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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Agora é oficial: 2014 foi o ano mais quente já registrado


12 de janeiro de 2015

A Agência Meteorológica do Japão monitora e registra a mudança de longo prazo nas temperaturas médias globais de superfície, e descobriu que 2014 foi muito
mais quente que anos anteriores. Excedeu a média do período 1981-2010 em 0,27°C. O tempo foi quente de maneira incomum em grande parte do planeta, de uma onda de calor recorde na Austrália ao verão mais quente europeu nos últimos 500 anos.

Os dados revelam que quatro dos cinco anos mais quentes ocorreram na última década, pela ordem: 1998, 2010 e 2013 empatados em terceiro, e 2005 em quinto lugar. Ainda segundo a agência, o mundo aquece a uma taxa média de 0,7°C por século desde o início dos registros, em 1850.

Duas agências governamentais, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica e a Nasa, deverão confirmar os resultados das observações japonesas nas próximas semanas. O mesmo será feito pelo Centro Hadley, na Inglaterra. Existem diferenças sutis em como analisam as temperaturas, mas há ampla concordância quanto à tendência de aquecimento no último século.

Os técnicos da agência japonesa exibem um dado importante: a diferença entre o recorde anterior, de 1998, e o de 2014, é que o primeiro ocorreu no final do El Niño, que tende a aquecer temperaturas. Em comparação, o fenômeno mal ocorreu em 2014.

Alguns dos principais motivadores do recorde foram calor recorde em partes do Pacífico e na Europa. Além disso, houve as contribuições das altas temperaturas na Austrália e na Califórnia, que teve o ano mais quente de sua história.

Temperaturas sazonais também confirmam a tendência de maior aquecimento. Não houve refresco na primavera, e o verão e o outono foram recordistas. Isto não aconteceu com o inverno, embora tenha sido o sexto mais quente.

O aquecimento está provocando profundas mudanças em ecossistemas em todo o mundo, segundo estudos recentes. Além disso, o movimento de peixes tropicais em direção aos polos e pássaros que mudam de habitats são alguns exemplos, fora o que afeta sistemas puramente humanos, como consequência da queima de combustíveis fósseis, que não dá mostras de diminuir.

Fonte: Planeta Sustentável, José Eduardo Mendonça

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