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Módulo 2


O Módulo 2 abordou a “Gestão do Risco de Desastres”. Abaixo você poderá interagir e deixar as suas dúvidas / comentários.



Comentários de Fórum

Comentários
181 comentários sobre “Módulo 2”
  1. Elisa Correa says:
    08/03/2016 às 3:23 am

    Abordar a temática dos desastres sob um ponto de vista socioambiental é trazer a perspectiva de um mundo integrado. Não vejo outra forma de se pensar sustentabilidade que não dessa forma. A magnitude dos fenômenos ditos “naturais” é dada pela sua capacidade de desvelar as vulnerabilidades de uma população e sua relação com o ambiente em que vive. Deflagrando assim, as suscetibilidades que os sistemas sociais e socioeconômicos criam. Os “desastres” só são desastrosos quando nos atingem.

  2. César Torres says:
    08/03/2016 às 12:05 am

    Excelente o material disponibilizado, bem pontual e objetivo. Gostei muito.

  3. Paula Bandeira says:
    07/03/2016 às 11:47 pm

    Devido à correria do dia-a-dia não consegui ler com calma o segundo módulo. Porém, o conteúdo fez com que eu observasse de maneira mais critica gestões que passavam despercebidas.

  4. Claudia Camargo Arth says:
    07/03/2016 às 11:35 pm

    Gostei muito do conteúdo do segundo módulo, a teoria é muito boa mas infelizmente não vejo, pelo menos onde resido, a prática destes conceitos. Lembrei-me de um conjunto habitacional do “minha casa minha vida” que foi mostrado em uma reportagem a alguns dias, que foi construído em uma área de alagamento e o resultado foi o pior possível.

  5. demis.arcanjo@gmail. says:
    07/03/2016 às 10:53 pm

    Boa noite

    Este modulo esta bem objetivo, parabéns aos organizadores

  6. Maysa Freitas says:
    07/03/2016 às 10:42 pm

    O modulo 2 traz de forma muito bem colocada a questão da desnaturalização do desastre. é incrivel como o conceito de ser “natural” induz os eventos ao esquecimento.
    Também reforça a importância da redução dos riscos e da participação social, bem como a capacitação dos profissionais e da comunidade envolvida.

  7. Natália Serradourad says:
    07/03/2016 às 10:35 pm

    Achei bem interessante o Módulo 2. Já me interessei pelo módulo antes mesmo dele começar: achei muito perspicaz a explicação do professor no vídeo. Sempre ouvimos a palavra “natural” quando se trata de desastres. Claro que às vezes há situação socioambiental envolvida, mas vemos que a maioria dos desastres nao sao, de fato, tão “naturais” assim. Percebemos que há, na grande maioria das vezes, um aspecto social que influencia os desastres. Gostei bastante. Farei tal correção no meu vocabulário. Muito proveitoso.

  8. Lúcio Wagner Silva says:
    07/03/2016 às 10:09 pm

    A teoria do Módulo 2 é muito bonita, porém na prática é quase impossível acontecer cem por cento. Um dia um Sr. me disse: “filho quando for comprar um terreno para investir, compre ao sul da cidade. Toda cidade cresce para o sul.” Na hora achei interessante, mas analisando melhor o cenário atual acho que ele se engana. As cidades parecem crescer de acordo com interesses particulares de grandes empresários. Infelizmente os gestores públicos estão de joelhos frente aos poderosos que injetam milhões em campanhas políticas e depois querem o “retorno”. Grandes áreas são loteadas com o simples fim de gerar lucro. Geralmente só quatro quesitos lhes são cobrados: asfalto, água, luz e esgoto. Quanto ao resto… bom, é só por a culpa na natureza.

  9. Valéria Corrêa da says:
    07/03/2016 às 10:06 pm

    Boa noite, colegas!
    Gostei muito do conteúdo trabalhado neste módulo, principalmente porque ele chama a nossa atenção para o termo “natural” e o quanto ele está presente na prática desta temática. Sabemos que no Brasil sabemos onde, quando, de que forma e as consquências – podemos realmente dizer que é natural??

  10. Augusto Ohri says:
    07/03/2016 às 9:19 pm

    Boa noite à todos, o módulo 2 aborda um tema importante, mas, que acaba tendo barreiras. Vou citar como exemplo minha cidade. temos 88 área de risco cadastrada, nos últimos anos, foram feitas melhorias em algumas delas (áreas residenciais) minimizando o risco. O problema etá nas áreas públicas, muitas, sem estrutura ou necessita de um investimento enorme para minimizar o risco (hoje, município nenhum tem essa verba para investimento). Foi feito cadastramento das famílias para o remanejamento para programas habitacionais, tivemos barreiras nisso: 1º Muitas famílias não tinham ou ultrapassavam a renda, porque é feito em cima do núcleo familiar. 2º Quando surgia a possibilidade de cadastramento, o número de famílias aumentava (chamavam parente de todo canto, porque a cidade estava “dando” casa). 3º Muitas famílias viviam na condição de aluguel, a lei municipal prevê somente proprietário residente do imóvel. 4º Houve rejeição por parte dos moradores, pois residiam em casebres com quintal e o programa habitacional, por conta de espaço, só faz apartamentos. Só para vocês entenderem a situação. Assim que era feita a transferência, as casas eram demolidas, os que não foram transferidos (por algum motivo acima citado) permaneciam na área, então a área ainda estava habitada e agora, com espaço para novas invasões. Num recadastramento feito 6 meses depois, dentro de uma moradia de 2×2, antes com 3 pessoas (pai, mãe e filho menor de idade), tinham 8 pessoas Pai, mãe, filho menor, uma filha casada e um filho casado com uma criança recém nascida, ambos desempregados, sem condições de pagar aluguel, que foram morar com a mãe), todos solicitando uma moradia própria por ser direito, por estarem em situação de risco. O que se percebe é que a cultura de hoje é essa, arriscar a vida da família e levar vantagem (infelizmente, isso existe), o que precisa ser feito é mudar a política pública de imediato, ser mais rigoroso na fiscalização para evitar novas invasões (ano eleitoral, vereador nenhum aceita, porque perde o eleitorado) e focar a atenção nos futuros moradores, com participação dos agentes nas escolas, instruindo e ensinando sobre os riscos daquela área. Só assim para se ter uma conscientização concreta para os próximos 5 ou 10 anos.

  11. orlando moraes morae says:
    07/03/2016 às 9:18 pm

    No plano Diretor da Cidade, apontamos para onde implantaremos cada area; residencial, industrial, comercial , o abastecimento entre outras mas apois este estudo teremos que observar areas de risco e traçar planos de resposta, A Defesa Civil tem a responsabilidade de articular com outros seguimentos publicos ou privados o planejamentos para atender as necessidades para antes dos episodios de ricos e possiveis vunerabilidades, traçar plano de ação treinamento não é só responsabilidade dos serviços públicos cada um tem um cunho de responsabilidade para solução dops problemas , um bom projeto, instação de alarme, treinamento só tera resultado com a participação de todos um exp.: É o problema da saúde publica onde o mosquito é grande trasmiossor de doenças e para solução dependemos muito mais do cidadão comum do que do proprio estado.

  12. Juliane Silva says:
    07/03/2016 às 9:16 pm

    Um ponto que acho muito interessante na gestão dos riscos de desastres é que a análise e avaliação dos riscos devem ser feitas constantemente, porque os fatores que influenciam na ocorrência de desastres se modificam ao longo do tempo. Isso faz pensar o quanto a ação humana tem influência nas causas dos desastres e nas consequências destes. Além disso, isso nos faz pensar que a gestão dos riscos de desastres deve ser um política pública realizada através de ações coordenadas e organizadas contínuas para fases de prevenção, mitigação e preparação.

  13. Marianne Junghans says:
    07/03/2016 às 8:10 pm

    Olá: fico meio frustrada em ler os textos apresentados, onde se estabelecem os passos para tornar as cidades resilientes, pois infelizmente o poder público que seria o principal agente de mobilização em minha cidade não tem a compreensão da importância de ações de prevenção para mitigação dos efeitos de desastres… Não há organização nem planejamento de ações que realmente sejam efetivas e realizáveis! As propostas são apenas teóricas, com muito papel envolvido, porém sem comunicação e participação da comunidade. A impressão que tenho é que a Defesa Civil de minha cidade é apenas “maquiagem”, pois _na real_ não faz nada. Os problemas só se perpetuam e aumentam…

    • Augusto Ohri says:
      07/03/2016 às 8:44 pm

      Boa noite, entendo sua frustração, felizmente, em 10 de Abril de 2012, foi decretada a Lei Federal 12.608, instituindo a política nacional de proteção e defesa civil, ela divide as ações que cabe ao Governo Federal, Estadual e Municipal. Na esfera municipal, ela obriga a criar a Defesa Civil, mesmo que precária e todos teriam que se regularizar com prazo de 2 anos, com o risco de, no caso de omissão ou falha no atendimento, o prefeito responder criminalmente. Infelizmente, o prazo foi prorrogado sem data definida, o que da margem para os municípios atenderem como convém.

    • patricia peroza says:
      07/03/2016 às 8:54 pm

      O processo de formação de cidades resilientes passa pela Gestão do Risco de Desastres (GRD) e por questões culturais, além da criação de políticas públicas e treinamento, conforme explica um dos coordenadores do 3º Seminário Internacional de Gestão do Risco de Desastres, realizado no dia 23/02/2016, Tenente Silvano. “Nós, brasileiros, somos reativos e não temos a GRD incorporada em nossa cultura. Por este motivo, pagamos com vidas e temos os gastos multiplicados na reconstrução das comunidades. A cada dólar gasto em prevenção, economizamos cerca de sete dólares na reconstrução. A gestão do risco é mais barata e precisamos enxergá-la como um investimento inteligente, que salva vidas e preserva os ativos econômicos, físicos, sociais, culturais e ambientais de pessoas, empresas, comunidades e países”.

      http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/32-embm/52106-2016-02-24-16-12-16.html

  14. Marco Antonio Vieira says:
    07/03/2016 às 7:57 pm

    Boa noite,

    Concordo com o Gilberto, muito bom o modulo, porem não concordo que fatores sociais possa influenciar em todo tipo de desastre.

  15. GILBERTO SEBASTIAO P says:
    07/03/2016 às 6:09 pm

    Boa noite, muito interessante o modulo, porem não concordo plenamente que fatores sociais possa influenciar em todo tipo de desastre.

  16. Luiz Armando Schroed says:
    07/03/2016 às 5:29 pm

    Considero muito interessante a abordagem do modulo 2 que trata dos desastres sob o aspecto da vulnerabilidade socioambiental. Isso reforça a importância da gestão de riscos e dos planos de redução de riscos de desastres.Revela a importância do envolvimento da população em todas as etapas seja na prevenção seja na contenção ou na reconstrução.Ressalto ainda a importância das ações de governo, pois este que tem recursos e acesso a meios para agir.Quanto ao artigo da seca,vivi no interior do Nordeste e participei de operações de distribuição de água e conheço a realidade e a extensão deste desastre que se repete. A distribuição é permanente o que muda é o envolvimento das esferas municipal , estadual e federal. No Brasil só quando a seca envolve a esfera federal e é divulgada pela mídia nacional é que é considerada desastre, porém ela existe sempre e o povo convive com ela aumentando sua resiliência

  17. Francisco José Alve says:
    07/03/2016 às 4:11 pm

    Já tinha assistido esse vídeo no no Seminário Internacional na FioCruz-Rio de Janeiro. Não desmerecendo a parte técnica e teórica, pois ela é fundamental para um bom planejamento e elaboração de objetivos claros e definidos. Porém o que me marcou nesse Seminário foi no segundo dia quando houve a participação das vítimas da Região Serrana do RJ. Uma coisa é ver o drama de famílias e pessoas pela TV, outra é escutar ao vivo e conviver com elas naquele breve período. Choca e doí escutar os relatos de pessoas que perderam não só bens materiais, mas familiares, muitos deles que perderam filhos, maridos, pais, etc, muitas vezes de uma vez só. E uma crítica dura deles, de certo modo com razão ainda mais na situação deles, em que muito se discute, planeja, faz seminários, congressos, etc. Mas ações concretas que atinge a ponta ou seja, essas pessoas, são raras. Novamente não que esteja desmerecendo o trabalho teórico e o trabalho de muitos agentes civis, pois tive prazer de conhecer muitos dedicados a causa, nadando contra a corrente. Mas o que realmente falta é choque de gestão E Prevenção ser tratado com a devida seriedade e não colocar a Defesa Civil como algo politico. E como se fosse mais interessante a “Industria do Desastre”. Onde se aproveita um momento dessses para ter acesso mais fácil de recursos, ou depedendo da localidade do incidente, ser um forma “eficaz” de controle de higienização social. Desloca, separa e pulveriza aquela população que “atrapalha”. Ou fazer da desgraça plataforma eleitoral…
    Pessoalmente acho que o investimento em educação, principalmente o Defesa Civil nas escolas é uma boa forma de incutir a cultura de prevenção.

