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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Criada organização internacional para garantir produção responsável da soja


13 de outubro de 2010

Lideranças dos setores produtivo, ambiental e social criaram uma organização internacional para promover a soja responsável, com base em 9 princípios básicos que definem as diretrizes econômicas, sociais e ambientais das melhores práticas. As decisões fazem parte do documento ?Carta de Assunção?, regulamentado durante a II Conferência do Fórum Globalde Soja Responsável (RTRS), realizada em Assunção de 31 de agosto a 1º de setembro.Os princípios acordados têm por objetivo combinar o aumento dos benefícios econômicos da atividade empresarial com a minimização dos impactos ambientais e sociais, tanto em nível local como global, e irão nortear os critérios e padrões que serão detalhados num prazo de 18 meses e aprovados formalmente em assembléia. Os custos e investimentos necessários para a implantação dessas novas diretrizes deverão ser compartilhados por todos os setores envolvidos.


“Atingimos condições únicas, em um momento único, para realmente implementar um programa de produção de soja responsável nos vários países exportadores. Acredito que, em pouco tempo, teremos resultados surpreendentes, onde a RTRS terá participação importante”, diz Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (Abiove).


De acordo com Roberto Peiretti, presidente do Conselho Diretor da Associação Argentina de Produtores de Plantio Direto (Aapresid), “estão sendo obtidos progressos com muito esforço e negociações, porque há muitos interesses diferentes, mas se está chegando a um consenso para obter alta produtividade, maiores benefícios socioeconômicos em toda a cadeia produtiva e de forma mais amigável para o meio ambiente.”


A nova organização


A nova organização será uma pessoa jurídica da sociedade civil de caráter internacional e os membros poderão ser pessoas físicas ou jurídicas das seguintes categorias: produtores individuais ou associações de produtores (grandes e pequenos), indústria transformadora, comércio, entidades financeiras, sociedade civil (inclusive ongs ambientais e sociais). Para ser aceito na organização será exigido um compromisso público formal com o conceito de soja responsável e demonstrar que a instituição ou indivíduo faça parte da cadeia de soja ou seja reconhecida como parte interessada legítima. A afiliação implicará o pagamento de uma taxa anual.


O II Fórum Global de Soja Responsável reconhece outros desenvolvimentos importantes para melhorar o desempenho socioambiental do setor de soja, tais como a adoção das boas práticas da Confederação Latino-Americana de Organizações de Produtores para Agricultura Sustentável (CAAPAS), a lei de desmatamento zero do Paraguai, e a moratória temporária da soja no bioma Amazônia, decidida pela Abiove e Associação Nacional de Exportadores de Cereal (Anec), com o apoio do setor consumidor de soja na Europa, bem como a assinatura do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. Tais exemplos reforçam a importância histórica deste processo de dois anos que culminou com a Declaração de Assunção.


Fonte: Envolverde (www.envolverde.com.br), com base em matéria de Regina Vasquez

Participação, Direitos e Cidadania

Criada organização internacional para garantir produção responsável da soja


13 de outubro de 2010

Lideranças dos setores produtivo, ambiental e social criaram uma organização internacional para promover a soja responsável, com base em 9 princípios básicos que definem as diretrizes econômicas, sociais e ambientais das melhores práticas. As decisões fazem parte do documento ?Carta de Assunção?, regulamentado durante a II Conferência do Fórum Globalde Soja Responsável (RTRS), realizada em Assunção de 31 de agosto a 1º de setembro.Os princípios acordados têm por objetivo combinar o aumento dos benefícios econômicos da atividade empresarial com a minimização dos impactos ambientais e sociais, tanto em nível local como global, e irão nortear os critérios e padrões que serão detalhados num prazo de 18 meses e aprovados formalmente em assembléia. Os custos e investimentos necessários para a implantação dessas novas diretrizes deverão ser compartilhados por todos os setores envolvidos.


“Atingimos condições únicas, em um momento único, para realmente implementar um programa de produção de soja responsável nos vários países exportadores. Acredito que, em pouco tempo, teremos resultados surpreendentes, onde a RTRS terá participação importante”, diz Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (Abiove).


De acordo com Roberto Peiretti, presidente do Conselho Diretor da Associação Argentina de Produtores de Plantio Direto (Aapresid), “estão sendo obtidos progressos com muito esforço e negociações, porque há muitos interesses diferentes, mas se está chegando a um consenso para obter alta produtividade, maiores benefícios socioeconômicos em toda a cadeia produtiva e de forma mais amigável para o meio ambiente.”


A nova organização


A nova organização será uma pessoa jurídica da sociedade civil de caráter internacional e os membros poderão ser pessoas físicas ou jurídicas das seguintes categorias: produtores individuais ou associações de produtores (grandes e pequenos), indústria transformadora, comércio, entidades financeiras, sociedade civil (inclusive ongs ambientais e sociais). Para ser aceito na organização será exigido um compromisso público formal com o conceito de soja responsável e demonstrar que a instituição ou indivíduo faça parte da cadeia de soja ou seja reconhecida como parte interessada legítima. A afiliação implicará o pagamento de uma taxa anual.


O II Fórum Global de Soja Responsável reconhece outros desenvolvimentos importantes para melhorar o desempenho socioambiental do setor de soja, tais como a adoção das boas práticas da Confederação Latino-Americana de Organizações de Produtores para Agricultura Sustentável (CAAPAS), a lei de desmatamento zero do Paraguai, e a moratória temporária da soja no bioma Amazônia, decidida pela Abiove e Associação Nacional de Exportadores de Cereal (Anec), com o apoio do setor consumidor de soja na Europa, bem como a assinatura do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. Tais exemplos reforçam a importância histórica deste processo de dois anos que culminou com a Declaração de Assunção.


Fonte: Envolverde (www.envolverde.com.br), com base em matéria de Regina Vasquez

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