Os Fóruns são espaços importantes de interação entre tutores e participantes. Nesse primeiro Fórum gostaríamos de saber qual a sua opinião sobre o Módulo 1: “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”. Vamos lá?
HÁ UMA EXPECTATIVA QUE COM O AGRAVAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS QUE JÁ SÃO VISTAS COMO UMA REALIDADE PASSEM A OCORRER EVENTOS DESASTROSOS POR TODO OS PAÍSES. ESSA REALIDADE FOI MUITAS VEZES COMBATIDA E NEGADA, MAS AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE O PLANETA JÁ SÃO EVIDENTES. A BUSCA POR APERFEIÇOAR AS AÇÕES PREVENTIVAS, CONHECER MELHOR AS AMEAÇAS E OS RISCOS, O MECANISMO COMO SE DESENVOLVE O DESASTRE SERÃO CRUCIAIS NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADES RESILIENTES.
Destacaria como fundamental no módulo 1, a abordagem teórica sobre a relação dos conceitos de vulnerabilidade e resiliência e sua correlação com indicadores socioeconômicos. Destaco também a relevância da análise ambiental vir acompanhada da análise socioeconomica, cultural e simbólica de determinada comunidade ou região, como premissa para um estudo mais denso e realista do impacto dos desastres, bem como das estratégias para evitá-los e o fortalecimento dos fatores que geram resiliência na mesma. Outro aspecto fundamental é a proposição de questionamento do paradigma de desenvolvimento atual. Sem se questionar o modelo de desenvolvimento, não há como iniciar um debate sério sobre sustentabilidade, uma vez que medidas de mitigação dos desastres não os evita e necessitamos evitá-los, ao menos os que são causados diretamente por ação humana.
Podemos compreender que a Redução de Riscos de Desastres (RRD) envolve as mudanças climáticas e o modelo de desenvolvimento econômico, havendo relação entre a pobreza e a vulnerabilidade a desastres socioambientais devido ao crescimento desordenado e a má gestão das cidades. Assim, a busca pela redução de desastres e aumento da resiliência aos mesmos exige persistência e foco no indivíduo em relação à economia, sociedade, saúde, cultura e meio ambiente, e com o Marco de Sendai (2015-2030) há uma nova possibilidade de mudar este cenário.
O módulo 1, apresentam a conceitualização da temática proposta, embasada na discussão dos desastres associado a interação entre a sociedade e natureza, portanto, tem como objetivo a sua aplicação no ordenamento territorial na redução de áreas de riscos ambientais e de vulnerabilidade.
O Módulo I apresenta um retrato preocupante quando informa o número de afetados por desastres de 2005 a 2015, nos fazendo pensar o quanto é importante estudar, discutir e propor soluções para o problema.
Revê os conceitos de desastre, relaciona os conceitos de vulnerabilidade e resiliência de modo muito apropriado, bem como nos faz refletir sobre um novo modelo de desastre, saindo do antigo modelo linear.
Também faz uma síntese dos pontos mais importantes do Marco de Sendai.
A introdução das questões sociais nas discussões presentes no módulo são o diferencial.
Modulo que traz uma reflexão a respeito dos fatores que potencializam os desastres, sabemos que as mudanças climáticas associado a intensa busca de um supremacia econômica sem um modelo econômico sustentável, traz essa preocupação pelos resultados produzidos, os grandes desastre com uma grande quantidade de pessoas afetadas. O que fazer para frear essa situação? e esse modulo nos abre esse viés na busca de minimizar o sofrimento, estabelecendo uma cultura resiliente para todos.
Neste primeiro módulo intitulado “Os Desastres e as Mudanças Climáticas” o destaque são temas como: vulnerabilidade, resiliência e participação social.
Os desastres são relacionados aos efeitos naturais cuja discussão adentra à temática ambiental trazendo reflexão sobre a importância da prevenção com adoção de alternativas de previsão e monitoramento climático além de investimento em mitigação e prevenção dos riscos de desastres.
Existe ainda uma resistência muito grande por parte dos administradores públicos e daquelas pessoas que insistem em viver em áreas vulneráveis com risco potenciais a desastres, essas pessoas vivem da esperança e da fé de que nada acontecerão com elas.
Com advento de acordos internacionais, como o Marco de Hyogo e de legislações específicas visando a prevenção e mitigação à desastres o assunto tornou-se obrigatório e a participação da sociedade nesse processo, fundamental.
Diante disto a Gestão de Riscos de Desastres tem de ser integrada e participativa, incluindo o poder público e os moradores das comunidades vulneráveis, ou que vivem em ocupações irregulares e/ou em locais de riscos.
Esse primeiro módulo foi muito proveitoso, trazendo informações sobre o Marco de Sendai, algo bem recente, além de trazer significados de palavras importantes para o andamento do curso. Isso sem deixar de falar dos motivos principais relacionado aos desastres e prevenções básicas para ao menos minimizá-los.
Boa noite Colegas!
Penso que foi um módulo introdutório e que nos faz pensar nos eventos extremos devido às mudanças climáticas. O aumento da vulnerabilidade humana a esses eventos devido ao crescimento global da população e consequente aumento na ocupação de áreas de riscos também levam a maior ocorrência dos desastres naturais. Os desastres naturais causam não só grandes perdas de vidas humanas e propriedade em todo mundo, mas também impactam ecossistemas naturais, agricultura, recursos hídricos, cidades e saúde pública.
Está mais do que explicito nesse primeiro módulo que não dá mais nem para os governos nem para a população subestimar o papel determinador que as mudanças climáticas vem exercendo no modo de vida da humanidade. Culpar apenas a natureza pelas catástrofes sem tomada de atitudes prevencionistas efetivas e mudança de comportamento que promovam a cultura de redução de riscos, não promovem nenhuma ação concreta de minimização dos desastres.
a natureza estar pedido socorro o tempo todo, e a culpa é do homem, tudo que termos vem da natureza, então porque não preservar? li uma vez em um revista que todo tipo de acidente é evitável e eu acredito muito nessa frase. então vamos fazer nossa parte cuidando das nossas ruas, rios, florestas, da manutenção nos equipamentos que também pode causar acidentes, desarmamento e etc. falar de politicas publicas é uma utopia, onde o governo deveria fazer a sua parte, melhorias no saneamento básico, do qual o grande vilão pelas epidemias das doenças causadas por mosquito Aedes Aegypti, acessibilidade, saúde de qualidade.
Boa tarde a todos e a todas! Gostaria de agradecer pela oportunidade de participar deste curso, o tema me interessa muito, pois pretendo me especializar na área da Psicologia das Emergências e Desastres.
Gostei muito da abordagem sobre o assunto no módulo 1, inclusive pude perceber o quanto é importante saber qual a vulnerabilidade de determinado local ou comunidade, para que se possa evitar o desastre ou ter a resiliência necessária para resistir aos desastres e reconstruir suas vidas. Na cidade onde moro em 1983, aconteceu um desastre antropomórfico, quando três vagões de um trem que transportava combustível descarrilou, provocando uma aglomeração de pessoas, que resultou algumas horas mais tarde em mais de 200 feridos, e na morte de centenas de cidadãos em decorrência dos ferimentos. Hoje me pergunto se estaríamos preparados para evitar que um desastre como este se repetisse, não só aqui, mas também em outras cidades brasileiras. Desconheço um planejamento neste sentido, e até hoje passa por dentro da cidade o transporte ferroviário com vagões de combustível.
O Módulo I trouxe a definição de conceitos e informações de forma clara e sucinta. Os desastres sempre vão ocorrer e uma forma para tentar diminuir seus efeitos quando da sua ocorrência é o planejamento. O poder público juntamente com a comunidade, sociedade civil organizada, entre outras, podem planejar, organizar a infraestrutura e discutir ações que venham prevenir e minimizar as tragédias.
Gostei do nosso primeiro módulo, traz uma abordagem técnica, bastante acessível, e pontuações críticas acerca do atual cenário de desastres. A diferença de significado entre os termos “ameaça”, “desastres”, “vulnerabilidade”, em especial, me fez refletir muito sobre a necessária mudança de pensamento que nós, como sociedade civil, temos que engendrar. Creio que, contemporaneamente, muitas pessoas chegaram a consenso de que a mobilização e a participação efetiva dos cidadãos são de suma importância para a garantia dos seus direitos e da soberania dos assuntos de interesse coletivo. As Políticas Públicas de quer área for, devem contemplar, sobretudo, as questões sociais. Um imenso desafio consiste em integrar esforços para redução de riscos às políticas, planos e programas de desenvolvimento de forma a possibilitar a formação de uma cultura de risco na sociedade, tornando-a mais resiliente e promovendo maior sensibilização e conscientização da relevância da redução de desastres como um elemento essencial para o desenvolvimento sustentável.
Considerei o modulo 1 bastante satisfatório, dando ênfase ao Marco de Sendai, algo recente e promissor. Acerca da situação no estado da Bahia, e de acordo com os registros da antiga Coordenadoria de Defesa Civil do Estado da Bahia (CORDEC), de janeiro a dezembro de 2012, do total de 417 municípios, 269 municípios decretaram situação de emergência ou calamidade pública principalmente por estiagem e incêndio florestal, considerados desastres naturais. Neste contexto, a gestão de riscos e desastres deve ocupar a principal pauta na administração pública, uma vez que os efeitos destes fenômenos climáticos adversos causam mortes e prejuízos sociais, ambientais e materiais, que juntos, são incalculáveis. Salientamos que as medidas mais eficientes de proteção da população contra os efeitos das mudanças climáticas e da ocorrência de eventos adversos em comunidades vulneráveis estão intimamente relacionadas às ações de prevenção e mitigação. Dentre essas ações, destaca-se a capacitação de agentes de defesa civil, em especial os de gestores públicos como executores de políticas públicas, para que os mesmos estejam aptos, preparados para coordenar e articular com mais efetividade as atividades inerentes à proteção civil. Conferir melhor performance nos processos de planejamento, controle e tomada de decisão, especialmente em momentos de crise, contribui para o estabelecimento de ambientes menos propenso aos desastres, bem como para o retorno à normalidade quando da ocorrência dos mesmos.
Na teoria, é um grande avanço o Marco de Sendai. No entanto, na minha opinião, muitos países assinam esse tipo de acordo devido às pressões sofridas pelo mercado financeiro (para não sofrerem embargos) mas, na prática, pouco fazem em prol das comunidades vulneráveis. Achei interessante a apresentação da ideia de intersecção de mapas da vulnerabilidade física com os da vulnerabilidade social para se localizar os pontos mais críticos e que merecem atenção especial. Toda autoridade ligada à área de Proteção e Defesa Civil deveria se basear nisso para agir. Também achei importante a afirmação de que vulnerabilidade pesa mais do que o perigo do próprio desastre.
Políticas públicas voltadas na prevenção e a conscientização da população são necessárias para a diminuição dos desastres. Em minha cidade, tudo correu bem por muito tempo… de repente uma chuvinha a mais juntamente com o aumento da população, e, consequentemente, o aumento do lixo nas ruas, foi o suficiente para inundações das ruas centrais e destruição de vias. Aconteceram desastres que a população londrinense jamais imaginou presenciar.
Boa Tarde amigos.
No estudo do primeiro módulo a abordagem sobre a importância da participação social como fator predominante para fortalecimento da organização de recursos destinados a RRD é muito consistente e oportuno, estou muito satisfeita e aguardando o próximo módulo.
Senhores e senhoras,
Gostaria de agradecer a oportunidade de participar desde curso, pois certamente ira contribuir para minha formação pessoal e profissional. Em relação ao modulo I gostei da forma pela qual o tema foi abordado, pois sou leiga no assunto. Porém, pude compreender melhor a problemática.
Att,
Paula Bandeira
Muito interessante o primeiro módulo, uma revisão sobre os principais conceitos voltados ao tema para nos reambientar, além de apresentar novas posições teóricas atualizadas e mais dinâmicas, pois a humanidade e o planeta não são estáticos e ultimamente, devido as mudanças climáticas intensas estão ocorrendo mais rapidamente.
Achei o módulo 1 muito interessante, principalmente por trazer o papel da sociedade como ator decisivo,
acredito que para tenhamos uma solução para os desastres no brasil, sobretudo os desastres “Naturais”, seja necessária uma mudança cultural drástica, tanto no âmbito da educação ambiental, como política e cidadã, não que isto vá acabar com os eventos extremos no brasil, mas certamente teremos uma redução gigantesca na ocorrência de danos, sejam eles humanos, econômicos ou ambientais,causados por desastres.
Sempre que participo desses espaços para discussões sobre Defesa Civil tenho uma certa dificuldade em virtude da realidade da região em que atuo. No semiárido nordestino a ocorrência frequente é a seca ou estiagem. A alternativa para prevenção desse desastre á a construção de grandes aguadas, barreiros e, o mais frequente, é a construção de cisternas que, eventualmente, quando chove, capta a água das chuvas que é ali armazenada e atende a necessidade da população por um determinado período. Não ocorrendo chuvas, a ação de socorro é realizada através carros pipas. A solução duradoura será o poder público levar até essas localidades rurais a rede de água encanada da empresa responsável pelo abastecimento dos centros urbanos, oferecendo à população necessitada água de boa qualidade, ou a perfuração e manutenção de poços artesianos comunitários.
Boa tarde !!!
Observo que as mudanças climáticas ultimamente não estão de encontro com as propostas ditas em papéis, o clima tem ficado desproporcional ao que estamos vivendo no momento .o clima está descontrolado ,ou seja com esse descontrole acarreta os desastres de maneira intensa .com o Marco de Sendai esperava se grandes mudança para o desenvolvimento dos programas relacionados á desastres .Porém vivemos um momento contrário do tempo .Hoje a defesa civil desenvolve vários papéis fundamentais na sociedade em busco de soluções práticas ,rápidas e favoráveis a esses desastres.
A HISTORIA DEMONSTRA QUE COM TANTOS DESASTRES AS AUTORIDADES PASSARAM A PERCEBER A NECESSIDADE DE AGIREM ANTES DOS DESASTRES E NAO APENAS DEPOIS DO OCORRIDO. É CLARO QUE PODE-SE PERCEBER QUE ISSO SE DEU A PARTIR DO CONHECIMENTO DOS GASTOS, POIS ASSIM PODE-SE VERIFICAR QUE GASTARIAM MAIS SE ESPERASSEM ACONTECER. O QUE MAIS EU VEJO NAO É SOMENTE A FALTA DE ACAO POR PARTE DOS GOVERNOS EM GERAR SITUACOES QUE ANTECEDAM E MINIMIZEM OS ESTRAGOS TRAZIDOS E DEIXADOS PELOS DESASTRES, MAS TAMBÉM A FALTA DE COMPROMETIMENTO DO PROPRIO CIDADAO EM EXECUTAR TAREFAS SIMPLES E MINIMAS DO DIA A DIA QUE FARIAM A VERDADEIRA DIFERENÇA FRENTE AOS DESASTRES. É CLARO, QUE A FALTA DE INCENTIVO GOVERNAMENTAL COM ORIENTACAO, INFORMACAO E PRINCIPALMENTE FISCALIZACAO SAO FUNDAMENTAIS E ESSENCIAIS, MAS PERCEBE-SE QUEPOR A CULPA NO GOVERNO TEM SE TORNADO A MELHOR DAS DESCULPAS. ENQUANTO ISSO, ANOS PASSAM E CONTINUAMOS VENDO NOS NOTICIARIOS CASOS DE ENCHENTES, DESLIZES, SECAS, TODOS SEMPRE NOS MESMOS LUGARES, ALÉM DE LEVANTAMENTO DE VERBAS QUE ACABAM SENDO DIRECIONADOS EM OUTRAS NECESSIDADES. DEFINIR PLANOS E OBRAS PARA EVITAR OS DESASTRES É MUITO IMPORTANTE, PORÉM ORIENTAR E CONSCIENTIZAR É IMPRESCINDIVEL.
Com o Marco de Sendai (2015-2030) espera-se que enfim tenhamos, um divisor de águas nas politicas de prevenção contra riscos e desastres, trabalho a 5 anos com defesa civil a nível municipal, onde estruturas e recursos são escassos e impedem trabalhos adequados as necessidades da população.
Não atuao diretamente na área, portanto, peço que aqueles que atuam e tem um conhecimento mais aprofundado, leiam meu comentário e possam me falar como realmente as coisas funcionam.
Entendo que para pensarmos em prevenção de Desastres e minimização de riscos é necessário uma organização estruturada e fundamentado. Vejo que os Planos Diretores poderiam ser muito úteis para planejar e corrigir o crescimento desordenado das cidades. Entretanto, assim como alguns colegas já expressaram aqui, existe uma dificuldade imensa de seguir diretrizes, uma vez que elas esbaram em política e interesses econômicos. A questão da vulnerabilidade pode ser controlada, justamente por medidas governamentais mas que não são efetivas por falta de engajamento, corpo técnico ou mesmo uma Política Pública mais séria, pois estamos lidando com vidas. Temos que tomar cuidado quando falamos da participação social no enfrentamento dos desastres para não direcionar a responsabilidade de ‘ser ou não resiliente’, à comunidade afetada. A resiliência é sim o resultado da estruturação dos saberes, do conhecimento. Não me recordo se tem mais alguém da cidade de São Paulo, mas fiquei assustada quando fui conhecer a Defesa Civil daqui. A estrutura física era sucateada, contavam com duas viaturas para atendimento e um corpo técnico mega reduzido. Impossível esperar qualquer planejamento por parte da Defesa Civil uma vez que a estrutura é falha. Acredito que somente ocorrerá melhora nesse quadro quando o assunto for tratado com seriedade, onde equipes multidisciplinares de profissionais qualificados possam ser contratados para planejar e desenvolver programas de prevenção de Desastres.
Fica do que já li, a necessidade de conscientização individual para a mudança do comportamento consumista e mobilização para o controle social, tendo em vista a interface de situações coletivas e individuais para o controle ou minimização de tragédias, independente delas serem permanentes ou agravadas pelas condições atuais, pois torna-se necessário o monitoramento e conhecimento da sociedade para não permitir ou minimizar as ações corporativas de grandes grupos financeiros que revertem legislações para o próprio proveito, pessoas inescrupulosas que se aproveitam das tragédias em benefício próprio e a coletividade que consome o planeta como se ele fosse inesgotável de recursos. Todas estas interfaces passam pelo indivíduo como célula mater do problema, tendo na ampliação do interesse pelo conhecimento preventivo e conscientização para a participação e mobilização, esta última, não como “boi de piranha” ou “vaca de presépio”, gerando mais caos do que resultados, mas uma conscientização que leve a grande massa da sociedade a querer responsabilizar-se pelas ações com as quais pode arcar local e globalmente.
Penso que ao trazer conceitos importantes, como resiliência e vulnerabilidade, o Módulo 1: “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”, busca o nivelamento de saberes para um melhor entendimento dos desafios contemporâneos. De posse destes conhecimentos, algumas reflexões que surgem: os gestores públicos municipais, que estão finalizando seus mandatos, que contribuição deixarão para os próximos anos em seus municípios e regiões, foram implantadas as políticas setoriais como de Proteção e Defesa Civil, de Mudanças Climáticas e de Saneamento Básico? Importante também frisar o papel dos vereadores nesse processo como fiscalizadores da implantação e acompanhamento. E os futuros candidatos, haverá espaço para o planejamento e a prevenção com foco na gestão de riscos?
O módulo relaciona os desastres a efeitos naturais, trazendo à discussão a temática ambiental e nos trás a tona a importância de aumentar as formas de previsão e monitoramento climático e a necessidade de investir mais e mitigação e prevenção dos riscos de desastres.
Em nosso município sofremos muito com desastres ambientais e os principais são inundações e deslizamentos de terra e estes desastres vem sendo agravados devido as ocupações desordenadas de planícies inundáveis e encostas suscetíveis a deslizamento, já tentamos implantar algumas leis no Plano Diretor municipal porém, sem sucesso isso por causa de politicagem.
A maior parte desastres naturais estão relacionados com a mudança climática, segundo dados da ONU, nove de cada dez desastres naturais estão relacionados com a mudança climática e para a Redução do Risco de Desastres naturais o ideal é garantir o cumprimento dos códigos de zoneamento e construção. AS mudanças climáticas interferem nas estatísticas de desastre pois provocam condições mais extremas do clima, o que deixam sequelas posteriores e os efeitos pós desastres naturais frequentemente são os piores.
O módulo 1, abriu para novos entendimentos acerca do desastre, costumamos visualizar pelo ponto de vista da geografia do terreno, dos riscos físicos do entorno, mas esquecemos de incluir a sociedade e suas vulnerabilidades mediante ao espaço que usufruem. A população vem se adaptando em moradias precárias, utilizando de espaços não favoráveis para a devida intenção e isto ocorre por falta de políticas públicas. Exercemos uma série de deveres e no quesito dos direitos estamos enfrentando grandes mazelas. O direito a moradia é um deles que a cada dia vem sofrendo grande déficits e por isso enfrentamos o aumento de desastres a cada dia. Agradeço pela oportunidade de aprendizado e que possamos nos tornar multiplicadores do aprendizado adquirido.
“Os Desastres e as Mudanças Climáticas”.
A maior parte dos desastres ambientais, são causados pelas próprias mãos humanas. Assim como as mudanças climáticas, a degradação do meio ambiente, o consumismo, a utilização descontrolada dos recursos naturais, entre outros fatores preponderantes para causa primária destas alterações ambientais.
Bom dia,
O módulo 1 aborda principalmente as questões que envolvem vulnerabilidade e resiliência; e o que ,ais ,e chamou a atenção foi o enfoque dado a necessidade de estudar e compreender melhor as diferenças sociais, pois não adianta apenas estudarmos a geografia física, apenas o desastre. Precisamos preparar as pessoas, focar em prevenção. As duas “ciências” são necessárias, precisamos conhecer a dinâmica da natureza e também o lado social do desastre.
Bom dia,
O tema abordado é de grande relevância pois antes tratávamos apenas da recuperação, após o advento do Marco de Hyogo e com a edição da lei 9.608 da secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil deu-se um foco maior na prevenção e mitigação. Mais ao meu ver ainda há muito à ser feito principalmente com respeito as ocupações irregulares e políticas urbanas para realocação dessas comunidades para áreas mais seguras, para que possamos efetivamente falar sobre Redução de Risco de Desastre (RRD).
Entendo o Papel importante que tem a Defesa Civil em formar e capacitar os NUDECs no entanto quando nos referimos aos desastres antropomórficos creio que existe uma parcela de negligência por parte das autoridades no que se refere à falta de fiscalização. Uma importante observação na qual paira a dúvida. Por quê nossos governantes não recorre ao apoio das comunidades para a fiscalização das negligências e descumprimento de normas ambientais por parte das empresas? Pois acredito que o controle ficaria mais eficaz, da mesma forma que o trabalho com os NUDECs no apoio à Redução de Riscos de Desastres tem se demonstrado eficaz nos municípios que se tornaram resilientes.
O Módulo 1 apresenta objetivamente o que é RRD, instigando à pesquisa. Por este motivo achei muito interessante.
Sem dúvida alguma, precisamos ter clareza quanto aos impactos que o modelo de desenvolvimento econômico causam ao meio ambiente, acarretando mudanças climáticas, que são ocorrências naturais, porém potencializadas e/ou aceleradas por aqueles. Entretanto, é urgente aliar ao conhecimento dos danos causados pela exploração predatória do ambiente natural, incluindo os seres humanos neste rol, atitudes, ações, planejamento e tudo isso somente será possível se houver conhecimento e comprometimento.
Muito bom o Módulo 1. Entre várias abordagens diferentes dos tradicionais estudos das ameaças naturais, gostei muito do que se refere à “Ciência da Vulnerabilidade” segundo a visão da pesquisadora Susan
Cutter.
“Para a pesquisadora, embora seja importante entender os sistemas e processos naturais que dão
origem aos riscos, não é possível compreender completamente o impacto de
tais processos ou acontecimentos, a menos que se examine a forma como
esses sistemas interagem com a sociedade. Outro princípio fundamental da
ciência da vulnerabilidade é a utilização do conhecimento geoespacial e da
investigação com base nos locais. Todos os desastres são locais e as respostas
imediatas também o são.”
Por isso acho necessário fazer um inventário dos acontecimentos onde pode-se registrar os locais onde aconteceram, os impactos estruturais e sociais, o tempo de recorrência e outros vários itens. Pois só assim poderemos traçar as metas de gestão, prevenção, preparação e resposta tão falada é necessárias para enfrentar os desafios.
NO meu Estado, Roraima, os ditos “desastres naturais”, os incêndios florestais que estão assolando mais 80% de todo o território do Estado, nada mais é do que consequência das ações do homem, ou seja, dos colonos e donos de grandes propriedades, que queimam para renovar seus pastos e fazer plantios.
Boa noite
As mudanças ou alterações do clima e os desastres naturais cada vez mais intensos e em escalas globais na maioria das vezes tem relação direta com o comportamento do homem sobre o nosso planeta. Creio que o que devemos refletir é o que cada um de nós tem a ver com tudo isso e o que podemos fazer para ajudar a melhorar a qualidade de vida e as condições do nosso planeta?
Acho que essa é a reflexão…
Concordo. Precisamos sim parar e refletir sobre de que forma cada um de nós pode e deve fazer sua parte neste processo de mudanças que vivenciamos hoje. É fundamental trabalharmos a educação. Precisamos fazer com que as pessoas parem em pensem que não adianta só criticar e sim de que forma podem fazer a sua parte mesmo que pareça pequena.
Abordagem de que os desastres são consequência das atitudes do ser humano .. porém, acredito que toda essa temática ainda é um grande desafio, e me permito ir além, imaginando uma UTOPIA.
Material bom para estudo. Especialmente quando fala sobre “os programas sustentáveis de redução dos
riscos de desastre se assentam na governança”. Realmente é uma UTOPIA buscar harmonia entre os seres humanos e a natureza objetivando sustentabilidade. E mais UTOPIA ainda é acreditar que existe governança baseada na participação democrática com poder de decisão das instituições.
Muito interessante a abordagem do material, que reforça a importância de ver além da resposta ao desastre. Ou seja, focar na prevenção, em políticas de análise de riscos e na capacitação humanística das comunidades que estão expostas à riscos, e consequentemente, tornar cidades e comunidades cada vez mais resilientes.
Pessoal,
Boa noite!
Fico muito feliz em ver e poder participar de iniciativas como essa!
Os marcos conceituais estão aí, cada dia mais sólidos!
Mas há um longo trabalho de comunicação e mobilização pela frente!
Entendo que a solidez de uma proposta como essa só encontra respaldo em políticas públicas que tenham a coragem de ir além de interesses partidários. Por uma questão ética: é o bem social do País que está em jogo…
A diferença social entre ricos e pobres(maioria do planeta), crescimento desordenado da população em busca de uma vida melhor e mesmo assim vivendo em zonas de perigo e sem perspectivas de melhoria nas cidades grandes mal planejadas e também a omissão por parte dos governantes e dentre outros fatores que são determinantes de Desastres.
Cito o Quadro 1: Exemplos de características que influenciam a Vulnerabilidade social.
Fonte: Cutter 2011.
achei muito proveitoso o modulo 01 e como seria bom se políticas publicas fossem voltadas a prevenção e não somente na resposta (reconstrução). pois se gastaria muito menos e o impacto seria menor.
O que achei muito interessante foi um conceito (RRD), que desde muitos anos eu sempre me perguntava porque as forças governamentais nunca tomavam uma decisão ou reação melhor dizendo, referente a desastres na maioria das vezes eminentes. Hoje pude me deparar com esse questionamento nesse modulo 1. Com certeza custaria menos a _prevenção_ do que a reparação do desastre. Sem contar nas vidas perdidas que poderiam ser salvas.
A parte que achei mais interessante do texto foi o foco na população. Parece que todo trabalho em Defesa Civil, emergências, sempre coloca a população como atores passivos e sem opinião. Também mudou um pouco a minha opinião sobre somente treinar e capacitar essa população, tem que ser mais do que isso. É respeitar sua cultura e também adaptar as particularidades de cada um. Por isso deve-se reforçar e valorizar as NUDECs.
Por falar em capacitação, acho que isso é algo que se peca, devemos focar na cultura de prevenção com educação constante, e treinar melhor as rotas de fuga e evacuação. Não é só ir para os Centros de Apoio com documento, é principalmente habituar a população a ter preparado uma bolsa com suprimentos básicos para que ela tenha um mínimo de dignidade ao chegar no abrigo e ficar no desespero de depender de doação por chegar apenas com a roupa do corpo.
BOA TARDE AMIGOS, AMIGA TANIA DANTAS ESSE CRIME DE FURTO DE ENERGIA, GERALMENTE É ENFRENTADO PELA POLICIA CIVIL JUNTAMENTE COM A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA, COM BASE NO ART. 155 PARAGRAFO 3º DO CÓDIGO PENAL QUE TIPIFICA O CRIME DE FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA, PENA DE 1 A 4 ANOS DETENÇÃO, MAS QUANDO FALO DO PODER LEGAL DE FISCALIZAR E IMPEDIR AS IRREGULARIDADES, OU SEJA, O PODER DE POLICIA DO GESTOR PÚBLICO,ENTENDO QUE ESSAS AÇÕES IRÃO EVITAR CONSEQUENCIA GRAVISSIMAS, TAMBEM PASSO POR SITUAÇÕES EM QUE ATÉ AS DITA TORIDADES(ISSO MESMO, TORIDADES)TENTAM ME INTIMIDAR, PORÉM, TENHO QUE AGIR MESMO CONTRARIANDO OS INTERESSES DA POLITICAGEM, DIGO, O INTERESSE DOS ILEGAIS E IMORAIS.
QUANTO AS DIFICULDADES SOCIAS E O AUMENTO POPULACIONAL QUE IRÁ AUMENTAR TAMBÉM AS CRISES EM TODOS OS SENTIDO, É NESSA HORA QUE PODEMOS IDENTIFICAR A CAPACIDADE DE GESTÃO DAQUELES QUE FORAM ELEITOS PARA GOVERNAR.
Boa noite, Mobilizadores. O primeiro módulo teve como destaques os temas vulnerabilidade, resiliência e participação social. No segundo módulo, esses temas voltarão a ser discutidos. Acredito que a Gestão de Riscos de Desastres tem de ser integrada e participativa, incluindo os que sofrem com os desastres diretamente. Boa semana, a todos.
Embora todos nós saibamos quais posturas devemos adotar para tornar nossa cidade mais resiliente a riscos de desastes, precisamos abordar maneiras de envolver culturalmente a sociedade nas questões de resiliência, dirigindo-as à prevenção, conscientização e a prática, juntamente com o poder público.
E ainda acredito que, mesmo nas cidades com o poder econômico mais frágil, é possível se praticar questões de resiliência, pois não precisa se fazer tudo de uma vez só e aos poucos poderemos amenizar ou até extinguir riscos de desastres.
Concordo com os posicionamentos e participações dos colegas que já postaram comentários neste primeiro fórum, Mas…gostaria de enfatizar que tudo, ações, prevenções e respostas aos desastres, para que consigamos êxito, necessitamos de mais investimentos não só na capacitação das pessoas selecionadas para participar de cursos e ações que minimizem as ações destrutivas que o desastres causam na economia, na população afetada e no País como um todo.
Penso que só chegaremos a ter uma capacidade de respostas rápida a estes sinistros/desastres com um modelo/processo educativo da população mais eficaz e constante.
Precisamos trabalhar mais as populações vulneráveis, com envolvimento não só do poder público, mais sim de toda sociedade organizada.
Educar nossas crianças desde as séries iniciais como fazem os japoneses e os israelenses, já será um passo para alcançar nosso objetivo.
Conscientizar nossa população economicamente ativa, nossos idosos e aposentados, envolver as forças de segurança, além de um currículo escolar com disciplina voltada para a prevenção dos riscos de desastres em solo brasileiro.
Todos os anos, ocorrem varios desastres naturais, muitos deles na mesma area e degrandes proporcoes, a falta de consciencia por parte da populacao tambem è um fato negativo que ainda se encontra em diversas ocorrencias no Brasil, a defesa Civil melhorou muito nas suas açoes de antecipacoes e preparacoes junto as populacoes acometidas pelas situacoes de desastre.
O tema dos desastres deve estar presente nas diferentes políticas públicas, sendo fundamental sua integração. Avanços ocorreram recentemente no Brasil, a partir da lei 12.608/2012, porém o desafio da integração das ações públicas é enorme.
Destaco, em nível municipal, a temática do planejamento e desenvolvimento urbano como fundamental para que as cidades se desenvolvam a partir da ótica da ocupação futura de territórios adequados. Neste sentido as cartas geotécnicas de aptidão á urbanização devem ser adotadas, na minha opinião, por todos os municípios, não apenas pelos 821 considerados prioritários por recorrências dos processos perigosos relacionados à inundação e movimento de massa. A carta se destina a expansão urbana e para novos parcelamentos do solo em áreas que já são urbanas.
A cidade já “consolidada” também merece uma grande atenção, que pode se dar através da adoção de mecanismos para a minimização do impacto dos desastres. Muitas cidades ocupam, historicamente, áreas inadequadas e podem se tornar mais resilientes.
Para isso, é necessário o envolvimento de todos os segmentos sociais e um muito dirigido à prevenção/conscientização.
Reconhecemos os esforços feito pelas autoridades brasileiras desde 2012 no tocante aos investimentos destinados a política Nacional de Proteção e Defesa Civil,as grandes cidades contam com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, todavia nos municípios mais distantes e de menor poder econômico tal avanço ainda está longe de ser usufruído pelos seus moradores, pois faltam recursos para ativação das obras preventivas de desastres, muitas vezes a defesa civil local é insipiente ou não existe. Sabemos que uma das principais causas de desastres é a ocupação desordenada do solo,os governos municipais se fragilizam ante o fator político e não têm uma postura firme em policiar a destruição sistemática do meio ambiente, do avanço crescente da população urbana, e de empreendimentos industriais e comerciais que visivelmente degradam o solo, criando a ambiência perfeita para eclosão dos desastres antropogênicos.