    • Márcia Guerra says:
      07/03/2016 às 5:58 pm

      Concordo que os políticos deveriam parar de usar a Defesa Civil como trampolim quando se tem um evento e pedem recursos ao governo federal. Eles deveriam participar de cursos como estes para aprenderem um pouco de gestão risco e participação social.

      • Marianne Junghans says:
        07/03/2016 às 8:15 pm

        Infelizmente isto é um sonho, Márcia. O poder público é dominado por pessoas (que foram eleitas por nós) que só se utilizam de seus cargos para se perpetuarem no poder. Não há a intenção de se aprimorar, aprender, contribuir, auxiliar na melhoria de vida de seus concidadãos. Utilizam-se de desgraças alheias para se promover e estar no holofotes… o mais triste é que são reeleitos por conta da ignorância da população, que ainda acredita em promessas furadas e benesses pessoais.

  18. Vânia says:
    07/03/2016 às 3:50 pm

    Recentemente vi de relance uma imagem de um conjunto habitacional construído para famílias de baixa renda invadido por águas de forte chuva que inundou o conjunto. Alguns moradores perderam tudo (de novo…). Muito claro que ações isoladas não conseguem dar conta de resolver problemas antigos e crescentes.

  19. Edmilson Santana Bra says:
    07/03/2016 às 3:08 pm

    Penso que a maior dificuldade que temos a enfrentar é a consciência da necessidade da mobilização. Políticas Públicas seriamente direcionadas a esse fim tendem a auxiliar o executivo na consecução de seus objetivos, mas a participação social é condição sem a qual nada se realizará.

  20. naja Domingos da sil says:
    07/03/2016 às 3:05 pm

    O tema tratado no módulo 2 é muito importante para o objetivo do curso, que é capacitar mobilizadores sociais na área de desastres e fortalecer a participação social em questões que envolvem o tema. Por isso, a compreensão do desastre como fenômeno social é parte deste processo, pois apenas com a visão teremos a possibilidade de desenvolver capacidades de diminuição de risco e criação de cidades resilientes.

  21. Darlan Camilo da Sil says:
    07/03/2016 às 2:31 pm

    Para diminuir desastres e gerar comunidades mais resilientes, a participação social é necessária, principalmente nas comunidades que vivem mais intensamente os desastres. As comunidades precisam de informação, capacitação e treinamento sobre as condições relativas aos desastres. É necessário a mudança na percepção do risco. A vulnerabilidade social é o foco da redução de risco dos desastres.

  22. Valnedir Lourenço S says:
    07/03/2016 às 2:24 pm

    Muito bom Modulo 2, principalmente quando mostra de maneira bem sucinta os aspectos para elaboração de um Plano de Preparação e Resposta.

  23. Mário Silvio De Sou says:
    07/03/2016 às 2:08 pm

    O Brasil por possuir dimensões continentais e existir desigualdades em relação a distribuição de renda, associado a má aplicação de políticas públicas de amparo social, saúde, educação, saneamento básico e negligência às diversas situações que pode ocasionar uma situação estressora de emergência e desastres. Estas desigualdades interligadas a más aplicações destes serviços públicos cria um ambiente de permanente vulnerabilidade social para a população, podendo ser fatores de risco para o desencadeamento de um ambiente gerador de emergências e desastres.

  24. Marilene Brazil says:
    07/03/2016 às 1:21 pm

    Muito bom este módulo. Fortalece a lógica do trabalho contínuo para a prevenção de desastres.

  25. Sérgio Roberto de O says:
    07/03/2016 às 12:52 pm

    Boa tarde, o módulo 2 apresentou a importância do investimento na construção de cidades resilientes, muito importante para a redução de áreas de risco.

  26. jose fabricio da sil says:
    07/03/2016 às 11:29 am

    gostaria de destacar aqui o video com a entrevista do professor Allan Lavell, em Buenos Aires, Argentina, e que
    ele discorresse sobre a ideia do porque se afirmar que não existem desastres naturais.
    confesso que eu mesmo nunca pensei desta maneira mas como uma palavra (natural) pode mudar a atitude das pessoas, os governantes e os detentores do capital que se valem do termo natural para mascararem sua culpa. E a população que como uma palavra mágica fica passiva a tudo que ocorre e leva o termo natural, precisamos avançarneste questionamemto e mudança desta visão para só assim atingirmos bons resultados. PAZ e bem!

    • Maria da Conceição says:
      07/03/2016 às 12:26 pm

      Realmente o que tivemos de mais interessante nesse segundo módulo é essa reafirmação da noção do desastre resultante de um processo social , e como produção social. A reflexão do vídeo do Professor Allan Lavell que aborda a desnaturalização do desastre é efetivamente coerente com essa proposta. No mundo que trabalho , a aviação, onde desenvolvemos atividades de prevenção e de investigação do acidente, temos avançado na concepção de que nenhum acidente tem causa unica e a inclusão da perspectiva do fator humano presente em todo e qualquer acidente tem sido um avanço. A ideia de que há uma condição de pensarmos de forma sistêmica a condição do acidente, nos faz pensar em como melhorar esse sistema e torna-lo mais resiliente. Nos preparamos melhor no sentido das respostas, eu diria é um caminhar que necessita de melhor dimensionamento e preparo da população. Mas a busca da mitigação dos riscos considerando os perigos que uma comunidade pode enfrentar antecipando-se a condições que se ativem , é extremamente importante no cuidado com os desastres.

  27. Deloni de Meira Frei says:
    07/03/2016 às 10:40 am

    Bom dia e uma abençoada semana para todos.
    Parabéns pela apostila, está clara e objetiva.
    Vejo que ainda falta muitas ações de prevenção, pois na maioria das vezes trabalha-se quando o desastre já acorreu, e a resposta normalmente não é a esperada pela população.

  28. MARCO HERMOGENES says:
    07/03/2016 às 10:39 am

    Bom dia a todxs! Excelente material o módulo 2.

    Considero de fundamental importância, como destacado em gestões do Conselho Federal de Psicologia, as seguinte considerações no desenvolvimento de política públicas e ações na gestão integrada de desastres: a promoção do protagonismo dos afetados, por meio do incentivo à organização social e política, com redução das vulnerabilidades sociais, o respeito às singularidades das comunidades e as suas formas tradicionais de sobrevivência, e a criação de redes articuladas de cuidados, que contemplem saberes e atores sociais.

  29. Fausto de Bessa Brag says:
    07/03/2016 às 10:38 am

    Bom dia. Infelizmente no Brasil a cultura é “nada acontece, pois somos abençoados …”, conforme a nossa colega BM Aline Nunes relatou. É aí que “reside o problema” e com seus perigos agregados. Deveríamos, sem exceção, estudar cada vez mais sobre desastres sejam eles naturais ou não. Principalmente os não naturais, pois são os que ocorrem com frequência extrema. Temos aqui no Brasil excelentes centros de pesquisas sobre o tema desastres e mais uma vez, infelizmente, o fomento ao estudo do tema é pífio. Tem-se que estudar, treinar, praticar, estudar de novo sempre sobre desastres.

    • Francisco José Alve says:
      07/03/2016 às 2:32 pm

      EStudar os desastre até que estudamos bem. A questão é sair das pranchetas e ir para o planejamento prático. Que o gestores passem a colaborar mais e não tratem as Defesas Civis como um orgão de faxina especial, que fica cortnado e podam árvores, tirando abelhas, etc.

  30. Paula Cadore says:
    07/03/2016 às 10:35 am

    É tão bom quando vemos que estamos no caminho certo dos estudos, este é meu sentimento diante o curso, até então. O curso está me dando suporte, diante conclusões que havia tido devido o desastre na boate Kiss (foi a partir dele que comecei a estudar sobre desastres), está agregando conhecimento.

  31. Aline Nunes says:
    07/03/2016 às 9:25 am

    Bom dia a todos!
    Sou oficial do Corpo de Bombeiros do meu estado e a alguns anos passei a me interessar (caráter pessoal, nem sempre consigo aplicar na profissão) e me dedicar ao estudo de desastres, riscos, gestão de riscos, etc
    Tive a oportunidade de fazer um mestrado sobre gestão publica voltada a gestão de desastres.
    Infelizmente vemos que não somos preparados adequadamente para encararmos um desastre quando ele acontecer… Talvez pela ideia massificada que foi construída ao longo dos anos de que moramos “num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza” e que aqui não acontece “essas cosias”!!
    Já cansei que ouvir que não temos desastres e sim algumas enchentes de vez em quando!! Isso porque já aconteceu por aqui enchentes gigantescas que destruíram bairros e mais bairros na nossa capital!!
    Talvez, algo que sempre digo, seja culpa da curta memória de desastres que possuímos.
    Já tive a oportunidade de trabalhar como voluntaria nas ações de DC após um furacão nos Estados Unidos, e após um furacão e um terremoto quando morava na Jamaica, e posso dizer…só quem passa por algo dessa magnitude sabe qual a real diferença entre estar ou não preparados para agir!!
    No mais…espero contribuir e aprender muito nesse curso e nesses encontros!!

    • Jose Nilson Bomfim S says:
      07/03/2016 às 7:41 pm

      Olá Amigos!
      A ideia de que vivemos em um país abençoado e livre de desastres está enraizada na cultura e na sociedade, principalmente na política, pois na visão da maioria dos administradores públicos (leia-se políticos) o tema Defesa Civil é no mínimo posta de lado, não se discute e não se investe em prevenção e quando ocorre um desastre, esses administradores aproveitam para explorar o evento ao máximo visando obter dividendos políticos em detrimento aos danos patrimoniais, sociais e humanos.

      Infelizmente nos últimos anos tem aumentado em muito os desastres que até então eram considerados impossíveis de atingir essas “terras verdes e abençoadas.”

      A atenção do poder publico sobre o tema, só se dá nas áreas em que são recorrentes esses eventos e em casos de obrigações previstas em Lei e neste sentido é fundamental que os agentes de defesa civil sejam de carreira, com imposição legal e com a obrigação de estruturar e investir na prevenção e capacitação desses agentes e além de treinamento periódicos com as comunidades nas áreas de vulneráveis e de atenção.

    • Lúcio Wagner Silva says:
      07/03/2016 às 10:13 pm

      Muito bom

  32. Edson Luiz Zen says:
    07/03/2016 às 1:14 am

    Não consegui entrar no fórum do Módulo I, mas acho que foi bastante interessante o tema, com também do Módulo II.
    Sou voluntário da Defesa Civil, e tenho participado de vários cursos como este, onde venho aprimorando meus conhecimentos.
    Estamos ultimamente sofrendo com os desastres naturais, bem como a nível Brasil, vários exemplos recentes merecem destaque: inundações e deslizamentos de terra em várias partes do país, assim como secas e estiagens, problemas esses já seculares. Apesar da importância crescente do tema, identifica-se a pouca produção científica sobre ele no Brasil, principalmente no que se refere às suas repercussões na saúde das populações e às estratégias de apoio e cuidado em todas as fases de suas necessidades, embora a consciência sobre o tema tenda a aumentar.
    Vale ressaltar que nos últimos 40 anos foram registrados mais de 3,3 milhões de óbitos por catástrofes naturais, sendo a maior parte em países pobres onde se concentram 90% da população e dos óbitos.

  33. LISIANE ALVES CELEST says:
    06/03/2016 às 10:34 pm

    Os desastres estão relacionados às transformações e crescimento da sociedade, ocupação dos espaços urbanos de forma espontânea, produzindo vulnerabilidades sociais evidentes. Por muito tempo, a ausência de políticas públicas, associadas ao tema gestão de riscos e capacidade de respostas, foi determinante para o crescimento do número de desastres. Se considerarmos a questão das mudanças climáticas e as incertezas advindas, a problemática relativa aos desastres naturais será o grande desafio dos próximos anos. O que podemos considerar positivo,é o despertar das ações de planejamento, de forma global, para redução destes desastres. Este é um movimento recente, mas que passou a fazer parte de ações governamentais, iniciado com o Marco de Hyogo e agora o de Sendai. A esperança é que uma gestão integrada e contínua dos riscos de desastres e dos processos associados,envolvendo gestores, comunidades e profissionais, produzam melhores resultados no futuro.

