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Erradicação da Miséria

Núcleo de apoio a economia solidária é lançado no RS


13 de outubro de 2010

O Rio Grande do Sul ganhou, no dia 11 de março, um Núcleo Estadual de Assistência Técnica (Neates) para Empreendimentos Econômicos Solidários. O lançamento foi realizado pelo Secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, em cerimônia ocorrida em Porto Alegre. A ONG Guayí, com oito anos de experiência em atividades de economia solidária, foi selecionada, por meio de edital, para implantar o Neates no estado. A execução do projeto se dará com o apoio da Superintendência Regional do Trabalho.



O novo órgão faz parte de um esforço do Governo Federal, que está investindo mais de R$ 5 milhões em núcleos, inicialmente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Até o final de 2010, a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego, pretende implantar pelo menos mais oito núcleos. No Rio Grande do Sul serão investidos cerca de R$ 715 mil reais. Com isso, espera-se atender 120 empreendimentos econômicos solidários, ao longo de dois anos.



O mapeamento realizado pela Senaes, entre 2005 e 2007, mostrou que, para a consolidação e crescimento deste tipo de iniciativa, é necessário que tenham acesso à assistência técnica. No Brasil, existem 21.857 empreendimentos solidários já mapeados, que envolvem 1.751 milhão trabalhadores associados. O Rio Grande do Sul é o estado que possui o maior número desse tipo de organização: 2.085.



Empreendimentos econômicos solidários se caracterizam pela autogestão, cooperação, solidariedade, respeito à natureza e valorização do ser humano. Neles, os trabalhadores e trabalhadoras produzem de forma autônoma e administram o próprio negócio coletivamente.



Para o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, a economia solidária é uma alternativa à crise financeira, pois o sistema de finança solidária não é especulativo. Por ser autogerido, os trabalhadores administram o próprio negócio e ninguém nunca é demitido porque todos são sócios. ?Claro que os empreendimentos de economia solidária são atingidos pela crise, mas eles têm que repartir o que eles têm entre todos?, explica o secretário.



Empreendimentos econômicos solidários compreendem uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativa, associações, clubes de trocas, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras. No Rio Grande do Sul, um exemplo de empreendimento econômico solidário é a Cooperativa dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas, em que um grupo de trabalhadores se uniu e recuperou uma indústria falida.


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