No dia 16 de setembro, foi lançada a carta aberta “Por um Semiárido vivo com direito à água e Soberania Alimentar” assinada por intelectuais, acadêmicos, artistas, parlamentares, religiosos, jornalistas e integrantes de movimentos sociais populares, do campo e da cidade.
A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) assumiu o documento como estratégia importante de pauta da convivência com o Semiárido. A carta, dirigida à presidenta Dilma Rousseff, reforça a importância da continuidade das políticas de convivência com o Semiárido que vem sendo implementadas no Brasil. O documento faz um apelo ao Executivo nacional para que o ajuste fiscal não paralise “as ações que vêm mudando radicalmente a paisagem e as faces do Semiárido para melhor e que garantem vida digna ao seu povo”.
Atualmente, a região semiárida vivencia a pior seca dos últimos 60 anos e essa longa e marcante estiagem não provoca o estado de calamidade das secas anteriores por um conjunto de políticas públicas que foram direcionadas para o Semiárido nos últimos 12 anos. “Queremos continuar assistindo à histórica redução das desigualdades que marcam o País. Não podemos parar, tampouco diminuir o ritmo dessas políticas, especialmente às responsáveis por garantir soberania alimentar”, diz trecho da carta.
Fonte: ASA