A pesquisa “Investidores do Bem” foi feita de forma voluntária pela equipe da Shopper Experience para a Associação de Assistência à Criança Deficiente. Ela mostra os vários tipos de doadores. 43% dos ouvidos na pesquisa dizem que doam porque, com isso, acreditam que se tornam uma pessoa melhor. Mas, 22% dizem que doam porque são gratas por alguma vitória conseguida na vida. Tem, ainda, o doador cooperativo, o tradicional, engajado e o racional. Este, espera alguma coisa em troca, tipo desconto no Imposto de Renda.
Sobre as causas que levam uma pessoa a fazer doação, segundo a pesquisa, 67% dizem que o fazem para causas que participam do combate à violência. 64% doam para instituições que cuidam de idosos abandonados. E 49% se preocupam em doar para crianças carentes.
Para comentar a pesquisa “Investidores do Bem”, o Em Conta desta sexta-feira (2) convidou para a Entrevista de Valor a presidente da Shopper Experience, Stella Kochen Susskind. Ela lembra que a pesquisa foi feita somente em cima da parte relativa à caridade. Por isso, não fala de doações, por exemplo, para campanhas eleitorais.
Com relação às doações em outras partes do mundo, Stella Kochen Susskind diz que aqui no Brasil nunca existiu o “hábito da doação”. Por isso, as doações são menos frequentes e não são constantes. Ela aponta, também, outro ponto para que isto aconteça: “São as oscilações político-econômicas muito frequentes.”
Brasileiro nunca teve o hábito da doação, diz especialista
A mesma pesquisa diz que 81% dos doadores precisa conhecer antes a seriedade da organização. Para outros 72%, o mais importante são os resultados já alcançados. Na parte do estímulo para novas doações, 45% dizem que seria interessante estimular a visita às instituições.
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Fonte:EBC Rádios por Rádio Nacional da Amazônia