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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente


20 de outubro de 2014

O Instituto Akatu, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lançou no dia 15 de outubro, a nova plataforma para o Teste do Consumo Consciente,  uma ferramenta criada para autoavaliação do perfil de consciência de consumo. Após fazer o teste, de 55 questões de múltipla escolha, o sistema aponta em qual categoria de consumo consciente a pessoa se encontra: indiferente, iniciante, engajada ou consciente.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, 80% de tudo que é consumido no mundo estão nas mãos de 16% da população, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, que já usam 50% mais do que o planeta pode produzir. Para ele, é preciso uma mudança para que as 150 milhões de pessoas por ano que entram no mercado de consumo passem a gastar de modo diferente.

“É difícil para as pessoas perceberem quando elas estão indo além daquilo que precisam. Eliminar o desperdício não é simplesmente deixar de jogar coisas fora, eliminar desperdício é não comprar o que não é necessário. Aliás, não existe nada mais caro que comprar o que não é preciso, mesmo que seja em uma liquidação”, afirmou Mattar.

Para ele, mudar essa cultura é o grande desafio porque, na sociedade atual, hábitos de consumo ajudam as pessoas a criar uma identidade. “E agora é preciso que essa identidade esteja ligada ao coletivo, que as pessoas percebam que elas não vivem individualmente, e aí elas vão se portar de maneira diferente.”

Segundo pesquisa do instituto, 41% da população brasileira estão na categoria indiferente, 32% são iniciantes no consumo consciente, 22% estão engajados e 5% realmente consomem produtos e serviços com consciência.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são dados surpreendentes. “Quando falamos de consumo consciente, falamos de duas visões importantes: qualidade de vida e sentido de coletividade. Isso sinaliza que 41% da população brasileira, dentro dessa amostra, estão tendo comportamento mais individualizado e mais dissociado dessa visão de bem-estar”, disse.

Izabella também destaca os iniciantes, “uma amostra da população que se direciona para mudar de comportamento”, para não consumir com excesso, mas apenas aquilo de que necessita, “com qualidade, exigindo cada vez mais que as cadeias tenham menor impacto ambiental e entendendo como isso se traduz em qualidade de vida e geração de riquezas”, ressaltou a ministra.

O Dia do Consumo Consciente, 15 de outubro, foi instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, para que as pessoas reflitam sobre seus hábitos de consumo e os impactos que eles podem ter no dia a dia, na sociedade e no meio ambiente.

Fonte: Agência Brasil

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