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Erradicação da Miséria

Greenpeace: segurança alimentar sob ameaça


16 de janeiro de 2019

Falar sobre alimentação e a qualidade da comida que chega em nosso prato nunca esteve tão em alta. De programas de televisão e canais de youtube a discussões políticas, o assunto vem ganhando espaço no cotidiano da população. O Greenpeace defende há muitos anos uma produção de alimentos sustentável para o planeta e saudável para os consumidores e os trabalhadores do campo, e reconhece a importância dessa conscientização.

A decisão do novo governo de Jair Bolsonaro de extinguir o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi recebida com pesar e preocupação pelo Greenpeace e outras organizações que lutam pela democratização da alimentação e segurança alimentar de toda a população. O conselho, estabelecido como um órgão de assessoramento e diálogo entre a sociedade civil e a Presidência da República, tem grande relevância na elaboração de políticas relacionadas à saúde, alimentação e nutrição.

“Essa é mais uma medida que pode afetar principalmente as populações mais vulneráveis do país. Foram debates e propostas originadas no Consea que possibilitaram a inclusão ao direito à alimentação na nossa Constituição e que muitos brasileiros saíssem do mapa da fome”, diz Nilo D’Avila, diretor de Campanhas do Greenpeace Brasil.

No ano passado, quando o Congresso Nacional colocou o Brasil em uma encruzilhada entre produzir com mais agrotóxico ou buscar alternativas ao seu uso, a sociedade se mobilizou. Uma das vozes importantes que se somaram em defesa da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA) e da saúde da população e contra o Pacote do Veneno foi justamente o Consea.

Mais de 1,5 milhão de brasileiras e brasileiros se posicionaram em defesa da vida e em favor da PNaRA. Todo o esforço valeu a pena, pois a PNaRA foi aprovada em Comissão Especial na reta final de 2018. Agora, não podemos permitir retrocessos em relação à nossa alimentação!

A sociedade civil que hoje participa do Consea emitiu nota contra a decisão do presidente Jair Bolsonaro. A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) também se pronunciou contra a medida.

Fonte: Greenpeace

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