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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Dia Mundial Sem Carro


13 de outubro de 2010

Em 22 de setembro, é celebrado o Dia Mundial Sem Carro. No Brasil, a maioria das atividades está programada para acontecer em São Paulo, onde a coordenação do evento está sendo realizada pelo Movimento Nossa São Paulo. Atividades já vêm sendo realizadas desde 17 de setembro e se estenderão até 24 de setembro.


Veja abaixo o histórico de comemoração da data e a programação de atividades em São Paulo.


HISTÓRICO


O Dia Mundial Sem Carro foi implantado pela primeira vez na França, em 22 de setembro de 1997. Em 2000, a União Europeia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. Em 2001, 1683 cidades participaram. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carros, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Europeia da Mobilidade.


Em 2001, 11 cidades brasileiras aderiram ao Dia Mundial Sem Carro: Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO);Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA). Em São Paulo, a iniciativa é realizada desde 2005, sob a coordenação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.


Em 2007, protagonizada pelo Movimento Nossa São Paulo, a campanha para o Dia Mundial Sem Carro engajou entidades de todas as regiões da cidade e despertou a atenção da população e do poder público para assuntos decisivos para a vida em São Paulo, como cidadania no trânsito, congestionamentos, respeito ao pedestre, segurança e poluição.


Em 2008, o Nossa São Paulo também organizou atividades importantes para marcar a data. Entre elas, o debate com candidatos à Prefeitura de São Paulo que abordaram as propostas para transporte, mobilidade e poluição do ar, e um ato público pela comercialização no Brasil do diesel com menos enxofre.


PROGRAMAÇÃO



22/9, terça-feira, Dia Mundial Sem Carro Das 7h às 19h, ?Vaga Viva? (esquina da R. Padre João Manoel e Av. Paulista, ao lado do Conjunto Nacional) ? transformação de espaços de estacionamento na rua em local de convivência e práticas lúdicas. transformação de espaços de estacionamento na rua em local de convivência e práticas lúdicas. A atividade contará com a participação da Campanha TicTac, que alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas.


A partir das 9h, marginal do Rio Tietê, na altura da Ponte das Bandeiras, ?Praia do Tietê? ? Atividade promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica que pretende reunir 200 pessoas para encenar uma manhã de lazer, com caminhada, jogos e até espaço para banho de sol na “praia do Tietê” . O cenário contará com esteiras, cadeiras de praia e guarda-sol. O objetivo é imaginar uma cidade com rios limpos, revitalizados, atraentes para a população. O evento será transmitido, ao vivo, pela Rádio Eldorado. Informações em www.sosma.org.br.


A partir das 9h, Panfletagem (ponto de encontro na Vaga Viva, R. Padre João Manoel, entre a Av. Paulista e a Alameda Santos, ao lado do Conjunto Nacional) ? Distribuição do Manifesto por um ar mais impo e em favor da mobilidade urbana em São Paulo ? com máscaras anti-poluição, participantes distribuirão um manifesto, inédito, assinado por diversas organizações, que alerta sobre os impactos da poluição veicular na saúde e pública e no aquecimento global e sobre a urgência de medidas que estimulem a mobilidade sustentável.


Inscrições para as atividades pelo e-mail gabriela@isps.org.br. Das 10h às14h, Pegue Carona nessa Ideia (Sesc Carmo) – Intervenções artísticas de uma trupe de palhaços que percorrerá diferentes ruas do centro de São Paulo, comdistribuição de material informativo e ações interativas. Os atores terão a missão de sensibilizar as pessoas sobre a importância de mudar e criar hábitos saudáveis, como caminhar e andar de bicicleta. Roteiro: SESC Carmo, Praça Poupatempo, Pça da Sé, Rua XV de Novembro, Pça Antonio Prado, Rua São Bento e Lgo São Bento, Líbero Badaró, Viaduto do Chá, R. 24 de Maio, Av. Ipiranga, Barão de Itapetininga, Viaduto do Chá, Praça Pratriarca, Rua Direita, Praça da Sé e Rua do Carmo. Com Os Sustentáveis ? Agentes de Transição. Grátis.


