No dia 31 de dezembro, terminou o ano internacional dedicado à agricultura familiar. Porém, o tema explorado em diversas atividades durante os últimos 12 meses passa a incorporar a agenda regional, refletido nos planos de trabalho de governos e dos principais organismos de integração da América Latina e o Caribe.
Para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), é imprescindível para as nações latino-americanas e caribenhas aproveitarem o impulso global gerado pelas atividades realizadas durante o Ano Internacional para fortalecer ainda mais a capacidade de milhões de mulheres e homens que se dedicam à agricultura familiar na América Latina e no Caribe. Através dessa prática ancestral, as pessoas do campo têm desempenhado um papel-chave para erradicar a fome no continente.
Durante 2014, a FAO trabalhou em conjunto com os governos para que estes estabelecessem estruturas e mecanismos para dar sustentabilidade aos pequenos agricultores, criando uma série de marcos legais e melhorias nas políticas públicas que terão impacto direto na segurança alimentar da região.
Colômbia, Argentina, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela, México, Nicarágua e Honduras são alguns exemplos de países que adotaram em 2014 programas e benefícios para incentivar a produção e compra de produtos agrícolas de famílias rurais, estimulando uma nutrição mais saudável e o estímulo às práticas do campo.
A iniciativa da FAO tem ainda o objetivo de articular as políticas de agricultura familiar com as de proteção social, principalmente através do apoio às mulheres, aos jovens rurais e aos povos indígenas.
Em 2015, a agência da ONU continuará trabalhado em parceria com a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) para implementar o seu Plano de Ação para a Agricultura Familiar, dentro do esforço regional para erradicar a fome e a pobreza.
Fonte: Onu