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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Estado do Rio tem 30,7% de cobertura original da Mata Atlântica


15 de maio de 2015

A medição da cobertura remanescente de Mata Atlântica feita pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a contabilizar áreas menores, o que aumentou para 30,7% a área remanescente em relação à cobertura original no estado do Rio de Janeiro. Antes, apenas áreas com mais de 3 hectares eram contadas. Com o acesso a imagens de satélite de melhor resolução, os técnicos passaram a levar em conta áreas a partir de 1 hectare no estado.

Segundo o levantamento divulgado no dia 14 de maio, o estado do Rio tem 18,6% de sua área coberta por remanescentes florestais, 1,2% preenchido por restingas e 0,3%, por mangues. Com o aumento da precisão dos dados, foi possível acrescentar a essas áreas cerca de 10% classificados como vegetação natural e 0,6% de formações naturais não florestais, que incluem refúgios naturais, vegetação de várzea, campos de altitude e dunas. O maior detalhamento na medição, na visão da diretora executiva Márcia Hirota, permite um melhor planejamento do manejo florestal.

“É importante para a gente ver como está a situação dessas áreas e como é a interligação delas com outras que estão mais preservadas. É possível ver também as áreas que estão alteradas, mas ainda assim são importantes num contexto regional para a ligação de corredores de mata. Esse olhar, digamos, mais preciso, é justamente para contribuir para esse planejamento da Mata Atlântica.”

A área total incluída no mapeamento soma 435.530 hectares, elevando o total da área de Mata Atlântica no estado para 1,3 milhão de hectares. Na capital, o percentual de área preservada é 29,7%, ou cerca de 34 mil hectares.

Quando o levantamento começou, em 1990, considerava apenas áreas com mais de 40 hectares, limite que foi sendo reduzido pelos aprimoramentos técnicos para 25 hectares, 10 hectares, 5 hectares e 3 hectares com o passar dos anos.

De acordo com o estudo, o estado do Rio de Janeiro tem ainda 14,3% de seu território coberto por áreas de floresta maiores que 100 hectares. O município de Paraty é o que tem a maior cobertura de Mata Atlântica, com 88,7% de sua área total. Desses, 10,2% puderam ser detectados graças à precisão de 3 hectares.

No próximo dia 27, Dia Nacional da Mata Atlântica, a fundação vai divulgar os dados de desmatamento e regeneração em relação ao ano anterior. Para Márcia Hirota, mesmo quem vive nas cidades precisa estar atento à preservação das florestas. “A floresta garante a sobrevivência de quem vive na cidade também. É graças à floresta protegida que temos benefícios ambientais como água”.

Fonte: Agência Brasil, Vinícius Lisboa Edição: Jorge Wamburg

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