Um abraço e bom curso a todos
Concordo com quase a totalidade do seu posicionamento. Faço um questionamento quanto a ocupação desordenada do solo; pois acredito que ela está presente em todo o território nacional com a conivência dos poderes constituídos em todos os níveis, que deveriam coibirem tais situações. Hoje as pequenas cidades serão num futura muito breve as médias e grandes cidades problemáticas que temos hoje, a não ser que haja uma mudança de postura tanto da sociedade, como dos governantes e das instituições de controle e fiscalização do meio ambiente. Colocaria para o grupo onde tivemos situações de prevenção que se tornaram eficazes para a sociedade. Parece que Blumenau e o Vale do Itajaí em SC, depois de vários desastres recorrentes estão mudando este paradigma! Obrigado!
Desastre é um fato que não deve existir, não podemos pensar na existência. Ele é ímpar e deve surgir na surpresa de que tudo que foi planejado e idealizado para evita-lo foi vencido.
Para todo projeto e empreendimento existe e deve existir seu planejamento, fruto de estudo de vários especialistas, para se evitar erros e perigos que gerem desastres.
Projeto é projeto, fazer grandes pesquisas e estudos é específico para um, e apenas um empreendimento. Fazer projeto em uma área e copiá-lo para outra, ou fazer um projeto e após um tempo, modifica-lo, não para melhoria e sim para aumento capacidade sempre é risco.
Para o meio ambiente não existe arrumadinhos e adaptações, existe estudo, pesquisa e competências, condições que não podem ser freadas por contenções financeiras. Deve haver uma mudança na cultura política e de risco local, que possa contribuir para uma mudança de paradigmas.
Fórum 1
Foi apresentado no modulo I que durante muitos anos, só se falava em desastres depois que ele havia acontecido e de como as pessoas haviam se mobilizado para lidar com as consequencias. Mas isto mudou hoje se têm gradativamente entendido a relação custo-benefício entre a prevenção e a resposta em desastres. Pois As ameaças podem ser naturais, mas os desastres não. Eles são resultado de uma longa cadeia de vulnerabilização das pessoas, das comunidades, da sociedade que se expõem dramaticamente.
Hoje, para entender os estudos dos desastres, a palavra-chave é vulnerabilidade acompanhada de seu reflexo a resiliência.
Resiliência e Vulnerabilidade funcionam como se fossem reflexos uma da outra. Resiliência seria positiva, e vulnerabilidade, negativa.
Aspectos sociais ficam menosprezados, como as caracteríticas culturais locais fundamentais na prevenção e resposta aos desastres. Sem contar que a participação social fica restrita ao direito de ser educado ou treinado ou capacitado.
Inicialmente agradeço à instituição por nos dar a oportunidade de participar do curso, poder interagir com os outros participantes e tutores, assim como agregar conhecimentos sobre riscos e desastres.
O Módulo 1 nos traz a importância da discussão sobre a Redução de Riscos e Desastres (RRD) e dos temas: mudanças climáticas e modelo de desenvolvimento econômico, assim como aborda a formulação e a assinatura pela maioria dos países integrantes da ONU, do MARCO DE SENDAI para o período 2015-2030 e a assinatura do ACORDO DO CLIMA na COP 21, quais foram um grande passo. Mas, para que tenha êxito se faz necessário desenvolver programas de conscientização e de ações, a partir dos próprios governos, quais poderão disponibilizar para a população instrumentos, informações sobre riscos e desastres que incentivem a buscar por conhecimento da necessidade da prevenção e da ação durante e após as ocorrências de algum evento adverso.
Sabemos que as ameaças podem ser naturais. Porém, as mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral do planeta, podendo ser naturais e/ou provocadas pela ação do homem.
a) Mudanças Climáticas Naturais – São produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.
b) Mudanças Climáticas provocadas pela ação do homem:
* Provocada a partir da Revolução Industrial (século XVIII).
b.1 – Aumento significativo da poluição do ar por indústrias, queimadas, etc;
b.2 – Impermeabilização do solo nas grandes cidades causando o efeito estufa;
b.3 – Desmatamento;
b.4 – Outros fatores.
Em alguns casos os desastres podem ser evitados e em outros não.
Por exemplo:
a) Os desastres geológicos e climáticos não podem ser evitados. Porém, a população deve está preparada para ação, durante e após o evento;
b) Desastres que poderiam e podem ser evitados:
b.1 – Barragem de Mariana em Minas Gerais;
b.2 – Seca no Sudoeste – Causada pelo desmatamento da Amazônia e queimadas, assim, provocando mudança climática na região;
b.3 – Inundações – Provocada por assoreamento das margens e poluição dos rios;
b.4 – Alagamentos:
• Provocados por impermeabilização do solo nas grandes cidades;
• Acúmulo de lixo nas vias públicas;
• Entupimento das vias pluviais e esgotos sejam por lixo e/ou materiais de construções;
• Construções em terrenos abaixo do nível das vias.
c) Deslizamento de terra:
c.1 – Construções nas encostas;
c.2 – Desmatamento das encostas.
Em minha opinião o desastre pode atingir tanto o rico quanto o pobre, haja vista que ambas as classes são vulneráveis a partir do momento em que não tem a cultura da prevenção, onde poucos buscam esse o conhecimento, bem como da ação em ocorrências de eventos adversos. E, um dos fatores que levam à vulnerabilidade às comunidades é justamente o mau planejamento das edificações onde, também, não visualizamos áreas de fuga para casos emergencias, o mau uso do solo e infraestrutura deficitária. Por conseguinte, implementar a política de proteção e segurança através de programas de conscientização e treinamentos das comunidades e cada vez mais necessário para redução dos riscos e desastres.
Gostei da Leitura Sugerida. Já baixei o livro eletrônico e parabenizo os autores pela bela obra.
Boa noite a tod@s.
Continuamos a ver as dificuldades e irregularidades causadas tanto pela falta de planejamento como de bom senso; mesmo sabedores das questões advindas com as Mudanças Climáticas conjuntamente com os diversos tipos de riscos.
A exemplo dos vários casos exemplificados no livro, como do mais recente desastre donde a “Justiça proíbe pesca, mas livra Samarco de pagar auxílio para pescadores” vemos a falta de valorização de nosso Patrimônio Nacional, dos nossos Recursos Naturais e mais ainda, do nosso Capital Humano.
Quando o setor Jurídico como o Legislativo e o Executivo vão ver esta e outras situações do país, chamado Brasil, como um desastre socioambiental, cuja amplitude dos danos causados, prejudicaram tanto ao meio ambiente como as questões sociais, econômicas e financeiras, ao invés de continuar a ver de forma setorial – meio ambiente de uma lado, saúde de outro, trabalho e renda de outro?
O meio ambiente, a saúde, o trabalho e renda são temas transversais. Eles desconhecem este fato ou lhes falta visão?
É por conveniência? Ou falta de informação?
Quando aprenderão que a nossa existência e sobrevivência, depende de um todo?
Neste ano, teremos ainda a Olim…píada no Rio, donde o mundo já esta vendo o desleixo e a falta de saneamento causando outro desastre ambiental.
As Leis Ambientais precisam valer em todos os tipos de ambientes. Assim como as outras leis. Como o Brasil é signatário de diversos Acordos e Tratados, estes também precisam valer. Ou elas apenas existem para ‘inglês’ ver e para alguns?
Bom dia, gostei muito do módulo 1, mas não podemos esquecer que já temos varias leis e, muitas delas da década de 60, dando poder legal aos gestores públicos para evitar que a população construa suas residências em áreas de risco, ocupação irregular do solo é crime, além de não coibir, ainda batizam politicamente essas localidade como comunidades, ou favela bairro, sinônimo de vulnerabilidade e risco a vida.
Olá Sérgio a legalização é legitima , porém a irregularidade também… A maior falha está na fiscalização. Ainda hoje presencio ligações de energia elétrica clandestinas, em áreas de risco. Me sinto impotente quando busco na lei, a intimidação destes atos, e esbarro na politicagem… “deixa o coitado (a) ele precisa de luz na casa dele (a)” frase originada de quem está para defender os direitos legais do cidadão e não sendo conivente com ações que poderão lesioná-los futuramente. Enfim há necessidade de um debate maior partindo das necessidades básicas do cidadão, atualização das leis e mudança de comportamento dos lideres.
Pelo que entendi os desastres ambientais não tem como causa unica os intempéries, sendo um fator determinante para o alcance do desastre o Índice de Desenvolvimento Humano do local. E o fator educação é de suma importância para minimizar suas consequências ou ou mesmo para que o desastre não ocorra. Imagino que campanhas educativas curtas para serem inseridas na programação (1-2min) mas de longa duração no decorrer do ano (5 a 12 meses) no Radio Tv e ou mesmo Jornal impresso, faria com que as comunidades com um menor IDH pudessem ter uma resiliência maior e uma menor vunerabilidade, essas campanhas teriam o objetivo de aumentar o conhecimento, organização e comunicação das comunidades em locais vulneráveis, fornecendo uma interação complexa entre simbolo e cultura promovendo decisões e ações para a redução dos riscos de desastres. Acho que esse tipo de propaganda teria de ser mais frequente e não apenas em determinados momentos, pois assim poderia ser cultivado um habito nas pessoas de prestarem atenção ao meio ambiente prevendo os possíveis problemas e tomando as ações necessárias para evitá-los. Imagino também que o custo dessas propagandas sejam bem inferiores ao custo da reforma, recuperação e cuidados necessários quando há a ocorrência do desastre.
Exemplos para essas campanhas: a algum tempo tinha a propaganda do faça Xixi no banho, era uma propaganda curta que visava a economia de água, agora em BH esta tendo as propagandas relativas a limpeza dos ambientes para se evitar a proliferação do mosquito da dengue, propagandas sobre a importância da vacinação e as datas das mesmas podem evitar varias doenças, propagandas que mostrem os indícios de que alguma construção vai ruir, desabar poderiam evitar muitas mortes nos períodos de chuva, propagandas sobre a importância de se destinar corretamente o lixo poderiam auxiliar a minorizar os alagamentos tão frequentes nas cidades, etc etc.
Quero, como todos aqui já fizeram, agradecer a mais uma oportunidade para nos atualizarmos em prevenção a desastres ambientais em nosso meio. Como rádio amador, não poderia deixar de me aperfeiçoar e para entender como agir com mas destreza em uma situação desta. Um bom curso a todos.
Boa noite,
Os Fóruns são espaços importantes de interação entre tutores e participantes gostei muito do módulo 1 e da forma que foi abordado dois temas vulnerabilidade e resiliência.
Devido as mudanças climáticas e o crescimento muito rápido dos municípios depois sofremos muito com as inundações e deslizamentos, a Defesa Civil do nosso município( BRUSQUE- SC) vem fazendo um importante trabalho, hoje contamos com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, realizando mapeamento das áreas de risco, fortalecendo assim a rede de resposta a desastres, bem como preocupado com a execução de obras estruturantes para a prevenção de desastres em nosso município. Também vamos salientar que nos menores municípios do País essa situação fica prejudicada, por alguns motivos que são bem peculiares, tais como: falta de recursos para a implementação de atividades preventivas de desastres, falta de vontade política em estruturar uma Defesa Civil que atua em todos os níveis, bem como a execução dessas obras preventivas, para amenizar a situação vulnerável.
Pelo que entendi no texto apresentado no período de 10 (dez) anos do Marco de Hyogo não houve uma redução substancial na RRD, sendo que mulheres, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade foram afetadas desproporcionalmente. A partir do ano de 2015 foi assinado o Marco de Sendai para um intervalo de 15 (quinze) anos, até 2030, com novas propostas, metas e orientações em RRD. Os países que assinaram o documento reiteram o compromisso com a RRD, com aumento da Resiliência e da erradicação da pobreza. Esperamos que em nosso País as Políticas Públicas e de Estado façam a diferença para mudar o panorama atual. Qual o planejamento para o curto, médio e longo prazo em uma área onde os problemas só tendem a aumentar! Existem pesquisas confiáveis! E o principal que são os recursos financeiros, se já estamos com déficit pelo segundo ano consecutivo e perspectivas de mais alguns anos com crescimento negativo! Temos que acreditar na criatividade dos gestores para que os objetivos sejam alcançados o mais rápido possível. Ou chegaremos em 2030 com um novo marco para até 2050! Os dados apresentados no período do Marco de Hyogo são preocupantes.
Boa noite, gostei muito do módulo 1 e da forma que foi abordado dois temas vulnerabilidade e resiliência.
Devido as mudanças climáticas e o crescimento muito rápido da cidade de Brusque SC sofremos muito com as inundações e deslizamentos,a Defesa Civil vem fazendo um importante trabalho de monitoramento e mapeamento das áreas de riscos, e outros trabalhos de prevenção como as cotas de enchentes por rua que tem contribuído muito para minimizar os danos.
Leila, sabemos que Santa Catarina é o Estado que mais sofre com estas intempéries o principal, no meu ponto de vista, não é só o trabalho e empenho da defesa civil, mas o mais importante é preparar as bases, ou seja a população para saber como agir nestas situações, inclusive orientando sobre os eventuais riscos por ocupação de área vermelha.
Forte abraço.
Os Fóruns são espaços importantes de interação entre tutores e participantes. Nesse primeiro Fórum gostaríamos de saber qual a sua opinião sobre o Módulo 1: “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”. Vamos lá? São partes interligadas: Os Desastres e as Mudanças Climáticas. Mas, será que as Mudanças Climáticas são naturais, causadas pela Ação Antrópica, ou são evoluções de eventos mistos provocados pela Natureza e pelo Homem de forma concomitante? Os desastres podem ser evitados? Que medidas e ações deverão ser tomadas? São questões e questionamentos complexos. Por isso a importância desse curso.
O que chamou a minha atenção é que novamente (e não tem como se deixar de lado) neste módulo 1 foi abordado que os desastres não acontecem do nada, suas consequências não são causadas somente por conta de fatores naturais, os fatores sociais e políticos influenciam muito em suas consequências, a falta de planejamento, estrutura e uma melhor distribuição de renda nas cidades agravam a suas consequências.
A falta de comprometimento dos governos com a RRD é uma situação totalmente inaceitável hoje em dia, pois já temos conhecimento de que ações mesmo que pequenas trazem grandes resultados para a resiliência da comunidade atingida.
Para muitos administradores públicos (prefeitos, governadores e presidente da república), a utilização de recursos para a prevenção de desastres, sejam naturais ou provocados pelo homem é um “risco” que a grande maioria não esta disposta a correr; considerando que seu cargo de chefia é transitório, muitas vezes dura 4 anos, podendo ser prorrogável por mais 4. Considerando que durante a sua passagem pelo cargo não ocorra nenhum evento catastrófico, qualquer investimento feito em prevenção por sua administração, seria um “desperdício” de recursos, haja vista nada ter ocorrido e quando vier a ocorrer, “beneficiaria” a outro administrador.
E caso venha a acontecer qualquer evento adverso, dependendo das proporções, poderia ser utilizado recursos através de decretos emergencial, recebendo verbas para o restabelecimento da normalidade e dispensando a licitação para serviços, que pode vir a “permitir” favorecimentos indevidos e desvio de recursos.
Essa é uma triste realidade que vivemos em um país tomado pela corrupção, onde prevalece a lei do “quem pode mais”!
Gostei muito desse primeiro módulo e a forma como as informações foram apresentadas.
Traz um excelente panorama das questões envolvidas nos desastres naturais, inclusive com o atual Marco de Sendai.
Achei de extremo bom senso o vídeo com a professora Norma Valencio, grande autoridade no tema e que sempre nos faz repensar a lógica dos desastres a partir dos atingidos.
Excelente material e pode proporcionar muitas discussões! Como o fato de que a cada dólar investido em prevenção sete são poupados em ações de resposta e recuperação, isso é uma ideia a ser amplamente divulgada, porque embora as ações de prevenção tenham evoluído muito nos últimos anos, ainda há muito a trabalhar e muitos aspectos a analisar.
Tive a oportunidade de ler o livro divulgado no vídeo e colocado aqui como sugestão de leitura e indico a todos que se interessam pelo tema.
Considero que além da falta de implementação coordenada das políticas públicas no Brasil efetivamente preventivas corroboradas com mudanças climáticas aceleradas vêm agravando as consequências sobre as nossas cidades carentes de planejamento urbano com ocupação indevida sobre o arcabouço geomorfológico. As precipitações pluviais cada vez mais não enquadram nos valores referencias dos ciclos históricos.
Deixa muito claro as prevenções necessárias para o combate e controle de riscos causados pelas mudanças climáticas, sendo de muita importância o monitoramento das áreas de risco.
o estudo sobre desastres e mudanças climáticas estão relacionados com muitos fatores, alguns deles falta de prevenção e de planejamento e falta de recursos para se poder combater e ajudar a população.
os políticos tem que abrir a mente e pensar mais na natureza agir e fazer leis e dar proteção a natureza.
INFELIZMENTE O RESULTADO DA INÉPCIA DO PODER PÚBLICO EM PROMOVER A PROTEÇÃO E A DEFESA CIVIL SOMADO COM A FALTA DE EDUCAÇÃO E INTERESSE DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE ATINGIDA PELOS DESASTRES QUE SE REPETEM FREQUENTEMENTE É A CONTINUIDADE DOS PREJUÍZOS HUMANOS E MATERIAIS.
SEM UMA AÇÃO MASSIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO DE INFORMAR, ESCLARECER A POPULAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO E UMA MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS NESSES LOCAIS COM OBRAS CORRETIVAS E ATÉ A FISCALIZAÇÃO INTENSA DA OCUPAÇÃO HUMANA DE TAIS LOCAIS QUE CRIA UM DESASTRE EM POTENCIAL, NÃO HAVERÁ UM FUTURO MUITO DIFERENTE.
Bom dia! Em razão do assunto Defesa Civil ser de supra importância, deveria ser matéria curricular obrigatória, para o ensino médio; juntamente com a disciplina meio ambiente e pronto atendimento de socorro pré- hospitalar.
O módulo 1 traz informações importantes sobre os Desastres e as Mudanças Climáticas que nos permitem conhecer e possivelmente atuar preventivamente na Redução de Riscos de Desastres. A fundamentação e abordagem do assunto conseguem despertar ainda mais o meu interesse no tema.
Cabe lembrar que a atuação preventiva passa pela difusão dos conhecimentos e pela educação social da população, pois é esta a principal responsável pelas mudanças no ambiente em que convivemos. Estamos enfrentando uma nova ameaça representada pelo mosquito “Aedes Egipt” e as doenças por ele disseminadas. Não sei se isso é enquadrado como desastre, mas Somente com ações conjuntas e agindo de forma metódica e preventiva esta ameaça será controlada.
Esse modulo é muito interessante. Percebe-se que muita coisa poderia ser evitadas se o poder público se fizesse presente em alguns momentos, impedindo invasoes em áreas de risco e assistido a população vulnerável.
Boa noite gostei do modulo 1 pois deixa claro as acoes necessarias que devemos tomar para ter uma contribuicao positiva no combate e controle dos riscos causados pela mudancas climaticas em geral .
O módulo 1 traz informações importantes sobre os Desastres e as Mudanças Climáticas que nos permitem conhecer e possivelmente atuar preventivamente na Redução de Riscos de Desastres. A fundamentação e abordagem do assunto conseguem despertar ainda mais o meu interesse no tema.
Cabe lembrar que a atuação preventiva passa pela difusão dos conhecimentos e pela educação social da população, pois é esta a´principal responsável´pelas mudanças no ambiente em que convivemos. Estamos enfrentando uma nova ameaça representada pelo mosquito “Aedes Egipt” e as doenças por ele disseminadas. Não sei se isso é enquadrado como desastre,mas Somente com ações conjuntas e agindo de forma metódica e preventiva esta ameaça será controlada.
O participante Valter Cruz deixou uma pergunta interessante no Fórum de Dúvidas. Segue:
“O protocolo de Hyogo foi válido para o período de 2005 a 2015. Qual o balanço das recomendações desse acordo no Brasil ?”.
Comentei com os tutores sobre elas. Cursistas, por favor contribuam com perguntas pois a sua dúvida pode ser esclarecedora para os demais participantes 🙂
Abraços.
Em geral, a avaliação feita para os países se aplica ao Brasil. Apesar dos avanços na área de RRD, estamos perdendo a corrida das vulnerabilidades. Elas aumentado muito mais do que a nossa organização para enfrentá-las e isso principalmente porque nossa organização não inclui como participante a própria população.
Situações de risco na maioria dos casos, tem se acentuado bastante por ineficiência dos órgãos fiscalizadores municipais e desinformação da população, na maioria carente. As COMPDECs tem batido de frente com o próprio Município em que estão inseridas, seja por questões que requerem urgência ou onde a própria política atrapalha o andamento das medidas a serem tomadas. Hoje em dia retirar um morador ou até mesmo um bairro inteiro de uma área de risco é muito difícil, por questões financeiras principalmente, somada a isso, enfrentamos um aumento dos fenômenos de grande intensidade, com eventos extremos onde ocorrem tempestades violentas, raios, ventos fortes e grandes volumes pluviométricos, e como acontece no momento, estiagens prolongadas, como aqui em Baixo Guandu – ES, que enfrentou em dezembro de 2013 fortes chuvas e em meados de 2015 a fevereiro de 2016 estiagem prolongada. Hoje, áreas consideradas normais, estão catalogadas como áreas de risco muito alto, segundo o CPRM.
Boa tarde, Sandro:
Acrescentaria ao seu comentário que além de ineficientes os órgãos fiscalizadores em todos os níveis são omissos e as COMPEDEC´s deveriam ser vinculadas ao Ministério Público e serem regionalizadas, pois do jeito que estão concebidas pouco ou quase nada resolvem e servem na maioria das vezes para aumentar a despesa do erário, não cumprindo com as funções para que foram instituídas de acordo com a legislação. Quando o município não cumpre com o que está previsto nas leis de Planejamento Urbano, do Meio Ambiente, do Código de Obras, do Código de Postura e demais planos e legislações em geral, com certeza pagará um preço muito alto quando se fala em desastres socioambientais. O ser humano teima em querer que a natureza se molde as suas ideias ao longo do tempo, quando na realidade deveria ser bem ao contrário. Hoje em dia temos cada vez mais ocorrências de desastres e a sociedade em geral não percebe o quanto é gasto para atender estas demandas no País devido a falta de uma gestão séria e comprometida com a população; tanto a que sofre as consequencias direta do desastre e os demais cidadãos.
Bom dia!!
Gostei muito do modulo 1, pois aborda de forma clara e objetiva a redução de risco e desastre.
Sendo de extrema importância o monitoramento e a gestão de risco, pois trabalhar baseado em desastres anteriores possibilita um melhor planejamento para eventos futuros.
Desastre é conceituado pela legislação brasileira como o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.
A relação entre os desastres e as mudanças climáticas é clara e não pode ser ignorada. O IPCC– Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, afirma que a alteração da freqüência e intensidade dos estados atmosféricos extremos, juntamente com o aumento do nível do mar, teriam efeitos majoritariamente adversos sobre os sistemas humanos . Isso significa que se ampliarão os chamados episódios climáticos extremos, intensificando a possibilidade de ocorrências de desastres.
O aumento das áreas afetadas por secas, como o Nordeste por ser uma região sensível, o que traria como consequências o aumento do perigo de incêndios descontrolados; um maior estresse hídrico, assim como a degradação da terra, com a consequente redução de cultivos e da pecuária, o que, por sua vez, afetaria a segurança alimentar da população e ampliaria a possibilidade de migrações.
“… é preciso que se leve em conta que se leve em conta que cada vez mais em função do “aumento populacional mais e mais pessoas vivem INEVITAVELMENTE em zonas perigosas, em um mundo onde se consume a um ritmo espantoso os recursos naturais, que gera uma mudança ambiental a uma velocidade ainda maior.”
Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição.
Temperaturas elevadas podem agravar os desastres e provocar a interrupção da produção de alimentos. Segundo as Nações Unidas, o aquecimento global causará mais secas, incêndios florestais, ondas de calor, inundações, deslizamentos de terra e aumento do nível do mar.
“Os Desastres e as Mudanças Climáticas”.
Todo evento danoso ao ser humano, à natureza,e a economia, etc.. são considerados desastres, pois bem, há alguma situações condicionantes a esses fatores, entre elas as mudanças climáticas, e estas se dão, via de regra pelo descompasso do progresso por meio de ações humanas.
Quando, pex., desmatamos demasiadamente uma região, criamos ilhas de calor, consequentemente essas ilhas de calor propiciam o desregramento de chuvas e assim onde deveria chover mais, chove menos e vice versa, e se cria condições de desastres, tais como alagamentos, enchentes, deslizamentos de terras, quedas de árvores, etc.,
O estudo sobre ‘Os Desastres e as Mudanças Climáticas’ nos revelam que os conhecimentos, estão ligados a muitos fatores exemplificados e explicitados nos materiais bibliográficos que foram dados para o estudo, haja vista que muitos desses acidentes estão ligados a falta de planejamento de políticas de prevenção social, que pode evitar perdas humanas, materiais entre outras, se o problema for trabalhado de forma pró ativo.
Muito bom este primeiro módulo, Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos, conceitos que deveriam ser ensinados já na escola aos jovens, creio que isso teria um impacto positivo nas futuras gerações…
Gostei muito do primeiro módulo. O conceito RESILIÊNCIA é muito forte. Me veio o ditado com foco no acidente de Mariana/MG, “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA”. Se fura pedra, imagina lama. Um desastre como o de Mariana/MG gera profundas consequências, em especial econômicas e sociais. Muitas pessoas ficaram sem renda com o desastre, como pescadores e quem dependia de turismo em Regência/ES, já que a lama afastou os turistas.
Este tipo de desastre é fruto de exploração exarcebada de recursos. Durante anos a empresa lucrou com a solução, ou seja, privatizou os resultados da ação econômica predatória. Depois do acidentes externalizou prejuízos em várias dimensões. Só uma política de consequências reais poderá inibir novos casos.
Hudson, concordo com você plenamente, embora não tenha conseguido, ainda, acessar o Módulo 1, mas os comentários postados são de fundamental importância, ao nosso entendimento.
Neste módulo achei interessante que nos desastres Resiliência e Vulnerabilidade funcionam como se fossem reflexos uma da outra. Resiliência seria positiva, e vulnerabilidade, negativa.Tem uma das melhores combinações entre rigidez – o que lhe permite resistir a uma força aplicada – e de flexibilidade – o que lhe permite absorver a força a que não consegue resistir. Esse conceito acabou seguindo uma trajetória Para que seu ponto de ruptura seja atingido. Pode ser descrito como a capacidade, de um grupo humano, de resistir às forças que causam desastres e de as absorver (isto é, de se adaptar da melhor maneira possível a elas). A resiliência social implica a reserva de fundos para futuras contingências e também a preparação para resistir a choques futuros. Na sua base preventiva estão a prudência (pelo conhecimento do passado) e a previsão (pela antecipação de cenários futuros). Por isso, essencialmente, resiliência é, primeiramente, o entendimento de sua vulnerabilidade.
Gostei muito de estudar o primeiro modulo, está muito interessante, abordando informações muito importantes, como as informações dos números (dados) de atingidos pelos desastres, em minha opinião estas estáticas são de extrema importância para nosso conhecimento, questões sobre redução de risco de desastres, à abordagem sobre vulnerabilidade e a importância da ciência desta vulnerabilidade, com certeza só vem enriquecer os nossos trabalhos em ações voltadas para proteção e defesa civil, enfatizando os estudos dos desastres e a necessidade de analise em conjunto com as mudanças climáticas.
No tocante ao estudo do módulo 1 foi de grande valia, para tal cabe destacar a importância da prevenção, sendo oportuno referenciar que: “A relação custo-benefício entre a prevenção e a resposta em desastres considera-se que (um dólar em prevenção significa economizar sete dólares em resposta).
Ou seja, é fundamental o comprometimento dos governantes não apenas após acontecer os desastres, sobretudo, de como preveni-los e agir quando essas situações catastróficas ocorrem em nosso meio.
Esse primeiro módulo trouxe alguns temas básicos importantes para o decorrer do curso, e podemos assim ter uma ideia das vulnerabilidades da nossa comunidade, moro numa região plana ao nível do mar, sendo os desastres mais comuns as inundações e a erosão marinha.
Gostei muito do módulo 1. A primeira parte do texto (Os desastres e as mudanças climáticas) destaca a mudança de paradigma, com a prevenção ao invés de resposta aos desastres. A segunda parte relaciona resiliência ao inverso de vulnerabilidade. Também fala sobre o papel da participação social e seu papel na governança. A terceira parte do texto fala que na redução de riscos de desastres tudo depende de uma interação complexa entre simbolismo e cultura. O vídeo apresentado traz indagações transformadoras sobre a ótica de abordagem dos desastres.
Olá, pessoal! Chamo-me Flora e meu interesse no curso é decorrente da minha experiência na Secretaria Executiva de Defesa Civil da prefeitura do Recife (PE). Atualmente, no meu mestrado em Antropologia discuto sobre os saberes locais desenvolvidos pela população das áreas de morro. Ainda não estou acessando aos conteúdos, já comuniquei o fato por e-mail.
Registro aqui minha opinião sobre tema “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”: Comumente estão diretamente associadas no imaginário da sociedade em uma relação de causa e efeito, sem que sejam percebidos outros fatores envolvidos relação. Fatores estes de natureza sociopolítica. Como muitos participantes já falaram anteriormente: políticas públicas, interesse do poder público infra-estrutura, ações preventivas por parte da população/ comunidade. Apesar de fazer parte do cenário dos desastres, as mudanças climáticas não podem ser consideradas como seu único fator responsável. A ocorrência de desastres como enchentes ou seca pode indicar que a sociedade não está devidamente preparada/adaptada ao seu meio físico. Especificamente, indica o descaso dos poderes públicos com a questão.
O estudo sobre ‘Os Desastres e as Mudanças Climáticas’ nos revelam que tais acontecimentos, estão ligados a muitos fatores exemplificados e explicitados nos materiais bibliográficos que foram escolhidos pelos organizadores do curso (Oliveira e Portela), haja vista que muitos desses acidentes estão ligados a falta de planejamento de políticas de prevenção social, que pode evitar perdas humanas, materiais entre outras, se o problema for trabalhado de forma pró ativo.
Moro em Macapá, Estado do Amapá, e como o muro de arrimo, ainda não foi concluso, alguns moradores do Bairro do Araxá (Aturiá), sofrem com as enchentes, durante o período das chuvas de março, o que os leva, a muitas perdas materiais quando tais moradores, resistem as recomendações de profissionais que atuam no seguimento de prevenção.
Boa tarde! O que se espera é que as politicas públicas sejam realmente implementadas e os gestores façam os investimentos necessários. Mas o que tenho visto é muito discurso e poucas ações, principalmente nos municípios.
Boa tarde…espero que seja implantada e implementada políticas públicas que realmente venham atender as necessidades do município…e que a população faça a sua parte também…
Bom dia. As mudanças climáticas, que tem ocorrido ao longo dos anos, e que só tem a intensificado nos leva a buscar conhecimento para participemos desses acontecimentos ou mudanças de forma positiva, colaborando na medida do possível para diminuir seus efeitos dentro da nossas áreas de atuação, pois ninguém e nenhuma região esta imune dessas mudanças.Por isso estamos aqui destrinchando esse modulo I. Abraço a todos.
O texto fala do Sistema de Informação Geográfica (Ciência da Vulnerabilidade) e as possibilidades de quantificar e qualificar os desastres em plataformas tecnológicas (Susan Cutter).
Um dos pontos mais importantes que observei na leitura do módulo 1 diz respeito a associação da redução dos riscos de desastre a organização de recursos principalmente os disponíveis na área de risco, ou seja, a importância da participação da sociedade na formulação e aprovação das ações de redução de risco de desastre.
Quem atua em áreas de risco sabe por experiência própria que não existe formula preconcebida (redução de risco de desastre) que dê resultado positivo se não for incorporado o conhecimento e as boas práticas locais.
Dr. Castro em suas aulas costumava disser que não existe receita de bolo em defesa civil, no máximo os ingredientes mínimos, porque cada bolo é único.
Entendo que a população residente nas áreas de risco precisam participar de todas as etapas do planejamento. Desde o diagnóstico, identificando, classificando e priorizando as ameaças (perigos) e as vulnerabilidades, bem como que medidas precisam ser adotadas para que o planejamento para redução de risco tenha bons resultados.
É necessário cada vez mais uma gestão de risco integrada. O papel da população em geral, principalmente as mais afetadas, é fundamental para o sucesso das medidas de intervenção. O texto estudado falava claramente na conexão entre mudanças climáticas e modelo de desenvolvimento econômico com vistas a redução de risco de desastres.
Apesar do desastre ser consequência das atitudes do ser humano, temos que nos conscientizar e nos adequar as situações climáticas, se cada um fizer sua parte, e todos se ajudarem nas ações de prevenção e mobilização, estaremos sempre informados e preparados para os eventos que a natureza nos impõem.
Bom dia, lendo o modulo 1 e por ter trabalhado 35 anos em Segurança acredito que impacta ainda fortemente o levantamento de risco em antecipação aos desastre principalmente em pequenos municípios ( vejo por onde moro ) onde os Administradores Públicos não tem nenhum conhecimento no assunto PREVENÇÃO e mais agora com a diminuição de recursos . As vulnerabilidades nestes pequenos municípios são sempre as mesmas e conhecidas , evidenciando pelas cheias as margens de córregos / rios. A pobreza tem uma relação direta com a vulnerabilidade a desastres. Tenho muita coisa a aprender com este modulo.
