Somos 47.240 em 27 estados
e 1.874 municípios
  • Login
  • Seja um mobilizador
  • Contato
    • A A A
Busca avançada

Notícias

Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Lixo tecnológico não tem destino correto no Brasil


13 de outubro de 2010

O Brasil deve demorar pelo menos 10 anos para ter uma cadeia auto-suficiente e uma legislação adequada para que lixos como computadores usados, monitores, celulares, pilhas, baterias e outros componentes similares tenham uma destinação adequada, minimizando danos à saúde pública e ao meio ambiente. Esta constatação é do consultor em resíduos tecnológicos para a Organização das Nações Unidas (ONU) e União Européia, o holandês Jeroen Ijgosse.


Há dois anos morando no Brasil, IJgosse está buscando uma estratégia para a gestão de resíduos tecnológicos no Ceará, que também deve se tornar auto-suficiente em uma década. O projeto leva o nome de CE-Waste. Segundo ele, a primeira parte deste trabalho começou no ano passado. ?Iniciamos com uma pesquisa junto aos órgãos públicos municipais, empresas, empreendedores, para mapear a geração e destinação deste resíduos?, afirma o consultor.



Neste processo, ele enviou questionários a todos os 184 municípios cearenses. ?Tivemos o retorno de apenas 30%, mas isso se deve também às recentes chuvas fortes, que deixaram muitos em situação de emergência?, explica IJgosse. Ele afirma que, pelas viagens feitas ao interior do Estado e pelos questionários já recebidos, é possível fazer algumas observações preliminares.



?O primeiro comportamento das pessoas diante do produto tecnológico obsoleto é guardar em algum canto da casa. Ou seja, as pessoas não sabem o que fazer com aquilo. Alguns chegam a doar esses equipamentos a amigos, familiares, entidades sociais?, explica. ?Mesmo assim, vai chegar um dia em que esses computadores, celulares, entre outros, vão ter que ser descartados?, afirma Ijgosse.



A partir daí, entram as empresas, indústrias e até pessoas autônomas especializadas em dar uma destinação final adequada a esses resíduos, que contêm diversos elementos nocivos à saúde e ao meio ambiente, como metais pesados. ?Por exemplo, uma só placa-mãe de um computador tem 44 diferentes tipos de materiais?, explica. ?Cada um desses componentes deveria ter uma destinação especial e não nos lixões comuns?, completa.



Compartilhar:
Imprimir: Imprimir

Conteúdo relacionado

  • Jornada Cidadania e Inovação é lançada em setembro
  • LABetinho oferece minicursos gratuitos
  • Rede COEP lança o PodCast Cidadania em Pauta
  • Manifesto da UFSC contra extinção do CONSEA
  • Manifesto pela não extinção do Consea
  • Nota da ASA Contra a Fome e em Defesa do Consea

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Comentários



Apoiadores


Realizador