criação de estratégias de ação pode e deve ser incentivada. Assim, voluntários podem ajudar a mobilizar e organizar pessoas em ruas ou bairros. Pense em formas de atuação na área onde você reside ou em seu local de trabalho; contagie as pessoas e vá à luta.
Mobilizadores COEP – Poderia citar exemplos de projetos ou ações bem sucedidas baseados no voluntariado ambiental?R.: Um bom exemplo a ser citado seria a ONG ?Doutores da alegria?, voltada à ajuda a crianças em recuperação por meio do humor e da diversão, contribuindo para tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor. Podemos citar ainda o Centro de Valorização da Vida (CVV), um serviço de apoio emocional gratuito que funciona 24 horas por dia, todos os dias, escutando as pessoas em momentos em que elas precisam desabafar, o que ajuda a prevenir o suicídio.A DNA identidade ambiental é uma ONG que desenvolve ações voluntárias desde sua formação, atuando no ensino formal e não formal. A DNA atua junto às comunidades escolares e ao movimento social fornecendo orientações sobre voluntariado, elaboração de projetos, dentre outros temas.O Nasce – Núcleo de ação em Ambiente, Saúde, Cultura e Educação – também atua nesse viés desde sua criação, apoiando pequenos agricultores na formação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).Mobilizadores COEP – Quais as maiores dificuldades enfrentadas por aqueles que desejam implantar um projeto ambiental de forma voluntária? Como essas dificuldades podem ser sanadas? R.: A principal dificuldade é garantir o envolvimento e compromisso dos voluntários. É preciso saber que estar voluntário não é atuar somente quando estamos ?afim?. É compromisso com a instituição, com as pessoas e com a proposta adotada. Voluntariado é um compromisso ético. Por isso, é preciso criar a cultura do voluntariado. Recomendamos a apresentação da proposta e o entendimento por parte de todos da Lei do Voluntariado.
Mobilizadores COEP – Quais as opções de financiamento disponíveis para projetos ambientais? R.: Nós temos várias fontes de financiamento para projetos ambientais. Fontes públicas (governamentais) e privadas (empresas). Exemplificando, o Ministério do Meio Ambiente é uma fonte governamental e Petrobras Ambiental representa a esfera privada.
Mobilizadores COEP – O Projeto Escola em Ação do COEP estimula escolas públicas e privadas de todo o país a desenvolverem ações com foco na área ambiental. Qual o papel da escola para o fortalecimento do voluntariado e a formação de cidadãos comprometidos com as causas ambientais?R.: A política educacional da escola deveria conter em seu bojo a proposta de voluntariado para toda comunidade escolar, a citar: responsáveis professores, direção, alunos e funcionários. Lembramos, contudo, que quando falamos de causas ambientais, estamos na verdade, falando do ambiente como um todo, ou seja, das relações sociais, da cultura, da saúde, entre outros assuntos. Envolver a comunidade escolar em uma ação voluntária poderá contribuir para a formação individual de cada aluno e, por tabela, da comunidade da qual ele faz parte.
Mobilizadores COEP – Hoje em dia, com a internet, o voluntariado pode ser difundido em âmbito mundial, convocando cidadãos de todas as partes do planeta para as mais diferentes ações. Como você vê essa integração através da tecnologia? R.: Muito benéfica. A informática é uma das ferramentas que mais atraem jovens e adultos. Não há como pensar na sociedade desvinculada da net: Orkut, Facebook, You tube, dentre outros sites afins que disseminam experiências e vídeos. Basta observarmos o papel das redes sociais na atualidade, como no caso do Egito.Acreditamos que esses espaços possam ampliar a rede de atores sociais engajados em uma boa ideia. Entretanto, é preciso responsabilidade e posicionamento crítico na forma de apresentar a proposta.———————Entrevista para o Grupo Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e PobrezaConcedida à: Flávia MachadoEditada por: Eliane Araujo.
Como diria Capra: Estamos todos na teia da vida. Sem ajudarmos uns aos outros, não conseguiremos chegar a lugar algum. Sem ajudar o planeta, que também somos nós, como é que o planeta vai nos ajudar. Voluntarismo é uma camisa que devemos vestir para sermos melhores Seres humanos.
