Melhor vedação da carroceria para evitar a entrada de poeira; aumento do isolamento térmico nos vidros laterais; reposicionamento do filtro de ar do motor para impedir a entrada de água e poeira; e instalação de engates para reboque com acesso externo à carroceria. Esses são os principais ajustes na fabricação de novos veículos escolares do programa Caminho da Escola em decorrência da pesquisa Ônibus rural escolar do Brasil.
Elaborada em parceria pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes da Universidade de Brasília, a pesquisa foi divulgada no dia 3 de novembro. O trabalho avaliou o desempenho dos ônibus escolares fabricados em 2009 para o programa Caminho da Escola, do FNDE, e servirá de base para aprimoramentos a serem feitos nos veículos produzidos em 2010 em termos de conforto, dirigibilidade, segurança e rendimento operacional. Para elaborar a pesquisa, técnicos percorreram 50 mil quilômetros em 16 municípios distribuídos pelas cinco regiões do país.
Estradas de terra
A pesquisa entrevistou alunos, motoristas e gestores educacionais sobre vários itens dos novos ônibus e as condições das estradas. Também avaliou o funcionamento de equipamentos e acessórios. Das 53 rotas pesquisadas, por exemplo, quase 92% contemplam vias com ?eventual? ou ?constante ocorrência? de defeitos na estrada, sendo 72% delas de terra. Este dado reforçou a recomendação de os ônibus terem assentos em vinil lavável e antideslizante. Em 110 viagens realizadas, houve apenas dois escorregões de estudantes.
Os novos ônibus foram aprovados por 87% dos motoristas, que os consideraram bastante superiores aos veículos antigos. Dentre os estudantes, portas mais largas, a existência de vaga para pessoas com deficiência, lixeira, cintos de segurança e ventilador foram as inovações mais elogiadas.
Conheça o relatório da pesquisa. A íntegra do estudo está em http://www.ceftru.unb.br/caminhodaescola.
Com informações da Envolverde (envolverde.ig.com.br) /Nota 10)