Responsável, desde 1999, pela assistência básica à saúde de aproximadamente 590 mil índios de 210 diferentes etnias em todo o país, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) está comemorando os resultados de um balanço realizado entre 2007 e 2009, que aponta a redução de 10% da mortalidade infantil indígena nesse período. Em relação ao início do trabalho, há 10 anos, a queda é ainda maior: 43,8%.
Em 2000, a taxa que era de 74,6 crianças mortas para cada mil nascidas vivas diminuiu, no ano passado, para 41,9/1000, deixando o Brasil em um patamar de mortalidade infantil indígena no primeiro ano de vida dentro dos padrões médios considerados pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, abaixo de 50 óbitos.
A redução no número de óbitos é uma consequência direta da melhoria nos indicadores de condições de vida, acesso e qualidade da atenção materna e infantil da população, aliada a um conjunto de ações em prol da saúde executadas pela Funasa.