Em sala de aula sempre bato nesta tecla “somos seres sociais” e como tal devemos cumprir com nossos deveres sociais. É evidente que a questão ambiental é planetária, mas as soluções devem partir de cada um para o todo, assim concordo plenamente com você Cláudia quando diz que o trabalho voluntário deve partir da premissa “Pensar globalmente e agir localmente”. Necessitamos de crescentes pequenas ações, que no contexto mundial terão enormes resultados. Vamos fazer, cada um, a sua parte…
Um dos papéis importantes que o Mobilizador Ambiental deve exercer está no incentivo à formação de uma “Agenda 21 Local”. A proximidade com a realidade local contribui para que ele consiga trazer um número maior de pessoas para lidar e procurar soluções para problemas específicos. Por todo o lado, com poucas exceções, o que vemos é uma degradação do ambiente em nome do desenvolvimento, do progresso, que não temos consciências do preço que vamos pagar. Discutir, trocar informações, mobilizar, são caminhos possíveis para mudar as realidades.
Com certeza essa entrevista vai mexer com a cabeça de muitos e seu viés esclarecedor, movimentará a rede, pessoas com espírito voluntário, são muitas , mas é importante que tenham clareza da importância de seu papel na transformação da sociedade através de uma ação simples de elencar dificuldades e ajudar na construção de soluções, que dirá, implementá-las, tornando concreto coisas que estavam apenas no inconsciente.Tenho aprendido muito a me relacionar com pessoas e identificar carências não apenas delas mas até mesmo , as minhas, através do trabalho voluntário em comunidades. A possibilidade de nos melhorarmos enquanto pessoa, é muito grande.
A entrevista me proporcionou a avaliação do quanto é importante e necessária a ação voluntária consciente e ética. Quando é lembrado o “pensar global e agir local” sinto que verdadeiramente o voluntariado começa e se sustenta no efetivo aprendizado da promoção e da manutenção de cada ser humano como “agente de transformação” do planeta em um lugar melhor para se viver. Precisamos “reaprender” que deve haver amanhã.
Oi!O texto faz uma abordagem sobre a forma como o voluntariado vem ganhando corpo ao longo do tempo e sua modernização com a internet. A grande base de apoio na educação, as fontes financiadoras que podem apoiar desde que as comunidades estejam devidamente organizadas para alcançarem os objetivos. Fica uma dúvida no ar… : onde ficam as leis que resguardam os voluntários que na ânsia de ajudar em momentos de tragédia e acabam agravando problemas?
Gostei especialmente quando fala-se aqui do papel da Escola e mais estritatamente numa política educacional que abranja o voluntariado, desde as primeiras séries. Ve-se que isso é possível, pois hoje as crianças possuem condições bem propicias para se mobilizarem, especialmente com o adevento da internet. Vê-se que o que falta mesmo é o fomento do voluntariado entre os/as educadores/es e gestores da educação. Outro tema que achei ótimo é a concepção de que falar-se em causas ambientais é contemplar o universo das relações humanas como um todo, incluindo aí o micro e o macro cosmo das relações sociais.
Ótima entrevista. Parabéns!
Maria Newnum – http://www.assindi.org.br/
O trabalho voluntário é uma prática relevante para o desenvolvimento das comunidades. Nesse sentido, percebo o quanto é significativo envolver os sujeitos neste processo em prol ao bem estar do meio ambiente. Vejo que a ações comprometidas com mudança de comportamento são necessárias não apenas nas escolas, mas em todo local no qual é preciso desenvolvimento.
De grande importancia o voluntariado, mas vejo em meu municipio a exemplo de Associações comunitarias que buscam beneficiar toda a comunidade, porém muitos não têm censo voluntario, reclamam por ser um trabalho de responsabilidade e sem nenhuma remuneração. Isso mostra o Brasil que temos , as pessoas são capitalistas só acreditam no que diz a respeito do ” dinheiro”. Porém muitos hoje são são amadurecidos para o voluntariado. Vemos tantos exemplos bons e essas oficinas vem conscientizar mais ainda o papel de cidadão que deve exercer cada um de nós.
Boa tarde!
Joelma! Deculpe e obrigado a vc também.
sds. Rogelio Zago
Essa responsabilidade do voluntariado, deveria ser de todas as pessoas, pois a questão ambiental faz parte da vida de cada um, direta e indiretamente.
Boa tarde, Claudia e todos!
“Ser Voluntario é semear a esperança”
Essa é a nossa meta, nosso grito de guerra, desde que começamos aqui no ES a nos reunir para juntos participar do Fome Zero e hoje Desenvolvimento e Cidadania.
