Uma pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país revelou que 99,3% dos alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários entrevistados têm algum tipo preconceito étnico-racial, socioeconômico, com relação a pessoas com deficiência, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo ouviu 18,5 mil pessoas.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de pessoas com deficiência e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% étnico-racial e 20,65% territorial.
A pesquisa foi realizada a pedido do Ministério da Educação e tem como objetivo dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.