    • dora neta says:
      07/03/2016 às 12:22 am

      o planejamento e conhecimento de profissionais da area é muito importante para reestruturar uma cidade e fazer melhorias para a comunidades

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      07/03/2016 às 6:37 am

      Bom dia, Lisiane:
      Não acredito que a ocupação dos espaços urbanos sejam de forma espontânea e sim de forma irregular e com a complacência do poder público e dos órgãos de fiscalização e controle do meio ambiente. A maioria dos municípios brasileiros possuem legislações que tratam sobre a referida matéria tais como; Planos Diretores, Ambientais, PMSB, etc… . Acho que falta é punir tanto quem ocupa como quem permite tais situações, pois em caso de desastres a sociedade é punida duplamente! Quando paga seus impostos e não tem o devido retorno em serviço prestado adequadamente pelo poder público. Por isso acredito que a desnaturalização dos desastres seja o caminho para a mudança do que temos hoje a respeito do tema.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      07/03/2016 às 6:46 am

      Bom dia, Lisiane:
      Não acredito que a ocupação dos espaços urbanos sejam de forma espontânea e sim de forma irregular e com a complacência do poder público e dos órgãos de fiscalização e controle do meio ambiente. A maioria dos municípios brasileiros possuem legislações que tratam sobre a referida matéria tais como; Planos Diretores, Ambientais, PMSB, etc… . Acho que falta é punir tanto quem ocupa como quem permite tais situações, pois em caso de desastres a sociedade é punida duplamente! Quando paga seus impostos e não tem o devido retorno em serviço prestado adequadamente pelo poder público. Por isso acredito que a desnaturalização dos desastres seja o caminho para a mudança do que temos hoje a respeito do tema.

    • Ana Carolina Vicenzi says:
      07/03/2016 às 10:47 am

      Bom dia Lisiane,

      A ideia de que nossas cidades “não tem planejamento” é bastante difundida, mas é falaciosa. Temos cidades no Brasil que possuem planejamentos desde a metade do século passado, entretanto o cumprimento desses planos é que não é respeitado. Acredito que a questão dos desastres é muito complexa, pois depende de uma multiplicidade de atores, institucionais e indivíduos. Mas acho que a mistura entre interesse público e privado é um dos fatores principais que atuam contra o estabelecimento de uma cultura de RRD. Assim, empresas sempre vão achar que o território da cidade deve ser organizado em função da sua necessidade de reproduzir capital, e não das necessidades coletivas das pessoas. O prefeito, que durante a campanha aceitou doação de pessoa jurídica, vai atender aos interesses daqueles que o patrocinaram, numa clara confusão entre público-privado. Além disso, não acredito em ausência de políticas públicas. A aparente ausência é de fato deliberada, própria da gestão neoliberal que domina a mentalidade (sem generalizações) dos nossos gestores. A ausência da política pública se caracteriza como uma política invisível, com intenções bem definidas e eleitoreiras: uma população mais vulnerável é menos articulada, e portanto mais manipulável. Acredito que a onda de planejamento para RRD é muito positiva porque nos coloca diante de uma oportunidade de mudança, mas pode cair no mesmo caminho das discussões pelo desenvolvimento sustentável (que aliás é um tema absolutamente conectado ao da RRD), que foi cooptado pelo mercado e congelando sua capacidade de discussão e transformação da sociedade. Por fim, acho que apenas discutir planejamento para RRD não será suficiente se quisermos encarar o problema pela raiz. Temos de discutir esse modelo de sociedade, consumista (onde o espaço também é mercadoria e fica portanto à mercê dos interesses do mercado) e individualista.

  34. Gilberto Sousa says:
    06/03/2016 às 10:06 pm

    Complementando módulo anterior, o tema abordado neste módulo demonstra a complexidade do tema. Os eventos adversos associados a mudanças climáticas criam novas ameaças e expõe vulnerabilidades ainda não previstas em diversas comunidades/áreas. Gestores, profissionais e comunidades não capacitados potencializam os resultados dos eventos. Ausência de informações e planos para respostas, em grande parte dos municípios,deve ser exceção e não uma regra, para a redução dos riscos e na busca da resiliência.

  35. JALBERT AZEREDO CARD says:
    06/03/2016 às 7:45 pm

    Importante o grande esforço dos órgãos e profissionais da área em desmistificar que os desastres são causados pela natureza, destacando portanto, a responsabilidade do homem em todo o processo.

  36. Waldemar Chagas de S says:
    06/03/2016 às 7:42 pm

    Importante conteúdo. O aprendizado está sendo de grande valia no meu trabalho.

  37. Marcelo da Silva Tav says:
    06/03/2016 às 5:27 pm

    Boa tarde!
    Muito bem colocado neste módulo 2 a importância da capacitação permanente dos profissionais do sistema de gestão e das comunidades ligadas diretamente ao Plano de Preparação e Resposta, por meio de simulados e avaliação do mesmo para poder estar sempre reformulando e adequando da melhor forma o plano.

  38. MAGDA RONIZZE MATOS says:
    06/03/2016 às 4:17 pm

    Já citados pelos colegas fatores como:a importância de se planejar as comunidades, participação social e a gestão pública, me parece que são grandes desafios para a construção de um plano de preparação e resposta. Estamos vivendo atualmente a problemática que envolve todo o país com os casos de Dengue, Chikungunya e Zica que desafia a gestão publica e a sociedade a construir um plano efetivo e com a participação maciça de todos para o exito, e talvez o maior desafio acredito seja a mudança de hábitos cultural.

  39. Tania Dantas says:
    06/03/2016 às 2:31 pm

    Terminando de postar as respostas do Módulo de número 2, fiquei a refletir sobre a necessidade absoluta do envolvimento dos atores como um dos principais aspectos na elaboração de um P.P.R.
    Porém fica aqui uma questão, creio a mais difícil, por hora, a de ser resolvida.
    Como disseminar a importância de se planejar as comunidades, de se construir uma cidade capaz “resiliente” se os principais gestores, os gestores públicos, ainda pensam de forma atávica,e manipuladora perante as questões sociais?
    A mudança de cultura infelizmente vem se inserindo de forma “drástica”, são os eventos…ventos desastrosos… que os fazem acordar. Até quando as tragédias irão estampar as manchetes de jornais e nossas telinhas?
    O desabafo se dá em função de que no exercício diário da organização e mobilização social nos esbarramos na falta de recursos e ferramentas adequadas para eficaz atuação, a própria mídia explora a desgraça humana.
    Creio que o Marco de Sendai deveria ser o marco da transformação das cabeças pensantes, é um marco histórico, crucial para ampliar o debate e chamar atenção das autoridades que hoje veem na resposta o único caminho a seguir,infelizmente. O Brasil possui 5.570 cidades, destas somente 766 são as Cidades Resilientes, e somos o primeiro colocado no ranking internacional. Algo está errado !!!

  40. Alexandre Correa Tav says:
    06/03/2016 às 11:15 am

    O video com o Professor Allan Lavell é esclarecedor pois muda o paradigma do desastre ambiental mostrando que ele é o resultado de uma ação humana sobre o ambiente que é desastrosa pois não se faz com respeito ao meio ambiente e sem o prepara da população para conviver com os impactos positivos e negativos da atividade humana.
    Penso que os planos de prevenção devam ter uma abordagem geral e uma ação local mais intensa do que a elaboração generalista, visando assim a participação das comunidades tanto no elaboração quanto na ação.

    • Carlos André Alvare says:
      06/03/2016 às 11:33 am

      A participação social é essencial, principalmente as comunidades que vivem mais intensamente os desastres. As comunidades precisam de informação, capacitação e treinamento sobre as condições relativas aos desastres. É necessário a mudança na ótica da percepção do risco. A vulnerabilidade social é o foco da redução de risco dos desastres.

  41. André Mauro Dropa d says:
    06/03/2016 às 11:04 am

    A participação social é uma ferramenta imprescindível na elaboração do plano de preparação e resposta, possibilitando que a resiliência aumente na medida em que a comunidade entenda a sua vulnerabilidade.

  42. Flavia M.C. Trigo de says:
    06/03/2016 às 9:16 am

    A princípio, parabenizo pelo material disponibilizado.
    O argumento de Allan Lavell (vídeo) é, além de esclarecedor, realista e fatalista. Por se basear em fatos.

    Nenhum desastre é totalmente natural. A Natureza não canaliza rios, constrói moradias em áreas de várzea ou de encostas instáveis, devasta florestas e outras áreas verdes, joga lixo no solo e rios, cria barragens desproporcionais, construções inseguras, …

    É como quando falam sobre Análise/ Estudo de Impacto Ambiental. Deveria ser DANO Aambiental. Passa a ser claro e objetivo, pois DANO É DANO, É PREJUÍZO. Ao invés de se justificar e se esconder atrás de impactos positivos e negativos. O que há de positivo em um impacto quando causa um desastre? Prejudicando vidas naturais e inaturais?
    Quando vamos mudar a visão e a legislação?
    Quando vão aprender a usas as palavras adequadas?
    As palavras tem muito mais força quando usadas adequadamente. Tanto na educação como nas ações.

  43. MARIANA CUNHA LIMA says:
    06/03/2016 às 12:43 am

    Módulo II muito bom mesmo! Material didático e vídeo nota 10. Acredito que a nossa maior expectativa é ver o Brasil Resiliente, visto que já virou banal assistir nos noticiários diversas situações de “desastres naturais” (catastróficas, por sinal). Contudo, o tempo passa e nada é feito efetivamente para solucionar a raiz do problema e dessa forma, salvaguardar principalmente, as vidas humanas.

  44. Robson Maximiano Mac says:
    05/03/2016 às 10:24 pm

    O material didático, sobretudo o vídeo acerca da palestra do Professor Allan Lavell são esclarecedores e chamam a atenção sobre a quebra de velhos paradigmas sobre as ocorrências de desastres e a sua relação como algo natural ou divino, buscando desta forma a sua desnaturalização, nos fazendo refletir sobre o agravamento das ameaças por ocorrência das ações humanas seja de âmbito individual ou coletivo, conscientes ou inconscientes, e a parcela de contribuição de cada um ao agravamento deste quadro seja por ação ou omissão, bem como a importância da gestão dos riscos e da implantação de um plano eficaz de preparação e resposta aos desastres.

  45. Fabio Miranda says:
    05/03/2016 às 9:53 pm

    Necessário colocar a coisa toda também no campo da problemática do mundo contemporâneo, nosso modelo sócio-econômico e até cultura em certa medida não é analisado pelas dinâmicas impressas nas analises teóricas e nas construções tecnicistas da cartilhas de Defesa Civil, em grande medida delegamos a apatia da população da sociedade, comunidade ou qualquer ente que no geral é um conjunto de pessoas a inconsciência, e não vemos a inviabilidade de projeções mais concretas para implementar a defesa civil nos municípios.
    Por exemplo, no livro texto no campo – Ações que cidadãos devem encontrar e exigir das Autoridades – no item dois está expresso de modo claro “[…] Visibilidade de Articulação e Coordenação Intra e Intersetorial para uma Ação Conjunta e Ordenada e Burocrática[…]”, ou seja, será que é possível pensar em empoderamento quando ainda naquilo que se propõem a repensar o modelo vigente ainda é imposta a lógica do mais forte, no caso o ente público e sua infindável carreira de alocados?
    Por que não se falar que para uma verdadeira RRD de caráter reformulador e revolucionário é antes de mais nada exigir do serviço público o desprendimento de seu poder e a transparência e controle sobre gastos e recursos de modo altamente participativo, com inclusive avaliações de autoridade e profissionais, e acima de tudo uma reformulação decisória e deliberativa para a sociedade civil e não aos poderes e nem tão pouco a instituições?
    Ainda veremos muito fracassos e recorrente desastres por que não revemos as políticas de ganhos e prestigio e não sem o enfrentamento direto e explícito das reais causa do desastres que é o modelo econômico da sociedade industrial – pós industrial – cibernética, enfim capitalista.
    Como falarmos em empoderamento Social Participação, coisas que tornam-se utopias românticas quando notamos a centralidade da decisão do conhecimento, no Estado quando delegamos a categorias não micro analisáveis como Resiliência a qual infere ao planejamento a neutralização dos desastres desnaturalizados agora, mas subjetivamente ainda naturáveis, pelo fato de renegar os conflitos do capitalismo na questão defesa civil.
    Basta pensarmos no individuo em São Paulo vitima de um inundações, mas que não pode ter sua participação por que não tem direito de desenvolver críticas sobre o assunto, pior que isso relegado a infeliz situação de ter de trabalhar para comer e ter de comer para trabalhar, mas podemos ver isso no sertão, nos pampas em cada rincão desse país, muito trabalho ainda nos horizontes da defesa civil que até hoje não foi, não será realmente civil.

  46. Marcio Tadeu da Silv says:
    05/03/2016 às 6:22 pm

    Boa tarde, o modulo II tem temas que gosto muito que são a “Gestão de Risco” e do “Plano de preparação e resposta para situações de desastres.
    Nestes tópicos estão colocados pontos importantes do trabalho que é a prevenção de riscos futuros, mitigação dos já existentes ( identificados ) e de preparação das respostas para reduzir os danos. Acredito que a maior importância é para a prevenção.
    Como trabalhava na área de Segurança tinha o maior cuidado para elaborar o plano de emergência das Unidades com o maior numero de informações possíveis para facilitar a operacionalidade do mesmo, mas vejo também que dentro de uma empresa fica mais fácil colocar em pratica os planos elaborados pois temos uma população mais limitada, em uma Comunidade acredito que seja um complicador e tem mais o poder público que também é mais um complicador ( principalmente agora com a falta de recursos ) e também com a falta de conhecimento do tema pelos Políticos que necessitam liberar os recursos necessários para a implementação das ações.