Um ponto que chamou muito minha atenção foi a literatura disponibilizada “livro de risco e desastre ” muito bom mas como são muitas pagina consegui até agora ler somente 63 paginas.
Bom dia. Finalmente, consegui acessar os módulos.
Primeiramente, parabenizo a iniciativa da rede de mobilizadores em abordar um tema tão importante para a sociedade brasileira. Para tratarmos da nossa segurança, primeiro precisamos conhecer.
Com relação ao módulo 1 discordo da classificação apresentada para os desastres socioambientais.
Mundialmente os desastres são classificados sob a ótica da consequência, enquanto o risco pela ótica da causa.
No meu entendimento o risco é o resultado da ameaça/aviso de que algo vai acontecer se existir uma situação ou ambiente propício para sua concretização, enquanto o desastre é quando esse resultado (risco) se torna real.
Seguindo a lógica do desastre como resultado de um risco real, a sua classificação passa a ser o efeito final. Portanto, os climatológicos, geológicos e hidrológicos são desastres naturais e os demais, tecnológicos, sociais, ambientais.
A meu ver, a melhor classificação que tivemos no Brasil para riscos e desastres foi o CODAR (Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos) aprovado pelo CONDEC (Conselho Nacional de Defesa Civil) em 1994 e que perdurou até 2012, quando foi substituído pelo COBRADE (Classificação e Codificação Brasileira de Desastres).
O CODAR abordava o tema de uma forma integral e global, pois retratava desde a causa (ameaça e vulnerabilidade) até a consequência (desastre) e era o reflexo de todos os riscos e desastres possíveis de acontecerem no país e atendidos pelo SINDEC (Sistema Nacional de Defesa Civil), enquanto o COBRADE é o reflexo da codificação internacional e os desastres reconhecidos pelo órgão central do SINPDEC (Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil).
Acabei de finalizar o Módulo 1 e fiquei muito feliz em perceber que teremos muito em que aprender e socializar.
O Espírito Santo em 2013 sentiu muito bem isso na pela. Infelizmente nossos governantes não estão preparados para lidar com esta situação. Não trabalham a prevenção que é primordial.
Gostei bastante do módulo 1. O conteúdo disponibilizado é bastante amplo e completo. Acredito que todas as informações apresentadas são de grande utilidade em nossos estudos e atividades de Defesa Civil.
Acabo de ler o módulo 1 e concordo com os colegas quanto à extensão do documento disponível para a leitura complementar. O livro é extenso para leitura em 1 semana, mas, pelo que pude perceber, é de suma importância para a compreensão da matéria tratada no curso. Na minha região ocorrem dois problemas principais em diferentes épocas do ano: na chuva temos desastres relacionados à enchentes e enxurradas e na seca temos desastres relacionados principalmente à queimadas. Vejo a importância de se estudar e planejar políticas de redução de risco de desastres, pois aqui temos, além dos fatores intrínsecos que geram os desastes, um agravante que tem se mostrado cada vez mais preocupante: um problema político que envolve nossa prefeitura (acredito que esse seja um problema nacional). Vemos uma falha gigantesca na governança e a organização de recursos imposta às vezes tolhe a organização de recursos fruto de auto-organização.
O QUE EU TENHO A DIZER,SOBRE O MODULO 1..MUITAS INFORMAÇÕES E O CONTEÚDO ALI EXPLANADOS TRAZEM PARA MIM UM GRANDE APRENDIZADO….ESSAS INFORMAÇÕES DEVERIAM TER EM SALAS DE AULAS DOS ENSINO FUNDAMENTAL EM DIANTE,OS JOVENS DEVERIAM BUSCAR CADA DIA MAIS O APRENDIZADO….PORQUE EDUCAÇÃO ESCOLAR E AINDA A MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO,PASSANDO E REPASSANDO OS CONHECIMENTOS A ELES PARA QUE TENHAM UM FUTURO MELHOR.
O PRIMEIRO PASSO É O CONHECIMENTO DEPOIS É COLOCA-LOS EM PRÁTICA.
Tema super interessante e exclarecedor do modulo I.Na minha região as politticas publicas ainda estão carente de um melhor planejamento para solução da situação de vulnerabilidade social,por ocupações não planejadas,trazendo grave consequencias em periodos criticos.Residencias de baixissima capacidade de impácto as interpéres,instaladas em regiões de mananciais.As mudanças climaticas,pela industrialização e desmatamento da mata nativa,para o plantio de eucalipto,tem acabado com nossas nascentes.Necessitamos de projetos de recuperação e retomada destas áreas.
Olá a todos! Sou Simone Oliveira, tutora junto com Sergio Portella. Ficamos felizes que estejam gostando do primeiro módulo. Nosso curso é uma introdução a RRD e certamente não daremos conta da totalidade das questões, nem muito menos da profundidade que devem ser tratadas. Mas, com certeza, teremos boas discussões que no futuro vocês poderão aprofundar de acordo com suas necessidades. O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer nessas questões e esperamos contribuir neste processo. Sejam bem vindos!
Maria Cristina, conhecer é a palavra de ordem, mas em meu entendimento, saber além do qque é “dito” tem um propósito, um por quê.
Emerson Rocha, eu também aposto no mapeamento de áreas de risco e a não ocupação de áreas vulneráveis.
Marcio Tadeu, percebo que a pobresa de fato, tem relação direta com essa tal vulnerabilidade aos desastres, o que legitima o descaso do poder público ao longo de muitos e muitos anos.
Marilene Rodrigues, nossos governantes não são extraterrestres, nem super-heróis. Eles estão, de certa forma, sujeitos à uma condição que o sistema impõe e é aqui que eu coloco a minha preocupação para a Simone e o Sergio:
“… é preciso que se leve em conta que se leve em conta que cada vez mais em função do “aumento populacional mais e mais pessoas vivem INEVITAVELMENTE em zonas perigosas, em um mundo onde se consume a um ritmo espantoso os recursos naturais, que gera uma mudança ambiental a uma velocidade ainda maior.”
As mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, é uma realidade incontestável e este fenômeno altera a dinâmica de todo o planeta. Fenômenos como o El-niño e La-niña são cada vez mais intensos, provocando eventos adversos mais frequentes e mais intensos. Entendemos que as mudanças climáticas além de ser um processo natural, é agravado pela intervenção humana. As perdas de vidas e prejuízos econômicos globais relacionados a todos os tipos de desastres aumentaram a cada ano. Por isto, é primordial que governo e sociedade, adotem medidas radicais para que este quadro mude.
As ameaças naturais por si só não causam desastres. É, antes, a vulnerabilidade das populações e dos cenários, a capacidade reduzida para lidar com as ameaças e a fragilidade das instituições em fazer cumprir as políticas públicas voltadas para a questão da redução de risco que determinam a intensidade dos desastres. Portanto, é essencial ter um governo que garanta a capacidade das comunidades de resposta frente às ameaças.
módulo I muito rico em informações e muito esclarecedor. Traz tema muito importante sobre vulnerabilidade e prevenção sobre desastre natural e provocado pelo homem.
Boa noite companheiros de curso e tutores!!!!
O que eu pude notar nesse primeiro módulo, é que infelizmente, a política pública não cumpre o papel de informar a população devidamente .
A informação, a prevenção , e até mesmo o treinamento para casos de desastres seria uma boa opção de minimização de sofrimento.
Olhando para o lado particular da minha cidade (Nova Friburgo), temos uma Cruz Vermelha atuante no sentido de orientar e participar à população através de palestras e cursos, sem apoio nenhum dos governantes.A Defesa Civil também é atuante no que cabivel a instituição.
mais também observo, que a própria população fica acanhada em relação a esse assunto: desastre ambiental.
Espero que a população mude !!!
Para podermos previnir do que remediar!!!!
Boa noite. O conteúdo abordado no módulo é enriquecedor, torna-se cada vez mais urgente que a sociedade reflita, se informe e discuta sobre as temáticas apresentadas e se fortaleça culturalmente, tanto para implementarmos medidas de prevenção aos desastres, quanto de nos tornarmos mais resilientes e conscientes das consequências da nossa ação e do entendimento de nossa vulnerabilidade.
Olá. É com grata satisfação que participo desse curso. Embora muitos sejam os obstáculos sinto-me otimista com relação a RRD, pois toda mudança inicia com o diálogo e tenho percebido muita iniciativa em capacitar e discutir a problemática dos desastrres no mundo, bem como a vulnerabilidade, fatores culturais, resiliência e sustentabilidade. O conteúdo do Módulo é instigante. Espero aprender muito no decorrer do curso.
Olá eu me chamo Cristovão Pedrosa Félix, estou trabalhando na defesa civil do meu município a três anos e estou tendo uma visão muito boa para o melhoramento do meu município, com esse e outros cursos que já realizei sobre defesa civil, estou muito agradecido por ter sido convidado para participar deste pelo que estou podendo ver já estou tendo bastante conhecimento novos obrigado.
Boa tarde!
Me chamo Thaís, sou estudante do curso de Serviço Social da UFF Campos e sou membro do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioambientais (NESA) da UFF e a partir da inserção neste núcleo que me interessei em discutir, pesquisar e estudar o tema.
Achei o material muito bom e sucinto. Me ajudou a entender um pouco mais sobre a compreensão do desastre, que é algo que eu tenho um pouco de dificuldade, falando do desastre enquanto um fenômeno, talvez por não ser da área da geografia rs.
Quanto a leitura complementar do livro, concordo com a colega que disse que é um conteúdo muito extenso para ser trabalhado em 1 semana, mas vale a pena ler o livro, porque é muito bom. Já li parte do livro nas pesquisas e o conteúdo é interessantíssimo.
Sobre o conceito de vulnerabilidade e risco, tenho algumas ponderações no sentido de que a abordagem dessa categoria está para além do que foi apresentado. esses conceitos são estudados por várias áreas do conhecimento, trazendo distintas conceituações. No Serviço Social, por exemplo, a autora Yazbek trabalha com a vulnerabilidadade estando associada a ausência de equipamentos públicos. No livro indicado para estudo tem um artigo intitulado”Rede socioassistencial: contribuições para o debate sobre desastres relacionados com a água”, que aponta essa concepção da vulnerabilidade entendida pelo Serviço Social,, especialmente nas páginas 345 e 346. Acredito que todas essas concepções nos ajudam a compreender a vulnerabilidade em seu sentido completo, justamente por ser também um conceito amplo.
Prezados Josnei e Maria Cristina, por favor observem as instruções no Fórum de Dúvidas. Fiz um print com a finalidade de orientar os participantes que estavam com a mesma dificuldade.
Gostei muito da abordagem do material, achei sucinto, objetivo e prático.
Acredito que apesar de conhecermos, mesmo que superficialmente, os pontos de vulnerabilidade de uma forma geral, esse conhecimento mais aprofundado sobre o assunto, assim como, um levantamento histórico/cultural priorizando as características físicas e sociais regionais, me ajuda a contribuir na prática com as tomadas de decisões preventivas e remediadoras.
Por conhecimento técnico básico, sei que o crescimento desordenado das cidades, muitas vezes motivado por fatores econômicos ou políticos, contribui com uma imensa parcela para ocorrência de desastres. E também é sabido que a participação popular é fundamental para efetivar um melhor planejamento das cidades, mas que muitas vezes esbarra em motivações pessoais e/ou de interesse político e tentativas de remediações pontuais para próprio beneficio.
Como então trabalhar um planejamento para RRD, voltado ao planejamento das cidades, se esquivando dessas situações que criam um revés na tentativa de minimizar a vulnerabilidade humana?
E principalmente, como resolver essa questão sobre o panorama das colocações de interesse puramente político e econômico?
E uma observação: a leitura sugerida é bem interessante, mas um pouco extensa para um módulo de 1 semana, de qualquer forma agradeço pela disponibilidade do material, será de grande ajuda para tratar a problemática.
Boa tarde, caros colegas. Acabei de realizar o modulo 1. Meu destaque vai para o termo governança. Envolver toda a sociedade, principalmente ás pessoas que possam está envolvidadas diretamente nos “pressuposto” riscos, para planejarem a prevenção e recuperação é de suma importância. Este conceito já está sendo posto em prática na minha cidade ( Limoeiro do Norte – Ce), para combater o mosquito aedes aeghypt. Abraços!!!
O Modulo-1, traz para nós uma abordagem muito ampla e com riqueza de detalhes a respeito dos desastres ambientais e suas causas, o que se torna mais evidente a necessidade deste conhecimento para os enfrentamento das suas consequências actuais como é o caso das arbovíroses outrora já anunciado pelos técnico em saúde pública e que não foram levados a sério, no entanto, conhecendo-se melhor suas causas e efeitos se torna possível reverter a actual situação.
Considerando que o primeiro modulo demostrou os tipos de desastres socioambientais e ainda tratou sobre vulnerabilidade e resiliência fica claro que o planejamento por parte dos governos e ainda da sociedade sera o meio para a redução e prevenção dos desastres.
Giselle, não há exatamente uma diferença entre ameaça e perigo. São, no geral, equivalentes, sendo no dia-a-dia qualquer situação ou ação que associada a uma vulnerabilidade pode levar a uma situação de emergência ou desastre.
Bom dia!!! Gostei muto da conceituação adotada para vulnerabilidade, que de um tema tão complexo chegou-se a “potencial para perdas e danos”! muito Bom
NESSE MÓDULO FOI BEM TRABALHADO POIS O TEMA DESASTRES FICOU MAIS CLARO COMO A IMPORTÂNCIA DE COMO A GESTÃO DE GOVERNO É IMPORTANTE PARA ESSE FATOR. COMPREENDER QUE A VULNERABILIDADE TEM QUE SER TRABALHADA PARA CHEGARMOS A DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS CAUSADOS POR DESASTRES SEJA ELE QUAL FOR. DESSA FORMA COMPREENDENDO QUE AMEAÇAS EXISTEM E O PREJUÍZO SE NÃO SE PREPARAR SERÁ MAIOR, A AÇÃO DE RESPOSTA FICA MAIS DIFÍCIL. ACHEI MUITO BOM O MÓDULO 1
O módulo 1 conseguiu dar um panorama interessante sobre como a questão dos desastres tiveram sua imagem construída ao longo do tempo, ao ponto que, atualmente, é cada vez mais comum abordagens que ressaltam a relevância da mobilização social para o êxito das ações de redução de risco de desastres. Ainda é preciso avançar muito na promoção de uma cultura de prevenção de risco de desastres e ferramentas, como o Marco de Sendai são importantes para orientar nossas ações e colocar em evidência o problema dos desastres no mundo.
Bom dia a todos. Neste 1º Módulo me chamou a atenção o advento de uma nova abordagem, ou modelo metodológico, para a compreensão das questões pertinentes aos desastres, iniciada pela chamada “Crítica radical”, a qual também leva em conta a força dos símbolos e da cultura em suas análises.
creio realmente que o grande problema se apresenta em politicas publicas eficazes para diminuiçao ou erradicaçao da vulnerailidade e da pobreza para amenizarmos os desastres
Considerações úteis na problematização implícita da questão, defesa civil. O prisma das ciências duras é o conceito mais aceito, sentido e sorvido pelo setor acadêmico e Estado no contraponto o das Ciências Sociais há um estreitamento com o setor público que necessariamente precisa ser revisto, repensado, enfim, ressignificado, sem isto, realmente ficaremos num campo altamente utilitarista que sempre entenderá mais a valorização da remediação, ante a necessária discussão de abrir a população alheia, mais que direitos educativos e preparativos como determina o marco regulatório, e bem exprimido no texto.
Vivemos em um mundo cada vez mais populoso, acelerando ao longo do tempo o processo de exploração dos recursos naturais para satisfazer as necessidades básicas da população e se isso não bastasse às agressões ao planeta se intensificaram por conta do consumismo inconsequente e exagerado de produtos e inovações tecnológicas de “supérfluas necessidades”, transformando rapidamente as paisagens do globo terrestre, visto a exploração indiscriminada dos recursos naturais e crescente industrialização, causando vários tipos de desastres socioambientais (climáticos, geológicas, hidrológicos ou antropomórficos), bem como, problemas de toda a ordem devido à vulnerabilidade social como a urbanização desordenada e sem infraestrutura adequada e a proliferação de doenças e epidemias e vetores, oriundas da ausência de políticas públicas, como investimentos em educação, saude, projetos de inclusão socioeconômica e atenção as comunidades vulneráveis, implantação de projetos de educação e capacitação, visando aumentar a resiliência destes grupos, desta forma, interagindo e promovendo um processo de transformação social, mudança cultural, a quebra de velhos paradigmas e introdução uma cultura visando a prevenção do desastre agindo na sua causa antecipando-se ao evento e não somente após a sua ocorrência.
Ainda estamos aprendendo a assumir a responsabilidade pelas mudanças que queremos. Educação, conhecimento e respeito como base. Comprometimento e atitude fazem a diferença.
Depois de ler o material disponibilizado, destaquei para aprofundamento os conceitos RESILIÊNCIA e GOVERNANÇA. O que é necessário para efetivamente colocar em prática estas ações?
Bom dia Mara,
é necessário a mudança de cultura.
Precisamos inserir a cultura da prevenção.
Na nossa cultura, historicamente distante dos grandes desastres que aconteceram no mundo, estamos muito acostumados a remediar as situações já ocorridas.
Precisamos ensinar nas escolas a cultura da resiliencia, da continuidade……me diz quantas escolas no país fazem uma simulação de abandono do local por incêndio, quantas simulam situações de enchentes.
Não achei para minha filha uma escola sequer aqui em São paulo que tinha algumas horas dedicadas a prevenção e simulação de desastres.
Me lembro quando eu era criança, que algumas vezes os bombeiros iam no colegio estadual que eu estudava para dar palestra sobre acidentes e dar um banho na molecada.
Hoje nem isso temos mais, mas em contrapartida, as ocorrencias de desastres só vem aumentando.
Precisamos mudar essa cultura lá na base.
Resiliência como destaca o texto é a imagem invertida da vulnerabilidade. Para superar uma vulnerabilidade é preciso ser resiliente. A resiliência é a capacidade de compreender a sua vulnerabilidade e ser capaz de agir pra superá-la. Para isso, como estamos em sociedade, e muitas vezes em uma grande sociedade complexa, é preciso combinar esforços de muitas pessoas e instituições para se dar conta de vulnerabilidades: essa combinação virtuosa é a boa governança. É preciso uma nova combinação entre poder-ciência-cidadãos, onde essas três partes compartilhem necessidades e capacidades.
O Módulo 1 foi apresentado de forma clara, sucinta e objetiva. Sou de opinião que os Desastres Socioambientais devem ser debatidos/tratados junto a toda a sociedade brasileira, haja o país ser continental.
Nobre tutor, boa noite.
Infelizmente não o link para acessa o livro texto, no meu login, não esta ativo. Por isso ainda não pude participar do módulo 1. Gostaria de ajuda pra sanar o problema.
Muito boa a abordagem inicial. Como outros milhões de pessoas que acompanham ansiosas as diretrizes mundiais para RDD, acredito que Sendai é um carvão que a humanidade precisa soprar com persistência para acender a chama da cura. Mas não pode, como tantas outras boad iniciativas nessa área, ficar à mercê de pol
…políticas públicas. São momentos diferentes para cada país e seus líderes têm prioridades distintas’ infelizmente. Os cidadãos do mundo, leia-se “nós”, devem fiscalizar, cobrar e colaborar.
As mudanças climáticas estão diretamente ligadas aos desastres ambientais, elas são responsáveis pro catástrofes sem precedentes, dependendo do país que elas ocorrem. Um dos mais conhecidos é o fenômeno El Nino, que é responsável pelo superaquecimento das águas do pacífico, tendo como consequência, por exemplo, na região que eu moro, no caso a Amazônia, Estado do Pará, período de estiagem fora do normal, só pra se ter uma ideia, no período de julho a dezembro, na região onde eu trabalho Ilha do Marajó, Município de Breves, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 130 incêndios em vegetação, o que preocupou muito o poder público, pois os hospitais fizeram diversos atendimentos de pessoas com problemas respiratórios, várias plantações foram perdidas (queimadas). Um dos incêndios mais graves foi a área de uma antiga serraria, onde o incêndio durou mais de quatro meses, pois o material combustível era composto de madeira na superfície e no subterrâneo metros cúbicos de moinha, o que deu muito trabalho para nós Corpo de Bombeiros, mas conseguimos êxito, pois a cidade correu o risco de ficar sem energia elétrica, pois o fogo chegou próximo ao linhão de energia, as antenas telefonias também ficaram ameaçadas de serem atingidas.
Já no período chuvoso, o nível dos rios tem subido bastante, causando grandes inundações, principalmente nos municípios de Marabá e adjacências, deixando pessoas desalojadas, inundando plantações, deixando a economia de subsistência e outras comprometidas, proporcionado à redução da alimentação nas feiras e mercados. É notado ainda, que um grande volume de água que cai é tão grande em um período curto de tempo, o que antes não se via, a estação parece estar descontrolada.
É preciso que as leis ambientais que proíbem a poluição do ar sejam mais eficazes, pois o nosso planeta pede socorro, estamos pagando pela ganância dos países mais industrializados, pois estamos sendo diretamente afetados, bem como o nosso próprio país também polui, mas em menor quantidade, precisamos nos conscientizar em cuidar melhor do nosso planeta, queremos um planeta saudável para nossos filhos e netos.
Oi Edgar.
Tive a satisfação de poder morar por dois anos em Marabá e fiquei impressionada com o volume de água que inunda a velha Marabá e o comportamento daquelas pessoas que se mudam para outras áreas e depois retornam para suas casas como se nada houvera ocorrido.
Penso que esta seria uma lição a ser aprendida.
Por quê as pessoas vão e voltam?
Essa é a dinâmica da vida daquelas pessoas: quando o rio enche, elas sobrevivem e tiram seu sustento do rio, quando ele seca, elas sobrevivem das margens húmidas ou secas.
As realidades precisam ser melhor compreendidas, pois nem sempre a intervenção externa consegue dar conta das necessidades reais das pessoas nas várias situações que a natureza impõe e a resiliência ajuda a superar.
Com o conhecimento e experiência de vocês na questão dos desastres: “mais de 700 mil pessoas perderam a vida, mais de 1,4 milhão de pessoas, ficaram feridas e cerca de 23 milhões ficaram desabrigadas em consequência de desastres.”, como seria possível, quais os estudos, atitudes reais, atualmente, estão sendo elaborados, efetivamente, para que esse problema seja reduzido?
Sabemos que os desastres estão se tornando cada vez mais frequentes em nossas cidades. Cada vez maus nos deparamos com noticiários de Tv, jornais, sites, revistas, dentre outros trazendo informações sobre ocorrências de desastres de causa natural ou não.
Outro aspecto que esta diretamente relacionado aos desastres são as mudanças climáticas globais que tem se tornado um motivo para preocupação da comunidade científica e de toda a população mundial. Infelizmente, com as agressões ambientais, o homem esta cada vez mais destruindo o meio em que vive e sofrendo as consequências dessas agressões.
Precisamos entender que nossas ações contra o meio ambiente, falta de planejamento das cidades, dentre outros fatores estão nos colocando na linha de frente de desastres.
Vemos o quanto às mudanças climáticas estão mudando a vida de milhares de pessoas, com aumento de inundações, tempestades, tufões, secas, sem se falar em deslizamentos, rompimentos de barragens dentre outros.
Precisamos encarar que nossas ações ao meio ambiente tem relação direta com a ocorrência de diversos desastres.
Oi, Isabel, vc citou os números que estão expressos no Marco de Sendai e são resultado dos últimos dez anos. O Marco cita esses números justamente para indicar a necessidade de organização de todos os países. É uma longa tarefa, que exige a conscientização de todos. E principalmente de quem neste momento tem a responsabilidade de agir e educar! O próprio curso que vc está participando é uma ação nessa direção – uma atitude real! Só que pode parecer desesperador pois precisamos de muitas e muitas ações nessa direção. E não só grandes direções, mas também ações infinitesimais para superarmos o momento em que nos encontramos. Em outubro de 2015, na Fiocruz, no Rio de Janeiro, fizemos um encontro com muitas redes de instituições e de cidadãos para enfrentar essa tarefa que às vezes nos parece descomunal. Siga o link: https://youtu.be/IcaWxAbWylQ
Defesa Civil, tem uma grande abrangência e o modulo 1 demonstra isso para se ter uma redução das consequências dos desastres devemos observar que a Lei sobre Plano Diretor de Cidade é bem recente, e as áreas de ocupação humana continua sem a aprovação do estado e sem a mínima condição de segurança. O que se pode fazer para atenuar as consequências seria investir no treinamento das pessoas e tentar controlar a ocupação urbana,
Na primeira leitura feita para estudar esse modulo, fiquei bastante interessada na forma de apresentação dos desastres Socioambientais e das definições de vulnerabilidade interligada a Resiliência.Entendida como reflexo uma da outra. Ainda não tinha estudado o termo resiliência social considerando a compreensão de vulnerabilidade. Outro ponto que considerei bastante interessante, foi a perspectiva da redução dos riscos de desastres atrelada a questões da interação entre simbolismo e cultura. E sem duvida muito inovador para mim, a ideia de um modelo sistêmico para pensarmos desastres considerando não só vulnerabilidades humanas , mas a cultura onde esse humano se inseri. Gostei muito !!! Gostaria de “ouvir meus colegas aqui sobre o que abordo nesse comentário.
Olá, colegas!
Muito interessante a leitura e a reflexão do Módulo I.
A questão da ocupação urbana é, de fato, importantíssima. Loteamentos irregulares ou clandestinos se configuram como um grave problema socioeconômico; áreas sem infraestrutura alguma, muitas vezes. Planejar a expansão das áreas urbanas com diligência é um dos elementos essenciais que irão contribuir para a redução das vulnerabilidades. Assim, torna-se urgente repensar o futuro das cidades.
De suma relevância, ainda, a contribuição do vídeo da Professora Drª. Norma Valencio. Humanizar as políticas públicas; dar voz aos sempre mais afetados pelos desastres.
É de suma importância termos a possibilidade com o auxílio da tecnologia e avanço da ciência de analisarmos e compreendermos os fenômenos naturais e desencadeados pelo homem e suas relações diretas e indiretas com os elementos da natureza. Percebemos com o resultados de pesquisas que diversos fenômenos são naturais e sua ocorrência são cíclicas, mas que o homem ausente de sensibilização e conhecimento destes, assume a responsabilidade de ocupar estas regiões. Resultando desta forma em registro de ocorrências com resultados negativos ao homem.
Devemos aceitar que mudanças naturais fazem parte dos ciclos dos sistemas atuantes no planeta, mas também devemos aceitar que a forma como buscamos para nos relacionar com os recursos naturais e construir nossos objetos de uso diário, contribui para a alteração e aceleração de alguns processos, resultando em mais danos e prejuízos a toda uma comunidade.
Sandro, boa noite!
Sobre o que você escreveu sobre os recursos naturais, sugiro, caso não tenha visto, que veja o vídeo “a História das coisas” em: https://youtu.be/ZpkxCpxKilI.
Muito interessante esse vídeo. Ele nos ajuda a compreender o mundo capitalista de constante agressões ao meio ambiente.
Também recomendo assistir. Ele é bem dinâmico e interessante.
O tema de redução de riscos de desastres (RRD) envolvendo escolas tem sido frequentemente debatido nos espaços especializados. A ONU, por exemplo, a partir da Estratégia Internacional de Redução de Desastres (UNISDR), mantém desde 2010 uma campanha internacional para conquistar a adesão de um milhão de escolas e hospitais seguros, no inglês denominada One Million Safe Schools and Hospitals Campaign.
Além disso, durante a terceira Plataforma Global sobre Redução de Risco de Desastres realizada em maio de 2011 em Genebra, Suíça, o envolvimento de escolas como meio de mobilização e ampliação de conhecimento foi mais uma vez enfatizado nas discussões e apresentações de trabalhos. Na oportunidade o Japão apresentou parte de suas ações desenvolvidas com crianças e escolas.
A unidade 1 proporcionou uma reflexão até quando as nações vão preferir atuar apenas no pós desastre, pois é nítido que a prevenção, em alguns casos pode depender de investimentos consideráveis, mas com o passar do tempo se torna a melhor alternativa, pois ela preserva o principal patrimônio, a vida. Ações como o Marco de Sendai ou até mesmo o distante Rio 92, demonstra que as nações, mesmo que em casos particulares a passos lentos, estão se sensibilizando que um desastre pode ser evitado ou ainda ter o seu risco reduzido.
Este primeiro módulo foi muito proveitoso. A disponibilidade do livro comentado no vídeo. As diversas mídias utilizadas, conceitos apresentados na apostila e aqui discutidos com uma nova abordagem, já que cada um tem seus próprios conceitos e experiências.
Fazendo o papel de “advogado do diabo”, o quanto podemos afirmar que o atual estágio climático do mundo é consequencia das nossas ações e não um resultado natural do ciclo de vida do planeta?
Eu acredito que as nossas ações são as causas disso, porém, ao ouvir essa pergunta certa vez (não me lembro onde) alguns pensamentos que fazem um certo sentido vieram a minha cabeça.
Uma coisa que eu acho que é fato é que nada do que está acontecendo hoje é surpresa, tudo é consequencia do que plantamos em épocas anteriores, e o tanto que vamos evoluir é o tanto que vamos trazer de consequencias para o planeta. Temos que agir “estrategicamente”, mover uma peça sabendo no que vai resultar no futuro. Se queremos X, plantamos X, caso contrário, poderemos colher Y.
Boa tarde Tiago.Esta questão sem dúvida há de ser pensada, até porque enquanto discutimos a que nível os oceanos estarão daqui 100 anos e até que ponto isto é culpa “nossa”, pessoas morrem HOJE pelo aumento das vulnerabilidades, estas sem dúvida alguma criadas e aumentadas pela ação humana. Não discuto a importância de se estudar o clima e os fatores de que o alteram, mas sim na falta de foco no hoje, com cidades cada vez mais expostas as ameaças e vulneráveis aos desastres.
Bom dia Maiko.
Concordo com você, porém, é o que eu disse, o que acontece hoje é consequência de anos passados sem planejamento, e agora nos resta remediar, mas quando pensamos em futuro, ainda há tempo de prevenir.
Deve sim haver um foco no hoje, mas para mim, o amanhã dever muito melhor pensado.
As mudanças climáticas vem diminuindo a quantidade de ocorrências na região pois não chove como antes, a cidade está mais quente e a população não sabe o que esperar da próxima estação.
Olá pessoal aqui na cidade 90% dos desastres são causados pelo próprio homem, a cidade é cercada por montanhas e as pessoas fazem escavações irregulares sem ter projeto, sem nenhum critério técnico.
Todo ano quando começa o período de chuva é batata, deslizamentos frequentes.Deveria haver um órgão que fizesse projetos para a população carente pois assim diminuiriam consideravelmente a quantidade de ocorrências no período chuvoso.
Olá pessoal; partilho da visão de que os desastres são causados pelo próprio homem. Na minha cidade é cercada por montanhas e as pessoas fazem escavações irregulares sem ter projeto e acompanhamento profissional.
Levando em consideração somente nosso país, com certeza a grande maioria dos desastres são causados pelo homem, devido a ocupações irregulares, desmatamentos, falta de planejamento, etc., mas não podemos desconsiderar outros cenários, como terremotos, tsunamis, vulcões e furacões. São desastres naturais que existem desde sempre, na quase totalidade das vezes, sem a interferencia do homem na causa, porém, a consequência destes reflete o que está escrito no artigo. Podemos tomar como exemplo o terremoto no Haiti em 2010 e o do Japão em 2011.
Tiago, boa noite!
Realmente temos que expandir nossa visão sobre desastres oriundos de fatores tipicamente naturais (terremotos, tsunamis, vulcões, etc…) e que na atualidade não atingem o nosso país, pois realmente as incógnitas sobre as consequências das mudanças no clima podem nos atingir em um futuro próximo. Contudo entendo a necessidade imediata de tomada de atitudes realistas e eficazes sobre os problemas descritos pela Silvania e pelo Luiz Cláudio.
Olá meu nome é Carlos adolfo, sou Geólogo da Defesa Civil de Guarujá (SP)desde 1991, entendo que a relação é direta entre clima severo e desastres naturais, em minha região ( Litoral de São Paulo), acompanho o índice pluviométrico diário nos últimos 25 anos e percebo um aumento na média de chuva em nossa região, em comparação com as médias anteriores a esse período. Afirmar que tais mudanças já estão ocorrendo é muito difícil e a própria comunidade científica não tem uma opinião unânime a respeito do assunto, porém extremos climáticos( estiagem, chuvas intensas , altas e baixas temperaturas) tem sim a ver com a ocorrência de desastres naturais.
Hoje a maioria dos desastres são consequências dos maus tratos do homem com a natureza, pois de onde só se explora e não repõem haverá consequências seja a médio ou longo prazo, de forma muitas vezes irreversíveis. Quando ocorre um desastre natural e a população está vulnerável claro que as consequências serão as piores. Não só os governantes mas também a população precisa se conscientizar do problema que o mundo está passando. A prevenção sempre será a melhor solução, agora para isso precisa de investimentos e esclarecimentos, hoje o governo está de olhos mais aberto quanto a isso, mas ainda está longe do que realmente pode ser feito. A população precisa de orientação principalmente de forma educativa. Se as pessoas não reagem a favor da natureza até onde vai todos os desastres que muitas vezes mesmo com a tecnologia existente não é possível impedir suas consequências.
Boa tarde a todos, sou Sergio Portella, que junto com a professora Simone Oliveira, somos responsáveis pela tutoria para este curso. Fiquei muito bem impressionado com os comentários de todos vcs. Pediria apenas que ao acharem necessário uma intervenção de nossa parte que vcs explicitassem claramente, através de uma pergunta ou de um pedido de comentário. Sejam bem-vindos e bom trabalho para todos nós1
Saudações.