Primeiro sobe uma gestão Política hoje a gestão é simplesmente de cada um, pois como bem foi dito o Voluntariado é uma ação que tem que partir de cada um, não sou eu nem ninguém que vai dizer para vc o que tem que ser feito, isso vai do seu conhecimento do problema a ser enfrentado, da sua cultura genética, do meio ambiente que você vive da sua vontade de fazer e transformar e do seu Comprometimento com a causa.
Por isso quero agradecer por tudo que estou recebendo de conhecimento e dos comentários acima das informações dadas pela Claudia.
Noto que muito se fala, mas pouco se faz. As ações demoram a serem aplicadas os conflitos sociais crescem e são encraves que atrasam os objetivos. Só iremos conseguir resultados colocando a mão na massa, partindo para a pratica como uma abelha que sai no nascer do sol em busca do méu sem se perguntar por quê?
Claudia qual seria o Maior desafio encontrado por vc nesta sua trajetória? A palavra de Ordem é o Comprometimento?
Parabéns e obrigado pela participação.
Rogelio Zago.
A entrevista, fala de maneira simples e clara sobre o voluntariado, mas vale frizar que embora a política educacional de modo geral não incentive a proposta do voluntariado, mas alguns profissonais da área que trabalham em Educação tentam inserir em suas práticas, este estímulo aos alunos, mas a educação ambiental necessita começar em casa, para que possa frutificar no meio onde ele vive. Ví ao longo dos últimos anos várias tentativas frustradas de trabalhos de estimular à consciência ambiental com iniciativas ao voluntariado.
Com certeza o êxito virá quando começarmos em casa a educar ambientalmente nossas crianças, e nisto o poder público tem sua parcela de culpa, pois sem saneamento básico, saúde, alimentação adquada, etc., como pensar primeiro no meio ambiente, na escala de prioridades a fome fala mais alto.
Mas a nós compete continuar tentando e ao estado fazer a sua parte, para que nosso futuro seja pelo menos igual ao nosso presente e não pior.
A entrevista, fala de maneira simples e clara sobre o voluntariado, mas vale frizar que embora a política educacional de modo geral não incentive a proposta do voluntariado, mas alguns profissonais da área que trabalham em Educação tentam inserir em suas práticas, este estímulo aos alunos, mas a educação ambiental necessita começar em casa, para que possa frutificar no meio onde ele vive. Ví ao longo dos últimos anos várias tentativas frustradas de trabalhos de estimular à consciência ambiental com iniciativas ao voluntariado.
Com certeza o êxito virá quando começarmos em casa a educar ambientalmente nossas crianças, e nisto o poder público tem sua parcela de culpa, pois sem saneamento básico, saúde, alimentação adquada, etc., como pensar primeiro no meio ambiente, na escala de prioridades a fome fala mais alto.
Mas a nós compete continuar tentando e ao estado fazer a sua parte, para que nosso futuro não seja pelo menos igual ao nosso presente e não pior.
Muito legal a entrevistas responde com clareza o papel do voluntario e acima de tudo a responsabilidade que o voluntario tem que ter.
Muito legal a entrevistas responde com clareza o papel do voluntario e acima de tudo a responsabilidade que o voluntario tem que ter.
As informações são importante porém para criar uma cultura de voluntariado faz necessário investir na educação das crianças e adolescentes, penso que é na escola que se deve motivar os jovens para ações sócio-ambientais.
Infelizmente na maioria da svezes é impossível m agregar parcerias que se mantenham mobilizados e dispostos. Normalmente quando a ” euforia inicial” passa leva junto a maioria dos voluntários. A falta de condições de executar algumas boas idéias e o desrespeito da própria sociedade sem falar do apoio público, contribuem para a desmobilização do voluntários.
Estou gostando muito dessas ofinas,conhecimento nunca é de mais,espero que o grupo mobilizadores promovam muitos mas eventos como esse.
ANTONIA DANIELE DA SILVA SIMÃO MEDEIROS
Diversas ações estão acontecendo em inúmeros lugares. Desde a Rio92,muitas coisas maravilhosas foram feitas, sugiro ao COEP, que antes de desenvolver novos projetos,haja um Cadastro Nacional das ações existentes e das que tiveram exito. Muitas ações locais podem ser aplicadas em outros lugares, lógico que adaptadas a cultura regional. E que consigamos divulgar estas ações, pois como diz Claudia, na entrevista, “Não há como pensar na sociedade desvinculada da net.”