Das 11h às 17h, Pedalando no calçadão (Sesc Osasco) -Vivência físico-esportiva com triciclos que pretende estimular o uso da bicicleta como opção de transporte e atividade física. No Calçadão do Osasco Plaza Shopping, localizado na Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, Nº 81. Grátis. Das 10h às 22h, Pedale no tempo (Sesc Osasco) – Exposição que vai até 12/10, aberta de segunda-feira a domingo – vai mostrar diversos modelos de bicicletas que rodaram entre as décadas de 1940 e 1990, e que ainda hoje permeiam o imaginário de muitas pessoas. Mostrando um pouco da história e da contribuição que este veículo trouxe para o desenvolvimento da nossa sociedade, na área do lazer e transporte, e mais recentemente para a melhoria da qualidade do ar. Essa exposição faz parte do acervo da São Paulo Hawks. Na Praça de Eventos do Osasco Plaza Shopping, localizado na Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, Nº81. Grátis. A partir das 18h, Bicicletada do Dia Mundial Sem Carro – A Bicicletada é um movimento que existe no Brasil e em Portugal e tem o objetivo de divulgar, estimular, promover e criar condições favoráveis para o uso da bicicleta como meio de transporte. A saída será na Praça do Ciclista (Av. Paulista com Av. Consolação).


Das 18h às 20h30, Os autoólicos anônimos (Sesc Santana)-Intervenção artística que tem como objetivo sensibilizar a população para o uso consciente do automóvel e mostrar alternativas de transporte na cidade de São Paulo. Com Cia Dona Conceição. Vários espaços da unidade. Grátis. 24/9, quinta-feiraDas 8h às 18h, seminário Desafios para a Mobilidade Sustentável na Cidade de São Paulo, no Espaço da Educação Corporativa da AES Eletropaulo (Rua Lavapés 463 – Cambuci), promovido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. O evento se desenvolverá na forma de painéis: São Paulo e o Transporte Sustentável e Transporte Sustentável: novas perspectivas, e terá a participação de órgãos governamentais, ONGs e Institutos que trabalham com a questão da mobilidade, além de montadoras e indústrias de novas tecnologias ligadas ao transporte elétrico. Inscrições: 3286-0663.Programação:8h às 8h30 – Recepção e Welcome Coffee8h30 às 9h – Abertura oficial com a presença dos Secretários Municipais do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, de Transportes, Alexandre de Moraes, de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalém, do Secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella e CEO da AES Brasil Britaldo Soares. 9h às 13h – Painel São Paulo e o Transporte Sustentável9h às 9h30 – Panorama Geral – Adriano Branco 9h30 às 9h45 – Trólebus – Jorge Françozo de Moraes – Respira São Paulo 9h45 às 10h – Novos Híbridos – Iêda Maria A. Oliveira – Eletra10h às 10h15 – Redução da Poluição com a implantação do Metrô- João Batista de Moraes Ribeiro Neto- Metrô 10h15 às 10h30 – Plano de expansão, acessibilidade e inserção urbana – Alberto Epifani – CPTM 10h30 às 10h45 – Infraestrutura de Energia a Mobilidade Elétrica- Demóstenes Barbosa- AES Eletropaulo10h45 às 11h – Hidrogênio e álcool no transporte público – Marcos Correia Lopes – EMTU11h às 11h15 – Alternativas para o uso da bicicleta – Ismael Caetano- Parada Vital11h15 às 11h45 – Interação com o público13h30 às 17h30 – Painel Transporte Sustentável – novas perspectivas13h30 às 14h – Novas perspectivas, novas tecnologias – José Goldemberg14h às 14h15 – Anderson Bressan – Toyota14h15 às 14h30 – Renault/Nissan14h30 às 14h45 – Leonardo Cavaliere – Fiat14h45 às 15h – Samir Nunes – Motor Z15h às 15h15 – Pietro Erber – ABVE – Rio 15h15 às 15h20 – Entrega do documento Desafios e Incentivos para o Transporte Elétrico ao poder público15h20 às 15h35 – O poder público e os incentivos ambientais – Secretário Municipal de Planejamento Manuelito Pereira Magalhães Junior15h35 às 15h50 – Carro compartilhado – uma proposta para São Paulo – Ismael Caetano15h50 às 16h20 – Interação com o público16h30 – Coquetel de encerramento