Todos sabem que no brasil e também no mundo os eventos estão com maior severidade, é claro que a verdadeira informação sobre os efeitos futuros estão sendo preservadas para não causar medo e pânico na população mundial.
Todos sabem que conceitos em defesa civil é um tema muito novo em todos os campos, avanços foram conquistados na ultima década embora o grande fosso esta na falta de um sistema que funcione em rede dentro da gestão pública.
Hoje temos ferramentas e dispositivos para facilitar os trabalhos de prevenção, alerta e alarme e previsões climatológicas com pequenas margens de erro.
Sobretudo ainda falta muito para preparar e condicionar as pessoas de como contribuir para mitigar os efeitos climatológicos correlatos.
Ate porque entender desastres na sua pluralidade só será possível através de politicas publicas educativas.
BOA TARDE
-SOU CLEDEMILSO,GUARDA CIVIL AMBIENTAL,COORDENADOR DA DEFESA CIVIL DE MACAU/RN,GOSTARIA DE EXPRESSAR MINHA ALEGRIA DE PARTICIPAR DE UM CURSO TÃO IMPORTANTE COMO ESTE, QUE O NOSSO ESTADO E MUNICIO NÃO TEM DADO O APOIO NECESSÁRIO PARA DESENVOLVER UM BOM TRABALHO.
– PARABÉNS PELA INICIATIVA.
DESASTRES ACONTECEM A TODOS INSTANTE E TEMOS QUE ESTAMOS PREPARADO PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS, CASO CONTRARIO OS RESULTADOS SERÃO MUITOS GRAVES A TODOS ATINGIDOS, E NA BUSCA DESSA PREPARAÇÃO TEMOS UMA CARÊNCIA NA PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO, PREPARAÇÃO, RESPOSTA E RECUPERAÇÃO; COMO HABITAMOS EM UM PLANETA QUE SOFRE CONSTANTEMENTE COM PROBLEMAS CLIMÁTICOS E OUTROS FENÔMENOS NATURAIS OU CAUSADOS PELOS HOMENS, NOS TORNAMOS ALVO FÁCEIS NO EVENTOS DO DESASTRE, ONDE TODOS SAO VITIMAS.
BOA TARDE MEU AMIGO CONCORDO PLENAMENTE CONTIGO,AQUI NO RIO GRANDE DO NORTE ESTAMOS ENFRENTANDO MUITOS PROBLEMAS NATURAIS O ESTADO DECRETOU 153 MUNICÍPIO ESTADO DE EMERGÊNCIA EM VIRTUDE DA SECA, EM MACAU A NOSSA SITUAÇÃO E BEM PIOR DEVIDO A LOCALIZAÇÃO ESTAMOS NO FINAL DO RIO PIRANHAS AÇU; A NOSSA CAPITAÇÃO DE ÁGUA E NA CIDADE DE PENDENCIAS E DEPENDE DO NÍVEL DO RIO MUITAS VEZES A CIDADE FICA SEM ABASTECIMENTO,VALE RESSALTA QUE JÁ ESTAMOS EM FORMA DE RODIZIO COM A CIDADE DE GUAMARÉ.
A DEFESA CIVIL CONSEGUIU COLOCAR A CIDADE NA OPERAÇÃO CARRO PIPA, ESTAMOS INDO AMANHÃ DIA 24 DE FEVEREIRO COM O EXERCITO FAZER UMA VISITA EM LOCO.
Apesar de a consequência de um desastre natural afetar a toda uma população, ainda assim fica difícil compreender a falta de atenção dada por todas as esferas do governo. Quando ocorre um desastre, vejo a multidão de voluntários auxiliando, mas não noto o poder público atuar de forma eficaz nessas horas.
Hoje em dia todas as horas temos notícias de desastre naturais, como enchentes, alagamentos, chuvas de granizo, vento todas causada pelas mudanças climáticas ocasionadas infelizmente pelo impacto negativo do homem. Temos que luta para estimular as pessoas a refletirem sobre suas atitudes e as consequências que ela causa ao meio ambiente levando o planeta ao caos ambiental
Notamos que a mudança climática global se tornou a principal problemática de todo o esforço de discussão sobre ambiente. E no Brasil temos visto que o povo ver sofrendo com as grande proporção de aumento de desastre ocasionado pela essa mudanças climáticas globais
Acredito como já foi algumas vezes comentado, a ação do homem junto a seu egoísmo ( Enriquecer ), faz com que o planeta esteja mais vulnerável a esses tipos de catástrofes, tudo que fazemos na vida gera uma consequência, positiva ou negativa.
Fazer as pessoas se unirem em conhecimento para evirar ou até mesmo prepará-las para possíveis eventos, faz nos vislumbrar um pouco de humanidade, fato que hoje está tão escasso. As mudanças climáticas são muitas vezes um previstas de longe, mas poucos ainda estao interessados em enxergar essa grande arena de fatos passados e presentes que vivemos, ou ainda os que precisam de fato ter essa visão não foi avocado a pensar em algumas ações.
O aumento da freqüência e intensidade das alterações das climáticas atribuídas à ação do homem, somadas à urbanização crescente e desordenada, são tidas como as principais causas do aumento dos cenários de riscos naturais dos quais a população está exposta.
Apesar dos estudos desenvolvidos por universidades e institutos de pesquisa em parceira com as administrações publicas envolvendo federação, estado e municípios, o número de cidades e estados brasileiros que têm estrutura física e operacional para gerenciar riscos ainda é baixo. Muitas vezes por falta de interesse administrativo
Há muito que aprender, tem muito que evoluir, mas tem-se avançado muito pra uma cultura privilegiando as ações de prevenção, tendo em vista que a prevenção diminui danos à população bem como a redução de gastos financeiros que poderão ser investidos em outras áreas.
A mudança cultural e a conscientização da população continuam sendo o primeiro passo pra enfrentamento de mudanças climáticas tão intensas que vem ocorrendo nos últimos tempos.
Bom curso pra todos!
Cláudia
uma das maiores causas de desastres da era moderna é sem duvida nenhuma a ocupação desordenada do solo; quer seja com interesses sociais ou economicos. os entes federativos não têm uma postura firme em policiar a destruição sistematica do meio ambiente, causada não só pelo avanço crescente da população urbana, mas também pelas empreendimentos industriais e comerciais. o governos não investem em fiscalização, e a destruição da amazonia e demais areas de vegetação permanente se alastra a cada dia mais. os rios estão assoreados, as nascentes e corregos secando,o mar avança sobre a faixa costeira e nada disso sensibiliza os governantes.
Concordo em gênero, número e caso! Acrescentando, ainda, que apesar dos Municípios terem a Lei de uso e ocupação do solo, a fiscalização geralmente é ineficiente e muitas vezes “não enxergam” os ditames da lei; sejam nos casos de construções em áreas de risco (muitas vezes já identificadas pelo Município), ou pelos desmatamentos para alocação de diversos tipos de empreendimentos.
O Brasil investiu, desde 2012, cerca de US$ 10 bilhões na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres. Hoje conta com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, realizando mapeamento das áreas de risco, fortalecendo assim a rede de resposta a desastres, bem como preocupado com a execução de obras estruturantes para a prevenção de desastres. As mudanças climáticas passaram a exigir, cada vez mais, uma ação preventiva para proteger as populações vulneráveis frente aos desastres naturais.
Cabe salientar que nos menores municípios do País essa situação fica prejudicada, por alguns motivos que são bem peculiares, tais como: falta de recursos para a implementação de atividades preventivas de desastres, falta de vontade política em estruturar uma Defesa Civil que atua em todos em todos os níveis, bem como a execução dessas obras preventivas, para amenizar a situação vulnerável, que com as mudanças climáticas tendem a fazer com que sejam de maiores proporções.
Penso ser este o maior desafio dos últimos tempos!
Alinhar as questões de resposta ao desastres e como trabalhar as questões de mobilização social, com a interface de pessoas inescrupulosas que querem se aproveitar das tragédias para tirarem proveito!
Mudanças climáticas devem aumentar mortes por desastres naturais!
Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição, dizem especialistas.
Temperaturas elevadas podem agravar os desastres e provocar a interrupção da produção de alimentos. Segundo as Nações Unidas, o aquecimento global causará mais secas, incêndios florestais, ondas de calor, inundações, deslizamentos de terra e aumento do nível do mar –todas ocorrências são uma ameaça para uma população que deve sair dos 6,8 bilhões para 9 bilhões de pessoas até 2050.
Os efeitos pós desastres naturais frequentemente são os piores, em termos de mortes adicionais. “Mortes em condições extremas de clima, como aconteceu neste ano nas inundações do Paquistão, são um alerta de que precisamos rever os esforços para manter a mudança climática sob controle”, diz o diretor da London School of Hygiene and Tropical Medicine, Andrew Haines.
Mais de 1.750 pessoas morreram nas inundações do Paquistão, e outras milhares correm riscos devido a doenças. Ao menos 54 morreram nos incêndios na Rússia, em julho e agosto, que levaram ao aumento do preço de grãos – ameaçando os pobres com a má nutrição.
“Há um crescimento da taxa de mortalidade por causas indiretas. As pessoas estão mais pobres, e a mortalidade infantil aumenta”, completa Haines. “Deve haver significativas mortes que são subestimadas”, diz ele. “A mudança climática poderia ser acrescentada aos prejuízos posteriormente provocados por desastres naturais.”
As melhorias em alertas sobre ciclones e ondas de calor, assim como no índice da pobreza, em países em desenvolvimento, tornaram essas nações mais preparadas para condições extremas do tempo, o que colabora para frear o número de mortes.
“Estamos indo bem em termos de salvar de pessoas”, diz o especialista sênior da Organização Mundial da Saúde (WHO, na sigla em inglês) das Nações Unidas, Diarmid Campbell-Lendrum. “Mas não há garantias futuras, já que vemos o perigo aumentando, principalmente como o calor [em regiões] onde não estamos bem preparados’, disse à Reuters.
“A mudança climática apenas acrescenta outro motivo ao por que devemos controlar a malária, a diarreia, e a lidar com o problema da má nutrição”, diz. “Esses são os grandes desafios.”
NÚMEROS SUBESTIMADOS
A Organização Mundial da Saúde vai divulgar uma pesquisa, no ano que vem, para atualizar os dados de um estudo de 2003, que estima que 150 mil pessoas morreriam a cada ano por causa do aquecimento global –a maioria por má nutrição, diarreia e malária. Esses números devem dobrar até 2030, mas o diretor do órgão evita anunciar os novos números.
“A resposta, a curto prazo, é de prevenção a desastres para ajudar a salvar vidas”, diz Achim Steiner, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que cita o exemplo de sucesso em Bangladesh e Cuba no controle de mortes provocadas por tempestades em décadas recentes.
Em Bangladesh, por exemplo, um alerta inicial e abrigos ajudaram. O ciclone Bhola matou 300 mil pessoas em 1970, enquanto outro ciclone de 1991 matou 139 mil, segundo o banco de dados EM-DAT, com sede na Bélgica. Já em 2007, o ciclone Sidr registrou 3.500 mortes fatais.
Com investimentos de prevenção contra inundações no Paquistão, ou melhores informações sobre como lidar com as ondas de calor, Steiner completa, as soluções de longo prazo deveriam ser o corte na emissão de gases do efeito estufa, principalmente os originados pela queima de combustíveis fósseis.
“O ponto fundamental da mudança climática será levar o mundo a investir no gerenciamento do desastre ou no desenvolvimento”, Steiner diz à Reuters. “Esta é a opção desta geração.”
Campbell-Lendrum diz que o estudo de 2003 da Organização Mundial da Saúde pode ter subestimado o impacto de inundações como as que ocorreram no Paquistão e as ondas de calor na Rússia (mais de 70 mil pessoas morreram na Europa em 2003 em decorrência das ondas de calor).
Ele diz que a mudança climática era um argumento de apoio para serviços básicos de saúde em nações pobres, onde 830 milhões de pessoas sofrem de subnutrição e estão em risco maior.
Outros estudos ligaram o aquecimento com a disseminação de carrapatos e encefalite no noroeste da Europa. Um deles sugeriu maiores taxas de suicídio entre fazendeiros australianos durante as secas, segundo um painel sobre o clima das Nações Unidas. A mudança climática, porém, tem efeitos negativos e positivos –mais pessoas estão ameaçadas pelas ondas de calor, por exemplo, mas idosos também sobrevivem melhor com invernos mais amenos.
Os dados da EM-DAT mostram que mortes provocadas por desastres naturais têm diminuído de, aproximadamente, 500 mil pessoas por ano, um século atrás, para menos de 50 mil em anos mais recentes -os números incluem desastres não relacionados à mudança climática como os tsunamis e as erupções vulcânicas; o pior em anos recentes é o de 2004, com o tsunami do oceano Índico.
Bom dia!
Tentei postar um arquivo sem sucesso além de não conseguir abrir o MODULO I para visualização!
Entretanto podemos dar uma pequena colaboração sobre o assunto Desastres Naturais
Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais.
Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
Creio que o maior desafio quanto aos desastres e mudanças climáticas seja a atuação de integrar as políticas públicas -comunidades – sociedade civil organizada.
Muitas veses o hiato é imenso, e o sentido de prevenção e resiliência existe apenas como projeto político. Algo distante e pouco democrático, quando não inexistente, que se suma importância deve ser interagido e praticado com a sociedade.
Saudações defensivas para todos os intervenientes deste fórum, colegas, tutores e eventuais…Obviamente que o módulo I introduziu a complexa temática das causas básicas dos desastres. Ficou claro que não existindo uma “cultura” da prevenção, uma cooperação social, uma cobrança da comunidade por políticas públicas de capacitação para as emergências sejam elas climáticas, geológicas ou antropomórficas, uma melhoria drástica das infra estruturas e do planejamento efetivo, uma distribuição racional da população afastada das zonas de riscos eminentes para perspectivar uma “cidade resiliente”…Sempre enfrentaremos tragédias que para além dos prejuízos materiais custam vidas tanto humanas como de outros animais e da vegetação comprometendo a fauna e a flora, que por sua vez alimenta o circulo vicioso das bruscas mudanças climática devido o comprometimento do meio ambiente.
MEU PREZADO PROFESSOR RUBENS. FICO MUITO FELIZ QUE ESTEJA PARTICIPANDO DESTA CAPACITAÇÃO. TENHO A CONFIANÇA QUE SUA PARTICIPAÇÃO SERA DE GRANDE RELEVÂNCIA.
Na legislação brasileira, segundo dados do relatório, a relação entre desastres e mudanças climáticas se expressa por intermédio da introdução do conceito de “efeitos adversos da mudança do clima”, feita pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, entendidos como “as mudanças no meio físico ou biota, resultantes da mudança do clima, que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde da população”.
Entre 2002 e 2007, mais de um milhão e meio de pessoas foram afetadas por algum tipo de desastre natural. Em primeiro lugar, figuram as inundações, com 58% das ocorrências; seguidas da seca, com 14%; e, logo após, os deslizamentos de terra, com 11% das ocorrências. Na sequência, encontram-se os vendavais (8%), as temperaturas extremas (6%) e as epidemias (3%).
Dados como estes são importantes para iniciarmos as nossas discuções. A intenção é aprender para contribuir com a melhoria deste quadro, ou pelo menos, mitigar os impactos.
Boa Noite, gostaria de uma orientação com relação ao modulo 1, a tecla finalizar foi acionada, como devo proceder para rever o modulo 1, pois não foi lido.
As questões colocadas através do ponto de vista dos participantes já nos dá uma ideia da complexidade do tema. Desta forma coloco minhas conclusões sobre o assunto: 1. A prevenção, ainda está muito aquém do desejado; 2. As políticas públicas e a participação social como apresentado no vídeo não estão caminhando na mesma direção com deveriam, como exemplo cito a questão do aluguel social que acredito não atingiu os objetivos desejados pela falta da implantação das políticas públicas em sua totalidade; 3. A busca do lucro a qualquer preço nos tornam refém de situações catastróficas como as ocorridas recentemente em Mariana – MG. e; 4. Mas o Marco de Sendai e o Acordo do Clima na COP 21 já nos traz algum alento de que as grandes potenciais mundiais e os países em desenvolvimento estão preocupados com o planeta e via de regra com o universo, pois talvez poderemos não ter mais uma chance se algo de concreto e urgente não for feito para vivermos em harmonia com natureza!
Achei muito interessante o Módulo I, e ficam muitos questionamentos, pra mim o “pior” não são os desastres naturais, eles simplesmente existem e talvez nem tenhamos condições de defini-los e descobri-los, são meio que mistérios do universo, claro, não que possam ser pesquisados, até devem… mas os desastres provocados por erros humanos: negligência, modelos econômicos que intensificam destruição em favor de lucros absurdos… Aí é complicado…
Temos avançado para uma cultura que privilegia as ações de prevenção.Mais sabemos que há muito por evoluir.Por isso estamos prontos para colaborar na construção do marco de ação global com a finalidade de reduzir os riscos de desastres. admiro muito o marco de Sendai.
OK! Consegui. Para acessar ao Módulo 1 é necessário passar pelas tarefas anteriores das questões administrativas e operacionais do curso , tal como o Guia, o Cronograma e as Informações básicas.
Boa noite! Como alguns já se manifestaram, eu, também, não estou conseguindo acessar ao módulo 1, o único link que abre é aquele que traz as informações de como acessar ao material do curso, mas os demais estão desabilitados.
A natureza está dando sua reposta para a negligência e a irresponsabilidade do homem em todos os seus aspectos. Com tudo todas as expectativas sobre a natureza hoje são vãs e dizer. o homem fez tanto por merecer que as pestes (dengue e outros)estão se proliferando de tal modo, que todos nós iremos sofrer.
Tanta inconsequência fez o clima em nosso planeta virar de cabeça para baixo, calor ao extremo, frio de mais, secas além da conta.A mudança só depende de cada um, cuidar, preservar e monitorar para que não tenha mais destruição ambiental.
Na última década os desastres estão realmente mais presente e consequentemente mais severos devido a vulnerabilidade das comunidades e a ocupação desordenada da cidade com falta de planejamento urbano com isto está causando os impactos nas cidades.
Sabrina, boa noite!
O que me deixa mais triste, é que quando falamos em planejamento urbano em cidades como a minha (São Pedro da Aldeia/RJ), sabe-se de antemão que não há, não houve e dificilmente haverá. Triste, mas é a realidade de muitos municípios brasileiros. Acredito que esta seja a razão da maioria dos dos desastres, quando conjugados a eventos naturais ou antrópicos.
As mudanças no clima vão trazer eventos meteorológicos cada vez mais frequentes e intensos ao Brasil – principalmente nas grandes cidades. Na visão de Roberto do Carmo, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os desastres não são “naturais”, mas “socialmente construídos” pela ausência de uma política habitacional, principalmente.
As mudanças no clima vão trazer eventos meteorológicos cada vez mais frequentes e intensos ao Brasil – principalmente nas grandes cidades. Na visão de Roberto do Carmo, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os desastres não são “naturais”, mas “socialmente construídos” pela ausência de uma política habitacional, principalmente.
“A expansão das grandes cidades é direcionada basicamente pelo mercado imobiliário. Observando a ocupação do espaço urbano, identificamos que os grupos de população de baixa renda são alocados em áreas dispersas [longe do centro], geralmente expostos a perigos ambientais. Será que essa é a melhor maneira?”, questiona o coordenador da sub-rede Cidades durante sua apresentação na Conclima (Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais).
Prezada Raquel e colegas do curso,
Por favor, estou reencaminhando mensagem ,não recebi resposta ainda Não estou conseguindo acessar a apostila do módulo 1 e nem tão pouco a atividade apesar de seguir as orientações enviadas.
Como devo proceder ?
Grato
Luiz Armando Schroeder Reis
Prezados Luiz e Steevan, por favor verifiquem as instruções no Fórum de Dúvidas. Fiz um print justamente no intuito de auxiliar os participantes que não estão conseguindo acessar o material.
Bom, achei muito interessante a conclusão do Módulo 1, uma vez que pude me debruçar mais uma vez sobre um conteúdo que muito me agrada ao falar de desastres: a parte teórica e todo o seu invólucro conceitual. Conceitos estes que são fundamentais no entendimento dos desastres naturais. Nós inclusive, representantes da comunidade científica, temos um papel fundamental na discussão e transmissão deste conhecimento, para que o mesmo possa servir de subsídio na adoção de medidas preventivas, contribuindo para a formação de comunidades mais resilientes no Brasil. Temos que partir do princípio de que evitar totalmente a ocorrência de desastres de toda natureza pode até ser humanamente impossível, até porque um mundo de risco zero não existe. No entanto, deveríamos agir como se pudéssemos, pois só assim o indivíduo, a família, a comunidade e o poder público (ou seja, a sociedade como um todo) poderiam minimizar os danos e impactos provenientes de desastres.
Acabo de concluir o módulo I. Muito bom. Gostei muito da forma em que discorreram sobre o conceito de vulnerabilidade. Eu entendo que é fundamental entender sobre esses conceitos (Vulnerabilidade, risco, resiliência) para uma ação eficiente. O tema desastres é algo que alguns anos tem se repercutido bastante e com certeza a ciência não poderia ficar de lado. Cada vez mais tem nos alertados para eventos pequenos que estão atrelados a um evento maior. Então, estudar Desastres e estudar os fenômenos naturais e sociais e ir além … Buscar debater com os movimentos é de extrema importância.
Sobre o livro: “Riscos de Desastres”, excelente contribuição!
Gostaria de deixar um comentário que acho importante frizar, os eventos climáticos sempre estiveram presentes, assim como a variabilidade climática tbm. Há sim influência dos grandes centros (ilhas de calor) nas tempestades severas locais; a impermeabilização do solo, a ocupação em áreas de risco e tantos outros problemas tornam o local mais suscetível e a população mais vulnerável ao desastre.
Há muitos erros de digitação na apostila, mas gostaria de chamar a atenção para a correção da palavra “meteorologia” na página 8 (Desafios Atuais do Conhecimento em Desastres, 2o. parágrafo, 15a. linha. Está escrito: metereologia. Grata.
Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
Então, ainda estou no início do Módulo 1, mas acho que os desastres são parte de um problema maior, que passa desde a má formação das cidades, relacionada com a urbanização, em alguns países, até a má gestão de políticas públicas, que entra na instância de liberações de vários tipos, relacionadas a indústria e à sociedade que rodeia esses locais.
Além disso, soma-se questões como a educação para o desastre, se podemos assim dizer, pois a população deve saber e querer agir corretamente na hora que ocorrerem. Assim, essa conscientização também é de suma importância.
Atualmente, como o debate sobre desastres é intenso, fica complicado existir um país que tenha uma desculpa para não se prevenir. Isso é importante e deve ser observado pela população como um todo.
Boa tarde a todos! Concordo que as mudanças climáticas tenham causado um aumento nos desastres ambientais, porém, tenho visto várias situações onde as chuvas e ventos sejam apenas parte do problema, são situações onde o desastre ocorre pela mão humana, seja na falta de responsabilidade de cada um em cuidar de seu próprio lixo até situações de obras públicas mal planejadas e mal executadas, tendo como objetivo maior o desvio de verba e a entrega de um bem público com péssima qualidade.
Gostei muito do primeiro módulo deste curso. Creio que o conceito da vulnerabilidade social é muito importante para a redução dos riscos dos desastres meteorológicos, como foi visto aqui na região serrana do Rio de Janeiro onde a comunidade mais humilde foi desproporcionalmente impactado pelo evento de 2011.
Eu gosto do tema….O aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos nas zonas urbanas dos países em desenvolvimento elevou o patamar do debate sobre as catástrofes. As alterações da dinâmica do clima atribuídas à ação do homem, somadas à urbanização crescente e desordenada, são apontadas como as causas principais da dilatação do cenário de riscos naturais aos quais a sociedade moderna está exposta. Conhecer, portanto, a dimensão das vulnerabilidades dos assentamentos humanos tornou-se passo fundamental para a adoção de medidas mais abrangentes e efetivas de prevenção e redução dos danos socioeconômicos e ambientais causados por essas adversidades.
Att
Jefferson
As mudanças climáticas fazem parte do nosso contexto devido as nossas ações que não soubemos intervir na natureza de forma respeitosa. Vivemos num país que não tem a cultura da prevenção, estamos sempre atrasados. Para reduzirmos os custos econômicos, mas principalmente o de perda das pessoas precisamos atuar de forma mais ativa na prevenção e na recuperação do ambiente e das pessoas atingidas.
Turma, boa tarde! Estou lendo os comentários de vocês e fiquei muito feliz por estarem ativos. Já temos um grupo no Face, o que é importante para a mobilização após o curso. Estou recebendo corretamente os exercícios. Os tutores Simone Oliveira e Sérgio Portella em breve estarão aqui no chat! Portanto, deixem suas dúvidas e observações! Abraços!!!
Esse módulo com certeza será muito interessante de ser debatido entre nós, haja vista, que as mudanças climáticas ocorridas devido às interferências que enquanto sociedade fizemos na natureza, devem ser levados a níveis de debates em toda sociedade, para que possamos produzir conhecimentos suficientes para alterar a nossa realidade, tornando-nos capazes de rever a forma como interferimos na natureza e ao mesmo tempo possamos nos preparar para lidar com a realidade atual.
Olá pessoal.
Verificando a literatura da Defesa Civil Nacional, observo que há a definição de desastre como sendo resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.
A mesma Defesa Civil define Catástrofe como sendo uma grande desgraça, acontecimento funesto e lastimoso. Um desastre de grandes proporções, envolvendo alto número de vítimas e/ou danos severos.
O Curso aqui tem alguma definição diferente? Trata como dois eventos diferentes?
Grato
Os desastres e as mudanças climáticas- breves comentários
Cada desastre apresenta uma combinação única de problemas que nem sempre é solucionada com uma só resposta, mas muitas vezes com uma combinação ou conjunto delas. Vivemos num sistema de vulnerabilidades física, sociais, econômicas e ambientais que a maioria das sociedades enfrenta, por isso necessário mudança de cultura e enfrentamento com políticas públicas eficazes, mapeamentos, medidas preventivas estruturais (obras) e não estruturais (caráter educativo) . Por sua vez, as mudanças climáticas avançam, como um fator global e aumentam os riscos dos desastres quer naturais quer mistos, principalmente em razão do aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos. Indubitavelmente, as mudanças climáticas irão aumentar a conexão entre as questões envolvendo desastres e o meio ambiente, numa intensificação das relações entre a regulação dos desastres e o Direito Ambiental. Hoje estudos científicos começam a demonstrar as complexas relações existentes entre o aquecimento da temperatura do planeta e a intensificação de chuvas. A emissão de gases do efeito estufa, causa o aquecimento da Terra, com consequências potencialmente devastadoras, como: extinção de espécies, intensificação processos de erosão e enchentes em zonas costeiras, áreas dotadas de grande vulnerabilidade ambiental, secas, terremotos, tsunamis, etc. os acúmulos populacionais situados em planícies costeiras ou áreas alagadas, etc. Enfim tudo isso afeta e traz desiquilíbrios, afetando a saúde, a vida de milhões de pessoas. Importante, o desafio dos governos implantarem novos sistemas tecnológicos, campanhas, tratar a prevenção, no entanto, os governos necessitam fazer o dever de casa na implantação dos planos de ação, saneamento básico, tratamento de esgoto, plano diretor, plano diretor da defesa civil, são fatores importantes na prevenção dos desastres. Importante ressaltar que a probabilidade de ocorrência de um desastre e sua consequente magnitude variam de acordo com as condições do ambiente impactado (graves, moderados, mais graves, depende de alguns fatores). Assistimos uma realidade, onde a maioria dos municípios enfrentam eventos climatológicos extremos a cada dia, como : chuvas de granizo, vendavais, tornados, enchentes, deslizamentos. Portanto, não podemos mais desconsiderar ou nos omitirmos diante dos efeitos das mudanças do clima no planeta e devemos nos preparar.
Todos os anos, desastres naturais resultam em numerosos mortos e feridos. Bem como as perdas econômicas. Acho que deveria existir um aumento da consciência tanto da parte populacional no geral, tratanto do enganjamento da comunidade em torno do problema, mas principalmente uma visão de Prevenção do Estado maior, onde infelizmente, só se faz algo depois da trajédia.
Partindo do contexto do Planeta terra como um organismo vivo, Gaia, e a grande interferência humana, mudando consideravelmente toda a interatividade e conectividade dentro dos processos ecossistêmicos, percebe-se, que o planeta tende a reagir e se adaptar a essa nova realidade. Os desastres, aqui, no que tange Mudanças Climáticas, são também de causas naturais e o que vem acontecendo ultimamente, principalmente com as ações antrópicas, é o aceleramento destes processos. Grandes estudos, vem comprovando que todos os impactos ambientais, vem de certa forma, antecipar fenômenos que estavam previstos para 50 anos ou mais. Dai a grande preocupação para que se tenha uma concepção melhor das questões ambientais, para atenuar catástrofes anunciadas. A vulnerabilidade humana diante da força da natureza, esta implicitamente ligada ao modo de progresso empregado erroneamente, tais como: ocupação de áreas de riscos, faixas litorâneas, morros com declividades acima de 45° graus, desmatamentos de leitos de rios, queimadas, área para agricultura, dentre outros. Dai urge a inclusão do pensamento do “Desenvolvimento Sustentável” para que sociedade e natureza possam se harmonizar.
Como temos visto pela midia, o numero de casos de Dengue, Chikungunya e Zika tem se apresentado em numero alarmante e em consequência os casos de Microcefalia. É de conhecimento também que a falta de colaboração da população é um agravante assim como crescimento das construções e populações urbanas desordenadas são gritantes. É louvável portanto a preocupação da Defesa Civil e suas entidades parceiras em capacitar a população para o combate a este arbovírus, tendo em vista que os desastre ambientais e as calamidades publicas também são causas do aumento destas e de outras endemias antes conhecidas como rurais. Cordialmente; Osvaldo Martins.
O que me chamou bastante atenção são os desafios atuais em relação aos desastres pois a forma como a sociedade encara tais problemas e como ela se relaciona com o ambiente vem mudando constantemente.
Existem estudos que o brasil breve mente estará passando mudanças climáticas de forma ainda mais impactante. como ja percebemos existem eventos climáticos extremos como aumento de temperatura, secas e enchentes tem afetado a produtividade em geral, como industrias, lavouras em diversas regiões do brasil. Existem institutos e organizações, que estão posicionados assertivo frente a esta mudança do cenário que pode significar uma oportunidade, dado a seu conhecimento profundo dos impactos das mudanças climáticas e mercado existente apoiam as organizações no acesso a mercados, neutralização de emissões e valorização gerencial de cabano
Fiquei positivamente surpresa com o Marco de Sendai (2015-2030).
Após ter minhas expectativas frustradas em relação ao Marco de Hyogo, uma nova esperança se acende.
HÁ UMA EXPECTATIVA QUE COM O AGRAVAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS QUE JÁ SÃO VISTAS COMO UMA REALIDADE PASSEM A OCORRER EVENTOS DESASTROSOS POR TODO OS PAÍSES. ESSA REALIDADE FOI MUITAS VEZES COMBATIDA E NEGADA, MAS AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE O PLANETA JÁ SÃO EVIDENTES. A BUSCA POR APERFEIÇOAR AS AÇÕES PREVENTIVAS, CONHECER MELHOR AS AMEAÇAS E OS RISCOS, O MECANISMO COMO SE DESENVOLVE O DESASTRE SERÃO CRUCIAIS NO DESENVOLVIMENTO DE CIDADES RESILIENTES.
Destacaria como fundamental no módulo 1, a abordagem teórica sobre a relação dos conceitos de vulnerabilidade e resiliência e sua correlação com indicadores socioeconômicos. Destaco também a relevância da análise ambiental vir acompanhada da análise socioeconomica, cultural e simbólica de determinada comunidade ou região, como premissa para um estudo mais denso e realista do impacto dos desastres, bem como das estratégias para evitá-los e o fortalecimento dos fatores que geram resiliência na mesma. Outro aspecto fundamental é a proposição de questionamento do paradigma de desenvolvimento atual. Sem se questionar o modelo de desenvolvimento, não há como iniciar um debate sério sobre sustentabilidade, uma vez que medidas de mitigação dos desastres não os evita e necessitamos evitá-los, ao menos os que são causados diretamente por ação humana.
Podemos compreender que a Redução de Riscos de Desastres (RRD) envolve as mudanças climáticas e o modelo de desenvolvimento econômico, havendo relação entre a pobreza e a vulnerabilidade a desastres socioambientais devido ao crescimento desordenado e a má gestão das cidades. Assim, a busca pela redução de desastres e aumento da resiliência aos mesmos exige persistência e foco no indivíduo em relação à economia, sociedade, saúde, cultura e meio ambiente, e com o Marco de Sendai (2015-2030) há uma nova possibilidade de mudar este cenário.
Boa noite pessoal. Sínteses muito boas aqui no Fórum.
E excelentes as leituas do curso!
Sou da Cruz Vermelha Brasileira no Rio Grande do Sul. Nosso contato fica a disposição de todos:
gt.institucionais@cvbrs.org.br
Abraços!
O módulo 1, apresentam a conceitualização da temática proposta, embasada na discussão dos desastres associado a interação entre a sociedade e natureza, portanto, tem como objetivo a sua aplicação no ordenamento territorial na redução de áreas de riscos ambientais e de vulnerabilidade.
O Módulo I apresenta um retrato preocupante quando informa o número de afetados por desastres de 2005 a 2015, nos fazendo pensar o quanto é importante estudar, discutir e propor soluções para o problema.
Revê os conceitos de desastre, relaciona os conceitos de vulnerabilidade e resiliência de modo muito apropriado, bem como nos faz refletir sobre um novo modelo de desastre, saindo do antigo modelo linear.
Também faz uma síntese dos pontos mais importantes do Marco de Sendai.
A introdução das questões sociais nas discussões presentes no módulo são o diferencial.
