As péssimas condições de trabalho, análogas às de escravo, a solidão das famílias que ficam sem os pais e irmãos que vão para longe em busca de emprego, e o momento do resgate desses trabalhadores. Esse ciclo da escravidão contemporânea no Brasil é mostrado no livro ?Retrato Escravo?, foi lançado em setembro.
As péssimas condições de trabalho, análogas às de escravo, a solidão das famílias que ficam sem os pais e irmãos que vão para longe em busca de emprego, e o momento do resgate desses trabalhadores. Esse ciclo da escravidão contemporânea no Brasil é mostrado no livro ?Retrato Escravo?, foi lançado em setembro.
Elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) com o apoio da Fundação Vale, o livro será distribuído para entidades envolvidas com o tema, como autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como ONGs, estudantes e jornalistas.
?Nosso objetivo ao promover esse trabalho foi criar mais uma ferramenta de mobilização da sociedade. Hoje, o Brasil, em comparação com outros países, está bastante avançado nos mecanismos de combate ao trabalho escravo, mas estamos longe de erradicar o problema?, explica o coordenador do projeto de combate ao trabalho escravo na OIT, Luiz Machado.
O piauiense Sérgio Carvalho começou a fotografar em meados da década de 1990 registrando trabalhadores escravizados em fazendas do norte do país. ?Acredito que a fotografia, como qualquer forma de expressão, pode e deve servir como instrumento de politização, de questionamentos, de mudança social e de denúncia?, diz Sérgio.
Com informações OIT (www.oitbrasil.org.br).