Coletar, manejar e armazenar as experiências da Rede de Sementes do Xingu é uma importante contribuição para a produção e manejo de sementes florestais nativas no Brasil, e que têm sido impulsionadas pela crescente necessidade de adequação ambiental das propriedades rurais. Seis capítulos ilustrados com mapas, desenhos em aquarela e infográficos sistematizam o caminho que a semente percorre, desde a coleta dos frutos feita por mais de 350 pessoas que integram a Rede até a precificação da semente.
A publicação já está na mão daqueles que vão usá-la no dia a dia. O primeiro lançamento foi no XI Encontro da Rede, na cidade de São Felix do Araguaia (MT), entre os dias 31 de julho e 02 de agosto.
O material foi organizado por alunos e professores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Instituto Socioambiental (ISA) e técnicos da Rede de Sementes do Xingu. Foram dois anos de trabalho de formação continuada junto aos indígenas, agricultores familiares, produtores rurais, pesquisadores e técnicos para reunir modos de fazer, trocas de experiências, inovações e tecnologias adaptadas. Em resumo, um feliz encontro entre conhecimento científico e saberes locais e tradicionais fundamental para pesquisadores, técnicos e profissionais que atuam na cadeia de sementes.
A Rede de Sementes do Xingu é uma rede de trocas e encomendas de sementes de árvores e outras plantas nativas da região do Xingu, Araguaia e Teles Pires, promovendo conhecimentos locais sobre uso e recuperação das florestas e cerrados do Mato Grosso. Desde a criação, em 2007, 119 toneladas de sementes foram comercializadas. Saiba mais.
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Fonte: com informações do Instituto Socioambiental – ISA