“Este livro mostra muito bem como o Brasil atendeu os objetivos de eliminação e redução dos gases CFC e HCFC, respectivamente, mesmo sendo o principal consumidor desses gases entre os países em desenvolvimento”, disse Jorge Chediek, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sobre o livro ‘Ações brasileiras para a proteção da camada de ozônio’, lançado no dia 18 de dezembro na sede do Ministério do Meio Ambiente.
O lançamento, que ocorreu às vésperas do aniversário de 25 anos da ratificação pelo Brasil do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, também contou com a participação da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do coordenador-geral de Cooperação Técnica do Itamaraty, Márcio Lopes Corrêa.
Teixeira reforçou a importância do livro e assegurou que ele é um registro precioso de como as ações políticas, impulsionadas pelo Protocolo de Montreal, provocaram uma mudança profunda no comportamento cotidiano da sociedade. “A sociedade tem de se debruçar sobre os modelos de governança que tiveram bons resultados, como o Protocolo”, afirmou.
O livro faz uma retrospectiva de todas as medidas e estratégias adotadas pelo Brasil, um dos países que se destaca pelo cumprimento das metas estabelecidas no Protocolo de Montreal, para acabar com a emissão dos clorofluorcarbonos (CFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), encontrados em equipamentos de refrigeração e em alguns tipos de espuma.
Além do livro impresso, os participantes do evento também receberam uma versão virtual em pen-drives.
Sobre o Protocolo de Montreal
O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio é um acordo internacional e multilateral, instaurado em 16 de setembro de 1987, no Canadá. Países signatários do Protocolo de Montreal se responsabilizam em eliminar a emissão de gases prejudiciais à camada de ozônio.
Em escala mundial, segundo informações do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a produção desses gases caiu 99,7% entre 1998 e 2008. Na prática, isso significou uma queda de 1,07 milhão de toneladas para 2.746.
Fonte: ONU