    • Carlos André Alvare says:
      05/03/2016 às 8:11 pm

      Boa noite, a todos os participantes. A leitura sugerida traz o conceito de desastre social sobre a seca e estiagem tão comum não somente ao nordeste brasileiro.

  47. RONIMAR COSTA DOS SA says:
    05/03/2016 às 5:58 pm

    O homem é um grande predador, só que ele não sabe que é o predador de si mesmo. Único ser na terra que consegue destruir o ecossistema em que ele vive e por conseqüência condenando a sua própria existência como ser vivo e dos demais seres ditos irracionais. Enquanto o ser humano do mais humilde ao mais rico empreendedor não tomar consciência disto teremos talvez um longo caminho na mudança, que não sei se nosso planeta agüentará esperar a nossa conscientização. Lógico que necessitamos de políticas públicas, mas a pergunta é: será que serão implementadas ou ficarão entravadas nos interesses econômicos ou em discussões sem fim.

    • Marianne Junghans says:
      07/03/2016 às 8:26 pm

      Muito bem colocado, Ronimar. Ao longo da existência, o homem tem destruído seu meio de todas as formas, sempre levando em consideração a aquisição de lucros, mesmo que isso signifique menor qualidade de vida. Observa-se que a preocupação com o ambiente só se torna o centro das atenções, quando interfere diretamente no lucro acumulado. No que tange a políticas públicas, muito pouco do que foi/é proposto de fato sai do papel. veja, por exemplo, a lei de resíduos sólidos que deveria ter sido implantada em todas as cidades e foi postergada novamente pelo Governo Federal, alegando não ter recursos. Ora, se o Plano Nacional fosse implementado, todos ganhariam!!!

  48. jair rodrigues says:
    05/03/2016 às 4:39 pm

    A identificação dos fatores que influenciam a percepção de risco pode ser a chave para entender porque as pessoas resistem em adotar medidas de prevenção e proteção em desastres.

  49. jair rodrigues says:
    05/03/2016 às 4:38 pm

    A qualificação da percepção de risco refere-se ao desenvolvimento da capacidade das pessoas em analisar de maneira diferenciada o seu cotidiano, rompendo com concepções baseadas no senso comum e ampliando a visão para uma série de fatores de risco que possam estar presentes no ambiente.

  50. Luciane says:
    05/03/2016 às 3:28 pm

    A questão já ultrapassou a ingerência da administração pública. Nâo há políticas públicas que consigam mitigar ou reparar a ação de desastres sem o passo principal: a consciência coletiva. A população deve ter em mente que a influência antrópica, ou seja, nossa presença no planeta é a única responsável pela mudança climática, alteração dos ecossistemas, poluição da atmosfera e das águas. A sustentabilidade – capacidade de utilizar recursos naturais no presente sem comprometer a sobrevivência tranquila de gerações futuras, deve ser matéria obrigatória em escolas do mundo todo, pois o territorialismo não suplanta a saúde do todo. Fazer campanhas e críticas virtuais enquanto se espera que governantes e entidades não governamentais tomem a frente em mobilizações pela resiliência ambiental e humana é, no mínimo, uma inconsequência. Pleonasmo e redundância à parte, só se começa pelo princípio: educação.

    • Luciane says:
      05/03/2016 às 3:34 pm

      (continuando) Dessa forma, na gestão de riscos a fase fundamental, em minha opinião, é a escolha dos atores. Não apenas moradores das áreas sob ameaça, mas a população mundial, haja vista a cadeia de reações alcançar, inevitavelmente, todo o globo: o que eu faço aqui, terá repercussão em algum momento no outro extremo. Assim, entendo que a importância da gestão de riscos está em conseguir o envolvimento de todos, pela adesão de todos os governos, pois o objetivo é único.

      • Paulo Jesus Corrêa says:
        05/03/2016 às 9:04 pm

        Boa noite, Luciane:
        Concordo plenamente, a Educação é a chave para o começo do processo! Quanto a Consciência Coletiva acredito que temos que ter primeiro a Consciência Individual, ou seja; cada um fazendo a sua parte e acima de tudo ter atitude e iniciativa frente a inércia do poder público.

      • Roberto Clausen says:
        05/03/2016 às 11:04 pm

        Luciane, boa noite.
        Concordo em gênero, número e grau com sua ponderações e colocações muito bem feitas, principalmente no que tange a parte dos entes Federados, a grande defesa esta na conscientização da população. A tecnocracia é que por muita e muitas vezes também contribuem para o não desenvolvimento do planos de ação.

      • Humberto Damilano says:
        07/03/2016 às 3:33 pm

        Boa tarde Luciane e colegas,
        Concordo com a tua postagem. A educação tem um papel fundamental na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), visto que está contemplado na Lei que a institui, a de Nº 12.608, de 10 de abril de 2012 que altera no seu art. 29, o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Hoje, os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios. Bom, essa lei entrou em vigor na data de sua publicação. Quais os avanços que ocorreram?

  51. Sebastião Romar says:
    05/03/2016 às 2:48 pm

    Na gestão dos riscos de desastre é imprescindível que a população do local seja previamente ciente do risco ao qual estão submetidas (o que infelizmente não ocorre).
    O Brasil é um dos dez países que mais possui desastres naturais no mundo. Nas últimas duas décadas foram registrados mais de 23.000 desastres naturais no Brasil. Entre as principais catástrofes estão a estiagem e a seca, que é o tipo de desastre que mais afeta a população brasileira; a inundação brusca e os alagamentos; e os deslizamentos, que tiveram uma alta de 21,7 vezes no número de ocorrências entre 1990 e 2000.

    As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres. Entre os investimentos previstos para a consolidação da estrutura de monitoramento e alertas estão: aquisição de nove radares meteorológicos, três mil pluviômetros automáticos para medir volume de chuvas num determinado período e 1,1 mil pluviômetros semiautomáticos a serem instalados próximos às áreas de risco.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      05/03/2016 às 9:17 pm

      Boa noite, Sebastião:
      Tenho minhas dúvidas se estes 23.000 desastres foram realmente todos naturais! Acredito que temos que rever e mudar os conceitos, de modo que os Gestores possam ser responsabilizados quando não tomam as medidas necessárias ou descumprem as leis ambientais, pois é o que mais acontece nessas situações de desastres que são ditos como “naturais” e que na realidade na grande maioria são consequências da influencia antrópica, como dito pela colega Lucieane em seu comentário acima.

  52. Neyde Lucia Freitas says:
    05/03/2016 às 12:33 am

    Fiz a leitura do Módulo II e gostei da relação estabelecida entre RRD (redução do risco de desastres) e os 3 primeiros níveis de ações: prevenção, mitigação e preparação, e, do outro lado, o plano de preparação de resposta englobando os níveis resposta e recuperação.
    A ênfase nos desastres como sempre envolvendo os processos sociais, e por isso a inexistência de desastres naturais, nos faz refletir e entender os desastres mais criticamente.

    Quanto ao Módulo I, não fiz comentários no lugar certo, acho que o fiz no link para as “Duvidas”.

  53. giusseppe silva says:
    04/03/2016 às 10:19 pm

    Esse módulo foi de grande importância, trouxe uma ótica diferenciada da conotação de desastres naturais frente as suas raízes sociais, vídeo e apostila foram bem esclarecedoras , parabéns a toda equipe e seremos multiplicadores do novo conceito de desastre naturais e vulnerabilidade.

  54. Wesley Diônatas says:
    04/03/2016 às 10:17 pm

    A fase da gestão de risco é de suma importância no tocante a redução dos riscos e desastres, pois ao se trabalhar com prevenção, mitigação e preparação, salva-se vidas e ainda protege patrimônio, seja ele público ou privado, e por fim, economiza com reconstrução. A sociedade demorou a perceber que ações preventivas são muito mais eficazes do que aguardar o desastre acontecer e depois reconstruir o cenário danificado. Agora, os desastres antes considerados naturais, como uma ação de Deus, passam a ter um entendimento mais concreto, pois o fenômeno natural pode ser no máximo o meio pelo qual o desastre ocorreu, mas o ele em sim pode ser considerado como uma fator socioambiental ou socio-técnico, cuja ocorrência se deu por falha na gestão de riscos.

  55. Wesley Diônatas says:
    04/03/2016 às 10:12 pm

    A fase da gestão de risco é de suma importância no tocante a redução dos riscos e desastres, pois ao se trabalhar com prevenção, mitigação e preparação, salva-se vidas e ainda protege patrimônio, seja ele público ou privado, e por fim, economiza com reconstrução. A sociedade demorou a perceber que ações preventivas são muito mais eficazes do que aguardar o desastre acontecer e depois reconstruir o cenário danificado.

  56. julio cesar souza says:
    04/03/2016 às 9:40 pm

    Boa Noite a todos .

    O vídeo do professor Lavell é muito rico em conteúdo, material didático do tema proposto é objetivo, bastante esclarecedor, seria uma oportunidade muito boa para um aprofundamento por parte de cada um de nós. Concerteza essa deve ser a parte mais interessante do curso devemos adquirir conhecimento, sobre o tema abordado isto significa evoluir a capacidade de lidar com as diversas situações .entender que as ações que antecedem aos desastres evitam danos irreparáveis e reduzem os custos de recuperação.

  57. Marli Kuszta says:
    04/03/2016 às 6:53 pm

    Concordo com o Jean e os demais colegas, todos nós somos responsáveis, não podemos ficar esperando só pelos governantes, é claro que precisamos e muito do poder público, mas precisamos fazer a diferença, porque as ações humanas acabam por promover desastres, os quais acabam atingindo a toda a comunidade, e as pessoas acabam achando que isso é normal e devem aceitar como sendo “desígnio de Deus”.
    Gostei muito do vídeo do professor Allan Lavell, muito esclarecedor e importante, para que todos participem de uma forma ou outra na prevenção para a redução dos fatores de risco e danos, sempre levando em conta os aspectos regionais da comunidade.

  58. Luis Felippe Mendon says:
    04/03/2016 às 5:32 pm

    Ficou claro neste módulo que a redução dos riscos de desastres é, e sempre será, uma questão de organização contínua e atualizada dos recursos disponíveis (conhecimento, organização e comunicação); que irá se desdobrar nas ações de redução de risco e, quando do desastre, nas ações de resposta e reconstrução. Faz-se assim a necessidade da implantação de um plano eficaz de prevenção e resposta a desastres.

  59. jair rodrigues says:
    04/03/2016 às 5:05 pm

    O Módulo, vídeo e apostila foram bem esclarecedoras muito importante para estudos.

  60. Clemildo Pereira says:
    04/03/2016 às 4:04 pm

    Existem coisas que até poderiam ser evitadas, pois são causadas pela poluição produzida por nós humanos, então a solução seria pararmos de poluir, ou pelo menos poluir menos. Porém, existem outras coisas que são próprias da natureza e não se pode fazer nada para evitar, só mesmo podemos tentar nos proteger.

  61. leila Prin says:
    04/03/2016 às 3:42 pm

    Gostei muito deste módulo, vídeo e apostila foram bem esclarecedoras muito importante para nos e a sociedade novo conceito de desastre naturais e vulnerabilidade.

  62. SANDRO FARIAS BRANDI says:
    04/03/2016 às 2:22 pm

    Realmente, excelente conteúdo, acho que esta temática deveria ser matéria nas escolas, trabalhando desde de cedo nosso futuros adultos !

  63. MININI says:
    04/03/2016 às 2:14 pm

    Muito boa a palestra do professor Allan Lavell, onde podemos perceber claramente que não
    existem “desastres naturais”, mas sim, que é resultante de um processo social, que pode ser disparado por uma determinada ameaça.

  64. Louizy Minora Costa says:
    04/03/2016 às 11:35 am

    Na gestão dos riscos de desastre é imprescindível que a população do local seja previamente ciente do risco ao qual estão submetidas (o que infelizmente não ocorre). Nas experiências que pude observar as pessoas não só não tem esse conhecimento, como encaram todas as suas perdas como algo divino e assim terminam aceitando como algo “natural”, é fundamental que eles saibam que existem responsáveis e que as autoridades tem obrigações.

    • Luis Felippe Mendon says:
      04/03/2016 às 5:34 pm

      Concordo plenamente.

  65. Jean Galz says:
    03/03/2016 às 11:16 pm

    Desastres antes considerados naturais passaram a ter consequências das ações humanas e pouco tem se feito para prevenir os resultados desses desastres, seja por meio da conscientização ou uma atuação mais ativa de órgãos governamentais ou da própria sociedade, que frequentemente se acomoda, esperando que algo aconteça para então procurar alguma solução para o problema.
    Infelizmente essa é a mentalidade da grande maioria da população.

