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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Amazônia está entre as regiões que mais serão afetadas pelas mudanças climáticas


3 de julho de 2013

Um estudo do Instituto Potsdam para Pesquisas de Impacto Climático (PIK), que será publicado em breve no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), conclui que, até 2100, uma em cada dez pessoas do planeta viverá em uma região que será severamente atingida pelas mudanças climáticas.

Resultado da iniciativa Intersectoral Impact Model Intercomparison Project (ISI-MIP), o trabalho aponta que a Amazônia, o Mediterrâneo e a África oriental estão entre os locais que experimentarão as maiores transformações em diversos setores devido ao aquecimento global.

“Impactos das mudanças climáticas que se sobrepõem em diferentes setores têm o potencial de interagir entre si e multiplicar a pressão sobre as pessoas em áreas afetadas. É por isso que focamos ao estudar impactos multissetoriais por todo o mundo. Descobrimos que eles serão sentidos tanto nos países em desenvolvimento quando nos desenvolvidos”, explicou Franziska Piontek, principal autora do novo estudo.

Como a pesquisa ainda não foi disponibilizada, não há como saber quais serão as transformações na Amazônia que o PIK destaca. Porém, outras entidades já alertaram para os riscos do aquecimento global para a região. No começo deste ano, por exemplo, a NASA salientou que a floresta não está conseguindo se recuperar das frequentes secas, e que sinais de degradação já podem ser vistos por satélites em 600 mil quilômetros quadrados.

Entretanto, o trabalho do PIK seria o pioneiro em cruzar dados de diversos setores e analisá-los em simulações computacionais com a ajuda de grupos de pesquisadores de diferentes nações. “Trabalhando sob a ISI-MIP, os cientistas conseguiram formar um esforço comunitário para elucidar os riscos que a humanidade está correndo. Esse estudo pode ser considerado a fundação para futuras análises das consequências do aquecimento global”, afirma um comunicado do PIK.

A pesquisa já foi aprovada pelo PNAS, mas ainda não foi publicada.

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