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Especialista acha que país deveria adiar transição para rádio digital


13 de outubro de 2010

A transição para um sistema de rádio digital, nesse momento de grandes transformações tecnológicas, pode não ser adequada para o país. Esta é a opinião do diretor de Administração e Finanças da Associação de Comunicação Educativa Roquete Pinto (Acerp) Orlando Guilhon.?Amanhã você vai ter um aparelho com texto, imagem, áudio e computador. No dia em que isso se popularizar, você terá que estar preparado, senão vai fazer uma migração e daqui a cinco anos vai descobrir que, por exemplo, seu áudio melhorou, mas você precisa ter um outro aparelho para transmitir imagem?, explica ele.


Além disso, o alto custo da migração para o sistema de rádio digital põe em risco emissoras de pequeno porte como as universitárias, comunitárias, públicas e educativas, segundo Guilhon. ?Se essa disputa for focada apenas na capacidade de custo operacional, possivelmente as rádios comunitárias e educativas, culturais e universitárias vão ficar fora dessa capacidade competitiva?, afirma.


Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) Daniel Slaviero, para migrar para o sistema digital, uma rádio terá que gastar entre US$ 120 mil e US$ 150 mil. Ele afirma que esses valores cairão com o passar do tempo. ?Esse é um processo gradual começando pelos grandes centros e grandes emissoras e, com ganho de escala, isso vai barateando para que haja abrangência em todas as rádios do país.?


O custo da migração não deve ser o ponto central das discussões, na avaliação de Orlando Guilhon. ?Não está em jogo apenas quanto custa a migração para o digital, está em jogo também a quem beneficia essa migração, como fazer com que a sociedade de uma forma geral possa se beneficiar disso e não só os empresários da comunicação.?


A inclusão da população e a democratização da informação também devem ter papel central no momento da escolha do melhor padrão a ser adotado no Brasil. ?Interessa uma rádio e televisão melhores na qualidade, na transmissão de dados e imagem, desde que o acesso a esses bens e serviços possa ser facilitado à população. È preciso despertar na população a percepção de que comunicação é um dado da cesta básica da cidadania tão importante quanto trabalho, alimento, saúde e educação.?


Fonte: Agência Brasil (www.agenciabrasil.gov.br/ ), com base em matéria de Yara Aquino.

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