Para combater o comércio irregular de medicamentos de forma eficiente é necessária a integração entre órgãos públicos e agentes da cadeia de produção de remédios, defendeu o assessor chefe de Segurança Institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Adilson Batista, que participou de um workshop, no dia 09 de novembro, com vigilantes sanitários, delegados da Polícia Federal, representantes da sociedade civil e agentes do setor farmacêutico.
Segundo ele, somente este ano, a Anvisa contabiliza cerca de 330 toneladas de material recolhido, entre fármacos sem registro, vencidos, falsificados ou contrabandeados.
A ideia do evento, que terminou no dia 10 de novembro, foi apresentar um panorama da circulação desses remédios no país, além de discutir mecanismos para o combate a essa prática, considerada crime hediondo.
Para o diretor da Anvisa, Dirceu Raposo, a sociedade também deve ajudar no combate ao comércio irregular de medicamentos, já que é a maior beneficiada por essa fiscalização. ?Todo cidadão tem obrigação de zelar pela sua família, pela sua comunidade?, acredita.
Para ele, a lei que trata do rastreamento de medicamentos (Lei 11.903/09), sancionada no início de 2009, já representa um avanço e deve garantir mais segurança a partir da execução de algumas medidas como a informatização de todas as informações relacionadas à industrialização de remédios, desde o fornecedor da matéria prima até o consumidor final.
Com informações da Agência Brasil (www.agenciabrasil.gov.br)