OPrograma Água Doce inaugurou, no dia 20 de agosto, um laboratório Agro-Ambiental, na unidade Embrapa Semi-árido, em Petrolina (PE), para monitorar com mais qualidade e confiabilidade a composição físico-química do solo e o aspecto físico-químico e biológico da água que é utilizada para o consumo humano e para a produção de tilápias na região.Com um custo de R$ 420 mil, dos quais R$ 300 mil foram investidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e o restante pelo Ministério do Meio Ambiente, a estrutura permitirá realizar, além de análises de rotina, pesquisas diferenciadas que possibilitarão identificar o funcionamento dos diferentes processos envolvidos no sistema solo/água de regiões semi-áridas, contribuindo para a construção de mecanismos que propiciem o desenvolvimento de tecnologias de convivência com a região.Segundo Everaldo Rocha Porto, técnico do Departamento e Manejo de Solo e Água da Embrapa, o laboratório irá contribuir para melhorar a qualidade do produto final de cerca de dois mil dessalinizadores do Programa Água Doce.Os dessalinizadores separam a água salobra da água doce, por meio do sistema de osmose inversa, metodologia desenvolvida pela Embrapa Semi-Árido. A metodologia contribui para a preservação do meio ambiente, evitando que a água salgada seja despejada no solo, o que provocaria erosão, ou que ela volte a contaminar novos lençóis de água subterrânea.