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Erradicação da Miséria

APL fortalece comercialização de mel em Alagoas


27 de outubro de 2010

O Arranjo Produtivo Local (APL) Apicultura Mel do Sertão obteve avanços significativos na região do Sertão alagoano, através de ações voltadas para o fortalecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva do mel. Durante a execução dos projetos do APL, houve um aumento de 155% no número de produtores, de 127% em colmeias produtivas e de 151% na produção de mel.


Desde que começou a se desenvolver, o APL ampliou seu território de sete para treze municípios ? Água Branca, Olivença, Piranhas, Senador Rui Palmeira, Delmiro Gouveia, Palestina, Poço das Trincheiras, Olho d?Água das Flores, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, Olho d?Água do Casado, Pariconha e São José da Tapera.


O Arranjo Produtivo envolve as cooperativas Coopeapis, Coopmel e Copasil, 12 associações e três assentamentos, com um total de 212 produtores e 13 municípios. Além das cooperativas, são dez associações de apicultores legalizadas. Através das capacitações técnicas, associativas e gerenciais dos produtores, foi possível aperfeiçoar a produção com a criação de um rótulo e da marca registrada Mel do Sertão.


A instalação de três casas do mel ? duas em Pão de Açúcar, sede do APL, e uma em Piranhas ? e de dois entrepostos, em Pão de Açúcar e Delmiro Gouveia, gerou a ampliação das vendas dos produtos. O mel passou a ser vendido para o mercado formal, assegurado pelos serviços de inspeção federal, estadual e municipal nas cooperativas e nos estabelecimentos.


Já foram vendidos 33.616 kg de mel para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pelo valor de R$ 252,370 mil, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal. Mensalmente, são vendidos 1.300 kg de mel para abastecer a merenda escolar de cinco prefeituras.


A casa do mel em Piranhas ficou pronta recentemente e será inaugurada logo após o período eleitoral. O projeto foi executado pela prefeitura do município, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), depois de aprovado pelo Colegiado do Alto Sertão. Ao total, foram investidos R$ 115 mil para a construção do estabelecimento e aquisição dos equipamentos.


Segundo o gestor do APL Apicultura, Alberto Nunes Brasil, atualmente o principal foco do programa é o melhoramento da infraestrutura, fator essencial para a comercialização formal dos produtos. O MDA e o Ministério da Integração Nacional (MI) disponibilizaram recursos, com contrapartida das prefeituras, para a implantação de infraestrutura de produção de mel nos municípios de Olho d?Água do Casado, Água Branca, Pariconha, Piranhas, Delmiro Gouveia, Pão de Açúcar, Olho d?Água das Flores, Santana do Ipanema e Senador Rui Palmeira.


?Quando falamos em infraestrutura, estamos nos referindo principalmente à implantação de casas do mel e entrepostos de cera e mel de abelhas. Essas instalações são providas de equipamentos que permitem o beneficiamento do mel e outros derivados apícolas, em condições de higiene que atendam à legislação vigente?, explica Alberto Nunes.


Outro projeto em andamento é o fortalecimento da Coopeapis. Foram adquiridas duas mil colméias que beneficiarão, diretamente, 70 produtores do Sertão, de forma que a produção e a renda dos produtores tenham aumento significativo.


Também foi aprovado um projeto de inseminação artificial e melhoramento genético de abelhas rainhas nos apiários do APL, com a disponibilização de recursos no valor de R$ 697.690,19 pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a execução da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).


Até o final de 2009 foram investidos R$ 2.626,031 pelos parceiros que apoiam os projetos desenvolvidos no Arranjo. Os principais investidores do APL são a Conab, Coopeapis, Coopmel, Ufal, o MDA, Sebrae, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fundação Banco do Brasil (FBB), a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), Escola Superior do Sertão (ESSER) da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), o Banco do Brasil, Banco do Nordeste e a Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda através do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


Com informações Fome Zero (www.fomezero.gov.br ).

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