  66. Marcos Clayton Pesso says:
    03/03/2016 às 10:54 pm

    Achei muito legal o video do modulo 2. Foi uma ótima abertura. Diminuir a influencia religiosa e nossa parcimônia é muito importante no desenvolvimento de uma melhor prevenção.

  67. Mauro Nascimento says:
    03/03/2016 às 10:46 pm

    Comecei a ouvir a questão de desnaturalizar os desastres tem alguns anos, e de fato, o comportamento humano produz os desastres, transforma os fenômenos adversos em desastres.
    O grande desafio dos governos e população, é desenvolver mecanismos de gestão de risco que minimizará os impactos dos fenômenos adversos. além de outras atitudes individuais da população, aderir à Campanha Global 2010-2015 Construindo Cidades Resilientes – Minha Cidade está se preparando!é um passo muito importante no aspecto da governança.

  68. Givanildo P. Correa says:
    03/03/2016 às 10:13 pm

    Gostei muito de estudar este modulo, o video com informações atualizadas sobre esta tematica (desatres), considerando que estamos iniciando um novo marco em gestão de Defesa Civil, teremos muito que avaliar e estudar sobre estes novos e importantes conceitos dos desastres sendo uma resultante de um processo social ao ser disparada por uma determinada ameaça: socioambiental (no caso, dos chamados desastres naturais) ou sócio-técnica (no caso, dos chamados desastres tecnológicos).

  69. Sandro Alves Pereira says:
    03/03/2016 às 10:00 pm

    O vídeo trazendo o assunto de uma forma didática e de fácil compreensão o fator de desnaturalização dos desastres e a forma como somos sensibilizados ou interpretamos os riscos poderão resultar em externalidades positivas ou negativas durante as tomadas de decisões. Muito bom, estou gostando muito desta capacitação.

  70. João Maria de Olive says:
    03/03/2016 às 9:58 pm

    O módulo II nos passou um conceito interessante sobre os desastres naturais onde enfoca a vulnerabilidade e a influencia direta da gestão e governança.

  71. Carlos André Alvare says:
    03/03/2016 às 9:45 pm

    Pessoal, parabéns a todos, por uma página de facebook séria e compromissada com a sociedade em que vivemos. Um lugar para troca de informações e vivência entre os participantes. Que esse grupo tenha uma vida longa e atuante na Gestão do Risco de Desastres. Muito bom.

  72. Jerry Eduardo Pereir says:
    03/03/2016 às 9:28 pm

    Boa noite amigos de curso.
    Esse módulo 2 traz a tona um assunto muito interessante do ponto de vista do que é natural ou social.
    E a palavra “desnaturalizar”, que é bem aplicada no vídeo do Prof. Allan Lavell, mostra que a informação tem que chegar a população de forma clara e objetiva, através ou não dos órgãos de governo. Que as soluções devem ser de acordo com a realidade da população, de forma ser criado um tipo de gestão co organização, que possam atuar na prevenção, na resposta e na reconstrução em casos de algum evento adverso ou natural.

  73. Patricia Guarilha says:
    03/03/2016 às 8:17 pm

    Uma feliz coincidência estudar esse módulo II na mesma semana em que acabei de digitar o Plano de Enfrentamento de Desastres do nosso município, para apresentar à Secretaria Estadual de Saúde. É muito gratificante perceber que estamos no caminho certo. Agradeço imensamente essa oportunidade incrível.

  74. Jander Monteiro says:
    03/03/2016 às 4:36 pm

    Me identifiquei com este segundo Módulo, uma vez que ele traz a discussão de Allan Lavell, um importante pesquisador que já conhecia e que traz uma discussão bem pertinente sobre o conceito de desastre natural. A sociedade acaba muitas vezes se surpreendendo com um fenômeno natural de grandes proporções, pensando o desastre como uma fatalidade proveniente da “força da natureza” transferindo a “culpa” para esta. Ou muitas vezes pensam o desastre natural como um “castigo divino”. Estas visões acabam dificultando as ações de medidas mitigatórias, uma vez que a sociedade pode acabar adotando uma postura de imobilidade. A vulnerabilidade das populações é um componente fundamental na concretização do desastre. Sabemos que é necessário inserir este componente no entendimento do desastre para então desenvolver ações de mitigação. Evitar os desastre naturais é impossível. Mas podemos minimizar os impactos dos mesmos através da organização da sociedade e participação da mesma através de ações que visem minimizar os impactos provenientes de desastres naturais.

  75. Silvania DA SILVA CO says:
    03/03/2016 às 3:01 pm

    Como comentei no módulo 1 os desastres ocorrem na maioria das vezes pela sociedade e não pela natureza.

  76. Sérgio Damaso says:
    03/03/2016 às 1:46 pm

    Foi muito oportuno o tema Gestão de Risco de Desastres, começando pela desnaturalização do “Desastre Natural”, tem toda razão o professor Allan Lavell, o Desastre esta diretamente proporcional a vulnerabilidade do corpo receptor, dai a importância da Gestão de Risco que é a Prevenção, Mitigação e Preparação, mas, antes de ocorrer o Desastre. Hoje a nossa cultura ainda prevalece a Gestão de Desastre que é o Socorro a Assistência e a Recuperação. A grande maioria dos Planos de Contingência ainda não contemplam a participação e o envolvimento das comunidades que estão submetidas em algum tipo de risco de acidentes ou desastres, temos que mudar este paradigma e estimular com mais intensidade a formação dos NUPDECs (Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil) nos bairros com potencial de produzir Desastres em razão do seu alto grau de vulnerabilidade sócio ambiental.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      03/03/2016 às 2:40 pm

      Olá Sérgio!
      Acredito que a nossa legislação de Proteção e Defesa Civil não trata a questão de RRD como proposto pelo professor Allan Lavell. Deixo aqui um tema para debate e posicionamento dos Tutores; o que mudaria em termos conceituais e legais essa nova definição de “desnaturalização” do desastre. E quais as implicações estruturais e não estruturais para implantação desta nova proposta, porque, como alerta o professor Lavell (no vídeo), temos desastres o tempo inteiro e eles são, em sua maioria, pequenos, rotineiros, cíclicos e previsíveis em seus resultados, pois é a vulnerabilidade socioambiental que o define e não as condições e ameaças ditas naturais. Mesmo nos grandes desastres, essa preponderância da vulnerabilidade socioambiental se impõe.

      • steevan oliveira says:
        03/03/2016 às 5:17 pm

        Olá, Paulo,muito interessante o seu comentário.

        Por ser jurista de formação, esse seu olhar para o direito positivo brasileiro também chamou minha atenção.

        Mudar apenas o texto da lei, em si, não altera a realidade em que vivemos. Entretanto, acredito sim em caminhos que o direito pode nos apresentar. Nesse sentido, o fato de realçar no ordenamento jurídico uma “desnaturalização” dos desastres naturais seria uma caminho para demonstrar aos administradores públicos a preocupação com o tema e com a própria ideia dos impactos sociais dos desastres, ou seja, em que pese haver esse gatilho em fatores decorrentes na natureza, os efeitos vem de questões mais complexas.

        • Paulo Jesus Corrêa says:
          03/03/2016 às 8:22 pm

          Olá, Steevan Oliveira:

          Com certeza, embora não seja da área jurídica acredito que teremos uma longa caminhada neste sentido. Obrigado pela contribuição.

      • sergio portella says:
        04/03/2016 às 9:11 am

        Grade questão, Paulo! E não tenho resposta final… Ela em suas consequências é tão ampla que precisaríamos de um mundo novo. Mesmo assim, como somos formigas e não deuses, é preciso agir como formiga… e a formiga é incansável e reconstrói seu caminho permanentemente e faz seus estoques permanentemente… sim, como formiga: em grupo! Precisamos desenvolver redes que se apóiem horizontalmente, para apoiar as necessárias modificações verticais da estrutura, como as jurídicas, no seu exemplo. Longo caminho… mas as formigas só tem isso mesmo: caminhos… A modificação imediata é a compreensão dos limites da gestão e de que ela deve apoiar a organização local, de maneira definitiva, como se pode ver na criação dos NUPDECS. Depois, é entender que RRD é uma questão transversal e exige – desafio total este – o comprometimento de todos os níveis da gestão. Governar – radicalizando – é promover RRD! Os cenários de futuros próximos já são difíceis, imagine os distantes, se não agirmos como formigas agora e continuarmos achando que somos deuses imortais!?

    • Cap BMM RRM Jairo Fr says:
      04/03/2016 às 2:00 pm

      Muito bem colocado Sérgio. Vossa explicação é excelente. Participo do NUPDEC de minha cidade e acho que poderia haver mais investimentos e incentivo nas formações e conscientizações comunitárias.

      • Roberto Clausen says:
        05/03/2016 às 11:14 pm

        Jair,
        Se olharem o comentei lá em cima, o comentário que fiz na intervenção da Luciana, verão que sou da mesma opinião, ocorre que ficar na mesmice, existe o evento, as ações serão, distribuir lonas e depois largar as famílias a bangu, a mudança desta conceituação seria de grande transformação destes pensamentos e transformariam os mesmos em ação de prevenção e formação da conscientização comunitária, mas começando lá na base, ou seja na escola. Como diz o ditado “pau que nasce torto morre torto” para tanto se não quisermos que este pua já venha torto devemos endireitá-lo na base.
        Forte abraço.

  77. Carlos André Alvare says:
    03/03/2016 às 1:27 pm

    Boa tarde, a todos. Constatamos que para uma efetiva Gestão do Risco de Desastres é necessário participação de todos atores envolvidos nas condições de desastre. Abandonar a idéia de desastres naturais e entender os desastres como algo inerente a meio social.

    • GIORDANO SALUSTIANO says:
      03/03/2016 às 1:53 pm

      Também me chamou a atenção o advento dessa abordagem que considera desastre inerente ao meio social.

      • Carlos André Alvare says:
        03/03/2016 às 9:38 pm

        Boa noite. Considerar a vulnerabilidade é essencial. Isso foi enfatizado no módulo 1.

  78. franciele lima says:
    03/03/2016 às 1:11 pm

    os desastres ambientais cada dia aumenta,sempre iremos ter enchentes,deslizamentos de terra entre outros desastres.
    Os desastres ambientais que por hora assolam o nosso país é fruto do descaso com que o governo tem tratado o meio ambiente, faltam políticas públicas de uso e ocupação do solo urbano, identificação e monitoramento de áreas de vulnerabilidade natural e total desconhecimento do meio físico no planejamento urbano. Muitas vezes,corremos grandes riscos por não saber o comportamento geotécnico onde edificamos nossas casas.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      05/03/2016 às 9:28 pm

      Boa noite, Franciele:
      Acrescentaria ao seu comentário a falta do exercício da cidadania por parte da população. Nós fazemos parte do processo. Achar que só o estado tem culpa pelo descaso que leva aos desastres não me parece a melhor postura como cidadão. Acredito que não existe nação sem povo!

  79. Cap BMM RRM Jairo Fr says:
    03/03/2016 às 11:23 am

    A partir do Marco de Sendai (continuação do Marco de Hyogo) abrange-se novos debates e temas voltado para a participação social quando reconhece que os riscos e desastres não são totalmente naturais. Agora classificados como desastres socioambientais ou sócio-tecnológicos requer maior conscientização e participação por parte da comunidade local em gerir os seus resíduos e adequá-los ambientalmente de forma correta (separar, reciclar, reutilizar), viabilizando ainda uma rendosa coleta seletiva social. E você já pensou em fazer a sua parte? Ou espera que alguma lei venha a te obrigar a fazer? Talvez, uma lei que mexa nos seu bolso, te faça pensar melhor nisso.

    • sergio portella says:
      03/03/2016 às 12:29 pm

      É uma ameaça, capitão?

      • Cap BMM RRM Jairo Fr says:
        04/03/2016 às 1:56 pm

        Pois é. Do jeito que se criam impostos e mais impostos neste país, além de querer voltarem outros, não deve estar longe criarem leis e imposições para que voce passe a reciclar o que se usa.

  80. Alex Lemos says:
    03/03/2016 às 11:19 am

    Excelente módulo!

    Não é uma tarefa fácil desmitificar o mito de que o Desastre é um processo natural. A Desnaturalização do desastre envolve inúmero fatores que muitos de uma visão tecnicista preferem evitar ou de fato não tem conhecimento. Muito bom também, pois volta ao velho debate da Sociedade e Natureza. E de fato, ter um Gestão de Risco é fundamental, para criações ações preventivas e assim dar uma resposta ao evento do desastre.

    • sergio portella says:
      03/03/2016 às 12:30 pm

      Alex, conduziu bem seu comentário: é uma longa tarefa!

  81. João Francisco de M says:
    03/03/2016 às 11:16 am

    bom dia a todos,

    Apesar de militar nesta área a bastante tempo finalmente vejo uma evolução no que tange a forma de lidarmos com os desastres antes falava-se sobre gerenciamento de desastre (direto na resposta) hoje falamos de gestão do risco de desastre(Prevenção, Mitigação e Preparação ou seja antes da ocorrência), outro fato de grande relevância nesse processo e a participação direta da comunidade junto com os orgãos de resposta.

