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Direitos dos homossexuais são mais respeitados nos grandes centros


13 de outubro de 2010

Os direitos dos homossexuais são mais respeitados em grandes centros, situação que não se repete em municípios do interior do país. Foi o que afirmou o presidente da Associação dos Homossexuais do Acre, Germano Marino, que participou da Conferência Estadual de Políticas Públicas para Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais. Realizado em Tabatinga (AM), o evento, realizado de 13 a 15 de março, reuniu pela primeira vez representantes do Brasil, Colômbia e Peru.

“Precisamos de uma rede de proteção social, que são os tribunais de justiça, ministérios públicos, OABs [Ordem dos Advogados do Brasil], para que interajam com o movimento, a fim de transformar ações de políticas públicas do governo em ações de estado, para garantir direitos civis à população GLBT em sua localidade”, defendeu Marino.


O coordenador da Conferência Estadual de Políticas Públicas GLBT do Amazonas, Francisco Nery, explicou que a realização do encontro em Tabatinga deve-se ao grande número da população GLBT que vem da Colômbia e do Peru para o Brasil, fugindo dos preconceitos em seus países de origem. “Eles vêm em busca de uma nova vida. Aqui eles têm maior receptividade. A maioria das travestis de Tabatinga é de colombianas e peruanas”, contou Nery.


Ele destacou ainda que, ao contrário das grandes cidades, nos municípios do interior do Amazonas, a homofobia (aversão a homossexuais) é branda, embora não totalmente tolerável. “Por ser uma cidade pequena, as pessoas se conhecem mais. Estou trabalhando no interior do estado e ainda não encontrei violação dos direitos humanos em relação aos homossexuais por parte da polícia, ao contrário das grandes cidades, onde é comum os policiais agredirem a população GLBT”.


Outro assunto abordado durante a conferência foi a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e Aids (DST/Aids). Segundo Nery, o Brasil está bem mais avançado do que a Colômbia e o Peru, onde as campanhas são poucas. “No Brasil, o assunto é mais falado e tem mais recursos, por fazer parte da política do Ministério da Saúde de enfrentamento da epidemia da Aids e das DST. Na Colômbia e no Peru, não se usa essa política”.


As conferências estaduais de políticas públicas para a população GLBT são preparatórias para a conferência nacional, que vai ocorrer de 7 a 9 de junho deste ano, em Brasília.

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