Modulo que traz uma reflexão a respeito dos fatores que potencializam os desastres, sabemos que as mudanças climáticas associado a intensa busca de um supremacia econômica sem um modelo econômico sustentável, traz essa preocupação pelos resultados produzidos, os grandes desastre com uma grande quantidade de pessoas afetadas. O que fazer para frear essa situação? e esse modulo nos abre esse viés na busca de minimizar o sofrimento, estabelecendo uma cultura resiliente para todos.
Neste primeiro módulo intitulado “Os Desastres e as Mudanças Climáticas” o destaque são temas como: vulnerabilidade, resiliência e participação social.
Os desastres são relacionados aos efeitos naturais cuja discussão adentra à temática ambiental trazendo reflexão sobre a importância da prevenção com adoção de alternativas de previsão e monitoramento climático além de investimento em mitigação e prevenção dos riscos de desastres.
Existe ainda uma resistência muito grande por parte dos administradores públicos e daquelas pessoas que insistem em viver em áreas vulneráveis com risco potenciais a desastres, essas pessoas vivem da esperança e da fé de que nada acontecerão com elas.
Com advento de acordos internacionais, como o Marco de Hyogo e de legislações específicas visando a prevenção e mitigação à desastres o assunto tornou-se obrigatório e a participação da sociedade nesse processo, fundamental.
Diante disto a Gestão de Riscos de Desastres tem de ser integrada e participativa, incluindo o poder público e os moradores das comunidades vulneráveis, ou que vivem em ocupações irregulares e/ou em locais de riscos.
Esse primeiro módulo foi muito proveitoso, trazendo informações sobre o Marco de Sendai, algo bem recente, além de trazer significados de palavras importantes para o andamento do curso. Isso sem deixar de falar dos motivos principais relacionado aos desastres e prevenções básicas para ao menos minimizá-los.
Boa noite Colegas!
Penso que foi um módulo introdutório e que nos faz pensar nos eventos extremos devido às mudanças climáticas. O aumento da vulnerabilidade humana a esses eventos devido ao crescimento global da população e consequente aumento na ocupação de áreas de riscos também levam a maior ocorrência dos desastres naturais. Os desastres naturais causam não só grandes perdas de vidas humanas e propriedade em todo mundo, mas também impactam ecossistemas naturais, agricultura, recursos hídricos, cidades e saúde pública.
Está mais do que explicito nesse primeiro módulo que não dá mais nem para os governos nem para a população subestimar o papel determinador que as mudanças climáticas vem exercendo no modo de vida da humanidade. Culpar apenas a natureza pelas catástrofes sem tomada de atitudes prevencionistas efetivas e mudança de comportamento que promovam a cultura de redução de riscos, não promovem nenhuma ação concreta de minimização dos desastres.
a natureza estar pedido socorro o tempo todo, e a culpa é do homem, tudo que termos vem da natureza, então porque não preservar? li uma vez em um revista que todo tipo de acidente é evitável e eu acredito muito nessa frase. então vamos fazer nossa parte cuidando das nossas ruas, rios, florestas, da manutenção nos equipamentos que também pode causar acidentes, desarmamento e etc. falar de politicas publicas é uma utopia, onde o governo deveria fazer a sua parte, melhorias no saneamento básico, do qual o grande vilão pelas epidemias das doenças causadas por mosquito Aedes Aegypti, acessibilidade, saúde de qualidade.
Boa tarde a todos e a todas! Gostaria de agradecer pela oportunidade de participar deste curso, o tema me interessa muito, pois pretendo me especializar na área da Psicologia das Emergências e Desastres.
Gostei muito da abordagem sobre o assunto no módulo 1, inclusive pude perceber o quanto é importante saber qual a vulnerabilidade de determinado local ou comunidade, para que se possa evitar o desastre ou ter a resiliência necessária para resistir aos desastres e reconstruir suas vidas. Na cidade onde moro em 1983, aconteceu um desastre antropomórfico, quando três vagões de um trem que transportava combustível descarrilou, provocando uma aglomeração de pessoas, que resultou algumas horas mais tarde em mais de 200 feridos, e na morte de centenas de cidadãos em decorrência dos ferimentos. Hoje me pergunto se estaríamos preparados para evitar que um desastre como este se repetisse, não só aqui, mas também em outras cidades brasileiras. Desconheço um planejamento neste sentido, e até hoje passa por dentro da cidade o transporte ferroviário com vagões de combustível.
Boa tarde!!
O Módulo I trouxe a definição de conceitos e informações de forma clara e sucinta. Os desastres sempre vão ocorrer e uma forma para tentar diminuir seus efeitos quando da sua ocorrência é o planejamento. O poder público juntamente com a comunidade, sociedade civil organizada, entre outras, podem planejar, organizar a infraestrutura e discutir ações que venham prevenir e minimizar as tragédias.
Abraço.
Gostei do nosso primeiro módulo, traz uma abordagem técnica, bastante acessível, e pontuações críticas acerca do atual cenário de desastres. A diferença de significado entre os termos “ameaça”, “desastres”, “vulnerabilidade”, em especial, me fez refletir muito sobre a necessária mudança de pensamento que nós, como sociedade civil, temos que engendrar. Creio que, contemporaneamente, muitas pessoas chegaram a consenso de que a mobilização e a participação efetiva dos cidadãos são de suma importância para a garantia dos seus direitos e da soberania dos assuntos de interesse coletivo. As Políticas Públicas de quer área for, devem contemplar, sobretudo, as questões sociais. Um imenso desafio consiste em integrar esforços para redução de riscos às políticas, planos e programas de desenvolvimento de forma a possibilitar a formação de uma cultura de risco na sociedade, tornando-a mais resiliente e promovendo maior sensibilização e conscientização da relevância da redução de desastres como um elemento essencial para o desenvolvimento sustentável.
Considerei o modulo 1 bastante satisfatório, dando ênfase ao Marco de Sendai, algo recente e promissor. Acerca da situação no estado da Bahia, e de acordo com os registros da antiga Coordenadoria de Defesa Civil do Estado da Bahia (CORDEC), de janeiro a dezembro de 2012, do total de 417 municípios, 269 municípios decretaram situação de emergência ou calamidade pública principalmente por estiagem e incêndio florestal, considerados desastres naturais. Neste contexto, a gestão de riscos e desastres deve ocupar a principal pauta na administração pública, uma vez que os efeitos destes fenômenos climáticos adversos causam mortes e prejuízos sociais, ambientais e materiais, que juntos, são incalculáveis. Salientamos que as medidas mais eficientes de proteção da população contra os efeitos das mudanças climáticas e da ocorrência de eventos adversos em comunidades vulneráveis estão intimamente relacionadas às ações de prevenção e mitigação. Dentre essas ações, destaca-se a capacitação de agentes de defesa civil, em especial os de gestores públicos como executores de políticas públicas, para que os mesmos estejam aptos, preparados para coordenar e articular com mais efetividade as atividades inerentes à proteção civil. Conferir melhor performance nos processos de planejamento, controle e tomada de decisão, especialmente em momentos de crise, contribui para o estabelecimento de ambientes menos propenso aos desastres, bem como para o retorno à normalidade quando da ocorrência dos mesmos.
Na teoria, é um grande avanço o Marco de Sendai. No entanto, na minha opinião, muitos países assinam esse tipo de acordo devido às pressões sofridas pelo mercado financeiro (para não sofrerem embargos) mas, na prática, pouco fazem em prol das comunidades vulneráveis. Achei interessante a apresentação da ideia de intersecção de mapas da vulnerabilidade física com os da vulnerabilidade social para se localizar os pontos mais críticos e que merecem atenção especial. Toda autoridade ligada à área de Proteção e Defesa Civil deveria se basear nisso para agir. Também achei importante a afirmação de que vulnerabilidade pesa mais do que o perigo do próprio desastre.
Políticas públicas voltadas na prevenção e a conscientização da população são necessárias para a diminuição dos desastres. Em minha cidade, tudo correu bem por muito tempo… de repente uma chuvinha a mais juntamente com o aumento da população, e, consequentemente, o aumento do lixo nas ruas, foi o suficiente para inundações das ruas centrais e destruição de vias. Aconteceram desastres que a população londrinense jamais imaginou presenciar.
Não estou conseguindo acessar o módulo 1, alguém poderia me ajudar. Quando clico no link não abre o arquivo.
Problema resolvido.
Boa Tarde amigos.
No estudo do primeiro módulo a abordagem sobre a importância da participação social como fator predominante para fortalecimento da organização de recursos destinados a RRD é muito consistente e oportuno, estou muito satisfeita e aguardando o próximo módulo.
Senhores e senhoras,
Gostaria de agradecer a oportunidade de participar desde curso, pois certamente ira contribuir para minha formação pessoal e profissional. Em relação ao modulo I gostei da forma pela qual o tema foi abordado, pois sou leiga no assunto. Porém, pude compreender melhor a problemática.
Att,
Paula Bandeira
Muito interessante o primeiro módulo, uma revisão sobre os principais conceitos voltados ao tema para nos reambientar, além de apresentar novas posições teóricas atualizadas e mais dinâmicas, pois a humanidade e o planeta não são estáticos e ultimamente, devido as mudanças climáticas intensas estão ocorrendo mais rapidamente.
Achei o módulo 1 muito interessante, principalmente por trazer o papel da sociedade como ator decisivo,
acredito que para tenhamos uma solução para os desastres no brasil, sobretudo os desastres “Naturais”, seja necessária uma mudança cultural drástica, tanto no âmbito da educação ambiental, como política e cidadã, não que isto vá acabar com os eventos extremos no brasil, mas certamente teremos uma redução gigantesca na ocorrência de danos, sejam eles humanos, econômicos ou ambientais,causados por desastres.
Sempre que participo desses espaços para discussões sobre Defesa Civil tenho uma certa dificuldade em virtude da realidade da região em que atuo. No semiárido nordestino a ocorrência frequente é a seca ou estiagem. A alternativa para prevenção desse desastre á a construção de grandes aguadas, barreiros e, o mais frequente, é a construção de cisternas que, eventualmente, quando chove, capta a água das chuvas que é ali armazenada e atende a necessidade da população por um determinado período. Não ocorrendo chuvas, a ação de socorro é realizada através carros pipas. A solução duradoura será o poder público levar até essas localidades rurais a rede de água encanada da empresa responsável pelo abastecimento dos centros urbanos, oferecendo à população necessitada água de boa qualidade, ou a perfuração e manutenção de poços artesianos comunitários.
Boa tarde !!!
Observo que as mudanças climáticas ultimamente não estão de encontro com as propostas ditas em papéis, o clima tem ficado desproporcional ao que estamos vivendo no momento .o clima está descontrolado ,ou seja com esse descontrole acarreta os desastres de maneira intensa .com o Marco de Sendai esperava se grandes mudança para o desenvolvimento dos programas relacionados á desastres .Porém vivemos um momento contrário do tempo .Hoje a defesa civil desenvolve vários papéis fundamentais na sociedade em busco de soluções práticas ,rápidas e favoráveis a esses desastres.
A HISTORIA DEMONSTRA QUE COM TANTOS DESASTRES AS AUTORIDADES PASSARAM A PERCEBER A NECESSIDADE DE AGIREM ANTES DOS DESASTRES E NAO APENAS DEPOIS DO OCORRIDO. É CLARO QUE PODE-SE PERCEBER QUE ISSO SE DEU A PARTIR DO CONHECIMENTO DOS GASTOS, POIS ASSIM PODE-SE VERIFICAR QUE GASTARIAM MAIS SE ESPERASSEM ACONTECER. O QUE MAIS EU VEJO NAO É SOMENTE A FALTA DE ACAO POR PARTE DOS GOVERNOS EM GERAR SITUACOES QUE ANTECEDAM E MINIMIZEM OS ESTRAGOS TRAZIDOS E DEIXADOS PELOS DESASTRES, MAS TAMBÉM A FALTA DE COMPROMETIMENTO DO PROPRIO CIDADAO EM EXECUTAR TAREFAS SIMPLES E MINIMAS DO DIA A DIA QUE FARIAM A VERDADEIRA DIFERENÇA FRENTE AOS DESASTRES. É CLARO, QUE A FALTA DE INCENTIVO GOVERNAMENTAL COM ORIENTACAO, INFORMACAO E PRINCIPALMENTE FISCALIZACAO SAO FUNDAMENTAIS E ESSENCIAIS, MAS PERCEBE-SE QUEPOR A CULPA NO GOVERNO TEM SE TORNADO A MELHOR DAS DESCULPAS. ENQUANTO ISSO, ANOS PASSAM E CONTINUAMOS VENDO NOS NOTICIARIOS CASOS DE ENCHENTES, DESLIZES, SECAS, TODOS SEMPRE NOS MESMOS LUGARES, ALÉM DE LEVANTAMENTO DE VERBAS QUE ACABAM SENDO DIRECIONADOS EM OUTRAS NECESSIDADES. DEFINIR PLANOS E OBRAS PARA EVITAR OS DESASTRES É MUITO IMPORTANTE, PORÉM ORIENTAR E CONSCIENTIZAR É IMPRESCINDIVEL.
Com o Marco de Sendai (2015-2030) espera-se que enfim tenhamos, um divisor de águas nas politicas de prevenção contra riscos e desastres, trabalho a 5 anos com defesa civil a nível municipal, onde estruturas e recursos são escassos e impedem trabalhos adequados as necessidades da população.
RENATO !!!
ACREDITO QUE TUDO ISSO SE RESUME ,NA POLÍTICA QUE O NOSSO PAÍS TEM ENFRENTADO.ASSIM FICAMOS SEM RESPOSTAS E COM MUITA DEMANDA DE TRABALHO.
Boa tarde a todos,
Não atuao diretamente na área, portanto, peço que aqueles que atuam e tem um conhecimento mais aprofundado, leiam meu comentário e possam me falar como realmente as coisas funcionam.
Entendo que para pensarmos em prevenção de Desastres e minimização de riscos é necessário uma organização estruturada e fundamentado. Vejo que os Planos Diretores poderiam ser muito úteis para planejar e corrigir o crescimento desordenado das cidades. Entretanto, assim como alguns colegas já expressaram aqui, existe uma dificuldade imensa de seguir diretrizes, uma vez que elas esbaram em política e interesses econômicos. A questão da vulnerabilidade pode ser controlada, justamente por medidas governamentais mas que não são efetivas por falta de engajamento, corpo técnico ou mesmo uma Política Pública mais séria, pois estamos lidando com vidas. Temos que tomar cuidado quando falamos da participação social no enfrentamento dos desastres para não direcionar a responsabilidade de ‘ser ou não resiliente’, à comunidade afetada. A resiliência é sim o resultado da estruturação dos saberes, do conhecimento. Não me recordo se tem mais alguém da cidade de São Paulo, mas fiquei assustada quando fui conhecer a Defesa Civil daqui. A estrutura física era sucateada, contavam com duas viaturas para atendimento e um corpo técnico mega reduzido. Impossível esperar qualquer planejamento por parte da Defesa Civil uma vez que a estrutura é falha. Acredito que somente ocorrerá melhora nesse quadro quando o assunto for tratado com seriedade, onde equipes multidisciplinares de profissionais qualificados possam ser contratados para planejar e desenvolver programas de prevenção de Desastres.
Fica do que já li, a necessidade de conscientização individual para a mudança do comportamento consumista e mobilização para o controle social, tendo em vista a interface de situações coletivas e individuais para o controle ou minimização de tragédias, independente delas serem permanentes ou agravadas pelas condições atuais, pois torna-se necessário o monitoramento e conhecimento da sociedade para não permitir ou minimizar as ações corporativas de grandes grupos financeiros que revertem legislações para o próprio proveito, pessoas inescrupulosas que se aproveitam das tragédias em benefício próprio e a coletividade que consome o planeta como se ele fosse inesgotável de recursos. Todas estas interfaces passam pelo indivíduo como célula mater do problema, tendo na ampliação do interesse pelo conhecimento preventivo e conscientização para a participação e mobilização, esta última, não como “boi de piranha” ou “vaca de presépio”, gerando mais caos do que resultados, mas uma conscientização que leve a grande massa da sociedade a querer responsabilizar-se pelas ações com as quais pode arcar local e globalmente.
Penso que ao trazer conceitos importantes, como resiliência e vulnerabilidade, o Módulo 1: “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”, busca o nivelamento de saberes para um melhor entendimento dos desafios contemporâneos. De posse destes conhecimentos, algumas reflexões que surgem: os gestores públicos municipais, que estão finalizando seus mandatos, que contribuição deixarão para os próximos anos em seus municípios e regiões, foram implantadas as políticas setoriais como de Proteção e Defesa Civil, de Mudanças Climáticas e de Saneamento Básico? Importante também frisar o papel dos vereadores nesse processo como fiscalizadores da implantação e acompanhamento. E os futuros candidatos, haverá espaço para o planejamento e a prevenção com foco na gestão de riscos?
O módulo relaciona os desastres a efeitos naturais, trazendo à discussão a temática ambiental e nos trás a tona a importância de aumentar as formas de previsão e monitoramento climático e a necessidade de investir mais e mitigação e prevenção dos riscos de desastres.
Em nosso município sofremos muito com desastres ambientais e os principais são inundações e deslizamentos de terra e estes desastres vem sendo agravados devido as ocupações desordenadas de planícies inundáveis e encostas suscetíveis a deslizamento, já tentamos implantar algumas leis no Plano Diretor municipal porém, sem sucesso isso por causa de politicagem.
A maior parte desastres naturais estão relacionados com a mudança climática, segundo dados da ONU, nove de cada dez desastres naturais estão relacionados com a mudança climática e para a Redução do Risco de Desastres naturais o ideal é garantir o cumprimento dos códigos de zoneamento e construção. AS mudanças climáticas interferem nas estatísticas de desastre pois provocam condições mais extremas do clima, o que deixam sequelas posteriores e os efeitos pós desastres naturais frequentemente são os piores.
O módulo 1, abriu para novos entendimentos acerca do desastre, costumamos visualizar pelo ponto de vista da geografia do terreno, dos riscos físicos do entorno, mas esquecemos de incluir a sociedade e suas vulnerabilidades mediante ao espaço que usufruem. A população vem se adaptando em moradias precárias, utilizando de espaços não favoráveis para a devida intenção e isto ocorre por falta de políticas públicas. Exercemos uma série de deveres e no quesito dos direitos estamos enfrentando grandes mazelas. O direito a moradia é um deles que a cada dia vem sofrendo grande déficits e por isso enfrentamos o aumento de desastres a cada dia. Agradeço pela oportunidade de aprendizado e que possamos nos tornar multiplicadores do aprendizado adquirido.
“Os Desastres e as Mudanças Climáticas”.
A maior parte dos desastres ambientais, são causados pelas próprias mãos humanas. Assim como as mudanças climáticas, a degradação do meio ambiente, o consumismo, a utilização descontrolada dos recursos naturais, entre outros fatores preponderantes para causa primária destas alterações ambientais.
Bom dia,
O módulo 1 aborda principalmente as questões que envolvem vulnerabilidade e resiliência; e o que ,ais ,e chamou a atenção foi o enfoque dado a necessidade de estudar e compreender melhor as diferenças sociais, pois não adianta apenas estudarmos a geografia física, apenas o desastre. Precisamos preparar as pessoas, focar em prevenção. As duas “ciências” são necessárias, precisamos conhecer a dinâmica da natureza e também o lado social do desastre.
Bom dia,
O tema abordado é de grande relevância pois antes tratávamos apenas da recuperação, após o advento do Marco de Hyogo e com a edição da lei 9.608 da secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil deu-se um foco maior na prevenção e mitigação. Mais ao meu ver ainda há muito à ser feito principalmente com respeito as ocupações irregulares e políticas urbanas para realocação dessas comunidades para áreas mais seguras, para que possamos efetivamente falar sobre Redução de Risco de Desastre (RRD).
forte abraço e bom curso a todos(as).
Entendo o Papel importante que tem a Defesa Civil em formar e capacitar os NUDECs no entanto quando nos referimos aos desastres antropomórficos creio que existe uma parcela de negligência por parte das autoridades no que se refere à falta de fiscalização. Uma importante observação na qual paira a dúvida. Por quê nossos governantes não recorre ao apoio das comunidades para a fiscalização das negligências e descumprimento de normas ambientais por parte das empresas? Pois acredito que o controle ficaria mais eficaz, da mesma forma que o trabalho com os NUDECs no apoio à Redução de Riscos de Desastres tem se demonstrado eficaz nos municípios que se tornaram resilientes.
Boa noite
O Módulo 1 apresenta objetivamente o que é RRD, instigando à pesquisa. Por este motivo achei muito interessante.
Sem dúvida alguma, precisamos ter clareza quanto aos impactos que o modelo de desenvolvimento econômico causam ao meio ambiente, acarretando mudanças climáticas, que são ocorrências naturais, porém potencializadas e/ou aceleradas por aqueles. Entretanto, é urgente aliar ao conhecimento dos danos causados pela exploração predatória do ambiente natural, incluindo os seres humanos neste rol, atitudes, ações, planejamento e tudo isso somente será possível se houver conhecimento e comprometimento.
Muito bom o Módulo 1. Entre várias abordagens diferentes dos tradicionais estudos das ameaças naturais, gostei muito do que se refere à “Ciência da Vulnerabilidade” segundo a visão da pesquisadora Susan
Cutter.
“Para a pesquisadora, embora seja importante entender os sistemas e processos naturais que dão
origem aos riscos, não é possível compreender completamente o impacto de
tais processos ou acontecimentos, a menos que se examine a forma como
esses sistemas interagem com a sociedade. Outro princípio fundamental da
ciência da vulnerabilidade é a utilização do conhecimento geoespacial e da
investigação com base nos locais. Todos os desastres são locais e as respostas
imediatas também o são.”
Por isso acho necessário fazer um inventário dos acontecimentos onde pode-se registrar os locais onde aconteceram, os impactos estruturais e sociais, o tempo de recorrência e outros vários itens. Pois só assim poderemos traçar as metas de gestão, prevenção, preparação e resposta tão falada é necessárias para enfrentar os desafios.
NO meu Estado, Roraima, os ditos “desastres naturais”, os incêndios florestais que estão assolando mais 80% de todo o território do Estado, nada mais é do que consequência das ações do homem, ou seja, dos colonos e donos de grandes propriedades, que queimam para renovar seus pastos e fazer plantios.
Boa noite
As mudanças ou alterações do clima e os desastres naturais cada vez mais intensos e em escalas globais na maioria das vezes tem relação direta com o comportamento do homem sobre o nosso planeta. Creio que o que devemos refletir é o que cada um de nós tem a ver com tudo isso e o que podemos fazer para ajudar a melhorar a qualidade de vida e as condições do nosso planeta?
Acho que essa é a reflexão…
Abraço a todos!
Concordo. Precisamos sim parar e refletir sobre de que forma cada um de nós pode e deve fazer sua parte neste processo de mudanças que vivenciamos hoje. É fundamental trabalharmos a educação. Precisamos fazer com que as pessoas parem em pensem que não adianta só criticar e sim de que forma podem fazer a sua parte mesmo que pareça pequena.
Abordagem de que os desastres são consequência das atitudes do ser humano .. porém, acredito que toda essa temática ainda é um grande desafio, e me permito ir além, imaginando uma UTOPIA.
Material bom para estudo. Especialmente quando fala sobre “os programas sustentáveis de redução dos
riscos de desastre se assentam na governança”. Realmente é uma UTOPIA buscar harmonia entre os seres humanos e a natureza objetivando sustentabilidade. E mais UTOPIA ainda é acreditar que existe governança baseada na participação democrática com poder de decisão das instituições.
Boa noite,
Muito interessante a abordagem do material, que reforça a importância de ver além da resposta ao desastre. Ou seja, focar na prevenção, em políticas de análise de riscos e na capacitação humanística das comunidades que estão expostas à riscos, e consequentemente, tornar cidades e comunidades cada vez mais resilientes.
Pessoal,
Boa noite!
Fico muito feliz em ver e poder participar de iniciativas como essa!
Os marcos conceituais estão aí, cada dia mais sólidos!
Mas há um longo trabalho de comunicação e mobilização pela frente!
Entendo que a solidez de uma proposta como essa só encontra respaldo em políticas públicas que tenham a coragem de ir além de interesses partidários. Por uma questão ética: é o bem social do País que está em jogo…
A diferença social entre ricos e pobres(maioria do planeta), crescimento desordenado da população em busca de uma vida melhor e mesmo assim vivendo em zonas de perigo e sem perspectivas de melhoria nas cidades grandes mal planejadas e também a omissão por parte dos governantes e dentre outros fatores que são determinantes de Desastres.
Cito o Quadro 1: Exemplos de características que influenciam a Vulnerabilidade social.
Fonte: Cutter 2011.
achei muito proveitoso o modulo 01 e como seria bom se políticas publicas fossem voltadas a prevenção e não somente na resposta (reconstrução). pois se gastaria muito menos e o impacto seria menor.
O que achei muito interessante foi um conceito (RRD), que desde muitos anos eu sempre me perguntava porque as forças governamentais nunca tomavam uma decisão ou reação melhor dizendo, referente a desastres na maioria das vezes eminentes. Hoje pude me deparar com esse questionamento nesse modulo 1. Com certeza custaria menos a _prevenção_ do que a reparação do desastre. Sem contar nas vidas perdidas que poderiam ser salvas.
A parte que achei mais interessante do texto foi o foco na população. Parece que todo trabalho em Defesa Civil, emergências, sempre coloca a população como atores passivos e sem opinião. Também mudou um pouco a minha opinião sobre somente treinar e capacitar essa população, tem que ser mais do que isso. É respeitar sua cultura e também adaptar as particularidades de cada um. Por isso deve-se reforçar e valorizar as NUDECs.
Por falar em capacitação, acho que isso é algo que se peca, devemos focar na cultura de prevenção com educação constante, e treinar melhor as rotas de fuga e evacuação. Não é só ir para os Centros de Apoio com documento, é principalmente habituar a população a ter preparado uma bolsa com suprimentos básicos para que ela tenha um mínimo de dignidade ao chegar no abrigo e ficar no desespero de depender de doação por chegar apenas com a roupa do corpo.
BOA TARDE AMIGOS, AMIGA TANIA DANTAS ESSE CRIME DE FURTO DE ENERGIA, GERALMENTE É ENFRENTADO PELA POLICIA CIVIL JUNTAMENTE COM A CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA, COM BASE NO ART. 155 PARAGRAFO 3º DO CÓDIGO PENAL QUE TIPIFICA O CRIME DE FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA, PENA DE 1 A 4 ANOS DETENÇÃO, MAS QUANDO FALO DO PODER LEGAL DE FISCALIZAR E IMPEDIR AS IRREGULARIDADES, OU SEJA, O PODER DE POLICIA DO GESTOR PÚBLICO,ENTENDO QUE ESSAS AÇÕES IRÃO EVITAR CONSEQUENCIA GRAVISSIMAS, TAMBEM PASSO POR SITUAÇÕES EM QUE ATÉ AS DITA TORIDADES(ISSO MESMO, TORIDADES)TENTAM ME INTIMIDAR, PORÉM, TENHO QUE AGIR MESMO CONTRARIANDO OS INTERESSES DA POLITICAGEM, DIGO, O INTERESSE DOS ILEGAIS E IMORAIS.
QUANTO AS DIFICULDADES SOCIAS E O AUMENTO POPULACIONAL QUE IRÁ AUMENTAR TAMBÉM AS CRISES EM TODOS OS SENTIDO, É NESSA HORA QUE PODEMOS IDENTIFICAR A CAPACIDADE DE GESTÃO DAQUELES QUE FORAM ELEITOS PARA GOVERNAR.
Boa noite, Mobilizadores. O primeiro módulo teve como destaques os temas vulnerabilidade, resiliência e participação social. No segundo módulo, esses temas voltarão a ser discutidos. Acredito que a Gestão de Riscos de Desastres tem de ser integrada e participativa, incluindo os que sofrem com os desastres diretamente. Boa semana, a todos.
Embora todos nós saibamos quais posturas devemos adotar para tornar nossa cidade mais resiliente a riscos de desastes, precisamos abordar maneiras de envolver culturalmente a sociedade nas questões de resiliência, dirigindo-as à prevenção, conscientização e a prática, juntamente com o poder público.
E ainda acredito que, mesmo nas cidades com o poder econômico mais frágil, é possível se praticar questões de resiliência, pois não precisa se fazer tudo de uma vez só e aos poucos poderemos amenizar ou até extinguir riscos de desastres.
Concordo com os posicionamentos e participações dos colegas que já postaram comentários neste primeiro fórum, Mas…gostaria de enfatizar que tudo, ações, prevenções e respostas aos desastres, para que consigamos êxito, necessitamos de mais investimentos não só na capacitação das pessoas selecionadas para participar de cursos e ações que minimizem as ações destrutivas que o desastres causam na economia, na população afetada e no País como um todo.
Penso que só chegaremos a ter uma capacidade de respostas rápida a estes sinistros/desastres com um modelo/processo educativo da população mais eficaz e constante.
Precisamos trabalhar mais as populações vulneráveis, com envolvimento não só do poder público, mais sim de toda sociedade organizada.
Educar nossas crianças desde as séries iniciais como fazem os japoneses e os israelenses, já será um passo para alcançar nosso objetivo.
Conscientizar nossa população economicamente ativa, nossos idosos e aposentados, envolver as forças de segurança, além de um currículo escolar com disciplina voltada para a prevenção dos riscos de desastres em solo brasileiro.
Todos os anos, ocorrem varios desastres naturais, muitos deles na mesma area e degrandes proporcoes, a falta de consciencia por parte da populacao tambem è um fato negativo que ainda se encontra em diversas ocorrencias no Brasil, a defesa Civil melhorou muito nas suas açoes de antecipacoes e preparacoes junto as populacoes acometidas pelas situacoes de desastre.
O tema dos desastres deve estar presente nas diferentes políticas públicas, sendo fundamental sua integração. Avanços ocorreram recentemente no Brasil, a partir da lei 12.608/2012, porém o desafio da integração das ações públicas é enorme.
Destaco, em nível municipal, a temática do planejamento e desenvolvimento urbano como fundamental para que as cidades se desenvolvam a partir da ótica da ocupação futura de territórios adequados. Neste sentido as cartas geotécnicas de aptidão á urbanização devem ser adotadas, na minha opinião, por todos os municípios, não apenas pelos 821 considerados prioritários por recorrências dos processos perigosos relacionados à inundação e movimento de massa. A carta se destina a expansão urbana e para novos parcelamentos do solo em áreas que já são urbanas.
A cidade já “consolidada” também merece uma grande atenção, que pode se dar através da adoção de mecanismos para a minimização do impacto dos desastres. Muitas cidades ocupam, historicamente, áreas inadequadas e podem se tornar mais resilientes.
Para isso, é necessário o envolvimento de todos os segmentos sociais e um muito dirigido à prevenção/conscientização.
Reconhecemos os esforços feito pelas autoridades brasileiras desde 2012 no tocante aos investimentos destinados a política Nacional de Proteção e Defesa Civil,as grandes cidades contam com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, todavia nos municípios mais distantes e de menor poder econômico tal avanço ainda está longe de ser usufruído pelos seus moradores, pois faltam recursos para ativação das obras preventivas de desastres, muitas vezes a defesa civil local é insipiente ou não existe. Sabemos que uma das principais causas de desastres é a ocupação desordenada do solo,os governos municipais se fragilizam ante o fator político e não têm uma postura firme em policiar a destruição sistemática do meio ambiente, do avanço crescente da população urbana, e de empreendimentos industriais e comerciais que visivelmente degradam o solo, criando a ambiência perfeita para eclosão dos desastres antropogênicos.
Um abraço e bom curso a todos
Boa tarde, Giusseppe:
Concordo com quase a totalidade do seu posicionamento. Faço um questionamento quanto a ocupação desordenada do solo; pois acredito que ela está presente em todo o território nacional com a conivência dos poderes constituídos em todos os níveis, que deveriam coibirem tais situações. Hoje as pequenas cidades serão num futura muito breve as médias e grandes cidades problemáticas que temos hoje, a não ser que haja uma mudança de postura tanto da sociedade, como dos governantes e das instituições de controle e fiscalização do meio ambiente. Colocaria para o grupo onde tivemos situações de prevenção que se tornaram eficazes para a sociedade. Parece que Blumenau e o Vale do Itajaí em SC, depois de vários desastres recorrentes estão mudando este paradigma! Obrigado!
Desastre é um fato que não deve existir, não podemos pensar na existência. Ele é ímpar e deve surgir na surpresa de que tudo que foi planejado e idealizado para evita-lo foi vencido.
Para todo projeto e empreendimento existe e deve existir seu planejamento, fruto de estudo de vários especialistas, para se evitar erros e perigos que gerem desastres.
Projeto é projeto, fazer grandes pesquisas e estudos é específico para um, e apenas um empreendimento. Fazer projeto em uma área e copiá-lo para outra, ou fazer um projeto e após um tempo, modifica-lo, não para melhoria e sim para aumento capacidade sempre é risco.
Para o meio ambiente não existe arrumadinhos e adaptações, existe estudo, pesquisa e competências, condições que não podem ser freadas por contenções financeiras. Deve haver uma mudança na cultura política e de risco local, que possa contribuir para uma mudança de paradigmas.
Fórum 1
Foi apresentado no modulo I que durante muitos anos, só se falava em desastres depois que ele havia acontecido e de como as pessoas haviam se mobilizado para lidar com as consequencias. Mas isto mudou hoje se têm gradativamente entendido a relação custo-benefício entre a prevenção e a resposta em desastres. Pois As ameaças podem ser naturais, mas os desastres não. Eles são resultado de uma longa cadeia de vulnerabilização das pessoas, das comunidades, da sociedade que se expõem dramaticamente.
Hoje, para entender os estudos dos desastres, a palavra-chave é vulnerabilidade acompanhada de seu reflexo a resiliência.
