Cinco participantes do 4º Hackathon da Fiesp (de 22 a 24/8) desenvolveram em um fim de semana o ConnectBiker, no qual ciclistas podem solicitar ou oferecer ajuda de reparos rápidos e pedir socorro diretamente para a Polícia Militar e o Samu.

“Colocamos ali o que o ciclista precisa, o que acontece na rua. Segurança, mecânica, socorro para machucados”, explica Consuelo Matroni, 57. O aplicativo venceu a categoria Consumidor Final da maratona hacker da Fiesp.

Segundo Matroni, o objetivo agora é lançar o produto para o público nos próximos dois meses. No fim do evento, já havia dois interessados em financiar o negócio.

PLATAFORMA SOCIAL

Quem também despertou a atenção de investidores foi outro vencedor da noite, a plataforma Bem Infinito. Desenvolvida por uma equipe de cinco jovens que já trabalham juntos, o objetivo é realizar doações de maneira prática e rápida, atendendo a real demanda de instituições.

“A gente se inscreveu sem pretensão. Na hora, escolhemos a categoria Social”, conta Bruna Gomes, 28, integrante do grupo. A ideia é que, ao fim de uma compra pela internet, apareça a sugestão do que doar para uma instituição específica.

A partir de agora, a equipe irá definir os próximos passos. Gomes diz que os prêmios da maratona ajudam a empresa a nascer, mas é preciso ir atrás das pessoas que demonstraram interesse na plataforma.

O último grande vencedor da noite foi a IOTility, na categoria Cadeia Produtiva. A ferramenta une quem possui capacidade ociosa com aqueles que têm excedente de maquinário.

MARATONA

Além de dar o pontapé para o começo da empresa, Sylvio Gomide, diretor do CAF (Comitê Acelera Fiesp), afirma que os nove finalistas participarão do Acelera Startup, evento da instituição que será realizado em novembro.

“Eles já conversaram com investidores no terceiro dia (da maratona) e já têm o aplicativo rodando, uma das exigências dessa edição”, explica Gomide.

Agora, os 40 projetos participantes, independentemente de terem ganhado a maratona, serão monitorados pela Fiesp. Além de observar a evolução, a instituição fará a mentoria e a ponte entre o investidor e a startup.

Fonte: Folha de SP