Embora o vírus H5N1 tenha sido eliminado em aves domésticas de 63 países, a gripe aviária ainda persiste em cinco nações e permanece uma ameaça à saúde mundial animal e humana. A afirmação é do chefe de Doenças Infecciosas do Serviço de Saúde Animal da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) Juan Lubroth.
Segundo Lubroth, o controle progressivo do H5N1 ainda é prioridade internacional no Egito, Indonésia, Bangladesh, Vietnã e China. Ele diz que o mundo não pode esquecer que a gripe aviária provocou a morte de 292 pessoas e matou ou levou ao abate mais de 260 milhões de aves.
Os prejuízos econômicos globais causados pelo H5N1, de acordo com a FAO, chegaram à US$ 20 bilhões, o equivalente a R$ 35 bilhões, e afetou a subsistência de famílias de agricultores.
Juan Lubroth ressalta que o risco à saúde pública deve ser levado à sério enquanto o vírus estiver presente nos países.
Aves Vivas
O H5N1 continua em locais onde existem milhões de patos domésticos, onde a produção industrial de frangos funciona em conjunto com mercados de aves vivas e onde a densidade animal e humana são elevadas.
Com informações Envolverde (www.envolverde.com.br) / Rádio ONU em Nova York / Daniela Traldi