Resiliência e Vulnerabilidade funcionam como se fossem reflexos uma da outra. Resiliência seria positiva, e vulnerabilidade, negativa.
Aspectos sociais ficam menosprezados, como as caracteríticas culturais locais fundamentais na prevenção e resposta aos desastres. Sem contar que a participação social fica restrita ao direito de ser educado ou treinado ou capacitado.
Olá pessoal,
Inicialmente agradeço à instituição por nos dar a oportunidade de participar do curso, poder interagir com os outros participantes e tutores, assim como agregar conhecimentos sobre riscos e desastres.
O Módulo 1 nos traz a importância da discussão sobre a Redução de Riscos e Desastres (RRD) e dos temas: mudanças climáticas e modelo de desenvolvimento econômico, assim como aborda a formulação e a assinatura pela maioria dos países integrantes da ONU, do MARCO DE SENDAI para o período 2015-2030 e a assinatura do ACORDO DO CLIMA na COP 21, quais foram um grande passo. Mas, para que tenha êxito se faz necessário desenvolver programas de conscientização e de ações, a partir dos próprios governos, quais poderão disponibilizar para a população instrumentos, informações sobre riscos e desastres que incentivem a buscar por conhecimento da necessidade da prevenção e da ação durante e após as ocorrências de algum evento adverso.
Sabemos que as ameaças podem ser naturais. Porém, as mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral do planeta, podendo ser naturais e/ou provocadas pela ação do homem.
a) Mudanças Climáticas Naturais – São produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.
b) Mudanças Climáticas provocadas pela ação do homem:
* Provocada a partir da Revolução Industrial (século XVIII).
b.1 – Aumento significativo da poluição do ar por indústrias, queimadas, etc;
b.2 – Impermeabilização do solo nas grandes cidades causando o efeito estufa;
b.3 – Desmatamento;
b.4 – Outros fatores.
Em alguns casos os desastres podem ser evitados e em outros não.
Por exemplo:
a) Os desastres geológicos e climáticos não podem ser evitados. Porém, a população deve está preparada para ação, durante e após o evento;
b) Desastres que poderiam e podem ser evitados:
b.1 – Barragem de Mariana em Minas Gerais;
b.2 – Seca no Sudoeste – Causada pelo desmatamento da Amazônia e queimadas, assim, provocando mudança climática na região;
b.3 – Inundações – Provocada por assoreamento das margens e poluição dos rios;
b.4 – Alagamentos:
• Provocados por impermeabilização do solo nas grandes cidades;
• Acúmulo de lixo nas vias públicas;
• Entupimento das vias pluviais e esgotos sejam por lixo e/ou materiais de construções;
• Construções em terrenos abaixo do nível das vias.
c) Deslizamento de terra:
c.1 – Construções nas encostas;
c.2 – Desmatamento das encostas.
Em minha opinião o desastre pode atingir tanto o rico quanto o pobre, haja vista que ambas as classes são vulneráveis a partir do momento em que não tem a cultura da prevenção, onde poucos buscam esse o conhecimento, bem como da ação em ocorrências de eventos adversos. E, um dos fatores que levam à vulnerabilidade às comunidades é justamente o mau planejamento das edificações onde, também, não visualizamos áreas de fuga para casos emergencias, o mau uso do solo e infraestrutura deficitária. Por conseguinte, implementar a política de proteção e segurança através de programas de conscientização e treinamentos das comunidades e cada vez mais necessário para redução dos riscos e desastres.
Gostei da Leitura Sugerida. Já baixei o livro eletrônico e parabenizo os autores pela bela obra.
Que venha o Módulo II…
Paz e luz para todos!
Boa noite a tod@s.
Continuamos a ver as dificuldades e irregularidades causadas tanto pela falta de planejamento como de bom senso; mesmo sabedores das questões advindas com as Mudanças Climáticas conjuntamente com os diversos tipos de riscos.
A exemplo dos vários casos exemplificados no livro, como do mais recente desastre donde a “Justiça proíbe pesca, mas livra Samarco de pagar auxílio para pescadores” vemos a falta de valorização de nosso Patrimônio Nacional, dos nossos Recursos Naturais e mais ainda, do nosso Capital Humano.
Quando o setor Jurídico como o Legislativo e o Executivo vão ver esta e outras situações do país, chamado Brasil, como um desastre socioambiental, cuja amplitude dos danos causados, prejudicaram tanto ao meio ambiente como as questões sociais, econômicas e financeiras, ao invés de continuar a ver de forma setorial – meio ambiente de uma lado, saúde de outro, trabalho e renda de outro?
O meio ambiente, a saúde, o trabalho e renda são temas transversais. Eles desconhecem este fato ou lhes falta visão?
É por conveniência? Ou falta de informação?
Quando aprenderão que a nossa existência e sobrevivência, depende de um todo?
Neste ano, teremos ainda a Olim…píada no Rio, donde o mundo já esta vendo o desleixo e a falta de saneamento causando outro desastre ambiental.
As Leis Ambientais precisam valer em todos os tipos de ambientes. Assim como as outras leis. Como o Brasil é signatário de diversos Acordos e Tratados, estes também precisam valer. Ou elas apenas existem para ‘inglês’ ver e para alguns?
Bom dia, gostei muito do módulo 1, mas não podemos esquecer que já temos varias leis e, muitas delas da década de 60, dando poder legal aos gestores públicos para evitar que a população construa suas residências em áreas de risco, ocupação irregular do solo é crime, além de não coibir, ainda batizam politicamente essas localidade como comunidades, ou favela bairro, sinônimo de vulnerabilidade e risco a vida.
Olá Sérgio a legalização é legitima , porém a irregularidade também… A maior falha está na fiscalização. Ainda hoje presencio ligações de energia elétrica clandestinas, em áreas de risco. Me sinto impotente quando busco na lei, a intimidação destes atos, e esbarro na politicagem… “deixa o coitado (a) ele precisa de luz na casa dele (a)” frase originada de quem está para defender os direitos legais do cidadão e não sendo conivente com ações que poderão lesioná-los futuramente. Enfim há necessidade de um debate maior partindo das necessidades básicas do cidadão, atualização das leis e mudança de comportamento dos lideres.
Boa Tarde! Sérgio. Mas as leis no município as vezes vira voto. Onde o profissional não pode interfir em uma área de risco, construção em encostas.
Pelo que entendi os desastres ambientais não tem como causa unica os intempéries, sendo um fator determinante para o alcance do desastre o Índice de Desenvolvimento Humano do local. E o fator educação é de suma importância para minimizar suas consequências ou ou mesmo para que o desastre não ocorra. Imagino que campanhas educativas curtas para serem inseridas na programação (1-2min) mas de longa duração no decorrer do ano (5 a 12 meses) no Radio Tv e ou mesmo Jornal impresso, faria com que as comunidades com um menor IDH pudessem ter uma resiliência maior e uma menor vunerabilidade, essas campanhas teriam o objetivo de aumentar o conhecimento, organização e comunicação das comunidades em locais vulneráveis, fornecendo uma interação complexa entre simbolo e cultura promovendo decisões e ações para a redução dos riscos de desastres. Acho que esse tipo de propaganda teria de ser mais frequente e não apenas em determinados momentos, pois assim poderia ser cultivado um habito nas pessoas de prestarem atenção ao meio ambiente prevendo os possíveis problemas e tomando as ações necessárias para evitá-los. Imagino também que o custo dessas propagandas sejam bem inferiores ao custo da reforma, recuperação e cuidados necessários quando há a ocorrência do desastre.
Exemplos para essas campanhas: a algum tempo tinha a propaganda do faça Xixi no banho, era uma propaganda curta que visava a economia de água, agora em BH esta tendo as propagandas relativas a limpeza dos ambientes para se evitar a proliferação do mosquito da dengue, propagandas sobre a importância da vacinação e as datas das mesmas podem evitar varias doenças, propagandas que mostrem os indícios de que alguma construção vai ruir, desabar poderiam evitar muitas mortes nos períodos de chuva, propagandas sobre a importância de se destinar corretamente o lixo poderiam auxiliar a minorizar os alagamentos tão frequentes nas cidades, etc etc.
Quero, como todos aqui já fizeram, agradecer a mais uma oportunidade para nos atualizarmos em prevenção a desastres ambientais em nosso meio. Como rádio amador, não poderia deixar de me aperfeiçoar e para entender como agir com mas destreza em uma situação desta. Um bom curso a todos.
Boa noite,
Os Fóruns são espaços importantes de interação entre tutores e participantes gostei muito do módulo 1 e da forma que foi abordado dois temas vulnerabilidade e resiliência.
Devido as mudanças climáticas e o crescimento muito rápido dos municípios depois sofremos muito com as inundações e deslizamentos, a Defesa Civil do nosso município( BRUSQUE- SC) vem fazendo um importante trabalho, hoje contamos com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, realizando mapeamento das áreas de risco, fortalecendo assim a rede de resposta a desastres, bem como preocupado com a execução de obras estruturantes para a prevenção de desastres em nosso município. Também vamos salientar que nos menores municípios do País essa situação fica prejudicada, por alguns motivos que são bem peculiares, tais como: falta de recursos para a implementação de atividades preventivas de desastres, falta de vontade política em estruturar uma Defesa Civil que atua em todos os níveis, bem como a execução dessas obras preventivas, para amenizar a situação vulnerável.
Pelo que entendi no texto apresentado no período de 10 (dez) anos do Marco de Hyogo não houve uma redução substancial na RRD, sendo que mulheres, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade foram afetadas desproporcionalmente. A partir do ano de 2015 foi assinado o Marco de Sendai para um intervalo de 15 (quinze) anos, até 2030, com novas propostas, metas e orientações em RRD. Os países que assinaram o documento reiteram o compromisso com a RRD, com aumento da Resiliência e da erradicação da pobreza. Esperamos que em nosso País as Políticas Públicas e de Estado façam a diferença para mudar o panorama atual. Qual o planejamento para o curto, médio e longo prazo em uma área onde os problemas só tendem a aumentar! Existem pesquisas confiáveis! E o principal que são os recursos financeiros, se já estamos com déficit pelo segundo ano consecutivo e perspectivas de mais alguns anos com crescimento negativo! Temos que acreditar na criatividade dos gestores para que os objetivos sejam alcançados o mais rápido possível. Ou chegaremos em 2030 com um novo marco para até 2050! Os dados apresentados no período do Marco de Hyogo são preocupantes.
Boa noite, gostei muito do módulo 1 e da forma que foi abordado dois temas vulnerabilidade e resiliência.
Devido as mudanças climáticas e o crescimento muito rápido da cidade de Brusque SC sofremos muito com as inundações e deslizamentos,a Defesa Civil vem fazendo um importante trabalho de monitoramento e mapeamento das áreas de riscos, e outros trabalhos de prevenção como as cotas de enchentes por rua que tem contribuído muito para minimizar os danos.
Leila, sabemos que Santa Catarina é o Estado que mais sofre com estas intempéries o principal, no meu ponto de vista, não é só o trabalho e empenho da defesa civil, mas o mais importante é preparar as bases, ou seja a população para saber como agir nestas situações, inclusive orientando sobre os eventuais riscos por ocupação de área vermelha.
Forte abraço.
Os Fóruns são espaços importantes de interação entre tutores e participantes. Nesse primeiro Fórum gostaríamos de saber qual a sua opinião sobre o Módulo 1: “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”. Vamos lá? São partes interligadas: Os Desastres e as Mudanças Climáticas. Mas, será que as Mudanças Climáticas são naturais, causadas pela Ação Antrópica, ou são evoluções de eventos mistos provocados pela Natureza e pelo Homem de forma concomitante? Os desastres podem ser evitados? Que medidas e ações deverão ser tomadas? São questões e questionamentos complexos. Por isso a importância desse curso.
O que chamou a minha atenção é que novamente (e não tem como se deixar de lado) neste módulo 1 foi abordado que os desastres não acontecem do nada, suas consequências não são causadas somente por conta de fatores naturais, os fatores sociais e políticos influenciam muito em suas consequências, a falta de planejamento, estrutura e uma melhor distribuição de renda nas cidades agravam a suas consequências.
A falta de comprometimento dos governos com a RRD é uma situação totalmente inaceitável hoje em dia, pois já temos conhecimento de que ações mesmo que pequenas trazem grandes resultados para a resiliência da comunidade atingida.
Para muitos administradores públicos (prefeitos, governadores e presidente da república), a utilização de recursos para a prevenção de desastres, sejam naturais ou provocados pelo homem é um “risco” que a grande maioria não esta disposta a correr; considerando que seu cargo de chefia é transitório, muitas vezes dura 4 anos, podendo ser prorrogável por mais 4. Considerando que durante a sua passagem pelo cargo não ocorra nenhum evento catastrófico, qualquer investimento feito em prevenção por sua administração, seria um “desperdício” de recursos, haja vista nada ter ocorrido e quando vier a ocorrer, “beneficiaria” a outro administrador.
E caso venha a acontecer qualquer evento adverso, dependendo das proporções, poderia ser utilizado recursos através de decretos emergencial, recebendo verbas para o restabelecimento da normalidade e dispensando a licitação para serviços, que pode vir a “permitir” favorecimentos indevidos e desvio de recursos.
Essa é uma triste realidade que vivemos em um país tomado pela corrupção, onde prevalece a lei do “quem pode mais”!
Gostei muito desse primeiro módulo e a forma como as informações foram apresentadas.
Traz um excelente panorama das questões envolvidas nos desastres naturais, inclusive com o atual Marco de Sendai.
Achei de extremo bom senso o vídeo com a professora Norma Valencio, grande autoridade no tema e que sempre nos faz repensar a lógica dos desastres a partir dos atingidos.
Excelente material e pode proporcionar muitas discussões! Como o fato de que a cada dólar investido em prevenção sete são poupados em ações de resposta e recuperação, isso é uma ideia a ser amplamente divulgada, porque embora as ações de prevenção tenham evoluído muito nos últimos anos, ainda há muito a trabalhar e muitos aspectos a analisar.
Tive a oportunidade de ler o livro divulgado no vídeo e colocado aqui como sugestão de leitura e indico a todos que se interessam pelo tema.
Abraço,
Considero que além da falta de implementação coordenada das políticas públicas no Brasil efetivamente preventivas corroboradas com mudanças climáticas aceleradas vêm agravando as consequências sobre as nossas cidades carentes de planejamento urbano com ocupação indevida sobre o arcabouço geomorfológico. As precipitações pluviais cada vez mais não enquadram nos valores referencias dos ciclos históricos.
Deixa muito claro as prevenções necessárias para o combate e controle de riscos causados pelas mudanças climáticas, sendo de muita importância o monitoramento das áreas de risco.
o estudo sobre desastres e mudanças climáticas estão relacionados com muitos fatores, alguns deles falta de prevenção e de planejamento e falta de recursos para se poder combater e ajudar a população.
os políticos tem que abrir a mente e pensar mais na natureza agir e fazer leis e dar proteção a natureza.
INFELIZMENTE O RESULTADO DA INÉPCIA DO PODER PÚBLICO EM PROMOVER A PROTEÇÃO E A DEFESA CIVIL SOMADO COM A FALTA DE EDUCAÇÃO E INTERESSE DA POPULAÇÃO DIRETAMENTE ATINGIDA PELOS DESASTRES QUE SE REPETEM FREQUENTEMENTE É A CONTINUIDADE DOS PREJUÍZOS HUMANOS E MATERIAIS.
SEM UMA AÇÃO MASSIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO SENTIDO DE INFORMAR, ESCLARECER A POPULAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO E UMA MINIMIZAÇÃO DOS RISCOS NESSES LOCAIS COM OBRAS CORRETIVAS E ATÉ A FISCALIZAÇÃO INTENSA DA OCUPAÇÃO HUMANA DE TAIS LOCAIS QUE CRIA UM DESASTRE EM POTENCIAL, NÃO HAVERÁ UM FUTURO MUITO DIFERENTE.
Bom dia! Em razão do assunto Defesa Civil ser de supra importância, deveria ser matéria curricular obrigatória, para o ensino médio; juntamente com a disciplina meio ambiente e pronto atendimento de socorro pré- hospitalar.
O módulo 1 traz informações importantes sobre os Desastres e as Mudanças Climáticas que nos permitem conhecer e possivelmente atuar preventivamente na Redução de Riscos de Desastres. A fundamentação e abordagem do assunto conseguem despertar ainda mais o meu interesse no tema.
Cabe lembrar que a atuação preventiva passa pela difusão dos conhecimentos e pela educação social da população, pois é esta a principal responsável pelas mudanças no ambiente em que convivemos. Estamos enfrentando uma nova ameaça representada pelo mosquito “Aedes Egipt” e as doenças por ele disseminadas. Não sei se isso é enquadrado como desastre, mas Somente com ações conjuntas e agindo de forma metódica e preventiva esta ameaça será controlada.
Esse modulo é muito interessante. Percebe-se que muita coisa poderia ser evitadas se o poder público se fizesse presente em alguns momentos, impedindo invasoes em áreas de risco e assistido a população vulnerável.
Boa noite gostei do modulo 1 pois deixa claro as acoes necessarias que devemos tomar para ter uma contribuicao positiva no combate e controle dos riscos causados pela mudancas climaticas em geral .
O módulo 1 traz informações importantes sobre os Desastres e as Mudanças Climáticas que nos permitem conhecer e possivelmente atuar preventivamente na Redução de Riscos de Desastres. A fundamentação e abordagem do assunto conseguem despertar ainda mais o meu interesse no tema.
Cabe lembrar que a atuação preventiva passa pela difusão dos conhecimentos e pela educação social da população, pois é esta a´principal responsável´pelas mudanças no ambiente em que convivemos. Estamos enfrentando uma nova ameaça representada pelo mosquito “Aedes Egipt” e as doenças por ele disseminadas. Não sei se isso é enquadrado como desastre,mas Somente com ações conjuntas e agindo de forma metódica e preventiva esta ameaça será controlada.
o o modulo explana as adversidades e diferenças dos tipos de desastres e explica muito bem seus conceitos muito bom o curso inicia com chave de ouro.
Rede
Mobilizadores
O participante Valter Cruz deixou uma pergunta interessante no Fórum de Dúvidas. Segue:
“O protocolo de Hyogo foi válido para o período de 2005 a 2015. Qual o balanço das recomendações desse acordo no Brasil ?”.
Comentei com os tutores sobre elas. Cursistas, por favor contribuam com perguntas pois a sua dúvida pode ser esclarecedora para os demais participantes 🙂
Abraços.
Em geral, a avaliação feita para os países se aplica ao Brasil. Apesar dos avanços na área de RRD, estamos perdendo a corrida das vulnerabilidades. Elas aumentado muito mais do que a nossa organização para enfrentá-las e isso principalmente porque nossa organização não inclui como participante a própria população.
Situações de risco na maioria dos casos, tem se acentuado bastante por ineficiência dos órgãos fiscalizadores municipais e desinformação da população, na maioria carente. As COMPDECs tem batido de frente com o próprio Município em que estão inseridas, seja por questões que requerem urgência ou onde a própria política atrapalha o andamento das medidas a serem tomadas. Hoje em dia retirar um morador ou até mesmo um bairro inteiro de uma área de risco é muito difícil, por questões financeiras principalmente, somada a isso, enfrentamos um aumento dos fenômenos de grande intensidade, com eventos extremos onde ocorrem tempestades violentas, raios, ventos fortes e grandes volumes pluviométricos, e como acontece no momento, estiagens prolongadas, como aqui em Baixo Guandu – ES, que enfrentou em dezembro de 2013 fortes chuvas e em meados de 2015 a fevereiro de 2016 estiagem prolongada. Hoje, áreas consideradas normais, estão catalogadas como áreas de risco muito alto, segundo o CPRM.
Boa tarde, Sandro:
Acrescentaria ao seu comentário que além de ineficientes os órgãos fiscalizadores em todos os níveis são omissos e as COMPEDEC´s deveriam ser vinculadas ao Ministério Público e serem regionalizadas, pois do jeito que estão concebidas pouco ou quase nada resolvem e servem na maioria das vezes para aumentar a despesa do erário, não cumprindo com as funções para que foram instituídas de acordo com a legislação. Quando o município não cumpre com o que está previsto nas leis de Planejamento Urbano, do Meio Ambiente, do Código de Obras, do Código de Postura e demais planos e legislações em geral, com certeza pagará um preço muito alto quando se fala em desastres socioambientais. O ser humano teima em querer que a natureza se molde as suas ideias ao longo do tempo, quando na realidade deveria ser bem ao contrário. Hoje em dia temos cada vez mais ocorrências de desastres e a sociedade em geral não percebe o quanto é gasto para atender estas demandas no País devido a falta de uma gestão séria e comprometida com a população; tanto a que sofre as consequencias direta do desastre e os demais cidadãos.
Exatamente !
Bom dia!!
Gostei muito do modulo 1, pois aborda de forma clara e objetiva a redução de risco e desastre.
Sendo de extrema importância o monitoramento e a gestão de risco, pois trabalhar baseado em desastres anteriores possibilita um melhor planejamento para eventos futuros.
Desastre é conceituado pela legislação brasileira como o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.
A relação entre os desastres e as mudanças climáticas é clara e não pode ser ignorada. O IPCC– Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, afirma que a alteração da freqüência e intensidade dos estados atmosféricos extremos, juntamente com o aumento do nível do mar, teriam efeitos majoritariamente adversos sobre os sistemas humanos . Isso significa que se ampliarão os chamados episódios climáticos extremos, intensificando a possibilidade de ocorrências de desastres.
O aumento das áreas afetadas por secas, como o Nordeste por ser uma região sensível, o que traria como consequências o aumento do perigo de incêndios descontrolados; um maior estresse hídrico, assim como a degradação da terra, com a consequente redução de cultivos e da pecuária, o que, por sua vez, afetaria a segurança alimentar da população e ampliaria a possibilidade de migrações.
Simone e Sergio:
“… é preciso que se leve em conta que se leve em conta que cada vez mais em função do “aumento populacional mais e mais pessoas vivem INEVITAVELMENTE em zonas perigosas, em um mundo onde se consume a um ritmo espantoso os recursos naturais, que gera uma mudança ambiental a uma velocidade ainda maior.”
Será mesmo inevitável???
Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição.
Temperaturas elevadas podem agravar os desastres e provocar a interrupção da produção de alimentos. Segundo as Nações Unidas, o aquecimento global causará mais secas, incêndios florestais, ondas de calor, inundações, deslizamentos de terra e aumento do nível do mar.
“Os Desastres e as Mudanças Climáticas”.
Todo evento danoso ao ser humano, à natureza,e a economia, etc.. são considerados desastres, pois bem, há alguma situações condicionantes a esses fatores, entre elas as mudanças climáticas, e estas se dão, via de regra pelo descompasso do progresso por meio de ações humanas.
Quando, pex., desmatamos demasiadamente uma região, criamos ilhas de calor, consequentemente essas ilhas de calor propiciam o desregramento de chuvas e assim onde deveria chover mais, chove menos e vice versa, e se cria condições de desastres, tais como alagamentos, enchentes, deslizamentos de terras, quedas de árvores, etc.,
O estudo sobre ‘Os Desastres e as Mudanças Climáticas’ nos revelam que os conhecimentos, estão ligados a muitos fatores exemplificados e explicitados nos materiais bibliográficos que foram dados para o estudo, haja vista que muitos desses acidentes estão ligados a falta de planejamento de políticas de prevenção social, que pode evitar perdas humanas, materiais entre outras, se o problema for trabalhado de forma pró ativo.
Bom Dia…
Muito bom este primeiro módulo, Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada prevenir que vidas e bens sejam perdidos, conceitos que deveriam ser ensinados já na escola aos jovens, creio que isso teria um impacto positivo nas futuras gerações…
Gostei muito do primeiro módulo. O conceito RESILIÊNCIA é muito forte. Me veio o ditado com foco no acidente de Mariana/MG, “ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA”. Se fura pedra, imagina lama. Um desastre como o de Mariana/MG gera profundas consequências, em especial econômicas e sociais. Muitas pessoas ficaram sem renda com o desastre, como pescadores e quem dependia de turismo em Regência/ES, já que a lama afastou os turistas.
Este tipo de desastre é fruto de exploração exarcebada de recursos. Durante anos a empresa lucrou com a solução, ou seja, privatizou os resultados da ação econômica predatória. Depois do acidentes externalizou prejuízos em várias dimensões. Só uma política de consequências reais poderá inibir novos casos.
Surfistas impedidos de entrar no mar devido a riscos da lama contaminada.
Mortandade de peixes pela contaminação da água
Hudson, concordo com você plenamente, embora não tenha conseguido, ainda, acessar o Módulo 1, mas os comentários postados são de fundamental importância, ao nosso entendimento.
Neste módulo achei interessante que nos desastres Resiliência e Vulnerabilidade funcionam como se fossem reflexos uma da outra. Resiliência seria positiva, e vulnerabilidade, negativa.Tem uma das melhores combinações entre rigidez – o que lhe permite resistir a uma força aplicada – e de flexibilidade – o que lhe permite absorver a força a que não consegue resistir. Esse conceito acabou seguindo uma trajetória Para que seu ponto de ruptura seja atingido. Pode ser descrito como a capacidade, de um grupo humano, de resistir às forças que causam desastres e de as absorver (isto é, de se adaptar da melhor maneira possível a elas). A resiliência social implica a reserva de fundos para futuras contingências e também a preparação para resistir a choques futuros. Na sua base preventiva estão a prudência (pelo conhecimento do passado) e a previsão (pela antecipação de cenários futuros). Por isso, essencialmente, resiliência é, primeiramente, o entendimento de sua vulnerabilidade.
Gostei muito de estudar o primeiro modulo, está muito interessante, abordando informações muito importantes, como as informações dos números (dados) de atingidos pelos desastres, em minha opinião estas estáticas são de extrema importância para nosso conhecimento, questões sobre redução de risco de desastres, à abordagem sobre vulnerabilidade e a importância da ciência desta vulnerabilidade, com certeza só vem enriquecer os nossos trabalhos em ações voltadas para proteção e defesa civil, enfatizando os estudos dos desastres e a necessidade de analise em conjunto com as mudanças climáticas.
No tocante ao estudo do módulo 1 foi de grande valia, para tal cabe destacar a importância da prevenção, sendo oportuno referenciar que: “A relação custo-benefício entre a prevenção e a resposta em desastres considera-se que (um dólar em prevenção significa economizar sete dólares em resposta).
Ou seja, é fundamental o comprometimento dos governantes não apenas após acontecer os desastres, sobretudo, de como preveni-los e agir quando essas situações catastróficas ocorrem em nosso meio.
importantíssimo o primeiro módulo no quesito enchentes.
Esse primeiro módulo trouxe alguns temas básicos importantes para o decorrer do curso, e podemos assim ter uma ideia das vulnerabilidades da nossa comunidade, moro numa região plana ao nível do mar, sendo os desastres mais comuns as inundações e a erosão marinha.
Gostei muito do módulo 1. A primeira parte do texto (Os desastres e as mudanças climáticas) destaca a mudança de paradigma, com a prevenção ao invés de resposta aos desastres. A segunda parte relaciona resiliência ao inverso de vulnerabilidade. Também fala sobre o papel da participação social e seu papel na governança. A terceira parte do texto fala que na redução de riscos de desastres tudo depende de uma interação complexa entre simbolismo e cultura. O vídeo apresentado traz indagações transformadoras sobre a ótica de abordagem dos desastres.
Olá, pessoal! Chamo-me Flora e meu interesse no curso é decorrente da minha experiência na Secretaria Executiva de Defesa Civil da prefeitura do Recife (PE). Atualmente, no meu mestrado em Antropologia discuto sobre os saberes locais desenvolvidos pela população das áreas de morro. Ainda não estou acessando aos conteúdos, já comuniquei o fato por e-mail.
Registro aqui minha opinião sobre tema “Os Desastres e as Mudanças Climáticas”: Comumente estão diretamente associadas no imaginário da sociedade em uma relação de causa e efeito, sem que sejam percebidos outros fatores envolvidos relação. Fatores estes de natureza sociopolítica. Como muitos participantes já falaram anteriormente: políticas públicas, interesse do poder público infra-estrutura, ações preventivas por parte da população/ comunidade. Apesar de fazer parte do cenário dos desastres, as mudanças climáticas não podem ser consideradas como seu único fator responsável. A ocorrência de desastres como enchentes ou seca pode indicar que a sociedade não está devidamente preparada/adaptada ao seu meio físico. Especificamente, indica o descaso dos poderes públicos com a questão.
O estudo sobre ‘Os Desastres e as Mudanças Climáticas’ nos revelam que tais acontecimentos, estão ligados a muitos fatores exemplificados e explicitados nos materiais bibliográficos que foram escolhidos pelos organizadores do curso (Oliveira e Portela), haja vista que muitos desses acidentes estão ligados a falta de planejamento de políticas de prevenção social, que pode evitar perdas humanas, materiais entre outras, se o problema for trabalhado de forma pró ativo.
Moro em Macapá, Estado do Amapá, e como o muro de arrimo, ainda não foi concluso, alguns moradores do Bairro do Araxá (Aturiá), sofrem com as enchentes, durante o período das chuvas de março, o que os leva, a muitas perdas materiais quando tais moradores, resistem as recomendações de profissionais que atuam no seguimento de prevenção.
Boa tarde! O que se espera é que as politicas públicas sejam realmente implementadas e os gestores façam os investimentos necessários. Mas o que tenho visto é muito discurso e poucas ações, principalmente nos municípios.
Boa tarde…espero que seja implantada e implementada políticas públicas que realmente venham atender as necessidades do município…e que a população faça a sua parte também…
Bom dia. As mudanças climáticas, que tem ocorrido ao longo dos anos, e que só tem a intensificado nos leva a buscar conhecimento para participemos desses acontecimentos ou mudanças de forma positiva, colaborando na medida do possível para diminuir seus efeitos dentro da nossas áreas de atuação, pois ninguém e nenhuma região esta imune dessas mudanças.Por isso estamos aqui destrinchando esse modulo I. Abraço a todos.
O texto fala do Sistema de Informação Geográfica (Ciência da Vulnerabilidade) e as possibilidades de quantificar e qualificar os desastres em plataformas tecnológicas (Susan Cutter).
Um dos pontos mais importantes que observei na leitura do módulo 1 diz respeito a associação da redução dos riscos de desastre a organização de recursos principalmente os disponíveis na área de risco, ou seja, a importância da participação da sociedade na formulação e aprovação das ações de redução de risco de desastre.
Quem atua em áreas de risco sabe por experiência própria que não existe formula preconcebida (redução de risco de desastre) que dê resultado positivo se não for incorporado o conhecimento e as boas práticas locais.
Dr. Castro em suas aulas costumava disser que não existe receita de bolo em defesa civil, no máximo os ingredientes mínimos, porque cada bolo é único.
Entendo que a população residente nas áreas de risco precisam participar de todas as etapas do planejamento. Desde o diagnóstico, identificando, classificando e priorizando as ameaças (perigos) e as vulnerabilidades, bem como que medidas precisam ser adotadas para que o planejamento para redução de risco tenha bons resultados.
É necessário cada vez mais uma gestão de risco integrada. O papel da população em geral, principalmente as mais afetadas, é fundamental para o sucesso das medidas de intervenção. O texto estudado falava claramente na conexão entre mudanças climáticas e modelo de desenvolvimento econômico com vistas a redução de risco de desastres.
Acreditando no controle de área de risco, mapeamentos para a não ocupação de área de risco 3 e 4, assim evitamos transtorno para o futuro.
Acreditando no controle de área de risco (mapeamentos para a não ocupação de área de risco 3 e 4.) assim evitamos transtorno para o futuro.
Apesar do desastre ser consequência das atitudes do ser humano, temos que nos conscientizar e nos adequar as situações climáticas, se cada um fizer sua parte, e todos se ajudarem nas ações de prevenção e mobilização, estaremos sempre informados e preparados para os eventos que a natureza nos impõem.
Bom dia, lendo o modulo 1 e por ter trabalhado 35 anos em Segurança acredito que impacta ainda fortemente o levantamento de risco em antecipação aos desastre principalmente em pequenos municípios ( vejo por onde moro ) onde os Administradores Públicos não tem nenhum conhecimento no assunto PREVENÇÃO e mais agora com a diminuição de recursos . As vulnerabilidades nestes pequenos municípios são sempre as mesmas e conhecidas , evidenciando pelas cheias as margens de córregos / rios. A pobreza tem uma relação direta com a vulnerabilidade a desastres. Tenho muita coisa a aprender com este modulo.
Um ponto que chamou muito minha atenção foi a literatura disponibilizada “livro de risco e desastre ” muito bom mas como são muitas pagina consegui até agora ler somente 63 paginas.
Bom dia. Finalmente, consegui acessar os módulos.
Primeiramente, parabenizo a iniciativa da rede de mobilizadores em abordar um tema tão importante para a sociedade brasileira. Para tratarmos da nossa segurança, primeiro precisamos conhecer.
Com relação ao módulo 1 discordo da classificação apresentada para os desastres socioambientais.
Mundialmente os desastres são classificados sob a ótica da consequência, enquanto o risco pela ótica da causa.
No meu entendimento o risco é o resultado da ameaça/aviso de que algo vai acontecer se existir uma situação ou ambiente propício para sua concretização, enquanto o desastre é quando esse resultado (risco) se torna real.
Seguindo a lógica do desastre como resultado de um risco real, a sua classificação passa a ser o efeito final. Portanto, os climatológicos, geológicos e hidrológicos são desastres naturais e os demais, tecnológicos, sociais, ambientais.
A meu ver, a melhor classificação que tivemos no Brasil para riscos e desastres foi o CODAR (Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos) aprovado pelo CONDEC (Conselho Nacional de Defesa Civil) em 1994 e que perdurou até 2012, quando foi substituído pelo COBRADE (Classificação e Codificação Brasileira de Desastres).
