Sabemos que o Brasil ainda precisa investir muito na educação para que possamos assegurar a todos um ensino de qualidade. É preciso melhor capacitar e remunerar professores; melhorar as condições físicas das escolas; assegurar que não haja nenhum tipo de discriminação no acesso ao ambiente escolar; entre muitos outros itens urgentes.
No entanto, a despeito das muitas dificuldades, algumas escolas situadas em áreas pobres do Brasil têm conseguido obter ótimos resultados. Segunda uma reportagem divulgada no jornal O Globo, do Rio de Janeiro, em julho, dentre as mais de 40 mil escolas públicas do país, 82 se destacam pela excelência. Essas unidades atendem alunos que figuram entre os 25% mais pobres do Brasil e têm conseguido atingir no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – indicador utilizado pelo Ministério da Educação para avaliar a qualidade do ensino –, média igual ou superior a 6,0, compatível com a de nações desenvolvidas.
Há relatos do bom trabalho pedagógico em localidades improváveis, como o interior amazonense, a área rural do Piauí, a periferia de Alagoas ou o sertão do Ceará. Segundo a reportagem, “nessas escolas, é notável o esforço da direção e dos professores em não deixar que nenhum aluno fique para trás e de corrigir as deficiências na aprendizagem e os problemas de freqüência assim que eles são detectados. Também chama a atenção o bom ambiente escolar, com poucos casos de indisciplina e professores estimulados”.
Os professores dessas escolas em geral relatam que se sentem motivados pelo diretor e que há um clima de colaboração na equipe. Os problemas de indisciplina são também muito menores e há maior cuidado para que os alunos não evadam ou comecem a faltar às aulas. Em muitas dessas unidades de ensino os pais são avisados por escrito sobre os problemas do aluno e, não havendo resultado, a direção envia alguém a sua casa.
Esses exemplos mostram que a educação pública pode ser uma ferramenta que ajuda os alunos a superar as desigualdades e as condições de pobreza da família onde nasceram. Estudos realizados em todo o mundo, inclusive no Brasil, comprovam que o nível socioeconômico dos pais é o que mais influencia o aprendizado.
Esses dados parecem demonstrar que é possível sim haver uma escola de qualidade mesmo em comunidades muito pobres e que para isso é preciso envolvimento da direção, dos professores e também das famílias e da comunidade.
Para saber mais sobre o assunto e conhecer as histórias de algumas dessas escolas, acesse:
Brasil tem 82 escolas de primeiro mundo em áreas pobres (O Globo 07/07/2012)
http://oglobo.globo.com/educacao/brasil-tem-82-escolas-de-primeiro-mundo-em-areas-pobres-5419543#ixzz22Qn8Pl00
No interior do Amazonas, nenhum estudante fica para trás (O Globo 07/07/2012)
http://oglobo.globo.com/educacao/no-interior-do-amazonas-nenhum-estudante-fica-para-tras-5420206#ixzz22Qoamysq
Reforço escolar é importante trunfo para resolver dificuldades (O Globo 09/07/2012)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/reforco-escolar-importante-trunfo-para-resolver-dificuldades-5433407#ixzz22QozyvXq
Escola municipal de Alagoas não tem fórmula mágica (O Globo 07/07/2012)
http://oglobo.globo.com/educacao/escola-municipal-de-alagoas-nao-tem-formula-magica-5419724#ixzz22QpLgGKc
A relação entre desempenho escolar e nível socioeconômico (Infográfico do Globo)
http://oglobo.globo.com/infograficos/ideb-socioeconomico/
A reportagem enfatiza a importância do comprometimento da direção e dos professores dessas escolas para a melhoria da qualidade do ensino. Mas sabemos que os cidadãos também têm um importante papel a desempenhar.
O que você e os demais integrantes da sua comunidade podem fazer para melhorar o ensino local? Você conhece alguma escola que tenha um trabalho bacana? Clique aqui para deixar seu comentário neste fórum!
Meu pai ensinou aos dez filhos o seguinte: Dineiro perdido, nada perdido;
Saúde perdida, muito perdido;
Caráter perdido, tudo perdido. Infelizmente é isso que acontece com alguns de nossos políticos ao assumir o poder: Perdem o caráter, a vergonha e tornam-se pessoas que vivem indiferentes a tudo e a todos. Resultado:Um povo sem educação, sem sáude, sem memória, mas trabalhadores de caráter e respeito.
