O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, elogiou as parcerias públicas e privadas desenvolvidas no mundo na tentativa de reduzir a pobreza extrema. A união de esforços, ressaltou ele, tem demonstrado sua eficiência. Ban Ki-moon lembrou ainda que o fim da pobreza proporciona também mais oportunidades de educação, trabalho e o controle de doenças.No entanto, ele destacou que é preciso avançar e a meta é reduzir ainda mais os números até 2015. “Quando trabalhamos juntos, podemos conseguir grandes coisas”, disse o secretário-geral, lembrando que, pelo texto do projeto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), os líderes se comprometeram a reduzir a pobreza extrema até 2015. Segundo ele, um dos melhores exemplos de parceiros é o Banco Mundial.Programas sociais brasileiros foram citados como exemplos para vários países da América Latina e África. Tanto que, nos próximos meses, a primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, deverá vir ao Brasil para conhecer de forma mais detalhada os programas de transferência de renda executados pelo governo brasileiro.Outras metasEm março, um relatório conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que o mundo atingiu a meta dos ODM de reduzir para metade o número de pessoas sem acesso à água potável.Também há números positivos sobre o combate à tuberculose. De acordo com dados recentes, há 40% menos mortes do que ocorria em 1990. As mortes causadas pela malária também foram reduzidas. Ban Ki-moon lembrou ainda que há mais equilíbrio entre os dados que apontam a escolarização primária entre meninos e meninas.Porém, o secretário-geral ressaltou que os desafios permanecem, pois há disparidades acentuadas de desenvolvimento social entre as regiões e países. Ki-moon lembrou que apenas 61% das pessoas na África Subsaariana têm acesso a fontes melhoradas de água, enquanto na maioria das outras regiões o acesso chega a 90%. Segundo ele, no mundo, ainda há 2,5 bilhões de pessoas sem saneamento básico.Com informações da Agência Brasil.