O presidente Lula assinou, no dia 4 de julho, uma carta, que foi enviada ao Congresso Nacional para aprovação da nova Lei do Cooperativismo. A carta ? resultante de longo período de negociação entre governo federal e organizações sociais que representam o segmento cooperativista – atualiza a lei geral, com o objetivo de impulsionar o cooperativismo nacional.Entre os pontos mais importantes da proposta do governo destaca-se a liberdade de representação. Cooperativas decidirão como se organizar e como se estruturar nacionalmente, além de poderem se registrar em cartório e na Junta Comercial. Com a nova medida, o número mínimo cairá de 20 para sete membros cooperados e o Estado não interferirá na constituição e na gestão de cooperativas. Outra mudança é que serão ampliados termos para dar mais liberdade aos estatutos.Pessoas físicas poderão ser filiadas como pessoa jurídica e o fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates) poderá ser capitalizado, isto é, tornar-se capital social a critério da assembléia geral. Também está prevista a criação do Conselho Nacional do Cooperativismo, de caráter consultivo, e com paridade entre governos e sociedade.