O CODAR abordava o tema de uma forma integral e global, pois retratava desde a causa (ameaça e vulnerabilidade) até a consequência (desastre) e era o reflexo de todos os riscos e desastres possíveis de acontecerem no país e atendidos pelo SINDEC (Sistema Nacional de Defesa Civil), enquanto o COBRADE é o reflexo da codificação internacional e os desastres reconhecidos pelo órgão central do SINPDEC (Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil).
Olá, bom dia a todos!!
Acabei de finalizar o Módulo 1 e fiquei muito feliz em perceber que teremos muito em que aprender e socializar.
O Espírito Santo em 2013 sentiu muito bem isso na pela. Infelizmente nossos governantes não estão preparados para lidar com esta situação. Não trabalham a prevenção que é primordial.
Gostei bastante do módulo 1. O conteúdo disponibilizado é bastante amplo e completo. Acredito que todas as informações apresentadas são de grande utilidade em nossos estudos e atividades de Defesa Civil.
Acabo de ler o módulo 1 e concordo com os colegas quanto à extensão do documento disponível para a leitura complementar. O livro é extenso para leitura em 1 semana, mas, pelo que pude perceber, é de suma importância para a compreensão da matéria tratada no curso. Na minha região ocorrem dois problemas principais em diferentes épocas do ano: na chuva temos desastres relacionados à enchentes e enxurradas e na seca temos desastres relacionados principalmente à queimadas. Vejo a importância de se estudar e planejar políticas de redução de risco de desastres, pois aqui temos, além dos fatores intrínsecos que geram os desastes, um agravante que tem se mostrado cada vez mais preocupante: um problema político que envolve nossa prefeitura (acredito que esse seja um problema nacional). Vemos uma falha gigantesca na governança e a organização de recursos imposta às vezes tolhe a organização de recursos fruto de auto-organização.
O QUE EU TENHO A DIZER,SOBRE O MODULO 1..MUITAS INFORMAÇÕES E O CONTEÚDO ALI EXPLANADOS TRAZEM PARA MIM UM GRANDE APRENDIZADO….ESSAS INFORMAÇÕES DEVERIAM TER EM SALAS DE AULAS DOS ENSINO FUNDAMENTAL EM DIANTE,OS JOVENS DEVERIAM BUSCAR CADA DIA MAIS O APRENDIZADO….PORQUE EDUCAÇÃO ESCOLAR E AINDA A MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO,PASSANDO E REPASSANDO OS CONHECIMENTOS A ELES PARA QUE TENHAM UM FUTURO MELHOR.
O PRIMEIRO PASSO É O CONHECIMENTO DEPOIS É COLOCA-LOS EM PRÁTICA.
Tema super interessante e exclarecedor do modulo I.Na minha região as politticas publicas ainda estão carente de um melhor planejamento para solução da situação de vulnerabilidade social,por ocupações não planejadas,trazendo grave consequencias em periodos criticos.Residencias de baixissima capacidade de impácto as interpéres,instaladas em regiões de mananciais.As mudanças climaticas,pela industrialização e desmatamento da mata nativa,para o plantio de eucalipto,tem acabado com nossas nascentes.Necessitamos de projetos de recuperação e retomada destas áreas.
Olá a todos! Sou Simone Oliveira, tutora junto com Sergio Portella. Ficamos felizes que estejam gostando do primeiro módulo. Nosso curso é uma introdução a RRD e certamente não daremos conta da totalidade das questões, nem muito menos da profundidade que devem ser tratadas. Mas, com certeza, teremos boas discussões que no futuro vocês poderão aprofundar de acordo com suas necessidades. O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer nessas questões e esperamos contribuir neste processo. Sejam bem vindos!
Maria Cristina, conhecer é a palavra de ordem, mas em meu entendimento, saber além do qque é “dito” tem um propósito, um por quê.
Emerson Rocha, eu também aposto no mapeamento de áreas de risco e a não ocupação de áreas vulneráveis.
Marcio Tadeu, percebo que a pobresa de fato, tem relação direta com essa tal vulnerabilidade aos desastres, o que legitima o descaso do poder público ao longo de muitos e muitos anos.
Marilene Rodrigues, nossos governantes não são extraterrestres, nem super-heróis. Eles estão, de certa forma, sujeitos à uma condição que o sistema impõe e é aqui que eu coloco a minha preocupação para a Simone e o Sergio:
“… é preciso que se leve em conta que se leve em conta que cada vez mais em função do “aumento populacional mais e mais pessoas vivem INEVITAVELMENTE em zonas perigosas, em um mundo onde se consume a um ritmo espantoso os recursos naturais, que gera uma mudança ambiental a uma velocidade ainda maior.”
Será mesmo inevitável???
nao consigo vizualizar o conteudo modulo 01 nao ta disponivel ainda pra mim
estou na mesma situação. ainda não tenho acesso.
Rede
Mobilizadores
Prezados, por favor acessem o Fórum de Dúvidas pois explicamos direitinho lá. Abraços.
Módulo com fundamentos importantes para quem está começando a jornada em busca de conhecimentos sobre a temática abordada!
As mudanças climáticas, causadas pelo aquecimento global, é uma realidade incontestável e este fenômeno altera a dinâmica de todo o planeta. Fenômenos como o El-niño e La-niña são cada vez mais intensos, provocando eventos adversos mais frequentes e mais intensos. Entendemos que as mudanças climáticas além de ser um processo natural, é agravado pela intervenção humana. As perdas de vidas e prejuízos econômicos globais relacionados a todos os tipos de desastres aumentaram a cada ano. Por isto, é primordial que governo e sociedade, adotem medidas radicais para que este quadro mude.
As ameaças naturais por si só não causam desastres. É, antes, a vulnerabilidade das populações e dos cenários, a capacidade reduzida para lidar com as ameaças e a fragilidade das instituições em fazer cumprir as políticas públicas voltadas para a questão da redução de risco que determinam a intensidade dos desastres. Portanto, é essencial ter um governo que garanta a capacidade das comunidades de resposta frente às ameaças.
módulo I muito rico em informações e muito esclarecedor. Traz tema muito importante sobre vulnerabilidade e prevenção sobre desastre natural e provocado pelo homem.
Boa noite companheiros de curso e tutores!!!!
O que eu pude notar nesse primeiro módulo, é que infelizmente, a política pública não cumpre o papel de informar a população devidamente .
A informação, a prevenção , e até mesmo o treinamento para casos de desastres seria uma boa opção de minimização de sofrimento.
Olhando para o lado particular da minha cidade (Nova Friburgo), temos uma Cruz Vermelha atuante no sentido de orientar e participar à população através de palestras e cursos, sem apoio nenhum dos governantes.A Defesa Civil também é atuante no que cabivel a instituição.
mais também observo, que a própria população fica acanhada em relação a esse assunto: desastre ambiental.
Espero que a população mude !!!
Para podermos previnir do que remediar!!!!
Está sendo de grande aprendizado, o tema abordado é muito importante. Pois, hoje em dia o que mais estamos vendo são os desastres acontecendo.
Boa noite. O conteúdo abordado no módulo é enriquecedor, torna-se cada vez mais urgente que a sociedade reflita, se informe e discuta sobre as temáticas apresentadas e se fortaleça culturalmente, tanto para implementarmos medidas de prevenção aos desastres, quanto de nos tornarmos mais resilientes e conscientes das consequências da nossa ação e do entendimento de nossa vulnerabilidade.
Olá. É com grata satisfação que participo desse curso. Embora muitos sejam os obstáculos sinto-me otimista com relação a RRD, pois toda mudança inicia com o diálogo e tenho percebido muita iniciativa em capacitar e discutir a problemática dos desastrres no mundo, bem como a vulnerabilidade, fatores culturais, resiliência e sustentabilidade. O conteúdo do Módulo é instigante. Espero aprender muito no decorrer do curso.
Olá eu me chamo Cristovão Pedrosa Félix, estou trabalhando na defesa civil do meu município a três anos e estou tendo uma visão muito boa para o melhoramento do meu município, com esse e outros cursos que já realizei sobre defesa civil, estou muito agradecido por ter sido convidado para participar deste pelo que estou podendo ver já estou tendo bastante conhecimento novos obrigado.
O protocolo de Hyogo foi válido para o período de 2005 a 2015. Qual o balanço das recomendações desse acordo no Brasil ?
Boa tarde!
Me chamo Thaís, sou estudante do curso de Serviço Social da UFF Campos e sou membro do Núcleo de Pesquisas e Estudos Socioambientais (NESA) da UFF e a partir da inserção neste núcleo que me interessei em discutir, pesquisar e estudar o tema.
Achei o material muito bom e sucinto. Me ajudou a entender um pouco mais sobre a compreensão do desastre, que é algo que eu tenho um pouco de dificuldade, falando do desastre enquanto um fenômeno, talvez por não ser da área da geografia rs.
Quanto a leitura complementar do livro, concordo com a colega que disse que é um conteúdo muito extenso para ser trabalhado em 1 semana, mas vale a pena ler o livro, porque é muito bom. Já li parte do livro nas pesquisas e o conteúdo é interessantíssimo.
Sobre o conceito de vulnerabilidade e risco, tenho algumas ponderações no sentido de que a abordagem dessa categoria está para além do que foi apresentado. esses conceitos são estudados por várias áreas do conhecimento, trazendo distintas conceituações. No Serviço Social, por exemplo, a autora Yazbek trabalha com a vulnerabilidadade estando associada a ausência de equipamentos públicos. No livro indicado para estudo tem um artigo intitulado”Rede socioassistencial: contribuições para o debate sobre desastres relacionados com a água”, que aponta essa concepção da vulnerabilidade entendida pelo Serviço Social,, especialmente nas páginas 345 e 346. Acredito que todas essas concepções nos ajudam a compreender a vulnerabilidade em seu sentido completo, justamente por ser também um conceito amplo.
Boa Tarde, como faço para iniciar o curso? Não está habilitado o módulo 1.
Boa tarde!! Estou com o mesmo problema. Não consigo visualizar o conteúdo do módulo.
Rede
Mobilizadores
Prezados Josnei e Maria Cristina, por favor observem as instruções no Fórum de Dúvidas. Fiz um print com a finalidade de orientar os participantes que estavam com a mesma dificuldade.
Boa tarde a todos
Gostei muito da abordagem do material, achei sucinto, objetivo e prático.
Acredito que apesar de conhecermos, mesmo que superficialmente, os pontos de vulnerabilidade de uma forma geral, esse conhecimento mais aprofundado sobre o assunto, assim como, um levantamento histórico/cultural priorizando as características físicas e sociais regionais, me ajuda a contribuir na prática com as tomadas de decisões preventivas e remediadoras.
Por conhecimento técnico básico, sei que o crescimento desordenado das cidades, muitas vezes motivado por fatores econômicos ou políticos, contribui com uma imensa parcela para ocorrência de desastres. E também é sabido que a participação popular é fundamental para efetivar um melhor planejamento das cidades, mas que muitas vezes esbarra em motivações pessoais e/ou de interesse político e tentativas de remediações pontuais para próprio beneficio.
Como então trabalhar um planejamento para RRD, voltado ao planejamento das cidades, se esquivando dessas situações que criam um revés na tentativa de minimizar a vulnerabilidade humana?
E principalmente, como resolver essa questão sobre o panorama das colocações de interesse puramente político e econômico?
E uma observação: a leitura sugerida é bem interessante, mas um pouco extensa para um módulo de 1 semana, de qualquer forma agradeço pela disponibilidade do material, será de grande ajuda para tratar a problemática.
Boa tarde, caros colegas. Acabei de realizar o modulo 1. Meu destaque vai para o termo governança. Envolver toda a sociedade, principalmente ás pessoas que possam está envolvidadas diretamente nos “pressuposto” riscos, para planejarem a prevenção e recuperação é de suma importância. Este conceito já está sendo posto em prática na minha cidade ( Limoeiro do Norte – Ce), para combater o mosquito aedes aeghypt. Abraços!!!
Boa tarde! Gostei bastante do modo como o módulo 1 foi escrito. Bom conteúdo e boas referências. Super recomendado. Obrigada.
O Modulo-1, traz para nós uma abordagem muito ampla e com riqueza de detalhes a respeito dos desastres ambientais e suas causas, o que se torna mais evidente a necessidade deste conhecimento para os enfrentamento das suas consequências actuais como é o caso das arbovíroses outrora já anunciado pelos técnico em saúde pública e que não foram levados a sério, no entanto, conhecendo-se melhor suas causas e efeitos se torna possível reverter a actual situação.
Bom dia professores e demais colegas.
Não estou conseguindo abrir o modulo 1.
Obrigada,
Deloni Freitas
Bom dia,
Considerando que o primeiro modulo demostrou os tipos de desastres socioambientais e ainda tratou sobre vulnerabilidade e resiliência fica claro que o planejamento por parte dos governos e ainda da sociedade sera o meio para a redução e prevenção dos desastres.
Bom dia, estou com uma dúvida em relação a alguns conceitos no mòdulo I – não consegui perceber a diferença entre a “ameaça” e “perigo”
Atenciosamente
Giselle
Giselle, não há exatamente uma diferença entre ameaça e perigo. São, no geral, equivalentes, sendo no dia-a-dia qualquer situação ou ação que associada a uma vulnerabilidade pode levar a uma situação de emergência ou desastre.
Bom dia!!! Gostei muto da conceituação adotada para vulnerabilidade, que de um tema tão complexo chegou-se a “potencial para perdas e danos”! muito Bom
NESSE MÓDULO FOI BEM TRABALHADO POIS O TEMA DESASTRES FICOU MAIS CLARO COMO A IMPORTÂNCIA DE COMO A GESTÃO DE GOVERNO É IMPORTANTE PARA ESSE FATOR. COMPREENDER QUE A VULNERABILIDADE TEM QUE SER TRABALHADA PARA CHEGARMOS A DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS CAUSADOS POR DESASTRES SEJA ELE QUAL FOR. DESSA FORMA COMPREENDENDO QUE AMEAÇAS EXISTEM E O PREJUÍZO SE NÃO SE PREPARAR SERÁ MAIOR, A AÇÃO DE RESPOSTA FICA MAIS DIFÍCIL. ACHEI MUITO BOM O MÓDULO 1
O módulo 1 conseguiu dar um panorama interessante sobre como a questão dos desastres tiveram sua imagem construída ao longo do tempo, ao ponto que, atualmente, é cada vez mais comum abordagens que ressaltam a relevância da mobilização social para o êxito das ações de redução de risco de desastres. Ainda é preciso avançar muito na promoção de uma cultura de prevenção de risco de desastres e ferramentas, como o Marco de Sendai são importantes para orientar nossas ações e colocar em evidência o problema dos desastres no mundo.
Bom dia a todos. Neste 1º Módulo me chamou a atenção o advento de uma nova abordagem, ou modelo metodológico, para a compreensão das questões pertinentes aos desastres, iniciada pela chamada “Crítica radical”, a qual também leva em conta a força dos símbolos e da cultura em suas análises.
creio realmente que o grande problema se apresenta em politicas publicas eficazes para diminuiçao ou erradicaçao da vulnerailidade e da pobreza para amenizarmos os desastres
Considerações úteis na problematização implícita da questão, defesa civil. O prisma das ciências duras é o conceito mais aceito, sentido e sorvido pelo setor acadêmico e Estado no contraponto o das Ciências Sociais há um estreitamento com o setor público que necessariamente precisa ser revisto, repensado, enfim, ressignificado, sem isto, realmente ficaremos num campo altamente utilitarista que sempre entenderá mais a valorização da remediação, ante a necessária discussão de abrir a população alheia, mais que direitos educativos e preparativos como determina o marco regulatório, e bem exprimido no texto.
Vivemos em um mundo cada vez mais populoso, acelerando ao longo do tempo o processo de exploração dos recursos naturais para satisfazer as necessidades básicas da população e se isso não bastasse às agressões ao planeta se intensificaram por conta do consumismo inconsequente e exagerado de produtos e inovações tecnológicas de “supérfluas necessidades”, transformando rapidamente as paisagens do globo terrestre, visto a exploração indiscriminada dos recursos naturais e crescente industrialização, causando vários tipos de desastres socioambientais (climáticos, geológicas, hidrológicos ou antropomórficos), bem como, problemas de toda a ordem devido à vulnerabilidade social como a urbanização desordenada e sem infraestrutura adequada e a proliferação de doenças e epidemias e vetores, oriundas da ausência de políticas públicas, como investimentos em educação, saude, projetos de inclusão socioeconômica e atenção as comunidades vulneráveis, implantação de projetos de educação e capacitação, visando aumentar a resiliência destes grupos, desta forma, interagindo e promovendo um processo de transformação social, mudança cultural, a quebra de velhos paradigmas e introdução uma cultura visando a prevenção do desastre agindo na sua causa antecipando-se ao evento e não somente após a sua ocorrência.
Ainda estamos aprendendo a assumir a responsabilidade pelas mudanças que queremos. Educação, conhecimento e respeito como base. Comprometimento e atitude fazem a diferença.
Boa noite
Depois de ler o material disponibilizado, destaquei para aprofundamento os conceitos RESILIÊNCIA e GOVERNANÇA. O que é necessário para efetivamente colocar em prática estas ações?
Bom dia Mara,
é necessário a mudança de cultura.
Precisamos inserir a cultura da prevenção.
Na nossa cultura, historicamente distante dos grandes desastres que aconteceram no mundo, estamos muito acostumados a remediar as situações já ocorridas.
Precisamos ensinar nas escolas a cultura da resiliencia, da continuidade……me diz quantas escolas no país fazem uma simulação de abandono do local por incêndio, quantas simulam situações de enchentes.
Não achei para minha filha uma escola sequer aqui em São paulo que tinha algumas horas dedicadas a prevenção e simulação de desastres.
Me lembro quando eu era criança, que algumas vezes os bombeiros iam no colegio estadual que eu estudava para dar palestra sobre acidentes e dar um banho na molecada.
Hoje nem isso temos mais, mas em contrapartida, as ocorrencias de desastres só vem aumentando.
Precisamos mudar essa cultura lá na base.
Resiliência como destaca o texto é a imagem invertida da vulnerabilidade. Para superar uma vulnerabilidade é preciso ser resiliente. A resiliência é a capacidade de compreender a sua vulnerabilidade e ser capaz de agir pra superá-la. Para isso, como estamos em sociedade, e muitas vezes em uma grande sociedade complexa, é preciso combinar esforços de muitas pessoas e instituições para se dar conta de vulnerabilidades: essa combinação virtuosa é a boa governança. É preciso uma nova combinação entre poder-ciência-cidadãos, onde essas três partes compartilhem necessidades e capacidades.
O Módulo 1 foi apresentado de forma clara, sucinta e objetiva. Sou de opinião que os Desastres Socioambientais devem ser debatidos/tratados junto a toda a sociedade brasileira, haja o país ser continental.
consegui acessar o link. Agora é bola pra frente. bgd
Nobre tutor, boa noite.
Infelizmente não o link para acessa o livro texto, no meu login, não esta ativo. Por isso ainda não pude participar do módulo 1. Gostaria de ajuda pra sanar o problema.
corrigindo: Infelizmente o link para acessar…
Muito boa a abordagem inicial. Como outros milhões de pessoas que acompanham ansiosas as diretrizes mundiais para RDD, acredito que Sendai é um carvão que a humanidade precisa soprar com persistência para acender a chama da cura. Mas não pode, como tantas outras boad iniciativas nessa área, ficar à mercê de pol
…políticas públicas. São momentos diferentes para cada país e seus líderes têm prioridades distintas’ infelizmente. Os cidadãos do mundo, leia-se “nós”, devem fiscalizar, cobrar e colaborar.
As mudanças climáticas estão diretamente ligadas aos desastres ambientais, elas são responsáveis pro catástrofes sem precedentes, dependendo do país que elas ocorrem. Um dos mais conhecidos é o fenômeno El Nino, que é responsável pelo superaquecimento das águas do pacífico, tendo como consequência, por exemplo, na região que eu moro, no caso a Amazônia, Estado do Pará, período de estiagem fora do normal, só pra se ter uma ideia, no período de julho a dezembro, na região onde eu trabalho Ilha do Marajó, Município de Breves, o Corpo de Bombeiros registrou mais de 130 incêndios em vegetação, o que preocupou muito o poder público, pois os hospitais fizeram diversos atendimentos de pessoas com problemas respiratórios, várias plantações foram perdidas (queimadas). Um dos incêndios mais graves foi a área de uma antiga serraria, onde o incêndio durou mais de quatro meses, pois o material combustível era composto de madeira na superfície e no subterrâneo metros cúbicos de moinha, o que deu muito trabalho para nós Corpo de Bombeiros, mas conseguimos êxito, pois a cidade correu o risco de ficar sem energia elétrica, pois o fogo chegou próximo ao linhão de energia, as antenas telefonias também ficaram ameaçadas de serem atingidas.
Já no período chuvoso, o nível dos rios tem subido bastante, causando grandes inundações, principalmente nos municípios de Marabá e adjacências, deixando pessoas desalojadas, inundando plantações, deixando a economia de subsistência e outras comprometidas, proporcionado à redução da alimentação nas feiras e mercados. É notado ainda, que um grande volume de água que cai é tão grande em um período curto de tempo, o que antes não se via, a estação parece estar descontrolada.
É preciso que as leis ambientais que proíbem a poluição do ar sejam mais eficazes, pois o nosso planeta pede socorro, estamos pagando pela ganância dos países mais industrializados, pois estamos sendo diretamente afetados, bem como o nosso próprio país também polui, mas em menor quantidade, precisamos nos conscientizar em cuidar melhor do nosso planeta, queremos um planeta saudável para nossos filhos e netos.
Oi Edgar.
Tive a satisfação de poder morar por dois anos em Marabá e fiquei impressionada com o volume de água que inunda a velha Marabá e o comportamento daquelas pessoas que se mudam para outras áreas e depois retornam para suas casas como se nada houvera ocorrido.
Penso que esta seria uma lição a ser aprendida.
Por quê as pessoas vão e voltam?
Essa é a dinâmica da vida daquelas pessoas: quando o rio enche, elas sobrevivem e tiram seu sustento do rio, quando ele seca, elas sobrevivem das margens húmidas ou secas.
As realidades precisam ser melhor compreendidas, pois nem sempre a intervenção externa consegue dar conta das necessidades reais das pessoas nas várias situações que a natureza impõe e a resiliência ajuda a superar.
Sergio Portella / Simone Oliveira,
Com o conhecimento e experiência de vocês na questão dos desastres: “mais de 700 mil pessoas perderam a vida, mais de 1,4 milhão de pessoas, ficaram feridas e cerca de 23 milhões ficaram desabrigadas em consequência de desastres.”, como seria possível, quais os estudos, atitudes reais, atualmente, estão sendo elaborados, efetivamente, para que esse problema seja reduzido?
Olá colegas,
Sabemos que os desastres estão se tornando cada vez mais frequentes em nossas cidades. Cada vez maus nos deparamos com noticiários de Tv, jornais, sites, revistas, dentre outros trazendo informações sobre ocorrências de desastres de causa natural ou não.
Outro aspecto que esta diretamente relacionado aos desastres são as mudanças climáticas globais que tem se tornado um motivo para preocupação da comunidade científica e de toda a população mundial. Infelizmente, com as agressões ambientais, o homem esta cada vez mais destruindo o meio em que vive e sofrendo as consequências dessas agressões.
Precisamos entender que nossas ações contra o meio ambiente, falta de planejamento das cidades, dentre outros fatores estão nos colocando na linha de frente de desastres.
Vemos o quanto às mudanças climáticas estão mudando a vida de milhares de pessoas, com aumento de inundações, tempestades, tufões, secas, sem se falar em deslizamentos, rompimentos de barragens dentre outros.
Precisamos encarar que nossas ações ao meio ambiente tem relação direta com a ocorrência de diversos desastres.
Concordo Lucas
Oi, Isabel, vc citou os números que estão expressos no Marco de Sendai e são resultado dos últimos dez anos. O Marco cita esses números justamente para indicar a necessidade de organização de todos os países. É uma longa tarefa, que exige a conscientização de todos. E principalmente de quem neste momento tem a responsabilidade de agir e educar! O próprio curso que vc está participando é uma ação nessa direção – uma atitude real! Só que pode parecer desesperador pois precisamos de muitas e muitas ações nessa direção. E não só grandes direções, mas também ações infinitesimais para superarmos o momento em que nos encontramos. Em outubro de 2015, na Fiocruz, no Rio de Janeiro, fizemos um encontro com muitas redes de instituições e de cidadãos para enfrentar essa tarefa que às vezes nos parece descomunal. Siga o link: https://youtu.be/IcaWxAbWylQ
Obrigada pelo comentário Sérgio. Assisti ao vídeo e achei muito interessante.
Defesa Civil, tem uma grande abrangência e o modulo 1 demonstra isso para se ter uma redução das consequências dos desastres devemos observar que a Lei sobre Plano Diretor de Cidade é bem recente, e as áreas de ocupação humana continua sem a aprovação do estado e sem a mínima condição de segurança. O que se pode fazer para atenuar as consequências seria investir no treinamento das pessoas e tentar controlar a ocupação urbana,
Na primeira leitura feita para estudar esse modulo, fiquei bastante interessada na forma de apresentação dos desastres Socioambientais e das definições de vulnerabilidade interligada a Resiliência.Entendida como reflexo uma da outra. Ainda não tinha estudado o termo resiliência social considerando a compreensão de vulnerabilidade. Outro ponto que considerei bastante interessante, foi a perspectiva da redução dos riscos de desastres atrelada a questões da interação entre simbolismo e cultura. E sem duvida muito inovador para mim, a ideia de um modelo sistêmico para pensarmos desastres considerando não só vulnerabilidades humanas , mas a cultura onde esse humano se inseri. Gostei muito !!! Gostaria de “ouvir meus colegas aqui sobre o que abordo nesse comentário.
Olá, colegas!
Muito interessante a leitura e a reflexão do Módulo I.
A questão da ocupação urbana é, de fato, importantíssima. Loteamentos irregulares ou clandestinos se configuram como um grave problema socioeconômico; áreas sem infraestrutura alguma, muitas vezes. Planejar a expansão das áreas urbanas com diligência é um dos elementos essenciais que irão contribuir para a redução das vulnerabilidades. Assim, torna-se urgente repensar o futuro das cidades.
De suma relevância, ainda, a contribuição do vídeo da Professora Drª. Norma Valencio. Humanizar as políticas públicas; dar voz aos sempre mais afetados pelos desastres.
É de suma importância termos a possibilidade com o auxílio da tecnologia e avanço da ciência de analisarmos e compreendermos os fenômenos naturais e desencadeados pelo homem e suas relações diretas e indiretas com os elementos da natureza. Percebemos com o resultados de pesquisas que diversos fenômenos são naturais e sua ocorrência são cíclicas, mas que o homem ausente de sensibilização e conhecimento destes, assume a responsabilidade de ocupar estas regiões. Resultando desta forma em registro de ocorrências com resultados negativos ao homem.
Devemos aceitar que mudanças naturais fazem parte dos ciclos dos sistemas atuantes no planeta, mas também devemos aceitar que a forma como buscamos para nos relacionar com os recursos naturais e construir nossos objetos de uso diário, contribui para a alteração e aceleração de alguns processos, resultando em mais danos e prejuízos a toda uma comunidade.
Sandro, boa noite!
Sobre o que você escreveu sobre os recursos naturais, sugiro, caso não tenha visto, que veja o vídeo “a História das coisas” em: https://youtu.be/ZpkxCpxKilI.
Colegas,
Muito interessante esse vídeo. Ele nos ajuda a compreender o mundo capitalista de constante agressões ao meio ambiente.
Também recomendo assistir. Ele é bem dinâmico e interessante.
O tema de redução de riscos de desastres (RRD) envolvendo escolas tem sido frequentemente debatido nos espaços especializados. A ONU, por exemplo, a partir da Estratégia Internacional de Redução de Desastres (UNISDR), mantém desde 2010 uma campanha internacional para conquistar a adesão de um milhão de escolas e hospitais seguros, no inglês denominada One Million Safe Schools and Hospitals Campaign.
Além disso, durante a terceira Plataforma Global sobre Redução de Risco de Desastres realizada em maio de 2011 em Genebra, Suíça, o envolvimento de escolas como meio de mobilização e ampliação de conhecimento foi mais uma vez enfatizado nas discussões e apresentações de trabalhos. Na oportunidade o Japão apresentou parte de suas ações desenvolvidas com crianças e escolas.
Este primeiro módulo foi muito proveitoso. vivenciamos muito os desastres aqui em santa catarina.
Jair, Educação faz a diferença entre o sucesso e o fracasso em qualquer área humana.
A unidade 1 proporcionou uma reflexão até quando as nações vão preferir atuar apenas no pós desastre, pois é nítido que a prevenção, em alguns casos pode depender de investimentos consideráveis, mas com o passar do tempo se torna a melhor alternativa, pois ela preserva o principal patrimônio, a vida. Ações como o Marco de Sendai ou até mesmo o distante Rio 92, demonstra que as nações, mesmo que em casos particulares a passos lentos, estão se sensibilizando que um desastre pode ser evitado ou ainda ter o seu risco reduzido.
Este primeiro módulo foi muito proveitoso. A disponibilidade do livro comentado no vídeo. As diversas mídias utilizadas, conceitos apresentados na apostila e aqui discutidos com uma nova abordagem, já que cada um tem seus próprios conceitos e experiências.
Fazendo o papel de “advogado do diabo”, o quanto podemos afirmar que o atual estágio climático do mundo é consequencia das nossas ações e não um resultado natural do ciclo de vida do planeta?
Eu acredito que as nossas ações são as causas disso, porém, ao ouvir essa pergunta certa vez (não me lembro onde) alguns pensamentos que fazem um certo sentido vieram a minha cabeça.
Uma coisa que eu acho que é fato é que nada do que está acontecendo hoje é surpresa, tudo é consequencia do que plantamos em épocas anteriores, e o tanto que vamos evoluir é o tanto que vamos trazer de consequencias para o planeta. Temos que agir “estrategicamente”, mover uma peça sabendo no que vai resultar no futuro. Se queremos X, plantamos X, caso contrário, poderemos colher Y.
Boa tarde Tiago.Esta questão sem dúvida há de ser pensada, até porque enquanto discutimos a que nível os oceanos estarão daqui 100 anos e até que ponto isto é culpa “nossa”, pessoas morrem HOJE pelo aumento das vulnerabilidades, estas sem dúvida alguma criadas e aumentadas pela ação humana. Não discuto a importância de se estudar o clima e os fatores de que o alteram, mas sim na falta de foco no hoje, com cidades cada vez mais expostas as ameaças e vulneráveis aos desastres.
Bom dia Maiko.
Concordo com você, porém, é o que eu disse, o que acontece hoje é consequência de anos passados sem planejamento, e agora nos resta remediar, mas quando pensamos em futuro, ainda há tempo de prevenir.
Deve sim haver um foco no hoje, mas para mim, o amanhã dever muito melhor pensado.
As mudanças climáticas vem diminuindo a quantidade de ocorrências na região pois não chove como antes, a cidade está mais quente e a população não sabe o que esperar da próxima estação.
Olá pessoal aqui na cidade 90% dos desastres são causados pelo próprio homem, a cidade é cercada por montanhas e as pessoas fazem escavações irregulares sem ter projeto, sem nenhum critério técnico.
Todo ano quando começa o período de chuva é batata, deslizamentos frequentes.Deveria haver um órgão que fizesse projetos para a população carente pois assim diminuiriam consideravelmente a quantidade de ocorrências no período chuvoso.
Olá pessoal; partilho da visão de que os desastres são causados pelo próprio homem. Na minha cidade é cercada por montanhas e as pessoas fazem escavações irregulares sem ter projeto e acompanhamento profissional.
Olá Luiz Cláudio aqui na cidade passamos pela mesma situação,sou de Ouro Preto e você
Levando em consideração somente nosso país, com certeza a grande maioria dos desastres são causados pelo homem, devido a ocupações irregulares, desmatamentos, falta de planejamento, etc., mas não podemos desconsiderar outros cenários, como terremotos, tsunamis, vulcões e furacões. São desastres naturais que existem desde sempre, na quase totalidade das vezes, sem a interferencia do homem na causa, porém, a consequência destes reflete o que está escrito no artigo. Podemos tomar como exemplo o terremoto no Haiti em 2010 e o do Japão em 2011.
Tiago, boa noite!
Realmente temos que expandir nossa visão sobre desastres oriundos de fatores tipicamente naturais (terremotos, tsunamis, vulcões, etc…) e que na atualidade não atingem o nosso país, pois realmente as incógnitas sobre as consequências das mudanças no clima podem nos atingir em um futuro próximo. Contudo entendo a necessidade imediata de tomada de atitudes realistas e eficazes sobre os problemas descritos pela Silvania e pelo Luiz Cláudio.
Olá meu nome é Carlos adolfo, sou Geólogo da Defesa Civil de Guarujá (SP)desde 1991, entendo que a relação é direta entre clima severo e desastres naturais, em minha região ( Litoral de São Paulo), acompanho o índice pluviométrico diário nos últimos 25 anos e percebo um aumento na média de chuva em nossa região, em comparação com as médias anteriores a esse período. Afirmar que tais mudanças já estão ocorrendo é muito difícil e a própria comunidade científica não tem uma opinião unânime a respeito do assunto, porém extremos climáticos( estiagem, chuvas intensas , altas e baixas temperaturas) tem sim a ver com a ocorrência de desastres naturais.
Boa tarde,
Hoje a maioria dos desastres são consequências dos maus tratos do homem com a natureza, pois de onde só se explora e não repõem haverá consequências seja a médio ou longo prazo, de forma muitas vezes irreversíveis. Quando ocorre um desastre natural e a população está vulnerável claro que as consequências serão as piores. Não só os governantes mas também a população precisa se conscientizar do problema que o mundo está passando. A prevenção sempre será a melhor solução, agora para isso precisa de investimentos e esclarecimentos, hoje o governo está de olhos mais aberto quanto a isso, mas ainda está longe do que realmente pode ser feito. A população precisa de orientação principalmente de forma educativa. Se as pessoas não reagem a favor da natureza até onde vai todos os desastres que muitas vezes mesmo com a tecnologia existente não é possível impedir suas consequências.
