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Livro conta resistência e luta de 14 mulheres contra a violência


13 de outubro de 2010

Baseado em fatos reais, o livro ?Mulheres Livres: 14 Histórias de Luta e Resistência ao Redor do Mundo?, lançamento da Editora Novo Conceito, traz relatos da violência praticada contra as mulheres em vários países (Estados Unidos, França, Malaui, Tunísia, África, Chile, Indonésia, Paquistão, Tchetchênia, Índia, Tibete, entre outros). Escrito por duas jornalistas francesas, Aurine Crémieu e Hélène Jullieu, o livro chega ao Brasil com o apoio da Anistia Internacional, entidade que há mais de 40 anos tem a missão de fazer respeitar os direitos humanos definidos na Declaração Universal de 1948.Seja causada por motivos étnicos, sociais ou políticos, a violência está presente nas histórias do livro por meio da narração de casos de famílias destroçadas, pressão psicológica, assédio moral, estupro, violência doméstica, prostituição forçada, tortura, escravidão, seqüestro, espancamentos e chibatadas contra mulheres.Algumas históriasNa Índia, a arquiteta Arundhat, autora do livro ?O Deus das Pequenas Coisas?, traduzido em 40 línguas e mais de seis milhões de exemplares vendidos, não escreveu sua segunda obra. Bastou um artigo se posicionando contra a bomba nuclear alcançada pelo seu país para sua vida virar um inferno.Leyla Zana, da Turquia, não assumiu seu posto de deputada no parlamento turco após citar, na cerimônia de posse, ?a co-habitação dos povos curdo e turco?. Como o uso do curdo foi durante décadas proibido pela Constituição turca, ela foi presa e só aos 43 anos reencontrou o marido e a filha.No aparente tranqüilo Tibete, terra do líder espiritual Dalai Lama, uma noviça relata seus 12 anos de prisão por lutar contra a ocupação chinesa. Defensora do Tibete livre, ela foi torturada e espancada pelos chineses. Na França, Sofia Y. descreve o período em que foi escrava. Levada para a Espanha, teve seus documentos e dinheiro confiscados e foi obrigada a se prostituir.O livro traz, ainda, histórias de luta contra a prática da excisão (mutilição clitoriana) no Mali; contra a violência conjugal, no Paquistão; a luta das mulheres negras, nos Estados Unidos; a busca pela própria história e família, no Chile; entre outras.O livro ?Mulheres Livres – 14 Histórias de Luta e Resistência ao Redor do Mundo? tem tradução de Ana Luiza Ramazzina.

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