Professores da rede estadual de Pernambuco recebem o pior salário do país, mas alguns dizem: “Quase o pior” e aí? O que fazer para melhorar a educação nesse país com esse tipo de gente administrando o dinheiro público, ou fazendo, ou fiscalizando as nossas leis? A educação é a base de tudo. Ela não pode está à deriva. Professores e o povo vivem em total abandono. E tem outra questão muito séria que envolvem nossas escolas: Não sei o que será do nosso futuro com tantas crianças e jovens mergulhados na droga e álcool.
ELENILZA MELO.
Caros colegas mobilizadores todos sabemos que toda regra tem exceção, pois fico contente em saber do esforço dos professores e diretores. Entretanto o grande problema da educação continua sendo a mal remuneração e a falta de estrutura o que poderia se resolvido com severas punições contra políticos corruptos. Sendo assim apareceria mais dinheiro pra educação os professores teriam mais gosto pelo seu trabalho, quanto as escolas dos interiores do amazonas e piauí não podemos considera-las como parâmetros.
O papel do cidadão? qual cidadão? o cidadão professor? este quando aberto a educação continuada, conscientizado, equipado, pode ser transformador.
Mas o outro cidadão? o que não é professor da rede de ensino, como Marta falou, uma ong, uma associação, os pais, os tutores, policiais, comercio local? todos são educadores sociais, transmissores do saber, construtores do saber, mediadores, verdadeiros libertadores que devem ter mais espaço para o fazer pedagogico…
O material é de muita complexidade,parabéns aos idealizadores deste material.
Acima de tudo muito amor e dedicação a uma carreira tão importante. Ser professor é ser um abnegado em buscas de valores morais e éticos.
Podemos sim fazer a diferença. Como cidadãos,exercer a cidadania requer a participação, comprometimento, disposição em investir, mesmo q um pouquinho, na melhoria de nosso sistema educacional. Pais e educadores, e somos a maioria nesse país, VAMOS mudar isso!
Tema sensacional! Querer é poder! Conheço alguns segmentos comunitários e até governamentais com experiências de melhorias educacionais muito bacanas. Vou consultá-los para divulgar.
Trabalho numa pequena cidade do Estado do Tocantins chamada “LUZINÓPOLIS” População: 2622 habitantes. A escola municipal alçancou o 3º lugar no IDEB – Indice de Desenvolvimento da Educação Básica, competindo com as escolas “ricas” da capital PALMAS. A pontuação em 2007 foi 3.8 já em 2011 foi 5.8 segundo o Secretário da Educação Municipal essa vitória é merito de todo corpo docente da escola desde o porteiro servente ao secretário.O comprometimento da gestão na qualificação dos profissionais faz a diferença no alcançe das metas propostas pela educação. Acredito que comunidades “pobres” buscam mais a qualidade educacional porque somente a educação é capaz de tirá-los da miséria alcançando posição horada de igual para igual. O Municipio de Luzinópolis está de parabéns dentre as 139 cidades do Estado do Tocantins.
As vezes penso que este país está irremediavelmente condenado a ser um pais injusto, pobre e dominado por políticos e empresários currúptos e inescrupulosos. Porém, quando vejo uma notícia como esta volto a acreditar que ainda há solução, que ainda não está tudo perdido.Sempre achei que a educação é o melhor caminho para sairmos deste estado letárgico, onde tudo parece estar bem enquanto apenas alguns se dão bem, enquanto a maioria continua na miséria. Fico muito feliz quando vejo que ainda existem pessoas sérias e que fazem alguma coisa para melhorar a educação neste país. Porque só através da melhora na educação este país será melhor para todos.
Com certeza muita coisa ainda acontece graças ao empenho dos que fazem a escola, que conhecem o seu ‘chão’ e lutam por ele, muitas vezes sem esperar dos órgãos responsáveis!
É preciso ter tesão,vocação,vontade de ver seu povo instruido e educado.Sobretudo contar com o apoio do poder público.
Sou estudante do 6º Semestre de Serviço Social, tenho muito que aprender, mas a minha caminhada sempre será para o bem da educação no Brasil que é prioridade.
Somos uma Associação sem fns lucrativos e temos um projeto de apoio escolar,dentro desse trabalho temos Psicologo,Pedagoga e Assistente Social para fazer acompanhamento com as familiar,pois se você não der uma base a familia as coizas não desenvlve.Gostariamos de poder desenvolver isso em parceria com as escolas,mais a Secretára não altorizou…
Até para fazer o bem é dificil!O Governo não faz e nem dixa outras pessoas fazerem.
Excelente reportagem! Como estudante (iniciante) de Pedagogia é extremamente importante saber que existe sim solução para educaçao de nosso país. Casos como esse me motivam a continuar essa caminhada em busca de um país melhor!! Parabéns aos educadores que fazem a diferença.