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Erradicação da Miséria

Favelas do Brasil não oferecem qualidade de vida para crianças


1 de março de 2012

As favelas do Brasil foram citadas no relatório ?O Estado das Crianças do Mundo de 2012: Crianças no Mundo Urbano?, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), como exemplos de falta de qualidade de vida para as crianças. A solução de parte desses problemas, segundo os peritos, está em ações políticas eficientes e na atenção adequada para as crianças mantidas em uma situação que classificam de invisibilidade.De acordo com o documento, apresentado em fevereiro, na Cidade do México, mais de 1 bilhão de crianças no mundo vivem em áreas urbanas, mas muitas estão fora das escolas e não têm acesso aos serviços de saneamento básico nem de saúde.Abid Aslam, que participou das pesquisas para a elaboração do relatório, ressaltou que ?mais da metade da população mundial vivem em cidades e vilas?. De acordo com ele, a solução está na ?decisão política?: ?[Não se pode permitir que] determinados interesses mantenham o problema em segredo, deixando essas crianças invisíveis. Isso é algo que precisa mudar”.Em comunicado divulgado no site do Unicef, o pesquisador destacou que o aumento de crianças em áreas urbanas é gerado por mudanças de hábitos. Segundo ele, antes as famílias iam para as cidades em busca de melhores oportunidades. Mas, com o crescimento urbano, há mais crianças nascidas nas cidades e os serviços de saneamento e saúde, por exemplo, não acompanham esse movimento.Aslam deu como exemplos as favelas no Quênia e no Brasil. De acordo com ele, a inserção dessas populações nos ambientes urbanos, sem infraestrutura adequada, leva ao aumento da violência e a ausências de itens básicos, como água potável e educação.”Eles [os moradores das favelas e outras regiões sem infraestrutura] não sabem, mas muitas vezes, de uma semana para a outra, de um mês para o outro, de um ano para o outro, estão vivendo cada vez com menos qualidade de vida, pois não têm condições de ir para escola nem água potável?, disse Aslam.Segundo o pesquisador, “o relatório contém evidências de que quando se quer incluir, como direito, os pobres, marginalizados e sem voz no processo decisório, todos se beneficiam”.Com informações da Agência Brasil.

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