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Erradicação da Miséria

Produtores capixabas ampliam mercado com cultivo de manga


13 de outubro de 2010

Há nove anos, produtores de café da região noroeste do Espírito Santo resolveram dividir a área de cultivo com a plantação de manga ubá. A escolha da fruta, nativa da região, deu certo. O resultado foi a criação do Polo de Manga das Regiões Noroeste do Espírito Santo, que em 2009 vendeu 923 toneladas da manga processada, beneficiando 140 famílias.



O polo foi criado em 2003 para atender às necessidades do mercado e oferecer mais opção de renda aos produtores rurais. A partir de 2004, foram estabelecidas ações que definiram o espaço geográfico, que inclui Colatina e municípios vizinhos, e firmadas parcerias entre associações de produtores, empresas, agroindústrias, instituições públicas e privadas, de forma integrada, para o desenvolvimento da região.



A presidente do polo e produtora Maria Emília explica que o início foi marcado por dificuldades, devido à falta de conhecimento e de embalagens apropriadas para embalar a fruta, cadeia desarticulada, além das desconfianças dos produtores. Para resolver esses problemas, os produtores elaboraram três estratégias: criação de um grupo gestor, capacitação de técnicos e produtores e comercialização integrada.



Maria Emília explica que o grupo gestor tem a função de coordenar o polo, cuidar do planejamento e monitoramento das ações e fazer articulação e integração com os parceiros. A partir da segunda estratégia foram realizadas missões técnicas, realização de capacitações em manejo da cultura, durante a colheita e a pós-colheita. Como resultado da terceira estratégia foi feito levantamentos de custo e negociações de preço e venda.



Ela fala com orgulho que em 2009 a participação do polo no mercado de manga processada saltou de 16% para 31% em 2010. “A fruta que antes servia de ração para os animais hoje é sinônimo de mais uma opção de lucro para os produtores. Agora, elas são colhidas no momento certo e comercializadas para a indústria em conjunto?, afirma Maria Emília.



De acordo com o Novo Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba, a meta é que, em 2010, a produção de manga no estado chegue a 14 mil toneladas, e a área plantada alcance, aproximadamente, 1,4 mil hectares. O governo tem se mostrado parceiro dos agricultores, incentivando o cultivo da fruta. Uma das iniciativas, por exemplo, é a venda pelo governo de mudas, com valores mais em conta. Hoje, uma muda custa R$ 0,61 para os produtores.




Com informações Agência Sebrae de Notícias (www.agenciasebrae.com.br)/ Regina Xeyla

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