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Erradicação da Miséria

Iniciativa quer valorizar comercialização pelo sistema de comércio justo


13 de outubro de 2010

O estado da Bahia apresentou, no 1º Seminário Estadual de Agricultura Familiar e Comércio Justo da Bahia, realizado no dia 16 de julho, o Sistema Estadual de Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendimentos da Economia Solidária (Secafes). Como parte do Secafes será lançado o Selo da Agricultura Familiar da Bahia para valorizar e fortalecer a venda dos produtos da agricultura familiar.Segundo o coordenador do Selo de Agricultura Familiar, Wilson Doll, o comércio justo e solidário é um importante mecanismo de comercialização para o agricultor familiar. “O selo poderá alavancar iniciativas de políticas públicas para facilitar a inserção dos produtos da Agricultura Familiar num mercado tipicamente atendido pelo agronegócio”, disse.No seminário foram apresentadas as experiências como o Selo Sabor Colonial e o Selo Sabor Gaúcho, pelo diretor do Departamento de Cooperativismo, Associativismo, Negócios e Comércio, da Secretaria do Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Vital Filho.A necessidade de associar os produtos da economia solidária e da agricultura familiar à qualidade de vida que eles podem proporcionar foi destacada pela representante da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), Elione Alves.O encontro reuniu cerca de 100 agricultores familiares e assentados. Produtos dos territórios rurais e Territórios da Cidadania baianos estão expostos, além da mostra Saberes e Sabores de produtos da agricultura familiar. Segundo dados do Sistema de Informações Territoriais do MDA, a Bahia conta com mais de 623 mil agricultores familiares e cerca de 40 mil famílias assentadas. O superintendente de Agricultura Familiar da Seagri, Ailton Florêncio, afirmou que, na Bahia, 70% dos alimentos produzidos vêm da agricultura familiar.Durante o encontro, foram apresentadas experiências de comercialização da agricultura familiar de outros estados; de cooperativas da economia solidária; instrumentos de apoio ao comércio justo e solidário; e os critérios para o uso do Selo da Agricultura Familiar na Bahia.O seminário foi realizado pela Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf/SEAIP-BA), com apoio do MDA e em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a União e Solidariedade das Cooperativas e Empreendimentos da Economia Social do Brasil (Unicafes), o Instituto de Permacultura da Bahia e a Rede Ecojus.Comércio justoComércio justo é uma parceria comercial baseada no diálogo, transparência e respeito, que busca maior eqüidade nas relações comerciais. O comércio justo contribui para o desenvolvimento sustentável, por meio de melhores condições de troca e garantia dos direitos para produtores e trabalhadores marginalizados. Tem como princípios o pagamento de preço justo; organização democrática dos produtores (cooperativas e associações); proteção ao meio ambiente; ambiente seguro de trabalho; igualdade entre os gêneros e a não utilização da mão-de-obra escrava nem trabalho infantil.

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