Boa tarde a todos, sou Sergio Portella, que junto com a professora Simone Oliveira, somos responsáveis pela tutoria para este curso. Fiquei muito bem impressionado com os comentários de todos vcs. Pediria apenas que ao acharem necessário uma intervenção de nossa parte que vcs explicitassem claramente, através de uma pergunta ou de um pedido de comentário. Sejam bem-vindos e bom trabalho para todos nós1
Saudações.
Todos sabem que no brasil e também no mundo os eventos estão com maior severidade, é claro que a verdadeira informação sobre os efeitos futuros estão sendo preservadas para não causar medo e pânico na população mundial.
Todos sabem que conceitos em defesa civil é um tema muito novo em todos os campos, avanços foram conquistados na ultima década embora o grande fosso esta na falta de um sistema que funcione em rede dentro da gestão pública.
Hoje temos ferramentas e dispositivos para facilitar os trabalhos de prevenção, alerta e alarme e previsões climatológicas com pequenas margens de erro.
Sobretudo ainda falta muito para preparar e condicionar as pessoas de como contribuir para mitigar os efeitos climatológicos correlatos.
Ate porque entender desastres na sua pluralidade só será possível através de politicas publicas educativas.
BOA TARDE
-SOU CLEDEMILSO,GUARDA CIVIL AMBIENTAL,COORDENADOR DA DEFESA CIVIL DE MACAU/RN,GOSTARIA DE EXPRESSAR MINHA ALEGRIA DE PARTICIPAR DE UM CURSO TÃO IMPORTANTE COMO ESTE, QUE O NOSSO ESTADO E MUNICIO NÃO TEM DADO O APOIO NECESSÁRIO PARA DESENVOLVER UM BOM TRABALHO.
– PARABÉNS PELA INICIATIVA.
DESASTRES ACONTECEM A TODOS INSTANTE E TEMOS QUE ESTAMOS PREPARADO PARA MINIMIZAR OS IMPACTOS, CASO CONTRARIO OS RESULTADOS SERÃO MUITOS GRAVES A TODOS ATINGIDOS, E NA BUSCA DESSA PREPARAÇÃO TEMOS UMA CARÊNCIA NA PREVENÇÃO, MITIGAÇÃO, PREPARAÇÃO, RESPOSTA E RECUPERAÇÃO; COMO HABITAMOS EM UM PLANETA QUE SOFRE CONSTANTEMENTE COM PROBLEMAS CLIMÁTICOS E OUTROS FENÔMENOS NATURAIS OU CAUSADOS PELOS HOMENS, NOS TORNAMOS ALVO FÁCEIS NO EVENTOS DO DESASTRE, ONDE TODOS SAO VITIMAS.
BOA TARDE MEU AMIGO CONCORDO PLENAMENTE CONTIGO,AQUI NO RIO GRANDE DO NORTE ESTAMOS ENFRENTANDO MUITOS PROBLEMAS NATURAIS O ESTADO DECRETOU 153 MUNICÍPIO ESTADO DE EMERGÊNCIA EM VIRTUDE DA SECA, EM MACAU A NOSSA SITUAÇÃO E BEM PIOR DEVIDO A LOCALIZAÇÃO ESTAMOS NO FINAL DO RIO PIRANHAS AÇU; A NOSSA CAPITAÇÃO DE ÁGUA E NA CIDADE DE PENDENCIAS E DEPENDE DO NÍVEL DO RIO MUITAS VEZES A CIDADE FICA SEM ABASTECIMENTO,VALE RESSALTA QUE JÁ ESTAMOS EM FORMA DE RODIZIO COM A CIDADE DE GUAMARÉ.
A DEFESA CIVIL CONSEGUIU COLOCAR A CIDADE NA OPERAÇÃO CARRO PIPA, ESTAMOS INDO AMANHÃ DIA 24 DE FEVEREIRO COM O EXERCITO FAZER UMA VISITA EM LOCO.
Apesar de a consequência de um desastre natural afetar a toda uma população, ainda assim fica difícil compreender a falta de atenção dada por todas as esferas do governo. Quando ocorre um desastre, vejo a multidão de voluntários auxiliando, mas não noto o poder público atuar de forma eficaz nessas horas.
Hoje em dia todas as horas temos notícias de desastre naturais, como enchentes, alagamentos, chuvas de granizo, vento todas causada pelas mudanças climáticas ocasionadas infelizmente pelo impacto negativo do homem. Temos que luta para estimular as pessoas a refletirem sobre suas atitudes e as consequências que ela causa ao meio ambiente levando o planeta ao caos ambiental
Notamos que a mudança climática global se tornou a principal problemática de todo o esforço de discussão sobre ambiente. E no Brasil temos visto que o povo ver sofrendo com as grande proporção de aumento de desastre ocasionado pela essa mudanças climáticas globais
Prezados colegas, bom dia.
Acredito como já foi algumas vezes comentado, a ação do homem junto a seu egoísmo ( Enriquecer ), faz com que o planeta esteja mais vulnerável a esses tipos de catástrofes, tudo que fazemos na vida gera uma consequência, positiva ou negativa.
Fazer as pessoas se unirem em conhecimento para evirar ou até mesmo prepará-las para possíveis eventos, faz nos vislumbrar um pouco de humanidade, fato que hoje está tão escasso. As mudanças climáticas são muitas vezes um previstas de longe, mas poucos ainda estao interessados em enxergar essa grande arena de fatos passados e presentes que vivemos, ou ainda os que precisam de fato ter essa visão não foi avocado a pensar em algumas ações.
O aumento da freqüência e intensidade das alterações das climáticas atribuídas à ação do homem, somadas à urbanização crescente e desordenada, são tidas como as principais causas do aumento dos cenários de riscos naturais dos quais a população está exposta.
Apesar dos estudos desenvolvidos por universidades e institutos de pesquisa em parceira com as administrações publicas envolvendo federação, estado e municípios, o número de cidades e estados brasileiros que têm estrutura física e operacional para gerenciar riscos ainda é baixo. Muitas vezes por falta de interesse administrativo
Há muito que aprender, tem muito que evoluir, mas tem-se avançado muito pra uma cultura privilegiando as ações de prevenção, tendo em vista que a prevenção diminui danos à população bem como a redução de gastos financeiros que poderão ser investidos em outras áreas.
A mudança cultural e a conscientização da população continuam sendo o primeiro passo pra enfrentamento de mudanças climáticas tão intensas que vem ocorrendo nos últimos tempos.
Bom curso pra todos!
Cláudia
uma das maiores causas de desastres da era moderna é sem duvida nenhuma a ocupação desordenada do solo; quer seja com interesses sociais ou economicos. os entes federativos não têm uma postura firme em policiar a destruição sistematica do meio ambiente, causada não só pelo avanço crescente da população urbana, mas também pelas empreendimentos industriais e comerciais. o governos não investem em fiscalização, e a destruição da amazonia e demais areas de vegetação permanente se alastra a cada dia mais. os rios estão assoreados, as nascentes e corregos secando,o mar avança sobre a faixa costeira e nada disso sensibiliza os governantes.
Concordo em gênero, número e caso! Acrescentando, ainda, que apesar dos Municípios terem a Lei de uso e ocupação do solo, a fiscalização geralmente é ineficiente e muitas vezes “não enxergam” os ditames da lei; sejam nos casos de construções em áreas de risco (muitas vezes já identificadas pelo Município), ou pelos desmatamentos para alocação de diversos tipos de empreendimentos.
Bom dia tutores e colegas
O Brasil investiu, desde 2012, cerca de US$ 10 bilhões na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e no Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres. Hoje conta com uma rede estruturada de monitoramento e alerta, realizando mapeamento das áreas de risco, fortalecendo assim a rede de resposta a desastres, bem como preocupado com a execução de obras estruturantes para a prevenção de desastres. As mudanças climáticas passaram a exigir, cada vez mais, uma ação preventiva para proteger as populações vulneráveis frente aos desastres naturais.
Cabe salientar que nos menores municípios do País essa situação fica prejudicada, por alguns motivos que são bem peculiares, tais como: falta de recursos para a implementação de atividades preventivas de desastres, falta de vontade política em estruturar uma Defesa Civil que atua em todos em todos os níveis, bem como a execução dessas obras preventivas, para amenizar a situação vulnerável, que com as mudanças climáticas tendem a fazer com que sejam de maiores proporções.
Um abraço e bom curso a todos!!!
José H. Ávila – São João del-Rei/MG
Bom dia!
Penso ser este o maior desafio dos últimos tempos!
Alinhar as questões de resposta ao desastres e como trabalhar as questões de mobilização social, com a interface de pessoas inescrupulosas que querem se aproveitar das tragédias para tirarem proveito!
Mudanças climáticas devem aumentar mortes por desastres naturais!
Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição, dizem especialistas.
Temperaturas elevadas podem agravar os desastres e provocar a interrupção da produção de alimentos. Segundo as Nações Unidas, o aquecimento global causará mais secas, incêndios florestais, ondas de calor, inundações, deslizamentos de terra e aumento do nível do mar –todas ocorrências são uma ameaça para uma população que deve sair dos 6,8 bilhões para 9 bilhões de pessoas até 2050.
Os efeitos pós desastres naturais frequentemente são os piores, em termos de mortes adicionais. “Mortes em condições extremas de clima, como aconteceu neste ano nas inundações do Paquistão, são um alerta de que precisamos rever os esforços para manter a mudança climática sob controle”, diz o diretor da London School of Hygiene and Tropical Medicine, Andrew Haines.
Mais de 1.750 pessoas morreram nas inundações do Paquistão, e outras milhares correm riscos devido a doenças. Ao menos 54 morreram nos incêndios na Rússia, em julho e agosto, que levaram ao aumento do preço de grãos – ameaçando os pobres com a má nutrição.
“Há um crescimento da taxa de mortalidade por causas indiretas. As pessoas estão mais pobres, e a mortalidade infantil aumenta”, completa Haines. “Deve haver significativas mortes que são subestimadas”, diz ele. “A mudança climática poderia ser acrescentada aos prejuízos posteriormente provocados por desastres naturais.”
As melhorias em alertas sobre ciclones e ondas de calor, assim como no índice da pobreza, em países em desenvolvimento, tornaram essas nações mais preparadas para condições extremas do tempo, o que colabora para frear o número de mortes.
“Estamos indo bem em termos de salvar de pessoas”, diz o especialista sênior da Organização Mundial da Saúde (WHO, na sigla em inglês) das Nações Unidas, Diarmid Campbell-Lendrum. “Mas não há garantias futuras, já que vemos o perigo aumentando, principalmente como o calor [em regiões] onde não estamos bem preparados’, disse à Reuters.
“A mudança climática apenas acrescenta outro motivo ao por que devemos controlar a malária, a diarreia, e a lidar com o problema da má nutrição”, diz. “Esses são os grandes desafios.”
NÚMEROS SUBESTIMADOS
A Organização Mundial da Saúde vai divulgar uma pesquisa, no ano que vem, para atualizar os dados de um estudo de 2003, que estima que 150 mil pessoas morreriam a cada ano por causa do aquecimento global –a maioria por má nutrição, diarreia e malária. Esses números devem dobrar até 2030, mas o diretor do órgão evita anunciar os novos números.
“A resposta, a curto prazo, é de prevenção a desastres para ajudar a salvar vidas”, diz Achim Steiner, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que cita o exemplo de sucesso em Bangladesh e Cuba no controle de mortes provocadas por tempestades em décadas recentes.
Em Bangladesh, por exemplo, um alerta inicial e abrigos ajudaram. O ciclone Bhola matou 300 mil pessoas em 1970, enquanto outro ciclone de 1991 matou 139 mil, segundo o banco de dados EM-DAT, com sede na Bélgica. Já em 2007, o ciclone Sidr registrou 3.500 mortes fatais.
Com investimentos de prevenção contra inundações no Paquistão, ou melhores informações sobre como lidar com as ondas de calor, Steiner completa, as soluções de longo prazo deveriam ser o corte na emissão de gases do efeito estufa, principalmente os originados pela queima de combustíveis fósseis.
“O ponto fundamental da mudança climática será levar o mundo a investir no gerenciamento do desastre ou no desenvolvimento”, Steiner diz à Reuters. “Esta é a opção desta geração.”
Campbell-Lendrum diz que o estudo de 2003 da Organização Mundial da Saúde pode ter subestimado o impacto de inundações como as que ocorreram no Paquistão e as ondas de calor na Rússia (mais de 70 mil pessoas morreram na Europa em 2003 em decorrência das ondas de calor).
Ele diz que a mudança climática era um argumento de apoio para serviços básicos de saúde em nações pobres, onde 830 milhões de pessoas sofrem de subnutrição e estão em risco maior.
Outros estudos ligaram o aquecimento com a disseminação de carrapatos e encefalite no noroeste da Europa. Um deles sugeriu maiores taxas de suicídio entre fazendeiros australianos durante as secas, segundo um painel sobre o clima das Nações Unidas. A mudança climática, porém, tem efeitos negativos e positivos –mais pessoas estão ameaçadas pelas ondas de calor, por exemplo, mas idosos também sobrevivem melhor com invernos mais amenos.
Os dados da EM-DAT mostram que mortes provocadas por desastres naturais têm diminuído de, aproximadamente, 500 mil pessoas por ano, um século atrás, para menos de 50 mil em anos mais recentes -os números incluem desastres não relacionados à mudança climática como os tsunamis e as erupções vulcânicas; o pior em anos recentes é o de 2004, com o tsunami do oceano Índico.
Bom dia!
Tentei postar um arquivo sem sucesso além de não conseguir abrir o MODULO I para visualização!
Entretanto podemos dar uma pequena colaboração sobre o assunto Desastres Naturais
Segundo o Inpe, os desastres são conceituados como o resultado de eventos adversos que causam grandes impactos na sociedade, sendo distinguidos principalmente em função de sua origem, isto é, da natureza do fenômeno que o desencadeia. A Defesa Civil no Brasil, obedecendo as normativas da Política Nacional de Defesa Civil, classifica os desastres como naturais, humanos e mistos. Basicamente, a diferença nessa conceituação está na participação direta ou não do homem. Simplificando a análise, os desastres podem ser distinguidos como humanos e naturais.
Como fenômenos naturais comuns que podem resultar em desastres naturais, pode-se citar: ciclones, dilúvios, deslizamentos de terra, endemias, epidemias, pandemias, erosão, erupção vulcânica, ciclone tropical (furacão, tufão), incêndio florestal, inundação, queda de meteoro, tempestades (gelo, granizo, raios), tornado, tsunami, terremoto.
Bombeiro Gilson .’.
Creio que o maior desafio quanto aos desastres e mudanças climáticas seja a atuação de integrar as políticas públicas -comunidades – sociedade civil organizada.
Muitas veses o hiato é imenso, e o sentido de prevenção e resiliência existe apenas como projeto político. Algo distante e pouco democrático, quando não inexistente, que se suma importância deve ser interagido e praticado com a sociedade.
Concordo com você Clarissa!
Concordo plenamente!
Saudações defensivas para todos os intervenientes deste fórum, colegas, tutores e eventuais…Obviamente que o módulo I introduziu a complexa temática das causas básicas dos desastres. Ficou claro que não existindo uma “cultura” da prevenção, uma cooperação social, uma cobrança da comunidade por políticas públicas de capacitação para as emergências sejam elas climáticas, geológicas ou antropomórficas, uma melhoria drástica das infra estruturas e do planejamento efetivo, uma distribuição racional da população afastada das zonas de riscos eminentes para perspectivar uma “cidade resiliente”…Sempre enfrentaremos tragédias que para além dos prejuízos materiais custam vidas tanto humanas como de outros animais e da vegetação comprometendo a fauna e a flora, que por sua vez alimenta o circulo vicioso das bruscas mudanças climática devido o comprometimento do meio ambiente.
MEU PREZADO PROFESSOR RUBENS. FICO MUITO FELIZ QUE ESTEJA PARTICIPANDO DESTA CAPACITAÇÃO. TENHO A CONFIANÇA QUE SUA PARTICIPAÇÃO SERA DE GRANDE RELEVÂNCIA.
SAUDAÇÕES DEFENCIANAS AO MAGNÂNIMO.
Gostaria de enfatizar sobre a leitura do livro “Riscos de Desastres Relacionados a Água”. Importante a apresentação deste material de apoio.
Boa noite problema resolvido obrigado
Na legislação brasileira, segundo dados do relatório, a relação entre desastres e mudanças climáticas se expressa por intermédio da introdução do conceito de “efeitos adversos da mudança do clima”, feita pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, entendidos como “as mudanças no meio físico ou biota, resultantes da mudança do clima, que tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde da população”.
Entre 2002 e 2007, mais de um milhão e meio de pessoas foram afetadas por algum tipo de desastre natural. Em primeiro lugar, figuram as inundações, com 58% das ocorrências; seguidas da seca, com 14%; e, logo após, os deslizamentos de terra, com 11% das ocorrências. Na sequência, encontram-se os vendavais (8%), as temperaturas extremas (6%) e as epidemias (3%).
Dados como estes são importantes para iniciarmos as nossas discuções. A intenção é aprender para contribuir com a melhoria deste quadro, ou pelo menos, mitigar os impactos.
Boa Noite, gostaria de uma orientação com relação ao modulo 1, a tecla finalizar foi acionada, como devo proceder para rever o modulo 1, pois não foi lido.
As questões colocadas através do ponto de vista dos participantes já nos dá uma ideia da complexidade do tema. Desta forma coloco minhas conclusões sobre o assunto: 1. A prevenção, ainda está muito aquém do desejado; 2. As políticas públicas e a participação social como apresentado no vídeo não estão caminhando na mesma direção com deveriam, como exemplo cito a questão do aluguel social que acredito não atingiu os objetivos desejados pela falta da implantação das políticas públicas em sua totalidade; 3. A busca do lucro a qualquer preço nos tornam refém de situações catastróficas como as ocorridas recentemente em Mariana – MG. e; 4. Mas o Marco de Sendai e o Acordo do Clima na COP 21 já nos traz algum alento de que as grandes potenciais mundiais e os países em desenvolvimento estão preocupados com o planeta e via de regra com o universo, pois talvez poderemos não ter mais uma chance se algo de concreto e urgente não for feito para vivermos em harmonia com natureza!
Achei muito interessante o Módulo I, e ficam muitos questionamentos, pra mim o “pior” não são os desastres naturais, eles simplesmente existem e talvez nem tenhamos condições de defini-los e descobri-los, são meio que mistérios do universo, claro, não que possam ser pesquisados, até devem… mas os desastres provocados por erros humanos: negligência, modelos econômicos que intensificam destruição em favor de lucros absurdos… Aí é complicado…
Temos avançado para uma cultura que privilegia as ações de prevenção.Mais sabemos que há muito por evoluir.Por isso estamos prontos para colaborar na construção do marco de ação global com a finalidade de reduzir os riscos de desastres. admiro muito o marco de Sendai.
OK! Consegui. Para acessar ao Módulo 1 é necessário passar pelas tarefas anteriores das questões administrativas e operacionais do curso , tal como o Guia, o Cronograma e as Informações básicas.
Cláudio, obrigada pela dica!
Boa noite! Como alguns já se manifestaram, eu, também, não estou conseguindo acessar ao módulo 1, o único link que abre é aquele que traz as informações de como acessar ao material do curso, mas os demais estão desabilitados.
A natureza está dando sua reposta para a negligência e a irresponsabilidade do homem em todos os seus aspectos. Com tudo todas as expectativas sobre a natureza hoje são vãs e dizer. o homem fez tanto por merecer que as pestes (dengue e outros)estão se proliferando de tal modo, que todos nós iremos sofrer.
Tanta inconsequência fez o clima em nosso planeta virar de cabeça para baixo, calor ao extremo, frio de mais, secas além da conta.A mudança só depende de cada um, cuidar, preservar e monitorar para que não tenha mais destruição ambiental.
Na última década os desastres estão realmente mais presente e consequentemente mais severos devido a vulnerabilidade das comunidades e a ocupação desordenada da cidade com falta de planejamento urbano com isto está causando os impactos nas cidades.
Sabrina, boa noite!
O que me deixa mais triste, é que quando falamos em planejamento urbano em cidades como a minha (São Pedro da Aldeia/RJ), sabe-se de antemão que não há, não houve e dificilmente haverá. Triste, mas é a realidade de muitos municípios brasileiros. Acredito que esta seja a razão da maioria dos dos desastres, quando conjugados a eventos naturais ou antrópicos.
As mudanças no clima vão trazer eventos meteorológicos cada vez mais frequentes e intensos ao Brasil – principalmente nas grandes cidades. Na visão de Roberto do Carmo, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os desastres não são “naturais”, mas “socialmente construídos” pela ausência de uma política habitacional, principalmente.
As mudanças no clima vão trazer eventos meteorológicos cada vez mais frequentes e intensos ao Brasil – principalmente nas grandes cidades. Na visão de Roberto do Carmo, do Núcleo de Estudos de População da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), os desastres não são “naturais”, mas “socialmente construídos” pela ausência de uma política habitacional, principalmente.
“A expansão das grandes cidades é direcionada basicamente pelo mercado imobiliário. Observando a ocupação do espaço urbano, identificamos que os grupos de população de baixa renda são alocados em áreas dispersas [longe do centro], geralmente expostos a perigos ambientais. Será que essa é a melhor maneira?”, questiona o coordenador da sub-rede Cidades durante sua apresentação na Conclima (Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais).
Prezada Raquel e colegas do curso,
Por favor, estou reencaminhando mensagem ,não recebi resposta ainda Não estou conseguindo acessar a apostila do módulo 1 e nem tão pouco a atividade apesar de seguir as orientações enviadas.
Como devo proceder ?
Grato
Luiz Armando Schroeder Reis
Assim como o Luiz e outros alunos, não estou conseguindo acessar o material. Se alguém puder nos ajudar será de grande valia. Att
Rede
Mobilizadores
Prezados Luiz e Steevan, por favor verifiquem as instruções no Fórum de Dúvidas. Fiz um print justamente no intuito de auxiliar os participantes que não estão conseguindo acessar o material.
Bom, achei muito interessante a conclusão do Módulo 1, uma vez que pude me debruçar mais uma vez sobre um conteúdo que muito me agrada ao falar de desastres: a parte teórica e todo o seu invólucro conceitual. Conceitos estes que são fundamentais no entendimento dos desastres naturais. Nós inclusive, representantes da comunidade científica, temos um papel fundamental na discussão e transmissão deste conhecimento, para que o mesmo possa servir de subsídio na adoção de medidas preventivas, contribuindo para a formação de comunidades mais resilientes no Brasil. Temos que partir do princípio de que evitar totalmente a ocorrência de desastres de toda natureza pode até ser humanamente impossível, até porque um mundo de risco zero não existe. No entanto, deveríamos agir como se pudéssemos, pois só assim o indivíduo, a família, a comunidade e o poder público (ou seja, a sociedade como um todo) poderiam minimizar os danos e impactos provenientes de desastres.
Boa Tarde!
Acabo de concluir o módulo I. Muito bom. Gostei muito da forma em que discorreram sobre o conceito de vulnerabilidade. Eu entendo que é fundamental entender sobre esses conceitos (Vulnerabilidade, risco, resiliência) para uma ação eficiente. O tema desastres é algo que alguns anos tem se repercutido bastante e com certeza a ciência não poderia ficar de lado. Cada vez mais tem nos alertados para eventos pequenos que estão atrelados a um evento maior. Então, estudar Desastres e estudar os fenômenos naturais e sociais e ir além … Buscar debater com os movimentos é de extrema importância.
Sobre o livro: “Riscos de Desastres”, excelente contribuição!
Gostaria de deixar um comentário que acho importante frizar, os eventos climáticos sempre estiveram presentes, assim como a variabilidade climática tbm. Há sim influência dos grandes centros (ilhas de calor) nas tempestades severas locais; a impermeabilização do solo, a ocupação em áreas de risco e tantos outros problemas tornam o local mais suscetível e a população mais vulnerável ao desastre.
Há muitos erros de digitação na apostila, mas gostaria de chamar a atenção para a correção da palavra “meteorologia” na página 8 (Desafios Atuais do Conhecimento em Desastres, 2o. parágrafo, 15a. linha. Está escrito: metereologia. Grata.
Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
Então, ainda estou no início do Módulo 1, mas acho que os desastres são parte de um problema maior, que passa desde a má formação das cidades, relacionada com a urbanização, em alguns países, até a má gestão de políticas públicas, que entra na instância de liberações de vários tipos, relacionadas a indústria e à sociedade que rodeia esses locais.
Além disso, soma-se questões como a educação para o desastre, se podemos assim dizer, pois a população deve saber e querer agir corretamente na hora que ocorrerem. Assim, essa conscientização também é de suma importância.
Atualmente, como o debate sobre desastres é intenso, fica complicado existir um país que tenha uma desculpa para não se prevenir. Isso é importante e deve ser observado pela população como um todo.
Abraço a todos!!!
Boa tarde a todos! Concordo que as mudanças climáticas tenham causado um aumento nos desastres ambientais, porém, tenho visto várias situações onde as chuvas e ventos sejam apenas parte do problema, são situações onde o desastre ocorre pela mão humana, seja na falta de responsabilidade de cada um em cuidar de seu próprio lixo até situações de obras públicas mal planejadas e mal executadas, tendo como objetivo maior o desvio de verba e a entrega de um bem público com péssima qualidade.
O Marco de Sendai é mais claro com relação oa Marco de Hyogo.
Boa tarde a todos,
Gostei muito do primeiro módulo deste curso. Creio que o conceito da vulnerabilidade social é muito importante para a redução dos riscos dos desastres meteorológicos, como foi visto aqui na região serrana do Rio de Janeiro onde a comunidade mais humilde foi desproporcionalmente impactado pelo evento de 2011.
Paul
Eu gosto do tema….O aumento da frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos nas zonas urbanas dos países em desenvolvimento elevou o patamar do debate sobre as catástrofes. As alterações da dinâmica do clima atribuídas à ação do homem, somadas à urbanização crescente e desordenada, são apontadas como as causas principais da dilatação do cenário de riscos naturais aos quais a sociedade moderna está exposta. Conhecer, portanto, a dimensão das vulnerabilidades dos assentamentos humanos tornou-se passo fundamental para a adoção de medidas mais abrangentes e efetivas de prevenção e redução dos danos socioeconômicos e ambientais causados por essas adversidades.
Att
Jefferson
As mudanças climáticas fazem parte do nosso contexto devido as nossas ações que não soubemos intervir na natureza de forma respeitosa. Vivemos num país que não tem a cultura da prevenção, estamos sempre atrasados. Para reduzirmos os custos econômicos, mas principalmente o de perda das pessoas precisamos atuar de forma mais ativa na prevenção e na recuperação do ambiente e das pessoas atingidas.
Rede
Mobilizadores
Turma, boa tarde! Estou lendo os comentários de vocês e fiquei muito feliz por estarem ativos. Já temos um grupo no Face, o que é importante para a mobilização após o curso. Estou recebendo corretamente os exercícios. Os tutores Simone Oliveira e Sérgio Portella em breve estarão aqui no chat! Portanto, deixem suas dúvidas e observações! Abraços!!!
Boa tarde caros colegas!
Esse módulo com certeza será muito interessante de ser debatido entre nós, haja vista, que as mudanças climáticas ocorridas devido às interferências que enquanto sociedade fizemos na natureza, devem ser levados a níveis de debates em toda sociedade, para que possamos produzir conhecimentos suficientes para alterar a nossa realidade, tornando-nos capazes de rever a forma como interferimos na natureza e ao mesmo tempo possamos nos preparar para lidar com a realidade atual.
Prezada Raquel,
Por favor, Não estou conseguindo acessar a apostila do módulo 1 e nem tão pouco a atividade.
COmo devo proceder ?
Grato
Olá pessoal.
Verificando a literatura da Defesa Civil Nacional, observo que há a definição de desastre como sendo resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.
A mesma Defesa Civil define Catástrofe como sendo uma grande desgraça, acontecimento funesto e lastimoso. Um desastre de grandes proporções, envolvendo alto número de vítimas e/ou danos severos.
O Curso aqui tem alguma definição diferente? Trata como dois eventos diferentes?
Grato
Os desastres e as mudanças climáticas- breves comentários
Cada desastre apresenta uma combinação única de problemas que nem sempre é solucionada com uma só resposta, mas muitas vezes com uma combinação ou conjunto delas. Vivemos num sistema de vulnerabilidades física, sociais, econômicas e ambientais que a maioria das sociedades enfrenta, por isso necessário mudança de cultura e enfrentamento com políticas públicas eficazes, mapeamentos, medidas preventivas estruturais (obras) e não estruturais (caráter educativo) . Por sua vez, as mudanças climáticas avançam, como um fator global e aumentam os riscos dos desastres quer naturais quer mistos, principalmente em razão do aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos. Indubitavelmente, as mudanças climáticas irão aumentar a conexão entre as questões envolvendo desastres e o meio ambiente, numa intensificação das relações entre a regulação dos desastres e o Direito Ambiental. Hoje estudos científicos começam a demonstrar as complexas relações existentes entre o aquecimento da temperatura do planeta e a intensificação de chuvas. A emissão de gases do efeito estufa, causa o aquecimento da Terra, com consequências potencialmente devastadoras, como: extinção de espécies, intensificação processos de erosão e enchentes em zonas costeiras, áreas dotadas de grande vulnerabilidade ambiental, secas, terremotos, tsunamis, etc. os acúmulos populacionais situados em planícies costeiras ou áreas alagadas, etc. Enfim tudo isso afeta e traz desiquilíbrios, afetando a saúde, a vida de milhões de pessoas. Importante, o desafio dos governos implantarem novos sistemas tecnológicos, campanhas, tratar a prevenção, no entanto, os governos necessitam fazer o dever de casa na implantação dos planos de ação, saneamento básico, tratamento de esgoto, plano diretor, plano diretor da defesa civil, são fatores importantes na prevenção dos desastres. Importante ressaltar que a probabilidade de ocorrência de um desastre e sua consequente magnitude variam de acordo com as condições do ambiente impactado (graves, moderados, mais graves, depende de alguns fatores). Assistimos uma realidade, onde a maioria dos municípios enfrentam eventos climatológicos extremos a cada dia, como : chuvas de granizo, vendavais, tornados, enchentes, deslizamentos. Portanto, não podemos mais desconsiderar ou nos omitirmos diante dos efeitos das mudanças do clima no planeta e devemos nos preparar.
Todos os anos, desastres naturais resultam em numerosos mortos e feridos. Bem como as perdas econômicas. Acho que deveria existir um aumento da consciência tanto da parte populacional no geral, tratanto do enganjamento da comunidade em torno do problema, mas principalmente uma visão de Prevenção do Estado maior, onde infelizmente, só se faz algo depois da trajédia.
Partindo do contexto do Planeta terra como um organismo vivo, Gaia, e a grande interferência humana, mudando consideravelmente toda a interatividade e conectividade dentro dos processos ecossistêmicos, percebe-se, que o planeta tende a reagir e se adaptar a essa nova realidade. Os desastres, aqui, no que tange Mudanças Climáticas, são também de causas naturais e o que vem acontecendo ultimamente, principalmente com as ações antrópicas, é o aceleramento destes processos. Grandes estudos, vem comprovando que todos os impactos ambientais, vem de certa forma, antecipar fenômenos que estavam previstos para 50 anos ou mais. Dai a grande preocupação para que se tenha uma concepção melhor das questões ambientais, para atenuar catástrofes anunciadas. A vulnerabilidade humana diante da força da natureza, esta implicitamente ligada ao modo de progresso empregado erroneamente, tais como: ocupação de áreas de riscos, faixas litorâneas, morros com declividades acima de 45° graus, desmatamentos de leitos de rios, queimadas, área para agricultura, dentre outros. Dai urge a inclusão do pensamento do “Desenvolvimento Sustentável” para que sociedade e natureza possam se harmonizar.
Como temos visto pela midia, o numero de casos de Dengue, Chikungunya e Zika tem se apresentado em numero alarmante e em consequência os casos de Microcefalia. É de conhecimento também que a falta de colaboração da população é um agravante assim como crescimento das construções e populações urbanas desordenadas são gritantes. É louvável portanto a preocupação da Defesa Civil e suas entidades parceiras em capacitar a população para o combate a este arbovírus, tendo em vista que os desastre ambientais e as calamidades publicas também são causas do aumento destas e de outras endemias antes conhecidas como rurais. Cordialmente; Osvaldo Martins.
O que me chamou bastante atenção são os desafios atuais em relação aos desastres pois a forma como a sociedade encara tais problemas e como ela se relaciona com o ambiente vem mudando constantemente.
Existem estudos que o brasil breve mente estará passando mudanças climáticas de forma ainda mais impactante. como ja percebemos existem eventos climáticos extremos como aumento de temperatura, secas e enchentes tem afetado a produtividade em geral, como industrias, lavouras em diversas regiões do brasil. Existem institutos e organizações, que estão posicionados assertivo frente a esta mudança do cenário que pode significar uma oportunidade, dado a seu conhecimento profundo dos impactos das mudanças climáticas e mercado existente apoiam as organizações no acesso a mercados, neutralização de emissões e valorização gerencial de cabano
carbono
Gosto muito do tema, como Defesa Civil fico muito agradecida com o Marco de Sendai e maior conscientização sobre as novas condições climáticas.
Fiquei positivamente surpresa com o Marco de Sendai (2015-2030).
Após ter minhas expectativas frustradas em relação ao Marco de Hyogo, uma nova esperança se acende.