    • sergio portella says:
      03/03/2016 às 12:31 pm

      Mas, a forma? Esta não existe ainda! Deveríamos dizer: Formas?

  82. Socorro Santos says:
    03/03/2016 às 11:14 am

    Compreender o desastre na perspectiva que é um problema socialmente construído, é fundamental para que possamos desconstruir o entendimento,que “o problema é da natureza e não da sociedade”, desnaturalizar deve se constituir no primeiro passo e reconhecer que através de “decisões humanas, coletivas, individuais, familiares, governamentais, diretas ou indiretas, deliberadas oi indeliberadas, o risco é algo que nós participamos em sua existência, pelo menos naquelas partes que são manipuláveis”. A participação comunitária também deve ser considerada nessa transição, apesar da importância dos meios tecnocratizados, em algumas situações não comporta a replicabilidade, dai a relevância da participação comunitária no intuito de resgatar os saberes alternativos.

    • sergio portella says:
      03/03/2016 às 12:32 pm

      No conjunto, os saberes técnicos-cientificos não dão conta! É um fato que os cientistas cada vez mais expressam! Precisamos ir adiante… e aí só a mobilização!

    • CARMEM REGINA ROCHA says:
      04/03/2016 às 9:01 am

      Oi Socorro.
      Acredito que a abordagem que fazes tem uma extensão bastante abrangente e significativa.
      Em meu entendimento, o (des)envolvimento pelo qual optamos, tem cada vez mais nos levado cada vez mais à situações de degradação, do todo.
      O lucro tem falado sempre mais alto.
      É só olhar para o êxodo rural.
      O pasto e a agricultura extensiva vem empurrando as famílias para as periferias das cidades, que por sua vez, não conseguem dar respostas adequadas, com a mesma velocidade com que as pessoas são desalojadas do campo.
      Ex. Belo Monte, que se chamava Kararaô há mais de trinta anos atrás, evoluiu seu projeto, tecnicamente, mas ainda não consegue atender às necessidades reais das pessoas atingidas. A mitigação não consegue ser satisfatória e à altura dos danos que têm causado.
      E o mais interessante é que as pessoas atingidas são “obrigadas” a se conformar pelo bem maior que a obra fará ao resto da coletividade.
      E aí fica a pergunta: nós precisamos mesmo que as coisas aconteçam dessa forma? ou existem maneiras de se onerar os projetos, ao ponto de deixar as pessoas do seu entorno em uma condição melhor, com mais segurança e melhores condições de vida?
      O que eu também muito observo é o tratamento diferenciado que é dado às trabalhadoras e trabalhadores.
      É como se não fizessem parte da sociedade ou da comunidade. São um item à parte.
      Eu tenho esperanças de um dia ver as pessoas evoluírem a um patamar de igualdade de direitos que nossos empreendimentos consigam dar respostas mais amplas e concretas, tanto para seus ambientes externos, como para seu ambiente interno.
      Não creio que simplesmente os fins, justifiquem os meios.
      Sigamos em frente.
      Estamos juntos nessa empreitada.

  83. lucila beltrame says:
    03/03/2016 às 9:55 am

    Bom dia a todos.
    Gostei muito da abordagem desse modulo, é bem funcional e possibilita a prática.
    A redefinição de desastre natural para socioambiental ou sócio-técnico, é decisiva para o entendimento da importância de levantar o índice de vulnerabilidade local.
    Outro destaque é a formulação do plano de preparação e resposta. Entendo esse documento como fundamental para respostas efetivas tanto de prevenção dos desastres quanto de resposta e atendimento dos ocorridos.

  84. Hélio Almeida Lima says:
    03/03/2016 às 12:03 am

    Boa noite! Esta nova forma de abordagem sobre desastre e muito interessante, pois a gestão de desastre deixa de ser só a atuação no momento da crise e passa a ser vista como uma ação preventiva prioritária que já deveria estar em pratica em todo Brasil.

  85. Tiago Gomes says:
    02/03/2016 às 7:53 pm

    O Módulo 2 abordou a “Gestão do Risco de Desastres”. Abaixo você poderá interagir e deixar as suas dúvidas / comentários. Boa noite a todos(as). Infelizmente não consegui abrir nem as vídeo- aulas e nem a parte teórica, como poderei responder essa questão? Com a prática no trabalho na Defesa Civil Municipal de Ribeirão das Neves- MG? Preciso de conteúdo para responder essa questão. Gostaria que me ajudassem. Obrigado.

  86. Gilvan da Silva Nasc says:
    02/03/2016 às 6:25 pm

    Interessante essa nova visão de desastres naturais ou melhor dizer desastre socioambiental, desse modo até facilita a empregabilidade do tema junto a sociedade, pois uma vez que ela é colocada em evidência como responsável direta ou indiretamente por certos desastres socioambientais, alertamos e conscientizamos a todos os indivíduos sobre como evitar em um futuro próximo novos desastres ambientais.

    • Antonio Gonçalves d says:
      02/03/2016 às 7:12 pm

      Neste módulo percebe-se melhor conceituação a respeito de desastre natural, reclassificando-o como desastre socioambiental, o que, de fato, vem atender mais efetivamente a necessária resposta quando da ocorrência de algum desastre. A preparação, planejamento, mitigação, prevenção, enfim, todas as etapas anteriores é que vão determinar o grau de resiliência da comunidade atingida. Excelente abordagem de tema muito importante.

  87. tiago duran says:
    02/03/2016 às 4:17 pm

    Achei muito interessante o ponto abordado no módulo 2.
    Essa visão de que a vulnerabilidade do meio ambiente onde o evento ocorre que faz ele ser considerado um desastre é novo para mim. Nunca havia pensado dessa maneira, nunca tinha pensado em desclassificar um desastre como natural.
    E pensando nos pontos abordados nos vídeo e no texto, é meio lógico vc pensar que um evento só é classificado como desastre quando ele impacta diretamente o ambiente socioeconomico, sendo assim, ele deixa de ser natural. Lógico, porém nunca tinha utilizado esse ponto de vista. Um evento que ocorra no meio do nada, sem impactar a sociedade e seu meio, nunca vai ser classificada como desastre, e sim um evento natural(seja de grande ou pequeno porte).
    Sensacional o tema, daria para discutir por horas.

  88. joseluiz thurler tei says:
    02/03/2016 às 3:11 pm

    E muito triste, pois para as autoridades e uma industria de desastres, pois quanto mais melhor, aqui em nova friburgo rj, depois de 5 anos muito pouco aconteceu e a maioria das pessoas desabrigadas voltaram para suas casas, pois não tiveram ajuda, perderam o aluguel social, não fizeram as casas prometida, como tirar uma pessoa que ja mora em um imóvel que esta em área de risco a 60 anos? aqui a população não acredita em nada, não vão aos simulados, as sirenes tocam todo dia 10 não acontece nada. Este modulo 2 desastres socioambientais e participação social, muito bom e interessante diz muito quanto a responsabilidade dos governantes e da sociedade num todo, gostei muito, vou aproveitar muito para o meu projeto.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      02/03/2016 às 6:52 pm

      Boa tarde, José Luiz:
      Na maioria dos casos o interesse de manter a situação como tal é de ambas as partes. Os dois lados mantém a interdependencia em todos os sentidos, e com a desgraça alheia sempre alguém sai ganhando. Temos expertise nisso na área da saúde!

  89. Tiago Jahn says:
    02/03/2016 às 12:08 pm

    Desastres são gerados por acoes impensadas da sociedade, pois com certeza, somos responsaveis pelo que acontece em nosso planeta. Agora axar que eles nao vao acontecer e simplesmente esperar para agir depois da tragedia tornou-se algo politico e devemmos mudar isso,, pois devemos trabalhar com gestao de riscos, intervindo e investindo em prevencao , para que mesmo quando formos pegos de surpresa, em desastres de grande magnitude, possamos dar uma resposta imediata e organizada.

  90. Vanessa Souza says:
    02/03/2016 às 10:47 am

    O módulo traz informações importantes e que pode ser aplicadas nas comunidades em que se encontramos.
    A prevenção é um trabalho eminente e coletivo, devemos pensar a sociedade de risco e garantir politícas públicas efetivas é pensar em prevenção.

  91. Isabel says:
    02/03/2016 às 10:15 am

    A explicação do Professor Allan Lavell no vídeo é excelente. Gostei muito do Módulo II.

  92. Edna Apª Ferreira d says:
    02/03/2016 às 10:11 am

    Visto isso, é importante considerar que trabalhamos com a noção de desastre que é uma resultante de um processo social ao ser disparada por uma determinada ameaça: socioambiental (no caso, dos chamados desastres naturais) ou sócio-técnica (no caso, dos chamados desastres tecnológicos).
    Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.

  93. Simone Santos Olivei says:
    02/03/2016 às 8:00 am

    Amigas e amigos, a maior preocupação aqui é colocar a humanidade no centro da discussão. Esse é o objetivo da classificação socioambiental para desastres, abandonando a definição “desastres naturais”. Um evento natural é natural e deve ser encarado como algo necessário àquele ecossistema onde acontece. Somente quando atinge ao seres humanos merece um tratamento de desastre para que todo o conhecimento de RRD seja mobilizado para enfrentá-lo. Colocar a humanidade no centro da discussão, e suas relações socioambientais, é não só trazer a humanidade à responsabilidade, como protegê-la e dar a ela a possibilidade de agir conscientemente. No rompimento da barragem de Mariana é fácil de se ver essas correlações, mas em eventos naturais de chuvas fortes – ou seca – pode ser mais difícil e complexo, mas é um esforço que devemos fazer para que a RRD seja praticada de maneira consequente e eficiente! Nem mesmo o Aedes merece ser culpado pela zika se nossa missão é proteger nossas crianças: a responsabilidade é sempre nossa! E a mobilização cidadã, a única saída para RRD!

    • Giselle Paes Gouveia says:
      02/03/2016 às 4:06 pm

      Perfeito

    • steevan oliveira says:
      03/03/2016 às 5:23 pm

      Olá, Simone, boa tarde. Assim como a Giselle, também gostei muito de suas observações. Esse foco no que há de “humano” nos desastres e seus impactos é fundamental para as ações de RRD.

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      03/03/2016 às 10:01 pm

      Olá, Simone:

      Como colaboração gostaria de repassar o noticiário de hoje à noite a respeito do desastre em Mariana MG;

      http://pmmariana.com.br/noticia/3225/treinamento-de-emergencia-em-comunidades-atingidas

      Após a tragédia estão tentando fazer o que sempre deveriam ter feito por dever de ofício. Quanto ao Aedes tivemos à pouco tempo uma mobilização nacional de combate as larvas e ao mosquito transmissor. Correlacionando os dois casos temos a clara omissão dos poderes constituídos. Se todos fizessem a sua parte e cumprissem com suas obrigações constitucionais as consequências seriam minimizadas nos casos apresentados e em tantos outros que temos conhecimento. Quanto foi gasto na operação de guerra contra o Aedes! E se os Gestores cumprissem com a legislação, entre as quais o Código de Postura, que determina que o contribuinte proprietário de imóveis (terreno baldio) mantenha-os livre de entulhos, asseados (sem água estagnada, etc….) e com os passeios pavimentados, da higiene pública; já seria uma prevenção. Resumindo: a sociedade pagando caro devido a omissão do estado e sujeita a gastar mais em saúde por culpa daqueles que não cumprem a lei.

  94. Josenildo Acioli Ben says:
    01/03/2016 às 9:49 pm

    Boa noite a todos!

    Escutei e vi o excelente vídeo do professor Allan Lavell, assim, com supedâneo nos seus estudos venho concordar que os desastres não são naturais e sim socioambientais, pois existe a modificação do ambiente pelo homem devido aos fatores sociais, econômico e políticos. O professor cita os pequenos desastres, mas faz a ressalva no tocante aos sismos com 9,0 na escala Richter e meteoros caídos do céu com diâmetro de 9Km, estes sim são desastres naturais. É preciso que seja, viabilizada a revisão a Instrução Normativa nº 1, de 24 de agosto de 2012, que trata dos desastres naturais e tecnológicos, na COBRADE (Codificação Brasileira de Desastres) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, publicada no Diário Oficial da União nº 169, de 30 de agosto de 2012. Esta Instrução estabelece critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal.

  95. sabrina christofolet says:
    01/03/2016 às 9:47 pm

    A Gestão de Riscos e Desastres, vem para mudar a cultura de Proteção e Defesa Civil no Brasil.
    Os assuntos tratados neste módulo foi de grande importância para a minha aprendizagem.

