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Inclusão digital se transforma em renda na periferia


13 de outubro de 2010

Jovens formados em projetos sociais criam cooperativas para vencer falta de oportunidades de trabalho. Daiane Santos Nascimento, de 19 anos, gerente de Produtos da Web Social conta que “aaté os 15 anos, tinha certeza de que ia fazer Medicina. Era um sonho de menina.” Hoje, ela cursa o primeiro ano de Administração, com habilitação em Gestão de Negócios. O contato com a informática, por meio de um programa de inclusão digital, a fez rever seus planos. A Web Social, cooperativa de desenvolvimento de sites, foi uma forma de transformar o conhecimento adquirido no projeto social em renda. Além dela, outros quatro jovens integram a cooperativa. Todos participaram do programa Garagem Digital, parceria da Fundação Abrinq e da HP Brasil, no Centro de Profissionalização de Adolescentes Padre José Bello dos Santos (CPA), em São Mateus, Zona Leste de São Paulo. Os cursos oferecidos pelo CPA têm mais candidatos que vagas. “Um fator determinante de seleção é a análise socioeconômica”, explicou Maria Ester Duarte, coordenadora da Central da Juventude do CPA. “A renda familiar per capita máxima é de R$ 120. São jovens no risco social. O distrito de São Mateus é o terceiro mais violento da cidade.” Desde que foi criada, em 2004, a Web Social já desenvolveu seis projetos, como o da organização não-governamental Amigos da Raquete. Atualmente, trabalha em dois. Num deles, para a Fundação Telefônica, o grupo desenvolve um site e ainda capacita outros 20 jovens, com idade entre 15 e 18 anos, para produzir conteúdo para a internet.A Cooperjovem é outra cooperativa de informática surgida no CPA. Ela tem 20 integrantes. Alguns deles passaram pelo Garagem Digital ou por outros cursos de informática oferecidos pelo centro. Dos 20 cooperados, 13 dedicam tempo integral à Cooperjovem. Em média, conseguem tirar um salário mínimo por mês. Apesar de ter começado com reciclagem de computadores, a principal atividade hoje é a prestação de serviços, como suporte, treinamento e instalação de redes de computadores. “Não vamos ter postos de trabalho para todo mundo”, afirmou Flariston Francisco, coordenador geral do CPA. “Incentivar o empreendedorismo é uma necessidade. Nossa expectativa é influenciar políticas públicas.”



Erradicação da Miséria

Inclusão digital se transforma em renda na periferia


13 de outubro de 2010

Jovens formados em projetos sociais criam cooperativas para vencer falta de oportunidades de trabalho. Daiane Santos Nascimento, de 19 anos, gerente de Produtos da Web Social conta que “aaté os 15 anos, tinha certeza de que ia fazer Medicina. Era um sonho de menina.” Hoje, ela cursa o primeiro ano de Administração, com habilitação em Gestão de Negócios. O contato com a informática, por meio de um programa de inclusão digital, a fez rever seus planos. A Web Social, cooperativa de desenvolvimento de sites, foi uma forma de transformar o conhecimento adquirido no projeto social em renda. Além dela, outros quatro jovens integram a cooperativa. Todos participaram do programa Garagem Digital, parceria da Fundação Abrinq e da HP Brasil, no Centro de Profissionalização de Adolescentes Padre José Bello dos Santos (CPA), em São Mateus, Zona Leste de São Paulo. Os cursos oferecidos pelo CPA têm mais candidatos que vagas. “Um fator determinante de seleção é a análise socioeconômica”, explicou Maria Ester Duarte, coordenadora da Central da Juventude do CPA. “A renda familiar per capita máxima é de R$ 120. São jovens no risco social. O distrito de São Mateus é o terceiro mais violento da cidade.” Desde que foi criada, em 2004, a Web Social já desenvolveu seis projetos, como o da organização não-governamental Amigos da Raquete. Atualmente, trabalha em dois. Num deles, para a Fundação Telefônica, o grupo desenvolve um site e ainda capacita outros 20 jovens, com idade entre 15 e 18 anos, para produzir conteúdo para a internet.A Cooperjovem é outra cooperativa de informática surgida no CPA. Ela tem 20 integrantes. Alguns deles passaram pelo Garagem Digital ou por outros cursos de informática oferecidos pelo centro. Dos 20 cooperados, 13 dedicam tempo integral à Cooperjovem. Em média, conseguem tirar um salário mínimo por mês. Apesar de ter começado com reciclagem de computadores, a principal atividade hoje é a prestação de serviços, como suporte, treinamento e instalação de redes de computadores. “Não vamos ter postos de trabalho para todo mundo”, afirmou Flariston Francisco, coordenador geral do CPA. “Incentivar o empreendedorismo é uma necessidade. Nossa expectativa é influenciar políticas públicas.”



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