A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) reuniu na Casa de Direitos Humanos, no dia 12 de janeiro, representantes das secretarias de Estado de Educação, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Social, além de movimentos populares que lidam com a pauta Trans, para discutir a formação de um Grupo de Trabalho do Projeto de Cidadania Trans de Minas Gerais.
A iniciativa faz parte das comemorações do Dia Nacional de Visibilidade Trans, que acontece no próximo dia 29. A ideia Minas é criar em Minas um projeto nos moldes do TransCidadania, da cidade de São Paulo, que garanta o acesso e permanência das pessoas LGBT na educação regular em qualquer modalidade e na qualificação profissional de modo a assegurar estágios remunerados, trabalho formal, acesso ao primeiro emprego e a inclusão de travestis e transexuais em programa e ações específicas.
“A gente tem que começar a dar visibilidade para essa população, que sempre foi invisível. Nossa intenção é a de garantir cursos de capacitação para esses homens e mulheres, buscar parcerias com o Sistema ‘S’ proporcionar educação a jovens e adultos e também um olhar dos ambulatórios e a harmonização junto ao Sistema Único de Saúde”, explica o coordenador Especial de Políticas da Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda.
O coordenador da Sedpac lembra que ainda não há um nome definido para o projeto mineiro, mas que inicialmente a proposta já foi batizada de Cidadania Trans. “Será um casamento de várias secretarias de Estado, de órgãos públicos, para propiciar mais cidadania para a população trans em Minas”, enfatiza.
Também participaram da reunião representantes do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG (NUH/UFMG), da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), do Cellos-MG e do Instituto Pauline Reichstul.
Com informações Agência Minas Gerais