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Plataforma de crowdfunding para turismo sustentável busca viabilizar projetos


18 de setembro de 2013

Conectar organizações e pequenos empreendedores que tenham projetos de turismo inspiradores a viajantes dispostos a divulgar e financiar o turismo sustentável. Esse é o objetivo da Garupa, uma organização sem fins lucrativos que é a primeira plataforma de crowdfunding do país voltada ao tema.

A iniciativa desenvolvida em parceria com a plataforma de comunicação Juntos.com.vc, que tem foco em ações de impacto social, busca dar visibilidade aos projetos que tenham um objetivo claro, um plano de ação e um fim determinado e palpável.

“Muitas propostas estão relacionadas à criação, ampliação ou melhoria de roteiros de viagem, meios de hospedagem, passeios, restaurantes comunitários, centros de visitantes e outros serviços relacionados ao turismo”, exemplifica o site da Garupa.

A partir daí é feita uma curadoria das iniciativas levando em conta critérios como o impacto social potencial, a sustentabilidade da operação e a qualidade da experiência turística proposta. Uma exigência é que a ideia seja colocada em prática no Brasil.

Basta preencher um formulário inicial de projetos, explicando quem é a pessoa interessada e a ideia, além de contar quanto quer arrecadar e qual é o prazo que precisa para isso (as campanhas podem ser de 30 ou 60 dias). A inscrição é feita de maneira independente e gratuita.

Um dos projetos já cadastrados é o De Bike pela Amazônia, que pretende comprar bicicletas para inclui-las no roteiro dos viajantes que visitam a comunidade ribeirinha Boa Vista do Acará (a 30 minutos de barco de Belém), onde vivem 150 famílias. A associação local, junto ao negócio social Estação Gabiraba, há anos leva turistas para um dia de degustação de fruta direto do pé, produção de farinha e biojoias, mergulho em igarapés e banho de cheiro com ervas locais. Agora, a proposta é viabilizar pedaladas no meio da floresta.

Outro projeto de destaque é o Mico-leão-dourado de perto – e a salvo, que trabalha pela conservação da espécie e da Mata Atlântica fluminense. Há 30 anos, havia menos de 200 micos-leões-dourados na natureza. Hoje, são pelo menos 1.700 indivíduos na mata, muito graças à atuação da Associação Mico-Leão-Dourado, radicada na Reserva Biológica de Poço das Antas, a duas horas de do Rio de Janeiro.

Já o projeto Fazendo arte com o barro do Jequitinhonha , da Raízes Desenvolvimento Sustentável, apoia as artesãs do Vale do Jequitinhonha (MG), que desenvolvem bonecas de barro. A proposta é oferecer uma viagem de seis dias a região para integrar uma oficina com essas profissionais, além de uma curadora especialista nessa produção regional. O resultado da experiência será uma exposição em Belo Horizonte ou São Paulo com peças produzidas nessas oficinas.

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