* Com informações do Movimento Nossa São Paulo


Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Dia Mundial Sem Carro


13 de outubro de 2010

A comemoração pelo Dia Mundial sem Carro acontece dia 22 de setembro. O principal motivo da celebração é diminuir a quantidade de carros individuais nas cidades. Os problemas são os que já conhecemos: grandes congestionamentos, poluição do ar e sonora, isolamento urbano, acidentes fatais, problemas de saúde, alto consumo de combustíveis fósseis, gastos aos cofres públicos, queda de produtividade e redução da qualidade de vida.No Brasil, de acordo com dados de 2010 do Denatran, existem 35 milhões de automóveis no país. A cidade de São Paulo é líder com a estatística de um carro por dois habitantes. Se você acha muito, nos Estados Unidos esse número é 1,3 habitante por carro, na Itália 1,5 habitante/carro e no Japão, Espanha, Canadá e Alemanha 1,7 habitante/carro.Esses dados mostram o colapso que as grandes cidades em todo o mundo vêm sofrendo. Assim, mais de 40 países celebram o Dia Mundial Sem Carro.Especialistas alertam que o grande vilão não é o carro sozinho, mas a ?cultura do carro? que se instalou fazendo com que as pessoas sonhem com carro próprio suportando um modelo insustentável. ?O mais sensato seria criar mecanismos para restringir a quantidade de carros circulando em zonas criticas da cidade e redesenhar a mobilidade de toda a cidade, inclusive com a participação da iniciativa privada?, alerta Lincoln Paiva, diretor da Green Mobility.Acomemoração surgiu na França, no final da década de 90, quando cidadãos de 35 cidades francesas decidiram deixar o carro em casa em busca de formas alternativas de se locomover. A ideia chegou ao Brasil em 2001 e o movimento não parou mais de crescer. A cada ano mais cidades brasileiras aderem com parcerias das prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como ações de conscientização para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade.Existem soluções possíveis para resolver o problema Entre as medidas mais citadas estão o incentivo e o investimento no transporte público de forma a torná-lo eficiente e de alta qualidade, convencendo o usuário a trocar o seu carro individual por um modal coletivo.Outra ideia é a criação de ciclovias e ciclofaixas nas principais ruas e avenidas das cidades e instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes, garantindo segurança e comodidade àqueles que optarem pela bicicleta como meio de transporte e o estímulo a práticas como a carona solidária e o planejamento individual, fazendo com que cada cidadão busque pessoas com roteiros semelhantes e se unam para reduzir a quantidade de carros nas ruas.A mudança deve partir de cada um, afirmam. ?Hoje, sabemos que 30% das pessoas que trabalham com carro na cidade poderiam utilizar carona solidária pelo menos uma vez por semana, 1% poderiam utilizar bicicleta e 5% poderiam fazer caminhadas ou usar meios alternativos de transporte, desde que as condições para isso fossem favoráveis?, diz Paiva.Além da mudança nos hábitos diários da população, existem outras medidas voltadas para as políticas públicas que defendem mudanças ainda mais rigorosas. Algumas cidades, como Amsterdã (Países Baixos), Copenhague (Dinamarca), Ottawa (Canadá), Freiburg (Alemanha), Bogotá (Colômbia), Londres (Reino Unidos) e Quarry Village (Estados Unidos), proibiram total ou parcialmente a utilização de carros em suas ruas, avenidas e centros históricos.Elas também criaram outras medidas para desencorajar o uso do carro, como diminuir o número de vagas para estacionamento, cobrar pedágio urbano para quem circula de carro pelo centro, e aumentar o preço do combustível. Com zonas livres de carros, as ruas puderam ser ?devolvidas? para a população, que passou a utilizar bicicletas, transporte coletivo e até mesmo ir a pé para lugares próximos.?As cidades estão redesenhando os seus espaços em favor do bem-estar das pessoas e não dos veículos. A nova ordem é frear a deterioração do meio ambiente, adotar iniciativas para dissuadir e reduzir o uso do automóvel e potencializar a mobilidade a pé, o transporte público e os deslocamentos por bicicleta?, reforça Paiva.Mobilidade urbana demanda compromisso de longo prazo de novos governantesCentros urbanos brasileiros estão à beira de um apagão no seu sistema de transporte. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral (FDC) aponta que, sem investimentos, São Paulo vai praticamente parar daqui a quatro anos, avenidas do Rio de Janeiro ficarão intransitáveis em oito e Belo Horizonte e Porto Alegre terão lentidão permanente em suas vias daqui a 12 anos.A solução dos problemas da mobilidade urbana é um dos desafios do próximo presidente da República e governadores, que serão eleitos este ano, e dos atuais prefeitos. Durante os quatro anos de mandato, os governantes terão de colaborar para minimizar as falhas no transporte coletivo e no sistema viário das principais cidades brasileiras.Para a solução definitiva do problema, porém, compromissos em longo prazo serão essenciais. Especialistas em mobilidade urbana afirmam que só com o comprometimento de investimentos em obras de longa maturação será possível desafogar o trânsito das metrópoles.?Precisamos de compromisso?, diz o coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da FDC, Paulo Resende. ?No Brasil, o político acha que tem que desconstruir o que seu antecessor fez. Isso prejudicou os investimentos em transporte durante a década de 90 inteira.? De acordo com Resende, a frota das grandes regiões metropolitanas aumenta cerca de 15% por ano. A cada cinco anos, o número de carros nessas áreas dobra.Para ele, apenas obras de grande porte podem acomodar toda essa demanda ou criar alternativas para que a população possa deixar seu carro em casa. O problema é que essas obras levam tempo para ser concluídas e, por isso, muitas vezes acabam deixadas de lado.?O político não quer iniciar uma linha de metrô, por exemplo, que só será inaugurada depois que ele não estiver mais no cargo?, disse. ?Acaba investindo em pequenas intervenções, que melhoram algumas coisas, mas não resolvem o problema definitivamente?, completou.O arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, que participou da elaboração do plano diretor dos municípios de São Paulo e Curitiba, ressaltou que a reorganização do sistema de transporte público nas grandes cidades é fundamental para o deslocamento das pessoas.Segundo ele, estações de metrô têm de ter estacionamento para bicicletas e carros. Devem ser também interligadas a linhas de ônibus que trafegam por corredores exclusivos do transporte coletivo. ?Isso não é fácil, custa caro e demanda tempo. Pelo menos 15 anos. Mas é preciso que os governantes assumam o compromisso de pelo menos iniciar as obras?, disse.De acordo com o diretor-superintendente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Marcos Bicalho dos Santos, seriam necessários cerca de R$ 10 bilhões anuais por pelo menos uma década para criar sistema de transporte público eficiente em todas as cerca de 50 cidades com mais de 500 mil habitantes do país.O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da mobilidade urbana, principal programa de investimento no setor de transportes urbanos, contém projetos orçados em R$ 11,4 bilhões. Lançado em janeiro, o programa planeja os investimentos na mobilidade das 12 cidades-sede da Copa do Mundo até 2014. Para Santos, ainda é pouco. ?O PAC é um começo?, avalia. ?Não podemos ficar limitados às cidades da Copa. Muitas cidades ainda precisam de investimento?, completou.

Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Dia Mundial Sem Carro


13 de outubro de 2010

Em 22 de setembro, Dia Mundial Sem Carro, é realizada uma mobilização em diversas partes do mundo para estimular a reflexão sobre o uso do automóvel particular e seu impacto no meio ambiente e na vida das cidades e incentivar a população a exigir transportes coletivos de boa qualidade. Em milhares de cidades ao redor do planeta, pessoas, organizações, poder público e empresas se mobilizam para pensar e propor alternativas à utilização dos automóveis.


No Brasil, cerca de 80% da população anda a pé ou utiliza o transporte público, mas os 20% que utilizam o automóvel particular ocupam mais de 70% do espaço da cidade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Paulo contava, em 2007, com cerca de 11 milhões de pessoas e com uma frota de automóveis que já ultrapassou 4 milhões de unidades. Pode-se dizer, portanto, que a cada três pessoas, uma tem um carro. Enquanto isso, há na capital paulistana pouco mais de 65 mil ônibus e micro-ônibus. Motos e motonetas somam quase 600 mil.


Benefício para o meio ambiente


Uma pessoa que utiliza transporte coletivo consome 12 vezes menos combustível do que se utilizasse o carro e causa a emissão de 5 vezes menos gás carbônico. Após um ano, o indivíduo que utiliza o carro particular terá causado a liberação da mesma quantidade de carbono que 10 árvores assimilam, em seu processo de crescimento, ao longo de 20 anos aproximadamente. Utilizando o transporte coletivo, a quantidade de carbono emitida por pessoa equivale a uma árvore.


Se um indivíduo deixar de usar seu automóvel uma vez por semana, durante um ano, mais de 200 quilos de gás carbônico deixarão de ser lançados na atmosfera. Além disso, essa mesma pessoa economizaria, ao longo desse ano, mais de 132 litros de combustível, o que equivale hoje a aproximadamente R$ 330,00.