  96. Lúcia Faraco says:
    01/03/2016 às 8:35 pm

    Boa noite,
    No meu entendimento, o fato de não definirmos um desastre como natural serve para que não façamos a relação com algo que foi “culpa da natureza”, ou seja, desvincular o desatre de “natural” faz com que a responsabilidade seja de todos. O desastre não é natural, ele é socioambiental, requer uma gestão de risco eficiente, trabalho contínuo no intuito de estudarmos as vulnerabilidades locais e nos prepararmos para o enfrentamento de forma coordenada e rápida.

  97. Estevão Pereira Esc says:
    01/03/2016 às 8:05 pm

    Eu entendi o raciocínio do autor do texto quanto a desastres socioambientalistas, ele pode ser classificado em diversas regiões no Brasil, mas dai a falar que não devemos utilizar o termo natural é muito forçoso. Existem sim desastres naturais, um terremoto é de origem natural, tsunami, vulcanismo também. São desastres que não temos no Brasil, mas ainda são desastres e digo mais, de origem natural (é sabido que quanto mais o país investe em mitigação, menos ele sofre os efeitos do desastre, mas dai a falar que todos são socioambientais é um passo muito grande).

    Entendo que a classificação socioambiental é importante para a realidade brasileira, mas não podemos negar a existência do desastre natural e nos tornarmos limitados.

    • sergio portella says:
      02/03/2016 às 7:27 am

      A classificação natural serve apenas para aliviar as decisões de quem age ou de quem sofre, além de imputar uma capacidade de ação consciente à natureza que ela certamente não possui. Um desastre só tem consequências se visto do ponto-de-vista humano, por isso, classifica-lo de natural não faz o menor sentido para enfrenta-lo. Dessa forma, não é forçoso chama-lo de socioambiental, porque é justamente o que ele é: uma combinação única entre a sociedade e o ambiente onde a sociedade está…. Se acontecer um terremoto no meio do oceano sem nenhuma consequência para os humanos, ele nunca será um desastre… pois na natureza qualquer acontecimento é integrado às suas próprias possibilidades de existência.. e se ele existiu foi porque era necessário da perspectiva ecológica. Um desastre para a natureza nunca será um desastre! Olhar para um fenômeno da natureza como algo extemporâneo, isso sim é limitante!

      • sergio portella says:
        03/03/2016 às 12:35 pm

        No conjunto, os saberes técnicos-cientificos não dão conta! É um fato que os cientistas cada vez mais expressam! Precisamos ir adiante… e aí só a mobilização!

  98. camila salim says:
    01/03/2016 às 5:32 pm

    Gostei do vídeo, da forma que o professor abordou o tema o desastres: a parte humana e não natural, ajudou a esclarecer a apostila e tirar as duvidas.

  99. sergio portella says:
    01/03/2016 às 4:59 pm

    No módulo I, alguns dos participantes questionaram a precisão da classificação desastres socioambientais. Neste módulo II, fica bem claro o porquê! O professor Lavell esclarece de uma forma muito simples porque não devemos utilizar o adjetivo “natural” para os desastres… Com esse adjetivo vem um misto de passividade e irresponsabilidade que é inaceitável hoje, com o nível de conhecimentos que já possuímos sobre o tema. No entanto, a postura de chamar os desastres de naturais é algo bem comum, mesmo quando isso pode parecer um absurdo. No início da divulgação do desastre de Mariana, ficou bem evidente que era de interesse da Samarco passar a ideia de que o desastre socioambiental provocados por eles poderia ter um fundo de naturalidade… Por isso, desnaturalizar os desastres é fundamental…. Pergunta: vcs acham relevante essa discussão? Ou não passa de uma discussão teórica que não afeta em nada a preparação, resposta e recuperação de um desastre?

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      01/03/2016 às 9:22 pm

      Boa noite, Sérgio:
      Acredito que esta é a discussão e com toda a relevancia e pertinencia. A partir da postura e com legislações adequadas de modo a responsabilizar exemplarmente os culpados, vide o caso “SAMARCO”. Enquanto tudo for colocado como natural em termos de desastres ficará cada vez mais difícil punir aqueles que atentam contra o meio ambiente. Os fenomenos naturais existem e sempre vão existir, mas os desastres se pontencializam através da intervenção antrópica. Talvez a desnaturalização dos desastres seja o divisor de águas para mudar o paradigma quando se tratar de RRD. Logicamente o tema além de complexo demanda muito debate e entendimento técnico-científico.

      • sergio portella says:
        02/03/2016 às 7:34 am

        Paulo, o seu comentário é muito bom. Veja no caso da Samarco, no início das discussões eles chegaram a querer associar o rompimento da barragem com os regulares tremores de terra que acontecem no Brasil diariamente. Eles queriam “colar” o rompimento da barragem ao sentimento comum no Brasil de que algo quando acontece era porque era inevitável – e, portanto, natural – e daí, o próximo passo (que para sorte dos mineiros não aconteceu – por resistência da sociedade brasileira) seria aliviar as responsabilidades da empresa.

        • LUCAS QUEIROZ DOS SA says:
          03/03/2016 às 10:22 am

          Sergio,

          Concordo com suas palavras, muito sábias.
          Falta uma gestão de riscos e desastres eficaz em nosso país.

    • Giselle Paes Gouveia says:
      02/03/2016 às 4:24 pm

      Nossa Sergio, discussão importantíssima e que afeta principalmente as ações de gestão de risco. creio que com esse olhar termos possibilidade de investir mais na minimização das vulnerabilidades que na mitigação das ameaças

  100. Maria Cristina Sant' says:
    01/03/2016 às 4:42 pm

    O Vídeo do professor Lavell é muito rico em conteúdo. Gostaria muito de ouvi-lo pessoalmente. O material didático do tema proposto é objetivo, bastante esclarecedor. Um convite ao aprofundamento por parte de cada um. Através da minha experiência, uma das maiores dificuldades aparece quando da caracterização da responsabilidade civil em caso de omissão do Estado, frente aos desastres. (omissão do poder público ).

    • Paulo Jesus Corrêa says:
      01/03/2016 às 9:40 pm

      Boa noigte, Maria:
      Quando o Estado é omisso quem paga é a sociedade! Acho que o MP poderia se encarregar destas questões, mas como colocamos tudo como “natural” a acomodação é geral.

  101. Douglas Ramos de Alm says:
    01/03/2016 às 3:40 pm

    Já sobre o módulo 2 é a vulnerabilidade socioambiental que define os desastres, e não as condições e ameaças ditas naturais. Isso abre uma brecha enorme no que trata da necessidade da Gestão de riscos e desastres. E em meio a essa crise, é que políticas educacionais precisam ser efetivadas. Políticas esta visando as crianças para que as mesmas ja cresçam com esta consciência de prevenção como também para com adultos.

  102. Douglas Ramos de Alm says:
    01/03/2016 às 3:36 pm

    Já sobre o módulo 2 é a vulnerabilidade socioambiental que define os desastres, e não as condições e ameaças ditas naturais. Isso abre uma brecha enorme no que trata da necessidade da Gestão de riscos e desastres. E isso tem que fazer parte cada vez maior da vida de toda sociedade.

  103. Ivom Rodrigues Perei says:
    01/03/2016 às 3:31 pm

    O descaso dos políticos quanto a prevenção é notório no Brasil desastres naturais como enchentes, que são perfeitamente previsíveis, ocorrem anualmente nos mesmos locais e quase nada é feito, infelizmente a realidade é esta!

    • Douglas Ramos de Alm says:
      01/03/2016 às 3:43 pm

      Por isso que falei sobre a educação. Nossa crianças são o futuro . A informação sobre riscos e desastres e sua gestão precisa ser disseminada nas escolas e comunidades do país. De tal modo que os futuros políticos tenham sim uma outra postura.

  104. Douglas Ramos de Alm says:
    01/03/2016 às 3:30 pm

    Falando primeiramente sobre o módulo 1, como os autores informaram, “o ponto crucial do tema de RRD e inclusive de nosso curso é a participação social. Os programas sustentáveis de redução dos riscos de desastre se assentam na governança. Ou seja, uma forma de democracia participativa na qual as instituições têm apoio público, porque as partes interessadas têm a capacidade de se envolverem diretamente nas tomadas de decisão. Entendida assim a governança é a base para a redução da vulnerabilidade, da preparação para os desastres e para o desenvolvimento de mecanismos de prevenção auto-geridos”. Diante desta informação, é essencial a participação da sociedade como um braço no que se refere a prevenção de desastres. Uma sociedade informada, interessada e ativa faz toda a diferença. As instituições já tem muitas dificuldades, a sociedade tendo um papel contrário dificultaria, ou melhor, anularia todo um projeto que visa qualidade de vida.

    • Edna Apª Ferreira d says:
      02/03/2016 às 10:13 am

      Sim Douglas a sua visão é pertinente, falta politicas publicas favoráveis ao atendimento e expectativas a respeito do assunto.

  105. Cláudio Silva da Ro says:
    01/03/2016 às 3:15 pm

    Utilizar os termos adequados para designação de coisas e situações já é um passo importante para a compreensão da problemática. A substituição da expressão “desastres naturais” para “eventos naturais”, os quais podem ou não ter um resultado trágico (desastre), por certo contribuirá para a melhor percepção do risco.

  106. Analice Olmi Gohl says:
    01/03/2016 às 3:14 pm

    Boa Tarde o Curso está ótimo a sua temática é bem completa de forma que posso entender o que é expostos e também de haver com meu curso
    parabéns para todos os organizadores.

  107. Giselle Paes Gouveia says:
    01/03/2016 às 3:11 pm

    Ola, gostaria de contribui neste assunto de planejamento chamando a atenção para uma ferramenta muito importante de participação social prevista pela Politica Nacional de Proteção e Defesa Civil, artigo 22:
    “§ 6o O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil será elaborado no prazo de 1 (um) ano, sendo submetido a avaliação e prestação de contas anual, por meio de audiência pública, com ampla divulgação.”

    A audiência publica é um instrumento muito utilizado no que se refere às politicas ambientais, mas percebo que no nosso meio, proteção e defesa civil, é subutilizada…

    E um instrumento de discussão e empoderamento. Um pouco mais de detalhes sobre audiencia publica no site
    https://jus.com.br/artigos/3145/a-audiencia-publica-no-processo-administrativo

    • Francisco José Alve says:
      07/03/2016 às 2:47 pm

      Bom saber no meu município o Plano de Contingência não foi entregue nem em 2014 e 2015.

  108. Maria Angelica Souza says:
    01/03/2016 às 2:13 pm

    Estou gostando muito desses temas abordados…pois nos dão subsídios para trabalhar a redução de risco abrangendo ações de prevenção dos riscos futuros…

  109. Paul David Cull says:
    01/03/2016 às 1:03 pm

    Gostei do video e do conceito que o desastre não é apenas “natural”, mas o resultado de eventos adversos na sociedade.

  110. Mariana Barboza says:
    01/03/2016 às 12:57 pm

    Esse tema de gestão de risco sempre nos dá oportunidade de discutir muitos aspectos. O que mais chama atenção é a questão tecnicista com que os desastres são abordados, por isso o vídeo é muito interessante, nos alertando sobre o fato de não considerarmos desastres como naturais, uma vez que o que realmente os caracteriza é a vulnerabilidade das comunidades atingidas. Assim, os planos de prevenção e resposta devem considerar tais realidades. Muitas vezes esses planos são realizados de forma global para um município por exemplo, e as situações enfrentadas em cada comunidade são diferentes, por isso obviamente os planos não surtirão efeito da mesma maneira. A avaliação desse plano por parte dos atingidos é parte essencial para sua implementação, no entanto, raramente realizada. Acredito que o agravante nessas situações é que o principal ponto a ser considerado, o dos atingidos, nunca é levado em consideração, tornando-os inviáveis. Deixo aqui um artigo muito interessante da Professora Norma Valencio, que trata do tecnicismo e sofrimento social, aos que se interessarem, é um excelente material, que traz de forma bastante objetiva a realidade dos desastres no Brasil.

    • Maiko Richter says:
      01/03/2016 às 4:39 pm

      Perfeito comentário Mariana, principalmente ao aspecto de que os planos são realizados de um forma generalista. Isto se da, em minha opinião,pela falta de sinergismo entre as entidades participantes (agravado pelo modelo de gestão pública vigente no país), e pelo crescente desinteresse da população em participar das discussões comunitárias. Participo desde 2008 de tentativas de mobilização comunitária, e infelizmente o que vejo é um número cada vez menor de atores comunitários interessados, uma boa parcela desacreditados do poder público.

      • Paulo Jesus Corrêa says:
        01/03/2016 às 9:45 pm

        Boa noite, Maria:
        Quando o Estado é omisso quem paga é a sociedade! Acho que o MP poderia se encarregar destas questões, mas como colocamos tudo como “natural” a acomodação é geral.

      • Paulo Jesus Corrêa says:
        01/03/2016 às 9:55 pm

        Boa noite, Maiko:
        Acredito que temos uma legislação de primeiro mundo quando se fala em Proteção e Defesa Civil. Implementá-la está sendo uma tarefa com enormes dificuldades em todos os sentidos, principalmente pela sua colocação na questão dos atores e participação social. A contribuição financeira para formação do fundo de todas as esferas de governo já é um entrave de difícil equacionamento.

