Na entrevista ??Bullying: para combater é preciso reconhecer que ele existe?, o pediatra Lauro Monteiro, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e a Adolescência (Abrapia), diz que as vítimas do bullying são escolhidas por apresentarem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas. Sendo assim, é fundamental que responsáveis e escolas ajudem ?as crianças a lidar com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos?.
De acordo com o pediatra, o bullying ocorre em qualquer escola, independente das condições socioeconômicas dos alunos, e tanto a criança que sofre o bullying quanto a que o pratica ou que o testemunha silenciosamente precisam de ajuda. Dentre as conseqüências do bullying estão: baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento social, fobia escolar, tristeza, depressão e, até mesmo, suicídio. Já os agressores podem levar para a vida adulta o comportamento agressivo e violento. ?As testemunhas silenciosas também sofrem, por sua omissão e falta de coleguismo. Muitos se sentem culpados por toda a vida?.Lauro ressalta que o primeiro passo para combater e prevenir o bullying é o reconhecimento pela sociedade, pelos pais e, sobretudo pelas escolas, de que o bullying existe, é danoso e não pode ser admitido. Leia a íntegra da entrevista.