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ONU lança posição técnica sobre trabalho escravo no Brasil


2 de maio de 2016

No dia 29 de março, a Organização das Nações Unidas lançou no Brasil um artigo técnico de posicionamento sobre o tema trabalho escravo, em comemorações ao Dia do Trabalho, 1º de maio. Em 2012, existiam cerca de 21 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado no mundo, segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Quase metade delas (11,4 milhões) eram mulheres e meninas.

Apesar de a escravidão ter sido expressamente abolida em diversos países, seu uso continua disseminado sob “formas contemporâneas de escravidão”, que incluem violações diversas como o trabalho forçado e o trabalho infantil, a utilização de crianças em conflitos armados, a servidão por dívidas, a servidão doméstica, casamentos servis, a escravidão sexual e o tráfico de pessoas.

O documento da ONU destaca avanços significativos do Brasil na erradicação do trabalho escravo, como a ratificação das Convenções nº 29 e 105 da OIT e demais tratados internacionais de direitos humanos sobre o tema e a criação de diversos instrumentos para institucionalizar o combate ao crime como uma política de Estado.

Além disso, em 2003 o país atualizou sua legislação criminal com um conceito moderno de trabalho escravo, que envolve não só a restrição de liberdade e a servidão por dívidas, mas também outras violações da dignidade da pessoa humana.

Para evitar retrocessos nas conquistas alcançadas pelo Brasil, o documento da ONU faz uma série de recomendações, entre elas a manutenção do conceito atual de “trabalho escravo”, previsto no Código Penal Brasileiro (Art. 149), e a reativação da chamada “Lista Suja”, que divulga os empregadores flagrados explorando mão de obra escrava.

Acesse o artigo técnico de posicionamento sobre trabalho escravo.

Fonte: ONU Brasil

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Comentários

Um comentário sobre “ONU lança posição técnica sobre trabalho escravo no Brasil”
  1. orlando moraes morae says:
    12/05/2016 às 7:27 pm

    Quanto mais divulgarmos, mais ajudaremos a erradicar do Brasil esse grave problema.

    Responder


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