Uma coleção de cartilhas que busca incentivar agricultores e extensionistas rurais – profissionais que disseminam conhecimentos e técnicas de expansão e produção alimentar – a adotar práticas sustentáveis no manejo de plantas e frutas foi lançada, em maio, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Os textos trazem ainda informações sobre o calendário de colheitas e a importância social e econômica das espécies. Os primeiros cinco livros trazem como tema espécies importantes para a alimentação (pequi, mangaba, umbu, coquinho azedo) e o artesanato (capim dourado e buriti) de famílias de proprietários rurais. Nas publicações, há informações sobre a distribuição dos espécimes, características e ciclo de vida das plantas, calendário de colheita, importância social e econômica, além de receitas com mangaba, umbu, coquinho azedo e pequi e dicas de coleta e uso sustentável do capim dourado e do buriti para artesanato. “Mas o mais interessante são as recomendações e boas práticas de manejo e transporte. As cartilhas explicam quais cuidados se precisa ter com as espécies e como plantá-las”, afirma Aldicir Scariot, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e coordenador da iniciativa. O lançamento foi realizado na sede central da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e contou com a presença da oficial de programa do PNUD Rose Diegues, além de diretores da instituição, da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e do Ministério do Meio Ambiente, entre outras autoridades. As cartilhas também foram produzidas em parceria com o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).Linguagem simples A intenção é auxiliar a preservar, no local, os recursos genéticos nativos e permitir a sustentabilidade da atividade por longos prazos. Um dos pontos altos da coleção, de distribuição gratuita, é sua linguagem simples e fácil de ser interpretada, dirigida a agricultores e técnicos extensionistas. “A tiragem inicial foi de mil exemplares de cada livro, mas a procura foi tão grande que vamos aumentar para cinco mil exemplares”, ressalta Scariot. As publicações estarão disponíveis em comunidades tradicionais e indígenas, cooperativas e associações de agricultores. A coleção também vai se transformar em kit de leitura nas escolas rurais. O coordenador da iniciativa lembra que o Brasil tem 31,3 milhões de pessoas morando em áreas rurais, o que equivale a 16,7% da população. Ao todo, 58% das propriedades têm menos de 25 hectares, ou seja, são minifúndios. “Tentamos, com as cartilhas, conter a perda de recursos genéticos nativos, que desempenham papel importante na alimentação e na renda familiar”, afirma Scariot, que reforça ainda que os livros ajudam na conservação da diversidade ambiental e cultural. Com informações do PNUD Brasil
pessoas de boa vontade, seguimos junto(a)s.
resido em area de proteçao ambiental mata atlantica. com capacitação de produtores rurais e turismo rural. gostaria que pudessemos ter acesso a esse material como proceder. grata antonieta anttonie@gmail.com
Quero parabenizar os organizadores da cartilha pela feliz iniciativa de elaborar esse material tão importante para as comunidades de produtores
gostaria de receber o kit para repassá-lo os produtores do Projeto de Hortas Comunitárias que coordeno,esse material certamente enriquecerá nosso acervo e ajudará aos produtores na diversificação de sua produção, meu endereço:Rua Néo Alves Martins, 2303 Cep 87013-060 Maringá-PR, fico-lhes grato.Engº.Agrº.José Oliveira de Albauquerque
KIT MUITO INTERESSANTE. COMO PODEREMOS ADQUIRIR O REFERIDO? SOMOS UMA COMUNIDADE DE DEPENDÊNCIAS QUIMICAS, SITUADA EM UM SÍTIO, ONDE ESTAMOS DESENVOLVENDO PRODUÇÃO AGRICOLA, COMO TERAPIA,SUSTENTO E POSSÍVEL GERAL DE RENDA.
FICAREMOS GRATOS, EM OBTER ESTE MATERIAL,QUE SERÁ DE GRANDE VALIA PARA NOSSO TRABALHO.
CONTATO :
LÉA SOUZA (071) 99079985
CTPGERMINAR@GMAIL.COM
AGUARDAMOS RESPOSTA.
Boa noite …gostaria de parabenizar pelas cartilhas, principalmente pela escolha das espécies que foram tratadas (o umbu, a mangaba e o caqui). Além de ser uma iniciativa de incentivo à sustentabilidade, faz um resgate cultural, de frutas como o umbu, que ainda é desconhecido por muitos. MUITO BOM!!