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Erradicação da Miséria

Comércio justo abre espaço para produto regional no MT


13 de outubro de 2010

Em termos do comércio justo, uma boa oportunidade para os produtos regionais de pequenos produtores de Mato Grosso está na exposição e identificação de gôndolas em supermercados. A proposta foi apresentada pela gestora da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional, Louise Alves Machado, durante palestra na 1ª Feira de Negócios Sustentáveis do Pequeno Produtor (Feipeq), organizada pelo Sebrae em Mato Grosso e pelo governo do estado, de 16 a 18 de maio.


A gestora explicou que essa prática de valorizar a produção de pequena escala tende a ser cada vez mais exigida no âmbito da comercialização em sociedade. ?Em Mato Grosso, abre-se mercado para produtos como mel, frutas, verduras e artesanato. É preciso colocar em gôndolas de supermercado produtos do estado?, disse.


Esta concepção de comércio justo é um incentivo para o pequeno negócio familiar, afirmou Louise Machado. A abordagem deve ter o princípio de não agredir o meio ambiente, não ter mão-de-obra infantil e nem escrava, relação de produção de igualdade entre os gêneros e transparência comercial. ?Se trabalharmos com produtos regionais, o potencial para o pequeno produtor cresce bastante, porque o consumidor tem a cultura da comunidade do produto, o que faz parte da sua história?, justificou.


?Podemos ter um roteiro com produtos do Pantanal ou com alimentos como castanha e açúcar mascavo, há uma quantidade grande de produtos de Mato Grosso para isso?, afirmou Louise. ?Do ponto de vista do consumidor, o comércio justo tem a ver com a melhoria da vida das pessoas no campo?, explicou a gestora.


A palestra sobre comércio justo foi incluída na programação da Feipeq para sensibilizar o público a respeito de melhores condições de comercialização para os produtores de agricultura familiar, tema que já vem sendo debatido em outros países. A gestora do Sebrae/MT, Marta Torezam, destacou que ?esta é uma discussão mundial para melhorar a relação comercial dos hemisférios Norte e Sul de uma forma justa e não com exploração?, explicou.


Em Mato Grosso, o próximo passo é estruturar um programa de ações para o comércio justo que atente para o mercado consumidor. Em outra ponta, o Sebrae Nacional desenvolve trabalho de sensibilização com universitários de Recife (PE) e Campo Grande (MS). Louise informou que para definir princípios e práticas a serem aplicadas no Brasil, foi organizado o grupo de trabalho ?Sistema Brasileiro de Comércio Justo?. Esse grupo conta com representação de produtores, do Sebrae, de ministérios e da Rede Brasileira de Economia Solidária. ?Vamos criar normas brasileiras e dizer quais os princípios que vamos seguir. É um projeto discutido dentro do governo?, informou a gestora.


Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios (http://empresas.globo.com/Empresasenegocios)

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