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Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

‘Mudança climática afeta mais pobres e famintos’, afirma diretor da FAO


10 de dezembro de 2015

Durante seu discurso na Conferência do Clima, o brasileiro e diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) instou os líderes presentes a “optarem por mudanças que promovam um mundo mais seguro, justo e inclusivo”.

Em discurso durante a Conferência do Clima em Paris, o diretor-geral da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, afirmou na segunda-feira (30) que os impactos da mudança climática “afetam a todos, mas principalmente as pessoas mais pobres e que sofrem com a fome”, ressaltando que os pequenos produtores e os agricultores estão “na linha de frente”.

O representante da FAO ainda instou os líderes mundiais a serem “corajosos e resilientes” e optarem por mudanças que promovam um “mundo mais seguro, justo e inclusivo”.

“Não haverá paz sem desenvolvimento sustentável e nunca haverá desenvolvimento sustentável enquanto ainda houver pessoas que são deixadas de lados e que sofrem com a pobreza extrema e a fome”, ressaltou Graziano da Silva.

O diretor-geral se dirigiu aos participantes durante reunião de alto nível da conferência sobre resiliência e adaptação às mudanças climáticas, por ocasião do lançamento de uma nova iniciativa do secretário-geral da ONU sobre resiliência: “Antecipar, Absorver, Reformar (A2R, da sigla em inglês). A iniciativa se destina a impulsionar os esforços dos países na redução de risco de desastres.

Reforçar a resiliência antes, durante, e depois das crises

As secas, inundações, tempestades e outros desastres provocados pelas mudanças climáticas vêm aumentando com frequência e gravidade nas últimas três décadas. Um recente estudo da FAO aponta que, nos países em desenvolvimento, 25% do impacto econômico desses desastres afetam principalmente os setores agrícolas, gado, pesca e florestas.

A iniciativa A2R pretende acelerar os esforços para melhorar a resiliência às mudanças climáticas. Segundo Graziano da Silva, a FAO tem trabalhado em conjunto com as outras agências da ONU com sede em Roma – o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) – em uma estratégia comum para aumentar a resiliência atuando antes, durante e depois das crises.

Tal iniciativa já está em funcionamento na Guatemala, Quênia e Níger “com resultados muito promissores”, segundo o representante, e está vinculada ao Enfoque dos 3Rs adotado pela FAO: “Socorro, Recuperação e Resiliência” que a FAO vem adotando com êxito em países como a Filipinas, após o tufão Hayan em 2013, e Vanuatu, após o Ciclone Pam no ano passado.

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