    • Juliane Silva says:
      07/03/2016 às 9:25 pm

      O que venho aprendendo que é que cada desastre tem um trabalho diferente a ser feito. Uma inundação em uma comunidade economicamente desfavorecida não é a mesma do que em outra região, com outras peculiaridades. No entanto, o interesse da gestão dos riscos de desastres é a proposta de uma avaliação do cenário, a participação dos grupos que estão expostos aos riscos, a articulação intersetorial, a educação e treinamento permanente, dos quais permitem uma gestão própria para cada riscos de desastres.

  111. Gilson Ney Ganzert says:
    01/03/2016 às 12:47 pm

    Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC

    Constituído pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privada de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, sob a centralização da Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional.

    Órgão consultivo, Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil  – CONPDEC.

    Órgão central, Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional, responsável por coordenar o planejamento, articulação e execução dos programas, projetos e ações de proteção e defesa civil.

    Órgãos regionais de proteção e defesa civil responsáveis pela articulação, coordenação e execução do SINPDEC em nível regional.

    Órgãos estaduais e do Distrito Federal de proteção e defesa civil responsáveis pela articulação, coordenação e execução do SINPDEC em nível estadual.

    Órgãos municipais de proteção e defesa civil responsáveis pela articulação, coordenação e execução do SINPDEC em nível municipal.

    Órgãos setoriais dos 3 (três) âmbitos de governo abrangem os órgãos, envolvidos na ação da Defesa Civil.

    O SINPDEC poderá mobilizar a sociedade civil para atuar em situação de emergência ou estado de calamidade pública, coordenando o apoio logístico para o desenvolvimento das ações de proteção e defesa civil.

    RESTRUTURAÇÃO DO SINPDEC

    A reestruturação da defesa civil, conduzida pelo Ministério da Integração Nacional e pela Secretaria Nacional de Defesa Civil conta com o fortalecimento dos órgãos estaduais e municipais, pela integração com as demais instituições, públicas e privadas, governamentais e não-governamentais.

    Lei 12608, de 10 de abril de 2012 

    Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil – SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis Nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.

    Art. 8o Compete aos Municípios:

    I – executar a PNPDEC em âmbito local;

    II – coordenar as ações do SINPDEC no âmbito local, em articulação com a União e os Estados;

    III – incorporar as ações de proteção e defesa civil no planejamento municipal;

    IV – identificar e mapear as áreas de risco de desastres;

    V – promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar novas ocupações nessas áreas;

    VI – declarar situação de emergência e estado de calamidade pública;

    VII – vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis;

    VIII – organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à população em situação de desastre, em condições adequadas de higiene e segurança;

    IX – manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e alerta e sobre as ações emergenciais em circunstâncias de desastres;

    X – mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de desastre;

    XI – realizar regularmente exercícios simulados, conforme Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil;

    XII – promover a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos em situações de desastre;

    XIII – proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por desastres;

    XIV – manter a União e o Estado informados sobre a ocorrência de desastres e as atividades de proteção civil no
    Município;

    XV – estimular a participação de entidades privadas, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e promover o treinamento de associações de voluntários para atuação conjunta com as comunidades apoiadas;

    XVI – prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres.

    Art. 9o Compete à União, aos Estados e aos Municípios:

    I – Promover cultura nacional de prevenção de desastres, destinada ao desenvolvimento da consciência nacional acerca dos riscos de desastre no País;

    II – Estimular comportamentos de prevenção capazes de evitar ou minimizar a ocorrência de desastres;

    III – Estimular a reorganização do setor produtivo e a reestruturação econômica das áreas atingidas por desastres;

    IV – Estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em escolas e hospitais situados em áreas de risco;

    Art. 9o Compete à União, aos Estados e aos Municípios:

    V – Oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de proteção e defesa civil;

    VI – Fornecer dados e informações para o sistema nacional de informações e monitoramento de desastres.

    Instrução Normativa 01, 24 de agosto de 2012 –

    Estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências.

    Lei 12.340, de 1º de dezembro de 2010 

    Dispõe   sobre   as   transferências   de   recursos   da   União   aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para   a   execução   de   ações   de   resposta   e   recuperação nas áreas atingidas por desastre, e  sobre o Fundo Especial  para Calamidades   Públicas;   e   dá   outras   providências.   
    (Redação dada pela Lei nº 12.608, de 2012).

    Decreto 7257, de 4 de agosto de 2010 -Atualizado com o decreto 7505/11

    Regulamenta a Medida Provisória no 494 de 2 de julho de 2010, para dispor sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, sobre o reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública, sobre as transferências de recursos para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução nas áreas atingidas por desastre, e dá outras providências. 

    Decreto 7505, de 27 de junho de 2010  Institui o cartão de Defesa Civil.

    PORTARIA Nº 526, DE 6 DE SETEMBRO DE 2012 – Estabelece procedimentos para a solicitação de reconhecimento de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID.

    PORTARIA Nº 37, DE 31/01/2012 – Altera a Portaria nº 607, de 19 de agosto de 2011, que regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil – CPDC. 

    PORTARIA Nº 607, DE 18/08/2011 (Alterada pela Portaria nº 37/12)Regulamenta o uso do Cartão de Pagamento de Defesa Civil – CPDC.

    MEDIDA PROVISÓRIA Nº 631, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2013.

    Altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, que dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de resposta e recuperação nas áreas atingidas por desastre e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas.

    Gestão de Riscos e Desastres

    Processo sistemático de uso de políticas administrativas, organização, habilidades e capacidades operacionais para implantar políticas e fortalecer as capacidades de enfrentamento, a fim de reduzir o impacto negativo dos desastres.

    A gestão do risco de desastre se faz, na maior parte do tempo, em períodos de normalidade, com medidas de prevenção e preparação, para que a ocorrência do desastre seja menos impactante e a resposta e reconstrução sejam mais eficazes.

    Persepção de Riscos

    Impressão ou juízo intuitivo sobre a natureza ou grandeza de um risco determinado. A percepção de risco varia conforme aspectos psicológicos, valores morais, socioculturais, éticos, econômicos, tecnológicos e políticos de um indivíduo ou grupo social.

    Exemplo de risco: Casas conjugadas, com baixa infraestrutura, em área íngreme e suscetível a deslizamentos.

    Mapeamento de riscos

    Para saber quais são os locais onde existe o risco, é preciso fazer um mapeamento de risco. A partir do mapa é possível o planejamento de ações para redução de risco e desastre .

    MONITORAMENTO, ALERTA E ALARME

    fase de monitoramento é o momento no qual se conhece e se acompanha todas as probabilidades de risco frente à possibilidade da ameaça.

    O monitoramento se faz a partir das necessidades do local e do tipo de ameaça e vulnerabilidades encontradas.

    CENTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DESASTRES -CENAD

    O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres  (CENAD), criado pelo Decreto Nº 5.376, de 17 de fevereiro de 2005, pertence ao Ministério da Integração Nacional e é coordenado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

    Competências:
    I. Consolidar as informações de riscos e desastres;
    II. Monitorar os parâmetros de eventos adversos;
    III. Difundir alerta e alarme de desastres;
    IV. Coordenar as ações de respostas aos desastres; e
    V. Mobilizar recursos para pronta resposta às ocorrências de desastres.

    Plano Nacional de Gestão de Riscos e Desastres Naturais

    O Governo lançou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Desastres Naturais em agosto de 2012.

    As ações do plano estão divididas em quatro eixos temáticos:

    Prevenção; Mapeamento; Monitoramento e Alerta e resposta a desastres.
    Para possibilitar esse trabalho de mapeamento, monitoramento e avaliação das áreas de risco, o Plano conta com a aquisição de:

    09 radares meteorológicos ; 286 estações hidrológicas e 4.100 pluviômetros.

    É Importante lembrar que a gestão de risco só é possível quando todos participam, e isso requer uma mudança cultural. Cada um de nós, em nosso dia a dia, deve adotar atitudes que reduzam o risco, é preciso tornar-se algo natural para a criança, o jovem, o adulto.

    • Roberto Clausen says:
      05/03/2016 às 11:22 pm

      Quando me refiro a tecnocracia, ou seja no travamento da máquina, acabo de ler acima, apesar de já ser de meu conhecimento, o modelo clássico do travamento, se tivéssemos menas tecnocracia a coisa teria uma melhor fluides, sendo que a resposta final seria muito mais eficiente.

  112. Gilson Ney Ganzert says:
    01/03/2016 às 12:30 pm

    Constituído pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privada de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, sob a centralização da Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão do Ministério da Integração Nacional.

  113. Nelton Ramos says:
    01/03/2016 às 11:32 am

    Com certeza essa deve ser a parte mais interessante do curso. Adquirir conhecimento, aprimorá-los, sobre o tema abordado, significa evoluir a capacidade de lidar com as diversas situações e, principalmente, entender que as ações que antecedem aos desastres evitam danos irreparáveis e reduzem substancialmente os custos de recuperação. A importância da “resiliência”: mitigar, planejar para executar é, sem dúvida, o caminho mais curto para redução dos efeitos danosos dos desastres.

  114. saulo silva says:
    01/03/2016 às 11:11 am

    material muito bom, ainda mais porque a questão da água sempre foi conduzida pelos governos de forma sutil, sempre procurando amenizar a problemática da falta e comprometimento desse recurso natural, que atualmente entrou na pauta mundial em torno de sua escassez, das secas em várias partes do mundo, da diminuição em volume dos rios, lagoas pelo mundo.

  115. Erika Frota says:
    01/03/2016 às 10:48 am

    ADOREI AS ABORDAGENS DO VIDEO!
    ESTÃO DE PARABÉNS!!
    ADORO O TEMA DE GESTÃO DE RISCO…

  116. Douglas Ramos de Alm says:
    01/03/2016 às 10:31 am

    Não estou conseguindo ter acesso a estes materiais

  117. Raquel Silva Barrett says:
    01/03/2016 às 10:06 am

    Rede
    Mobilizadores

    Bom dia! Verifiquem que acrescentei um texto como “sugestão de leitura” do Módulo II. Esse texto é optativo.
    Porém, é bem importante! Caso não seja possível a leitura nesse momento, não esqueçam de fazer o download!

    • Reinaldo Bernardo says:
      01/03/2016 às 11:10 am

      como que eu posso fazer comentários
      aqui

    • LIA DE BRITO MALLMAN says:
      07/03/2016 às 6:03 pm

      Vi somente hoje. Muito bom. Muito obrigada!

  118. Clovis Pereira says:
    01/03/2016 às 9:58 am

    A vídeo aula e os textos e o material exposto deixou claro o ponto de vista deste tópico do aprendizado. Assim trazendo mais conhecimento e esclarecimento junto ao assunto.

  119. Paulo Jesus Corrêa says:
    01/03/2016 às 9:37 am

    Bom dia, Pessoal
    Só para começar, o vídeo do Sr. Allan Lavell já diz tudo a respeito do tema. Aonde entra a ação dos órgãos de controle, fiscalização e de defesa da sociedade! Embora saibamos que nada daquilo que o Sr. Allan diz é novidade. Exemplos não nos faltam. Em prol do desenvolvimento e do “interesse público” vale tudo ou quase tudo! Vivemos dois mil anos naturalizando, quanto tempo vamos levar para desnaturalizar os desastres! Pelo menos já temos alguma voz ecoando!!!!

    • Roberto Clausen says:
      05/03/2016 às 11:28 pm

      Paulo,
      Ano passado, se não me falha a memória, tive o prazer de ter uma aula presencial com o Professor Lavell, para mim ele é uma sumidade no assunto, tem outra visão e não a visão arcaica em que nos submetemos ou que estamos acostumados a trabalhar.
      Um abraço.

      • Paulo Jesus Corrêa says:
        06/03/2016 às 8:44 am

        Bom dia, Roberto:
        Embora não conhecendo o professor Allan Levell acrescentaria outra visão que Ele certamente não tem, qual seja a visão tecnocrata do estado em se tratando de Gestão Pública! Pessoas com este perfil deveriam ser presenças obrigatórias quando se fala em formulação de políticas públicas e de estado, pelo alto grau de conhecimento que possuem, e diria mais; até participando da Gestão! Só como exemplo sem promover comparações tivemos tempos atrás o ambientalista José Lutzenberg como Ministro de Estado.
        Abraços!

    • Jose Nilson Bomfim S says:
      07/03/2016 às 7:14 pm

      Olá Paulo!
      Concordo com os comentárias acerca da autoridade do Professor Allan Lavell no assunto. Precisamos de mais pessoas que possam multiplicar essa visão realista de nossa realidade.

  120. MAICON JACOSKI says:
    01/03/2016 às 9:17 am

    Novamente o curso explanou a temática de uma forma clara e objetiva, parabéns aos organizadores.



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