Segundo o biólogo Cláudio Luis de oliveira, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), ?a cada atitude individual, os impactos positivos do consumo consciente já se mostram surpreendentes. O trabalho coletivo se mostra como um poderoso instrumento de transformação da engrenagem da vida?.


Se os consumidores se tornarem conscientes do poder que têm sobre a escolha de produtos e serviços oferecidos, o custo do transporte poderia deixar de representar 22% da renda familiar do trabalhador paulistano e, se houver uma pressão sobre as municipalidades que regulam o transporte coletivo, poderia haver uma melhor na facilidade de acesso e na qualidade do serviço.


Reflexão


Ao se questionar sobre a forma como nosso deslocamento impacta o mundo, o consumidor consciente deve ter em mente:


· O meu transporte gera poluição? Há como reverter esse quadro?


· No caso do automóvel, eu o utilizo somente quando não há outra forma de transporte?


· Como eu posso mudar os meus deslocamentos e evitar o agravamento do congestionamento?


· Há formas de eu me deslocar que causem menos impactos a mim e a outras pessoas?


As perguntas são muitas. Mas, o importante é ter em mente que todo processo de consumo tem impacto e gera uma reação em cadeia que acaba afetando a todos. Nesse sentido, também na forma de nos transportarmos, nossas escolhas podem trazer uma grande contribuição positiva, tanto do ponto de vista social comoambiental, e nosso exemplo pode mobilizar outras pessoas nessa mesma direção.Fonte: Instituto Akatu (http://www.akatu.org.br)

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Comentários

6 comentários sobre “Dia Mundial Sem Carro”
  1. Flavia Loureiro says:
    22/09/2008 às 12:21 pm

    Da forma como está o transito, este dia é para valorizar o que deixamos de ver, sentir e realmente necessitamos.
    Como sugestão para conhecer a importância desta data, acessem http://ambiente.hsw.uol.com.br/dia-mundial-sem-carro.htm

    Responder
  2. Flavia Loureiro says:
    22/09/2008 às 12:20 pm

    Da forma como está o transito, este dia é para valorizar o que deixamos de ver, sentir e realmente necessitamos.
    Como sugestão para conhecer a importância desta data, acessem http://ambiente.hsw.uol.com.br/dia-mundial-sem-carro.htm

    Responder
  3. Flavia Loureiro says:
    22/09/2008 às 12:17 pm

    Da forma como está o transito, este dia é para valorizar o que deixamos de ver, sentir e realmente necessitamos.
    Como sugestão para conhecer a importância desta data, acessem http://ambiente.hsw.uol.com.br/dia-mundial-sem-carro.htm

    Responder
  4. Kelma Nunes says:
    22/09/2008 às 11:28 am

    Devemos refletir sobre nossas vidas urbanas e o uso quase que total de carros particulares. Devemos lutar por um mundo onde o transporte coletivo seja de qualidade e atenda a todos, diminuindo o uso de carros particulares.

    Responder
  5. COSTA says:
    22/09/2008 às 11:12 am

    ESSE DIA SEM CARRO NAS RUAS, SIGNIFICA – RESPIRAR MELHOR E MAIS UM DIA NA VIDA DE NÓS HUMANOS. ERA PRECISO, MAIS DIAS SEM CARROS NAS RUAS.

    Responder
  6. AUGUSTO IGNACIO says:
    22/09/2008 às 10:32 am

    Para que a comemoração do dia sem carro tenha exito, é urgentemente necessário que possamos garantir aos usuários de automóveis, o direito de ir e vir sem violência e atropelos, daí é preciso uma grande mobilização contra a violência, a sede de riqueza dos proprietários de empresa de ônibus e uma reestruturação dos transportes sob a responsabilidade dos municípios.Contra a violência é necessário a mobilização de visinhos e amigos sairem para o trabalho em grupos; A respeito dos proprietários de ônibus deve existir o mínimo de veículos para que possam operar nas rodovias e multiplicar o número de profissionais(motoristas e cobradores), para que tenhamos condução durante 24 horas e quanto ao município é preciso zelar pela integridade física e psicológica do cidadão.
    O comentário acima não tira os méritos do grande movimento de “Um dia sem carro”. Parabéns ao idealizador do projeto.

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