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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Empresas se preocupam cada vez mais com neutralização do carbono


13 de outubro de 2010

Um novo instrumento para o engajamento das empresas na melhoria da qualidade ambiental, e que não se confunde com os mecanismos previstos no Protocolo de Kyoto, promete marcar presença em 2007, mostrando-se, ainda, uma interessante ferramenta de marketing. Depois da ISO 14001, que já é uma certificação amplamente conhecida e buscada pelas empresas brasileiras, mais um selo de certificação ambiental surge no Brasil. O novo selo, conhecido como ?Carbono Neutro?, se propõe a certificar as empresas que plantam árvores suficientes para compensar suas emissões de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera. A metodologia consiste em um inventário das emissões de cada empresa, que considera fatores como o uso de veículos automotores e o consumo de energia elétrica. Com base nesses dados, determina um equivalente de árvores necessárias a ?neutralizar? o total de emissões da empresa ou de determinado processo. Para cada tonelada de carbono, a empresa deve plantar uma árvore, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A idéia de neutralização do carbono surgiu nos Estados Unidos e Europa, que já o aderiram há cerca de cinco anos. Nesses países conta-se com a participação não só das empresas como dos consumidores, que ajudam com que a prática seja cada vez mais aceita e difundida. Na Europa, já é possível comprar passagens aéreas e trajetos urbanos em táxis ?livres de carbono?. A organização da Copa do Mundo na Alemanha, também, calculou quanto carbono seria emitido no evento e investiu o equivalente em projetos de desenvolvimento limpo em país em desenvolvimento. Aqui no Brasil, a conferência da ONU que aconteceu em Curitiba, e alguns shows de cantores e grupos musicais também já contaram com o fenômeno da ?neutralização?. O show da banda ?O Rappa?, em São Paulo, compensou, mediante o plantio de 16 mudas, o carbono gasto na utilização de geradores e com o deslocamento dos músicos. Em São Paulo, uma concessionária de veículos criou o selo ?Carro Limpo?, em que o comprador paga por três árvores e a empresa, por outras três, cuja soma equivale a uma média de quanto carbono é emitido por ano por um carro movido a gasolina nesta cidade, repartindo com isso a responsabilidade ambiental tanto do empresário quanto do consumidor. As árvores são plantadas por uma ONG, dentro de um projeto específico. Aos poucos, pequenas e grandes companhias nacionais começam a estudar discretamente como incorporar a neutralização em suas práticas ambientais, com efeitos sentidos pelos clientes. Com efeito, o fenômeno da neutralização do carbono constitui uma alternativa muito interessante, e se coloca tanto ao alcance de empresários, que desejem criar um diferencial ambiental em seus produtos, quanto dos consumidores, ao optarem por eles. Fonte: Jornal do Meio Ambiente (www.jornaldomeioambiente.com.br), com base em matéria de por Giovana Cotlinski Canzan Massignan da Maran, Gehlen & Advogados Associados.

Participação, Direitos e Cidadania

Empresas se preocupam cada vez mais com neutralização do carbono


13 de outubro de 2010

Um novo instrumento para o engajamento das empresas na melhoria da qualidade ambiental, e que não se confunde com os mecanismos previstos no Protocolo de Kyoto, promete marcar presença em 2007, mostrando-se, ainda, uma interessante ferramenta de marketing. Depois da ISO 14001, que já é uma certificação amplamente conhecida e buscada pelas empresas brasileiras, mais um selo de certificação ambiental surge no Brasil. O novo selo, conhecido como ?Carbono Neutro?, se propõe a certificar as empresas que plantam árvores suficientes para compensar suas emissões de Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera. A metodologia consiste em um inventário das emissões de cada empresa, que considera fatores como o uso de veículos automotores e o consumo de energia elétrica. Com base nesses dados, determina um equivalente de árvores necessárias a ?neutralizar? o total de emissões da empresa ou de determinado processo. Para cada tonelada de carbono, a empresa deve plantar uma árvore, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. A idéia de neutralização do carbono surgiu nos Estados Unidos e Europa, que já o aderiram há cerca de cinco anos. Nesses países conta-se com a participação não só das empresas como dos consumidores, que ajudam com que a prática seja cada vez mais aceita e difundida. Na Europa, já é possível comprar passagens aéreas e trajetos urbanos em táxis ?livres de carbono?. A organização da Copa do Mundo na Alemanha, também, calculou quanto carbono seria emitido no evento e investiu o equivalente em projetos de desenvolvimento limpo em país em desenvolvimento. Aqui no Brasil, a conferência da ONU que aconteceu em Curitiba, e alguns shows de cantores e grupos musicais também já contaram com o fenômeno da ?neutralização?. O show da banda ?O Rappa?, em São Paulo, compensou, mediante o plantio de 16 mudas, o carbono gasto na utilização de geradores e com o deslocamento dos músicos. Em São Paulo, uma concessionária de veículos criou o selo ?Carro Limpo?, em que o comprador paga por três árvores e a empresa, por outras três, cuja soma equivale a uma média de quanto carbono é emitido por ano por um carro movido a gasolina nesta cidade, repartindo com isso a responsabilidade ambiental tanto do empresário quanto do consumidor. As árvores são plantadas por uma ONG, dentro de um projeto específico. Aos poucos, pequenas e grandes companhias nacionais começam a estudar discretamente como incorporar a neutralização em suas práticas ambientais, com efeitos sentidos pelos clientes. Com efeito, o fenômeno da neutralização do carbono constitui uma alternativa muito interessante, e se coloca tanto ao alcance de empresários, que desejem criar um diferencial ambiental em seus produtos, quanto dos consumidores, ao optarem por eles. Fonte: Jornal do Meio Ambiente (www.jornaldomeioambiente.com.br), com base em matéria de por Giovana Cotlinski Canzan Massignan da Maran, Gehlen & Advogados Associados.

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