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Mudança de cultura e sociedade sustentável


13 de outubro de 2010

O jornalista canadense David Bornstein, autor do livro ?Como Mudar o Mundo ? Empreendedores sociais e o poder das novas idéias?, foi o destaque da abertura do 4º Congresso Gife e da 5ª Mostra de Ação Voluntária, realizados no dia 24 de maio. Ao falar de seu livro, lançado no final de maio em português, o autor explicou à platéia como as inovações sociais são importantes no desenvolvimento de uma sociedade sustentável.


Bornstein viajou nos últimos 15 anos em busca de pessoas que faziam a diferença em suas regiões. Lideranças sociais com projetos pioneiros em meio ambiente, geração de renda, educação, saúde, entre as mais diferentes áreas de desenvolvimento humano. “O objetivo do livro é exaltar alguns homens e mulheres, mas também chamar a atenção para um tipo particular de ator que impulsiona a mudança social”, explicou.


Segundo ele, esses atores são os empreendedores sociais, indivíduos altamente motivados, questionadores do status quo, idealizadores e exploradores de novas oportunidades. “Eles têm um profundo efeito sobre a sociedade, embora sua função corretiva continue pouco compreendida e valorizada. Embora tenham sempre existido, a presença deles está aumentando atualmente”.


Em sua palestra, o jornalista disse aos convidados que eles devem identificar esses empreendedores na sociedade, pois são os responsáveis pelas idéias poderosas para mudar cidades, países e até o mundo. “Não temos que inventar nada de novo, mas ajudar as iniciativas locais que já estão sendo implementadas. Elas são como anticorpos para as doenças sociais”, alegou.


Enquanto dava exemplos de Bangladesh e do Brasil, Bornstein deixou claro que as ações mais criativas e, assim, efetivas no combate à pobreza, por exemplo, não vêm do governo, por isso não se deve esperar por isso. “O terceiro setor deveria ser considerado o primeiro. É ele que reconhece as demandas e detecta os problemas locais da população.”


O que falta nas pessoas, segundo as crenças do escritor, é estimular a cultura do empreendedorismo. “Todos conhecem alguém que tem vontade de ter um negócio próprio. O que o difere de alguém que quer mudar o mundo é o objetivo final. O empreendedorismo é o mesmo”, concluiu.

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