E complemento o comentário do Paulo Cesar: Acho que a cultura do voluntariado individual, existe. A dificuldade maior está no alto comando das Empresas.
Prezadas, gostei muito da entrevista, essa abordagem colocando o voluntariado como uma ação que exige compromisso, cuidado e continuidade, é extermamente apropriada, algumas pessoas pensam que o trabalho voluntário é algo a ser feito quando tiver tempo, o que é um erro, temos que criar esse tempo caso realmente estejamos preocupados em realizar algo, e importantíssimo dar continuidade e ter compromisso, tem muita gente se dizendo voluntariado porque vai uma vez em algum trabalho em comunidade, promete e depois some, precisamos repensar cada vez , essa nossa atitude, pois as pessoas criam expectativas e depois para criar novos laços de confiabilidade com essa comunidade,é muito mais difícil.Vamos atuar mais e com mais compromisso adorei a entrevista. Todas as escolas deveriam trabalhar junto as crianças e jovens essa questão “O Ser voluntário” é um trabalhador modificador do planeta, e construidor de uma socidade mais justa.
Com relação à Agenda 21, além da nacional e das locais, existem também as empresariais, a empresa onde trabalho tem sua “Agenda 21 Empresarial”. Também acho que o assunto deve ser inserido nas escolas a partir do ensino fundamental, para que as crianças cresçam conscientes e comprometidas com o planeta. Outra coisa muito importante que concordo, é a responsabilidade de quem se compromete com um trabalho voluntário. Há pessoas que não entendem essa parte.
Caros(as) mobilizadores(as),
Lembramos que a oficina online Voluntariado Ambiental já começou. Para participar, acesse o link http://mobilizadores.org.br/coep/Publico/consultarCurso.aspx?GRUPO_ID=15.
Obs: Apenas os inscritos na primeira edição da oficina podem acessá-la.
Atenciosamente,
Equipe Mobilizadores
Ficamos “uma vida” esperando oportunidades para participar de uma ação que realmente faça diferença para causar uma mudança no mundo. A nuance ambiental é muito propícia, pois o meio ambiente está em perigo diante da sua degradação. O que concretamente podemos fazer de forma coletiva, ou individualmente, para conter os malefícios que afetam a natureza e consequentemente a qualidade de vida das populações?
A entrevista traz algumas informações importante. Mas penso que a maior dificuldade é criar a cultura do voluntariado no Brasil, a participação do cidadão nas questões sociais ou ambientais ainda é mínima, são raros aqueles que dedicam a estas causas, embora o tema da responsabilidade sócio-ambiental esteja presente na mídia, mas no dia-a-dia isso não se reflete. Apenas 1% do lixo de São São Paulo é reciclado a primeira ação voluntária ambiental que cada cidadão precisa ter é separar o seu lixo orgânico do reciclado e isso ele não faz. Para criar uma cultura de voluntariado de participação cidadão, precisa ser estimulado na escola, criar a dia do voluntariado na escola, no bairro, na igreja, na cidade, no estado. Em fim, é preciso disseminar mais esse conceito.
Por tô muito feliz em participar desde maravilho debate.
uma entrevista de muita importância para o voluntariado, para que todos saibam dar valor a esse grande trabalho…
RETIIFICAÇÃO: Muito importantes e pertinentes as colocações feitas pela entrevistada: vou ter que ler esse texto muitas vezes.
Muito importantes ascolocações: vou ter que ler
essa entrevista diversas vezes. Desde a adolescên-
cia despertei para a importância do voluntariado,
que tenho postado em prática no movimento comuni-
tário.
Realmente a parte mais difícil é o comprometimento do voluntário. Por isso a importância de trabalhar esse tema com crianças. Quem já conviveu com grupos de voluntários, sabe o valor que esse movimento tem.
É necessário mesmo criar a cultura do voluntariado. Achamos mais cômodo doar coisas. Doar tempo e conhecimentos também é de muito valor.
Informações muito importantes e cruciais para entender o voluntariado e suas atribuições.
GRATA PELA INFORMAÇÕES IMPORTANTES.
POR FAVOR ENVIAR MAIS DELALES SOBRE:
O Nasce – Núcleo de ação em Ambiente, Saúde, Cultura e Educação